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2009

www.funchalcidadequalidade.com
Assembleia Municipal
1 João Heliodoro da Silva Dantas 18 Rui Pedro Gouveia de Sousa
2 Teresa Maria Prada de Almada Cardoso Perry Vidal 19 Carlos Alberto de Freitas Andrade
3 João Marcelino Gomes de Andrade 20 Cláudia Monteiro de Aguiar
4 Carlos Alberto Rodrigues 21 Maria João Pereira Gonçalves Delgado Gomes
5 Marisa Maria Pereira dos Santos e Costa 22 Gilberto Diamantino Abreu Pita
6 Francisco Manuel de Freitas Gomes 23 Sara Catarina Correia Gonçalves
7 Carlos Miguel Perestrelo Santos Malho Pereira 24 José Manuel Faria Camacho
8 Vanda Maria Fátima Sousa França Correia Jesus 25 Liliana Sara Mendes Camacho
9 Marco Alexandre Ribeiro Pereira Fernandes 26 André Ramos Correia
10 Rui Nuno de Barros Cortez 27 Hugo Duarte Rodrigues Lopes
11 Raquel João Martins da Silva 28 Dévora da Costa Marques
12 David João Rodrigues Gomes 29 João Joaquim Leça da Silva
13 Ricardo Jorge Alves Delgado 30 Nuno Miguel de Jesus e Freitas
14 Nádia Micaela Gomes Malho 31 Teresa Paula Granda Santos Esmeraldo Gouveia
15 Pedro Miguel Abreu dos Santos Gouveia 32 Ludgero Pestana Silva
16 Rosa Maria Lopes Cravidão Gouveia de Oliveira 33 Carmo Sofia Santos Bettencourt
17 Ana Patrícia Correia Brazão de Castro
Henrique Costa Neves Bruno Pereira Pedro Calado João Rodrigues
Rubina Leal Miguel Albuquerque Lina Camacho

Camara Municipal

Miguel Bruno Rubina João Henrique Lina


Albuquerque Pereira Leal Rodrigues Costa Neves Camacho

Pedro Amílcar Sara Alexandra Dúlio Orlandina


Calado Gonçalves Costa Gomes Martins Figueira

Ruben Maria Ricardo Iolanda Ariete Jorge


Santos Ascenção Silva Gonçalves Gouveia de Freitas

José Marlene Diogo Alexandre


Coelho Pereira Luís Camacho
Caros municipes
Há quatro anos, quando apresentei a minha recandidatura perante
todos os Funchalenses, assumi a Qualidade e a Excelência do Funchal
como referências maiores da minha governação e da jovem equipa que
me acompanha. Acrescentei a esse meu propósito o de trabalhar com
dedicação, afinco, honestidade e transparência, como aliás tem sido meu
apanágio nestes últimos 15 anos de responsabilidades partilhadas com os
munícipes.
Agora, volvidos quatro anos, tenho plena consciência de que a gene-
ralidade dos Funchalenses sabe que sempre falei verdade. Cumpri
escrupulosamente com as promessas assumidas e, em comprometimento
ajustado com todos os munícipes, realizámos obra insigne, conforme as
provas documentais que vos apresento nas páginas que se seguem deste
meu manifesto eleitoral, que, em boa verdade, é muito mais um exercício
diáfano e de verdade, uma espécie de relatório e contas destes últimos de-
zasseis anos (1993-2009) que dedico em exclusivo à liderança da Câmara
Municipal do Funchal (CMF).
Parto para nova jornada de quatro anos de trabalho com a mesma motiva-
ção e ambição de sempre. Realizo o princípio que a linguagem futebolís-
tica popularizou de que “equipa que ganha não se mexe”. Quanto muito,
reforça-se. E foi o que fiz, com a inclusão na lista da Lina Camacho, uma
especialista na área jurído-económica.
De resto, a equipa é igual porque estou verdadeiramente ciente e consciente
do muito que todos os actuais vereadores ainda têm para dar à Cidade
em trabalho, competência técnica e profissional, capacidade de inovação,
responsabilidade e sentido de bem servir a comunidade.
Um outro princípio nos embala a todos nós no próximo mandato: con-
solidar a posição cimeira do estatuto Funchal, Cidade Qualidade ganho
nos últimos anos. Uma qualidade plena, sentida e desfrutada por todos os
munícipes e por quem nos visita, mas também feita de reconhecimentos
nacionais e internacionais, de organizações independentes e insuspeitas.
Uma Excelência e Qualidade que contrastam com a autofagia dos discur-
sos dos opositores e predadores da ruína.
O Funchal foi distinguido no passado mês de Julho com o galardão cor-
respondente ao 5.º Melhor Município Para Viver. Como se sabe, existem
em todo o país 308 autarquias. Mas este mais recente prémio atribuído à
capital madeirense é apenas o último de uma longa lista de outros títulos
conquistados na última década.
O que este galardão tem de especial é que, devido às suas características,
resulta quase num exame global às políticas e decisões por mim tomadas
nos últimos 16 anos. Na realidade, no estudo desencadeado em conjunto
pelo Instituto de Tecnologia Comportamental (INTEC) e semanário
Sol, o Funchal supera não só a capital do país e do norte (Lisboa e Porto),
mas também outras cidades portuguesas em áreas cuja diversidade cor-
responde ao somatório da nossa gestão e governação, tais como: Cultura
e Lazer, Economia e Emprego, Ensino e Formação, Turismo, Urbanismo
e Habitação, Ambiente, saúde, Felicidade, Acessibilidades e Transportes,
Diversidade, Tolerância e Segurança.
É nossa convicção, isto é, minha, da minha equipa e do PSD, que estamos
no rumo certo. Mas não fechamos os olhos às enormes dificuldades
que nos têm sido colocadas por uma crise planetária, por um lado, mas
também por leis centralistas do Estado português, por outro. Muito me-
nos enjeitamos as imperfeições que são inerentes a quem tem de tomar
decisões, assumir responsabilidades, realizar obra e concretizar projectos
que contribuam para o desenvolvimento sócio-económico, o bem-estar e
a felicidade das pessoas.
O que nos impulsiona é sabermos que o nosso projecto político é credor do
inestimável e incansável apoio da esmagadora maioria dos Funchalenses.
O desafio que impomos a nós próprios é o de servirmos a Cidade com
o desejo de chegarmos ao fim do mandato conscientes de que a nossa
ousadia intelectual, a nossa seriedade e integridade constituem a melhor
imagem que os munícipes ficaram de nós.

Cordialmente

Miguel Albuquerque
Ambiente
A gestão ambiental do Funchal tem sido um
processo contínuo ao longo dos últimos anos,
adaptado a novos conhecimentos tecnológicos,
experiências e boas práticas internacionais.
Foi a forma inovadora e ousada como as equipas
lideradas por Miguel Albuquerque se empenharam
nas questões do ambiente que valeram ao Funchal
não apenas o estatuto de município pioneiro em
áreas como a recolha selectiva, recolha porta-a-porta,
redução de lixos e maiores taxas de reciclagem, mas
sobretudo a conquista de prestigiados prémios nacio-
nais e internacionais.
Um reconhecimento que premeia a extraordinária
cooperação de todos os munícipes e valida a correcção
de década e meia de políticas nesta área primordial,
ao mesmo tempo que nos dá indicações precisas so-
bre o caminho seguro que temos percorrido, com o
objectivo de construirmos uma Cidade Qualidade
que experimenta como nenhuma outra, no plano
nacional, o sucesso da fusão entre desenvolvimento
humano e desenvolvimento ambiental.
O princípio da melhoria ambiental posto em prática
pela liderança de Miguel Albuquerque não é um con-
ceito estático. Pelo contrário. Baseia-se no princípio
“hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que
hoje”, por forma a que o equilíbrio ambiental influen-
cie de forma positiva a saúde e a qualidade de vida de
todos os Funchalenses e que seja também um factor
determinante da competitividade e desenvolvimento
económico.
Para o sucesso das políticas ambientais é impor-
tante que os cidadãos se tornem mais responsáveis
individual e colectivamente através das suas acções
concretas, da sensibilização/educação e da melhoria
dos conhecimentos que permitam uma colaboração
e participação activas com o município. q
A Cidade mais
verde do pais

O estudo é do “State of European Cities Report –


Adding value to the European Urban Audit (2007)”
e coloca o Funchal no primeiro lugar das cidades
portuguesas com mais metros quadrados de área e
espaços verdes.
De acordo com aquele organismo internacional, a
capital madeirense oferece 102,38 metros quadrados
de espaços verdes urbanos a cada um dos seus mais de
100 mil habitantes, percentagem que isola o Funchal
no comando, deixa Coimbra em segundo lugar, com
apenas 18,6 metros quadrados per capita, e Ponta
Delgada (Açores) no quarto lugar, com 17,46 metros
quadrados.
O mesmo trabalho científico refere que ao nível das
cidades da UE com uma população entre os 100 e
os 250 mil habitantes, o Funchal ocupa o sétimo
lugar. Este estudo, realizado no âmbito da Comis-
são Europeia, vem reforçar o conceito de Funchal,
Cidade Qualidade, confirma a seriedade e o rigor do
nosso trabalho, deixa sem argumentos as críticas mal
intencionadas e sublinha a longevidade das políticas
bem sucedidas neste domínio, que se iniciaram com a
conquista do Concurso Europeu de Cidades Floridas
(2000), sendo o Funchal a primeira cidade portuguesa
a vencer o certame.
Para o ranking do “State of European Cities Report
(2007) Cidades Mais Verdes contaram os 540 hecta-
res de área verde na zona urbana, os 1.200 hectares
do Parque Ecológico, os novos jardins públicos do
Almirante Reis, o Panorâmico (Estrada Monumental),
da Ajuda e de Santa Luzia e as hortas urbanas, que já
atingem um total de 106 lotes distribuídos.
Contudo, a área de mancha verde citadina voltará a
crescer nos próximos anos, porquanto estão em fase
de lançamento ou conclusão os seguintes projectos:
jardim de S. Martinho (junto à igreja), jardim entre a
Praça Assicom e a Rotunda D. Teodoro de Faria, jardim
da Achada (junto ao Pico Rádio), requalificação e am-
pliação dos jardins do Pico dos Barcelos, hortas urbanas
em S. Martinho (nas proximidades da igreja) e ao lado
do Bairro do Hospital. q
Agua tempo de poupar
As condutas de saneamento básico e as redes de água
potável são sectores onde a equipa de Miguel Albu-
querque mais investiu nos últimos mandatos.
Trata-se de uma obra gigantesca, mas invisível para
os munícipes, que é símbolo do desafio lançado pela
liderança social-democrata na CMF de poupar o mais
que puder os recursos naturais sem naturalmente
colocar em causa as necessidades elementares das
populações.
Também nesta área fundamental, o conceito Funchal,
Cidade Qualidade se projecta no nível da qualidade
de vida dos munícipes. Concretizada a promessa de
cobrir o concelho a 100% ao nível do abastecimento
de água potável, a estratégia da Autarquia está cen-
trada na renovação da rede e na consciencialização
dos munícipes. E o facto é que, apesar de o número
de consumidores não cessar de crescer, o consumo
de água potável tem vindo a diminuir, em resultado
de uma maior sensibilização e consciencialização dos
Funchalenses, mas também em resultado da substitu-
ição e melhoria das redes de distribuição, da instalação
da telegestão e renovação do sistema adutor.
Os números são a expressão concreta da nossa com-
petência política. Em 2008, a CMF contava com mais
2.641 consumidores do que em 2005, mas apesar
do aumento compra agora menos 2.933.676 metros
cúbicos de água potável à IGA.
Para este resultado contribui também a substituição
da água utilizada na rega dos jardins públicos por
água de regadio, as acções na formação e educação
ambiental, a recuperação de 25 fontanários, entre
2004 e 2008, e a renovação de 50 quilómetros de rede
de água, investimento na ordem dos 12,5 milhões de
euros que reduziu o desperdício de águas na rede em
4 milhões de metros cúbicos/ano.
No entanto, a renovação e substituição da rede é
um processo ainda em execução. Desde o início do
segundo semestre deste ano que as obras se estendem
pela zona leste da cidade (Ribeira de João Gomes,
Estrada Visconde Cacongo, Caminho do Lazareto e
Rua Bela de S. Tiago). No total, serão renovados mais
20 quilómetros de redes de abastecimento de água
potável e outros 18 quilómetros da rede pluvial. q
Saneamento basico
Não há qualidade de vida sem uma eficiente rede de
saneamento básico. Depois da água, este é o sector
que concentra um volume de investimentos ainda
mais volumoso.
De facto, nos últimos anos a rede de cobertura subiu
para os 90%, tendo a actual vereação investido 17,5
milhões de euros no lançamento de 108 quilómetros
de rede e construção de nove estações elevatórias. q
Recolha selectiva
porta a porta
A estratégia ambiental da liderança Miguel Albuquer-
que tem sido pioneira em todo o país, e esse facto
é reconhecido inclusivamente por ambientalistas
de áreas políticas adversárias e por organizações do
sector. Na realidade, o Funchal, Cidade Qualidade é
o concelho com a maior taxa de reciclagem nacional
(24% ) e o único em todo o espaço português com
recolha selectiva porta-a-porta.
A próxima etapa já está projectada, com o propósito
de reduzir ainda mais a quantidade de lixo indiferen-
ciado, que tem como destino a Meia Serra. Trata-se da
recolha, também porta-a-porta, dos resíduos orgâni-
cos, isto é, o lixo resultante das cozinhas e jardins
(recolha que já acontece nas unidades hoteleiras).
Com mais esta etapa pró-ambiente, a CMF estima
reduzir, nos próximos anos, em 40% a produção de
lixo indiferenciado e deste modo reforçar a liderança
nacional ao nível das cidades mais limpas e com me-
lhor qualidade ambiental. q
Melhor Cidade
para viver
A qualidade de vida de uma cidade constitui factor
de atractividade para os cidadãos e empresas e tem
desencadeado um novo despertar dos responsáveis
autárquicos para a necessidade de investir em pro-
jectos e infra-estruturas de elevada qualidade.
Consciente dessa realidade, a liderança Miguel
Albuquerque perfilhou há anos o princípio Funchal,
Cidade Qualidade, precisamente com o objectivo de
elevar o patamar da qualidade e colocar a si próprio
o difícil desafio da Excelência como marca da sua
governação.
Regista-se o facto de agora essa preocupação ser
cada vez mais comum às autarquias nacionais, mas
o carácter pioneiro das políticas concretizadas pela
equipa de Miguel Albuquerque resultam hoje num
benefício prático para cada um dos munícipes e em
prestígio colectivo para a Cidade.
Os factos comprovam isso mesmo. Com efeito, o
mais recente galardão atribuído ao Município do
Funchal, em cerimónia realizada a 22 de Julho, de
2009, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pre-
meia e ratifica áreas diversas da governação de Miguel
Albuquerque.
Numa iniciativa conjunta do Instituto de Tecnologia
Comportamental (INTEC) e do semanário Sol, cujo
objectivo é precisamente o de incentivar os municí-
pios a orientar a gestão autárquica para a qualidade de
vida, o Funchal foi eleito o 5.º Melhor Município de
Portugal para Viver, num universo de 308 concelhos
nacionais.
Tendo em linha de conta todos os factores analisados, o
estudo constitui, na realidade, uma aferição do sucesso
ou insucesso das políticas em áreas tão diversas como:
Cultura e Lazer, Economia e Emprego, Ensino e For-
mação, Turismo, Urbanismo e Habitação, Ambiente,
Saúde, Felicidade, Acessibilidades e Transportes, Di-
versidade, Tolerância e Segurança. O 5.º lugar obtido
pelo Funchal resulta da selecção de um lote final de
20 municípios que, em ano de eleições autárquicas,
não tiveram medo de submeter--se ao veredicto dos
cidadãos inquiridos por telefone (3.757) residentes
nos 20 concelhos finalistas. O Funchal surge à frente
do Porto, Lisboa, Figueira da Foz, Bragança, Leiria,
Guarda, Vila Real, entre outros. q
Politica social
Cidade exemplar
Se há obra maior de que a Cidade se deve orgulhar
sem constrangimentos de nenhuma espécie, é o da
promoção do envelhecimento activo e plena integra-
ção da população idosa no quotidiano citadino.
Aliás, não será desmedido considerar o Funchal cidade
vanguarda ao nível das políticas e projectos destinados
aos seniores e jovens, atendendo não apenas à ampla e
moderna rede de centros sociais e comunitários insta-
lados no concelho (14), ao número de ginásios (7) e
piscinas, mas também ao grupo de técnicos e pessoas
com formação superior que diariamente trabalham
para a felicidade destas populações nos bairros cita-
dinos e ao conjunto de actividades e acções públicas
(espectáculos, caminhadas, seminários, palestras,
festas temáticas, alfabetização, estudo acompanhado)
que acontecem diariamente e durante todo o ano.
O trabalho em prol das pessoas é um trabalho eméri-
to. É por isso que a política social tem sido um dos
campos de maior investimento, porque, para nós, as
pessoas, em particular as menos dotadas de recursos
financeiros, são as que melhor corporizam o espírito
humanista desta vereação social-democrata e aquelas
que muito justamente esperam de nós uma resposta
adequada às suas necessidades e expectativas de
vida.
É precisamente por causa dessa dimensão humana
que a estratégia social da CMF não se confina a um
pólo específico, mas a uma rede ampla de políticas de
proximidade onde actuam de forma sistémica os pro-
jectos e as áreas de intervenção ao nível do envelheci-
mento demográfico, da valorização das experiências
dos mais idosos, formação e integração dos jovens,
aquisição de novos conhecimentos, lazer e recreação,
actividade física, habitação social, habitação sénior e
rede escolar totalmente recuperada. q
Um polidesportivo e um
centro em cada bairro
A rede social da CMF espalha-se por todo o concelho,
funcionando como estrutura de apoio à família onde
são abordadas questões relativas à cidadania e in-
clusão. Em cada bairro do Funchal há pelo menos um
centro comunitário e um polidesportivo.
O plano de actividades é delineado para atender às
necessidades das crianças, adultos, pais e adultos
seniores que diariamente se cruzam e interagem nos
vários centros.
Aqui desenvolvem novas competências e aprendiza-
gens, trocam saberes e experiências, fazem crescer a
socialização e a coesão social, partilham ambições e
novos objectivos de vida, adquirem conhecimentos ao
nível das novas tecnologias, da dança, música, leitura,
artes plásticas, teatro, actividade física, alfabetização;
frequentam cursos de nutrição, de higiene alimentar e
educação parental.
Em concreto, temos vindo a melhorar muito a
qualidade de vida destas populações e exercitado
o conceito de cidadania activa, que corresponde a
um maior sentido de responsabilidade, de direitos e
deveres. q
Cidade senior

A preocupação com o envelhecimento activo da


população citadina é uma das marcas de referência
da política social da CMF há pelo menos 15 anos,
projecto com expressão crescente e devidamente fun-
damentado no crescimento exponencial do número
de ginásios existentes no concelho (7).
É, de facto, uma grande realização social e política
saber que todos os dias os ginásios da CMF são
frequentados por 1.120 pessoas adultas e adultos
seniores. Aí adquirem comportamentos e estilos de
vida saudáveis através da prática do exercício físico
e actividades lúdicas, fazem a promoção da saúde
mental por via da educação não formal, mantendo e
treinando o desenvolvimento cognitivo em aulas de
inglês, alfabetização, informática, literatura, poesia,
artes decorativas e visitas de estudo. Ali ganham es-
tímulo e motivação para novos projectos de vida.
Por outras palavras, o Funchal, Cidade Qualidade
assume-se também como Cidade Sénior de van-
guarda, estabelecendo políticas e projectos cujo
objectivo primordial é retirar a população sénior do
sofá e deste modo contribuir para prolongar a auto-
nomia, retardar a dependência e atraí-la para a prática
do novo conceito “envelhecimento activo e formação
ao longo da vida”.
No mandato que chega agora ao fim, a CMF deu
maior expressão a este conceito ao instalar a Uni-
versidade Sénior, actualmente com 50 participantes,
onde são desenvolvidos módulos que contemplam
Literatura, História Contemporânea da Madeira, Arte
e Património, aulas de inglês, francês, italiano e por-
tuguês e aspectos políticos, religiosos e jurídicos. q
Habitacao social
A habitação é uma área absolutamente resolvida pelas
equipas de Miguel Albuquerque. O parque habitacio-
nal construído sob a sua égide totaliza 23 conjuntos
habitacionais, perfazendo um total de 1.300 fogos.
É outra obra de referência e que corresponde a um
esforço financeiro na ordem dos 34 milhões de
euros. Nos dias de hoje são praticamente residuais os
casos de famílias com necessidades extremas neste
domínio social.
Aliás, neste âmbito, a Autarquia está agora mais apos-
tada em investir nas pessoas, recorrendo a programas
específicos de formação e informação com o ob-
jectivo de orientar os munícipes para a necessidade
de eles próprios serem capazes de cuidar e zelar os
espaços comuns dos vários conjuntos habitacionais.
São já visíveis os primeiros sinais de mudança de
comportamentos a esse nível, de que é exemplo o
projecto “Quintinha em Flor”, em curso na Quinta
Josefina, o qual tem estimulado os residentes a
proceder à manutenção das áreas ajardinadas e dos
espaços comuns. q
Rede viaria
A qualidade da rede viária municipal foi substancial-
mente melhorada neste último mandato, conforme
fora prometido. No total das intervenções, que
compreenderam construções novas, alargamentos,
beneficiações de vária ordem e novos pavimentos em
25 troços de estradas do município, foram investidos
1,4 milhões de euros apenas no decurso deste ano.
O plano rodoviário estabelecido pela CMF está assim
a ser integralmente cumprido, estando concluídas ou
em curso as seguintes vias: Cota 40, Cota 120 – entre
o Alto da Pena e a Rua do Til, Avenida da Madalena
e Rua Campo do Marítimo, Rua João Paulo II, Rua
4 de Abril, Estrada da Vitória, Avenida do Amparo,
Rua Vale da Ajuda, Avenida Santiago Menor, Rua da
Quinta Calaça, bem como as infra-estruturas viárias
da Frente-Mar Turística. Obra estruturante para a
mobilidade no concelho é a Cota 500, em fase ace-
lerada de construção.
Ao nível das acessibilidades locias, temos executado,
em média, cinco a dez obras por ano, em todas as
freguesias do concelho, melhorando de forma signifi-
cativa os acessos a aglomerados populacionais mais
dispersos. q
Transito e mobilidade
As decisões e opções ao nível do trânsito citadino
têm de ser pragmáticas, ousadas e tecnicamente exe-
quíveis. Apesar da complexidade da matéria, vamos
continuar a incentivar a utilização dos transportes
públicos colectivos, de preferência menos poluentes,
e alargar os investimentos neste sector para o centro
urbano, em especial, a Linha Eco, que passará a ser
gratuita.
Mas a nossa preocupação em descongestionar a baixa
será reforçada com um novo e importante projecto.
Trata-se da Linha Verde, instalada no âmbito do pro-
grama Mimosa, que vai introduzir um “shuttle”, trans-
porte híbrido não poluente, que fará todo o corredor
da Estrada Monumental até ao centro.
Não existem soluções milagrosas. Assumimos com
toda a franqueza e sem rebuço que a política condu-
cente à melhoria da circulação do trânsito automóvel
passa inexoravelmente por restrições ao centro urba-
no, pelo encerramento de algumas artérias ao tráfego,
por um política de estacionamentos que desincentive
trazer o carro para a baixa. Só assim se melhorará a
mobilidade dos Funchalenses. q
Acessibilidades
Uma infra-estrutura viária fundamental para a me-
lhoria das acessibilidades é, inquestionavelmente, a
Cota 500 – obra que corresponde também à política
de seriedade com que a gestão Miguel Albuquerque
tem tratado as populações das denominadas Zonas
Altas, dotando-as de investimentos que têm reduzido
de forma expressiva o seu isolamento.
A Cota 500 é, portanto, um projecto emblemático,
até no preço (41,9 milhões de euros). É naturalmente
uma obra polémica, como sempre foram e hão-de
continuar a ser todos os investimentos grandiosos,
sem os quais não se fazem a História das grandes
cidades.
Mas o actual mandato foi fértil neste domínio. Con-
cluímos a Saída Leste (no valore de 6 milhões de
euros), foi construída a ligação do Porto do Funchal
à Via Rápida e encontra-se em fase adiantada de
execução a ligação entre a Estrada Monumental e a
Cota 200. q
Mais Cidade para
os municipes
O encerramento ao trânsito da faixa sul da Avenida
Arriaga e consequente arranjo urbanístico, transfor-
mou aquele espaço citadino num dos mais apreciados
por naturais e visitantes.
Os munícipes ganharam mais cidade e o Funchal
cresceu em qualidade numa zona onde se respira
História, Cultura e Arte. Com efeito, toda a área
agora devolvida aos Funchalenses é atravessada por
um riquíssimo património histórico (Sé, Palácio S.
Lourenço, Teatro Municipal), mas também por um
conjunto de edifícios emblemáticos (Edifício do
Governo Regional, Banco de Portugal, sede do CS
Madeira, Edifício Golden Gate).
Mais a leste da cidade, a Rua Fernão de Ornelas
também ganhou outra vida e dimensão. Fechou-se
uma parte da via ao trânsito e apesar das polémicas
então suscitadas, cremos que hoje ninguém ques-
tiona ou põe em causa os inúmeros benefícios para
os munícipes da decisão. Os cidadãos dispõem assim
de mais espaço numa rua que ganhou luz e colorido
através do importante trabalho de pintura de todos os
edifícios e da colocação de floreiras. q
Cultura
O Funchal, Cidade Qualidade foi efectivamente a
verdadeira Capital da Cultura do País, com a celebra-
ção apoteótica e digna da História dos seus robustos
500 anos.
A gestão Miguel Albuquerque está consciente de
que cumpriu com grandeza e dimensão universal a
reconhecida universalidade e cosmopolitismo do
vetusto Funchal, em completo respeito pela memória
do passado e construindo as pontes necessárias para
o presente e sobretudo para o futuro.
As celebrações dos 500 anos da Cidade foram um
marco cultural indelével, ao qual a população aderiu
de forma entusiástica e deu o seu aval de forma ine-
quívoca. Estamos em crer que muitas das milhares
de realizações (espectáculos, edição de livros, con-
ferências exposições, desfiles, concursos, actividades
lúdicas e de recreação, como a visita ao Molhe da
Pontinha dos Tall Ships, para apenas citar alguns
exemplos) hão-de perdurar na memória colectiva dos
Funchalenses num misto de sentimentos agradáveis
que jamais se apagarão.
Mas o pulsar cultural citadino há muito que tem
honras de verdadeira missão para a equipa de Miguel
Albuquerque. A Autarquia continua a apoiar as ini-
ciativas dos agentes, associações e grupos culturais,
por forma a assegurar que os projectos nesta área
sejam abrangentes de todos os estratos sociais dos
Funchalenses.
A diversidade é, pois, uma preocupação, daí resultan-
do manifestações tão populares como o Funchal a
Cantar, passando pelo requintado e cada vez mais
apreciado Funchal Jazz, à forte adesão do público
às inúmeras peças de teatro, ao sucesso absoluto da
Feira do Livro, ao Festival de Cinema do Funchal e
Plano Municipal de Leitura.
Numa palavra, democratizamos a cultura. q
Centros historicos
Nunca, em nenhum outro tempo, se investiu tanto na
recuperação e requalificação dos centros históricos
da Cidade.
A riqueza história dos três principais núcleos (Santa
Maria, Sé e S. Pedro) está hoje mais protegida e valo-
rizada, em resultado de um esforço que vem sendo
concretizado através de intervenções de recuperação
desse inestimável património.
Portanto, o testemunho dos primórdios do Funchal
está lá, foi preservado e tem hoje mais vida própria e
mais dinâmica. A melhor maneira de protegermos o
Centro Histórico do Funchal é promovendo eventos
culturais e acções desportivas para a população nas
suas praças e espaços privilegiados. Mas também con-
jugando a faceta histórica e cultural com a dinâmica
económica e social. q
Frente mar
O mar, a magnífica e longa frente-mar que banha toda a
faixa litoral do município, é uma das mais importantes
se não mesmo a maior riqueza do Funchal, Cidade
Qualidade.
Trata-se de uma extensão recuperada “in-extremis” pela
liderança de Miguel Albuquerque, que foi devolvida aos
Funchalenses depois de avultadas obras de recuperação
e requalificação.
É uma frente-mar de uma beleza inqualificável, repleta
de baías, enseadas, rochedos e pequenas praias de
calhau rolado, que foi alindada e ajardinada de forma
competente com as espécies adequadas ao clima, sendo
por isso um lugar de passeio e contemplação. É um lugar
belo, aqui no Funchal, ou em qualquer parte do mundo.
Depois de recuperada e devolvida à população, a
frente-mar, na qual se integram também três complexos
balneares públicos de elevada qualidade (Lido, Ponta
Gorda e Barreirinha) reforçou a sua importância ao
tornar-se estrutura catalisadora da projecção do Funchal
turístico e de captação de novos investimentos.
O mar é por isso um dos vectores em que a actual verea-
ção mais tem apostado para a dinamização da actividade
turística e económica, e neste mandato fez-se um esforço
redobrado com a vinda ao Funchal dos Tall Ships, apoio
a regatas internacionais e actividades náuticas de índole
regional. q
Turismo
O Funchal, Cidade Qualidade concentra no seu ter-
ritório as zonas mais nobres do turismo madeirense e
a excelência da hotelaria e restauração.
É uma realidade que tem merecido um cuidado específico
de todas as vereações lideradas por Miguel Albuquerque,
conscientes do elevado peso que isso representa para a
saúde da actividade económica da cidade, mas sobre-
tudo para a economia global da Região.
Este é um sector que pela sua importância económica
e social tem que ser gerido e decidido sem opacidade.
A nossa dinâmica turística baseia-se num modelo
devidamente estruturado no potencial dos recursos
existentes e em critérios rigorosos de qualificação,
sem hipotecar a qualidade ambiental e urbanística.
Pelo contrário, tem sido nossa política aprovar pro-
jectos que valorizem o conceito Funchal, Cidade
Qualidade.
Foi em obediência a esses parâmetros que surgiram
na baixa, no decurso deste ano, unidades hoteleiras de
luxo (The Vine Hotel e Hotel Design, construídas de
raiz, Four Views reconstruído), Pestana Promenade,
Meliã Madeira Mare e Hotel Lido Atlântico, na zona
da frente-mar e do Lido, respectivamente. q
Planeamento
O planeamento das cidades modernas faz-se hoje com
base num novo paradigma que junta o investimento
público em pareceria com investimento privado, de
modo a torná-las mais competitivas.
A gestão Miguel Albuquerque experimenta já esse
conceito, com relativo sucesso. O Plano do Casta-
nheiro, já em análise, com uma dimensão significativa
e intervenções de vulto, far-se-á com base nesse en-
tendimento.
Esta relação entre a Autarquia e as entidades privadas
tem sido fundamental na revitalização do centro
citadino, onde se encontra um conjunto apreciável
de equipamentos de habitação social e outros investi-
mentos desenvolvidos com base no referido modelo.
Estas parcerias público-privado são apenas mais
uma ferramenta ao serviço da planificação e gestão
equilibrada do concelho, até porque o ordenamento
e planeamento da Cidade têm fundamentos mais
profundos. Na verdade, a Autarquia tem procedido à
elaboração, implantação e administração dos diversos
instrumentos de gestão territorial (planos directores
municipais, planos de urbanização e planos de por-
menor) capazes de sustentar um urbanismo moderno
e eficiente, mas que seja também uma mais-valia esté-
tica em harmonia com o passado.
Foi com o objectivo de incentivar, precisamente, a
qualidade urbanística que a CMF criou o Prémio
Arquitectura – Cidade do Funchal (arquitectura,
integração, expressão de contemporaneidade e valor
plástico) e o Prémio Melhor Recuperação (valoriza-
ção das boas intervenções ao nível da recuperação de
edifícios no centro). q
Zonas altas
O trabalho técnico, persistente, empenhado e hu-
manista que todas as vereações lideradas por Miguel
Albuquerque levou até às denominadas Zonas Altas
tem pelo menos dois méritos: o primeiro e mais sub-
stancial, foi ter melhorado grandemente as condições
de vida das pessoas, retirando-as do isolamento do
resto da cidade.
O segundo, é constatar que esse trabalho esvaziou os
argumentos da oposição que tenta de forma reiterada
passar a ideia que ganha votos onde tem sido derro-
tada de forma convincente.
Esta é, na realidade, uma parte da Cidade que nos
obriga a uma dedicação especial. Mas é isso que
temos vindo a fazer, mandato após mandato, para que
o mapa social das Zonas Altas possa ser hoje apresen-
tado em tons mais coloridos e com um crescendo de
felicidade nos corações dos seus habitantes.
Neste particular, é justo realçar o trabalho meritório de-
senvolvido pelo Gabinete das Zonas Altas desde 1995
(uma criação do actual presidente da autarquia), que
regista uma média de 57 intervenções por ano naquela
área do concelho, além de promover a recuperação e
legalização urbanística das edificações.
É esse trabalho técnico notável que melhor simboliza
a preocupação das vereações de Miguel Albuquerque
para com aquele núcleo populacional da Cidade. Recu-
perámos cerca de três mil casas (nas fotos), projectámos
e entregámos um total de 801 projectos . q
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