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Consciência /Alienação: a

ideologia no Nível Individual.


Identidade

Prof. Maria Sara de Lima Dias


UTFPR-
Consciência/Alienação
n  O homem como ser ativo e inteligente
se inseri historicamente em um grupo
social através da aquisição da
linguagem, condição básica para a
comunicação e o desenvolvimento de
suas relações sociais e,
consequentemente,de sua própria
individualidade.
A analise ideológica
n  É fundamental para o conhecimento
psicossocial pelo fato de ela determinar
e ser determinada pelos
comportamentos sociais do individuo e
pela rede de relações sociais que, por
sua vez, constituem o próprio individuo.
A alienação
n  Se caracteriza, ontologicamente, pela
atribuição de “naturalidade” aos fatos
sociais.
Consciência Social
n  É um processo essencialmente
grupal e se manifesta quando
indivíduos cocientes de se se
percebem sujeitos das mesmas
determinações históricas que os
tornaram membros de um mesmo
grupo,inseridos nas relações de
produção que caracteriza a
sociedade num dado momento.
n  A questão da alienação-consciência só
poderá ser analisada, no plano
individual, enquanto processo que
envolve necessariamente, pensamento
e ação, mediados pela linguagem-
produto e produtora da história de uma
sociedade.
O Fazer e a Consciência
n  A sobrevivência de um organismo
depende em última estância da
capacidade física, biológica e
psicológica de transformar o meio à sua
imagem e semelhança e, portanto, de
autotransformar-se à imagem e
semelhança do meio.
n  Conhecendo exatamente como um
animal sobrevive, muito saberemos
sobre como se comportará.
n  O homem produz sua própria
existência, portanto produz a si mesmo,
para tanto se relaciona com os outros,
produzindo e sendo produzido pelo
outro.
O Uso de Instrumento de
Trabalho
n  O que é instrumento de trabalho?
n  Marx nos diz: “ o meio de trabalho é
uma coisa ou um conjunto de coisas que
o homem interpõe entre ele e o objeto
do seu trabalho,como condutor da sua
ação”.
n  O instrumento de trabalho é um
mediador entre o homem e a sua
transcendência, ou seja, a sua história.
n  O instrumento de trabalho transforma o
homem de animal em ser
transcendente: através da ação
mediatizada o homem transcende a si
mesmo, em direção a seu projeto,
portanto em relação ao outro,e assim
em direção à história.
O Homem e o Outro
n  O trabalho enquanto modo de produção
de sua própria existência exigiu do
homem a convivência em grupo, o
desenvolvimento da linguagem e a
divisão de trabalho.
n  A divisão de trabalho une e separa (une
porque separa, separa porque une) ,os
homens ao mesmo tempo.
n  Segundo Marx, o trabalho é alienado,
por isto dividido entre trabalho
intelectual e trabalho braçal, ou seja, o
gesto é expropriado da criação.
n  O trabalho coletivizado e as relações de
trabalho competitivas, o irmão do qual
o trabalho depende e pelo qual o
produto se cria representando como
inimigo.
Identidade
n  Uma pergunta aparentemente simples:
n  Quem é você?
n  Quem sou eu?
n  É uma pergunta que frequentemente nos
fazem e às vezes fazemos a nós mesmos.
n  E sua resposta torna possível você se mostrar
ao outro e a você mesmo de forma total e
transparente, de modo a não haver nenhuma
dúvida, nenhum segredo a seu respeito?
n  A literatura, o cinema, a TV, as história
em quadrinhos, as artes no sentido bem
amplo também lidam com o problema
da identidade.
No Princípio era o Verbo
n  Quando queremos conhecer a
identidade de alguém, quando nosso
objetivo é saber quem alguém é, nossa
dificuldade consiste apenas em obter as
informações necessárias:
n  Quais as informações significativas,
quais as fontes confiáveis( quem dá as
“referências”), de que forma obter as
informações, como interpretar e
analisar essas informações?
n  O primeiro grupo social do qual fazemos
parte é a família, exatamente quem nos
dá o nosso nome, é uma primeira noção
de identidade.
n  Vamos nos diferenciando e nos
igualando conforme os vários grupos
sociais de fazemos parte.
Uma Questão Complicada
n  Dizer que a identidade de uma pessoa é um
fenômeno social e não natural é aceitável pela
grande maioria dos cientistas sociais.
n  Não podemos isolar de um lado todo o
conjunto de elementos- biológicos,
psicológicos, sociais que podem caracterizar
um indivíduo, identificando-o, por outro lado, a
representação desse indivíduo como uma
duplicação mental ou simbólica, que
expressaria a sua identidade.
Nem Anjo Nem Besta, Apenas
Homem
n  O que quer dizer o ser ser o que é?
n  Uma semente já contém em si uma
pequena plantinha, a planta plenamente
desenvolvida e seus frutos, de onde
sairão novas sementes.
n  O que é para o se humano ser o que é?
n  O homem diferencia-se do animal,
produz suas condições de existência
produzindo-se a si mesmo
consequentemente.
n  O fato de vivermos sobre o capitalismo
e a complexidade crescente da
sociedade moderna impede-nos de ser
verdadeiramente sujeitos.
n  A tendência geral do capitalismo é
constituir o homem como mero suporte
do capital, que o determina, negando
enquanto homem.
CONCLUSÃO
n  Concluímos, portanto, que o homem
como a sociedade vive em constante
mudança e evolução, com isso, hoje
como ontem busca a conhecer-se a si
mesmo dentro da sua complexibilidade.

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