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Na Noite do Tempo

O velho mito em novas palavras

Luz, escurido, caos, escurido, luz, caos e escurido. Nada tinha forma pois a forma no existia. Acaso o silncio tem forma? Pois o silncio existia. Tudo irava, irava e irava, e a irar ainda iria continuar. ! o tempo passava, mas no existia nin u"m para contar. !nto tam#"m o tempo no existia, pois para a$uela de onde nasceram todas as coisas, o tempo nunca pareceu escoar. No parecia existir ordem, em#ora ela estivesse l%, tudo era o caos e o caos " o in&cio de todas as coisas, mas este no era o motivo e sim a causa. O motivo era a unio dos princ&pios masculino e feminino, das % uas doces e sal adas, aos $uais foram chamados Apsu e Tiamat. ! foi desta unio $ue sur iram toda as coisas, todas as coisas $ue ho'e os seus olhos conse uem contemplar. (as antes $ue todas as coisas existissem, muito antes $ue o primeiro homem fosse chamado ) existncia, muito antes $ue o destino das coisas fosse tra*ado, os demais deuses foram criados. Os primeiros a virem ) luz foram Lahmu e Lahamu, e depois deles vieram Anshar e +ishar. !les viveram por muitos dias e somaram anos aos anos, at" $ue um dia, do ventre de Anshar nasceu Anu, a$uele $ue um dia seria chamado de deus do firmamento. Anu tal $ual Anshar, era cheio de sa#edoria e a fim de perpetu%,la se deitou com Anshar, pois aos deuses tudo " permitido e nada h% para os limitar. ! $uando o tempo passou, do ventre de Anshar nasceu !a, a$uele $ue em tudo era superior, superior at" mesmo a +ishar, o pai de seu pai. ! mais uma vez o tempo passou e o panteo, a ora rande, irritava as entranhas de Tiamat.

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