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A Era do Frenesi

Minas que se transformam em veredas tnues devido ao excesso de garimpo


Evaporando os gases txicos que mesmo assim no amedronta a ganncia.
Os pilares roem ecoando a dor da terra que ao soterrar aplaca a condolncia
Agora colossos de metal agem, e mesmo com homens l, outros se vem no Olimpo.

Passado a tragdia, h um estandarte que enaltece o possante das terras.
Como condecorao por tamanha bravura: louros que destacam o bom corao.
Aqui a sociedade acoberta; coloca embaixo da saia o responsvel pela catstrofe
E a massa no v a explorao da viciante pobreza favorecendo a humilhao.

Mosaico invertido das tribos indgenas, pois os vcuos so brancos e azulados
A personalidade desvanece, apagando o fogo interior dando lugar ao tdio.
Ento o homem mendiga aprovao em meio ao velejar, sujeito ao livre assdio.
Da a soberba emaranha a mente fazendo-o ver-se como mundo, sendo sociedade.

Durante este grafar de idias a mente apela ao medo, fazendo a escrita frentica.
Na expectativa de com estas combinaes frasais fazer-te ver minha agonia.
Depredao e deturpe dos valores com o hlito dos valores em avaria.
Portanto velo diante das convices absolutas, da violncia vestida de pudica

Transfigurada em falsa oratria que abraa e acolhe,
Desejosa pela vitria contra a humanidade.
Todavia se faz presente meu papel ativo, escancarar a real identidade
Da maa bblica travestida de apostasia inerte em nossas tecnologias.

Rente a isso se reserva a escapatria dos justos,
Em prol de um propsito maior.
Onde o Frenesi se parte de forma oposta aos ativistas,
E d lugar a plenitude, que um dia reinou.

-Bruno Rocha

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