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Clássicos da Literatura

A vida moderna não deixa tempo para a boa leitura.


Aqui vai um resumo de clássicos da literatura
pra você aumentar sua cultura e ter
o que botar na mesa na hora do chopp.
Gustave Flaubert:

Madame Bovary.
778 páginas.

Uma dona de casa mete o chifre no marido e


transa com o padeiro, o leiteiro, o carteiro, o
homem do boteco, o dono da mercearia e um
vizinho cheio da grana. Depois entra em
depressão, envenena-se e morre.

Fim.
Leon Tolstoi
Guerra e Paz.
Paris, Ed.Chartreuse. 1200 páginas.

Um rapaz não quer ir à guerra por estar


apaixonado e por isso Napoleão invade
Moscou. A mocinha casa-se com outro.

Fim.
Marcel Proust:
À La recherche du temps perdu.
Paris, Gallimard. 1922. 1600 páginas.

Um rapaz asmático sofre de insônia porque a


mãe não lhe dá um beijinho de boa-noite.
No dia seguinte (pág. 486 vol. I), come um bolo e
escreve um livro. Nessa noite (pág.1344, vol.VI)
tem um ataque de asma porque a namorada (ou
namorado?) se recusa a dar-lhe uns beijinhos.
Tudo termina num baile (vol. VII) onde estão
todos muito velhinhos - e pronto.

Fim.
Luís de Camões:
Os Lusíadas.
Editora Lusitânia

Um poeta com insônia decide encher o saco do


rei e contar-lhe uma história de marinheiros que,
depois de alguns problemas (logo resolvidos por
uma deusa super gente fina), ganham a maior
boa vida numa ilha cheia de mulheres gostosas.

Fim.
William Shakespeare
Romeu e Julieta

Dois adolescentes doidinhos se apaixonam,


mas as famílias proíbem o namoro, as duas
turmas saem na porrada, uma briga fodida,
muita gente se machuca. Então, um padre filho
da puta tem uma idéia idiota e os dois morrem
depois de beber veneno, pensando que era
sonífero.

Fim.
William Shakespeare
Hamlet

Essa é foda.
Um príncipe com insônia passeia pelas muralhas
do castelo, quando o fantasma do pai lhe diz que
foi morto pelo tio que dorme com a mãe, cujo
homem de confiança é o pai da namorada, que,
entretanto, se suicida ao saber que o príncipe
matou o seu pai para se vingar do tio que tinha
matado o pai do seu namorado e dormia com a
mãe. O príncipe mata o tio que dorme com a
mãe, depois de falar com uma caveira e morre
assassinado pelo irmão da namorada, a mesma
que era doida e que tinha se suicidado.

Fim.
Sófocles:
“Édipo-Rei”

Maluco tira uma onda, não ouve o que um


ceguinho lhe diz e acaba matando o pai,
comendo a mãe e furando os olhos.
Por conta disso, séculos depois, surge a
psicanálise que, enquanto mostra que você vai
pelo mesmo caminho, lhe arranca os olhos de
cara em cada consulta. Parada muito doida.

Fim.
William Shakespeare
Othelo

Um rei otário, tremendo zé-roela, tem um amigo


muito filho da puta que só pensa em fazê-lo de
bobo. O malandro, não ganha um cargo no
governo e resolve se vingar do rei, convencendo
o de que a rainha está dando pra outro. O zé
mané acredita e mata a rainha. Depois descobre
que não era corno, mas apenas muito burro por
Ter acreditado no traíra. Prende o cara e fica
chorando sozinho.

Fim.
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