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ATIVIDADE PRÁTICA
ENSAIOS MECÂNICOS
Grupo:
ÍNDICE
- Objetivos
pág 3
- Dados Experimentais
pág 3
- Resultados
pág 4
- Comentários
pág 6
Experimento 2 – Polietileno
pág 7
- Objetivos
pág 7
- Dados Experimentais
pág 8
- Resultados
pág 8
- Comentários
pág 9
- Objetivos
pág 10
- Dados Experimentais
pág 10
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Ensaios Mecânicos
- Resultados
pág 11
- Comentários
pág 13
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Ensaios Mecânicos
EXPERIMENTO 1
COMPORTAMENTO MECÂNICO DO ALUMÍNIO 6351-T6
OBJETIVO
As garras do equipamento
prenderam o corpo de prova por suas
extremidades. Durante o teste, o
corpo de prova sofreu uma elongação
a uma taxa constante de 5mm/min. A
máquina mediu a carga instantânea
aplicada e os alongamentos
resultantes.
Uma curva de tensão x
deformação foi construída a partir
desses resultados.
• módulo de elasticidade;
• limite de escoamento;
• limite de resistência;
• alongamento uniforme e
alongamento de fratura.
DADOS EXPERIMENTAIS
- Temperatura = ambiente;
- Material Ensaiado = Alumínio 6135 - T6;
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Ensaios Mecânicos
RESULTADOS
- Deformação verdadeira:
εv = ln(li/lo)
Sendo:
li: o comprimento instantâneo
lo: o comprimento inicial
- Tensão verdadeira:
Como o v é constante:
Ai * li = Ao * lo Ai = Ao * lo/li (1)
De (1) e (2)
σv = F * li/(Ao * lo)
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Ensaios Mecânicos
A tensão de engenharia é:
σv = F/Ao
A deformação de engenharia é:
εv = Δl/lo
Para determinar o limite de resistência, encontramos o máximo
da curva Tensão Real x Deformação Real. Esse ponto de máximo foi
estimado pelo gráfico.
Por definição, o alongamento uniforme é a deformação até este
ponto de máximo, e o alongamento de fratura é o alongamento
máximo do corpo de prova.
Para a construção deste gráfico, foi estimado até que ponto sua
linearidade era observada e traçado um gráfico de dispersão. A partir
deste, foi traçada uma reta de tendência linear para aproximação da
deformação elástica do corpo de prova. Com isso, o coeficiente
angular da reta é o modulo de elasticidade:
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Ensaios Mecânicos
COMENTÁRIOS
A execução desse experimento fez com que pudéssemos
presenciar na prática as propriedades mecânicas dos metais, bem
como aprender a organizar e elaborar gráficos e tabelas a partir de
dados obtidos durante o ensaio. A obtenção de tais curvas é de vital
importância para qualquer procedimento experimental, uma fez que
nos facilita a obtenção de certas grandezas.
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Ensaios Mecânicos
EXPERIMENTO 2
COMPORTAMENTO MECÂNICO DE POLIETILENO
OBJETIVO
Neste experimento será feita a análise do corpo de prova de
polietileno de nome “Azul”. Este polímero é um polietileno de baixa
densidade, fabricado utilizando-se a resina “Rigidex PC002-50R968”,
do fabricante Solvay Indupa do Brasil AS.
As dimensões do corpo de prova seguem na tabela abaixo:
A partir
do ensaio
realizado, pode-se determiner propriedades de tensão do polímero,
dentro de condições pré-determinadas de tratamento, temperatura,
umidade e velocidade da máquina de teste.
De acordo com as normas ASTM, existem especificações que
devem ser tomadas como precaução, a fim de evitar alterações
significativas nos resultados, tais como:
- as amostras devem ter a mesma grossura;
- cuidados com o controle da velocidade e do meio onde ocorre o
teste;
- as amostras devem ser preparadas exatamente da mesma maneira;
- os valores dos testes não devem ser considerados em aplicações de
longa duração ou de condições ambientais mais adversas, devido à
sensibilidade dos polímeros nessas condições.
O corpo de prova foi preso às garras da máquina, sendo puxado
a uma taxa de XX mm/min. A máquina mede a carga instantânea
aplicada e os alongamentos resultantes.
Baseando-se nos resultados obtidos, pode-se traçar um gráfico
tensão x deformação, e a partir deste, obter o módulo de
elasticidade, o limite de escoamento, o limite de resistência e o
alongamento uniforme e de fratura.
A partir das curvas tensão-deformação, podemos calcular o
módulo de elasticidade, com base em sua definição, utilizando-se de
uma reta tangente à região linear, que usualmente aparecem em
polímeros à baixas tensões, muito embora o verdadeiro limite de
elasticidade dos polímeros tenha caráter discutível, sendo, portanto,
questionável o conceito de “módulo de elasticidade” para eles.
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Ensaios Mecânicos
DADOS EXPERIMENTAIS
RESULTADOS
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Ensaios Mecânicos
COMENTÁRIOS
No início da curva, verificamos que de acordo com o gráfico, o
corpo de prova deforma elasticamente até atingir o limite de
escoamento. Após esse ponto, a deformação se torna plástica até o
ponto de máximo da curva, onde ocorre a ruptura das lamelas e a
formação do pescoço no corpo, chamada “estricção”, que gera uma
queda na força que mantém a taxa de alongamento uniforme. O novo
crescimento do gráfico deve-se às fibras das cadeias poliméricas, que
se alinham devido à deformação fazendo com que o material ganhe
mais resistência, e faz com que as cadeias da estricção alonguem-se
até a ruptura.
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Ensaios Mecânicos
EXPERIMENTO 3
COMPORTAMENTO MECÂNICO DE MATERIAIS
CERÂMICOS -ENSAIO DE FLEXÃO
OBJETIVOS
DADOS EXPERIMENTAIS
Neste experimento é empregado um ensaio de flexão
transversal, no qual um corpo de prova na forma de uma barra, com
seção reta retangular, é flexionado até a sua fratura, utilizando uma
técnica de carregamento em três pontos. No ponto de carregamento,
a superfície superior do corpo de prova é comprimida, enquanto a
inferior é tracionada. A tensão é calculada com base na espessura do
corpo de prova, no momento flexor e no momento de inércia da
secção reta. Esses parâmetros estão destacados na figura:
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Ensaios Mecânicos
Temperatura: ambiente;
Material Ensaiado: cerâmica com e sem adição de 10% do resíduo;
Corpos de prova: conformados por prensagem e calcinados em
atmosfera oxidante (ar) a 950ºC.
Resultados
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2- Algumas constatações
A cerâmica com o resíduo apresentou uma variação da tensão
de ruptura menor do que a cerâmica sem resíduo. Paralelamente, a
cerâmica com o resíduo (menor variabilidade) apresentou uma tensão
característica menor, portanto, o material que apresentou menor
variabilidade da tensão de ruptura não é o que apresenta maior
tensão característica. Como a tensão característica corresponde à
tensão na qual a probabilidade de falha é igual a 63%, o material sem
o resíduo é mais resistente que o material com o resíduo. Porém,
como o material com resíduo apresenta maior constante de Weibull,
esta cerâmica apresentará uma distribuição das trincas em seu
interior mais uniforme, logo, será mais constante e, como
conseqüência, mais confiável.
COMENTÁRIOS
Constituintes do Grupo
Nome Nº USP Assinatura
Anderson de Carvalho Nakanishi
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