AUTOR: MONSENHOR EYMARD L'E. MONTEIRO
(obs: Não confundir com os sonhos de Dom Bosco)
Com autorização eclesiástica do Exmo. e Revmo. Senhor Dom Marcolino, Arcebispo de Natal
Estudos e Comentários – Diácono Francisco Almeida Araújo
(os estudos e comentários foram autorizados verbalmente para serem divulgados pela internet pelo diácono)
Não esqueçamos que tudo é um estado de alma. O pecador sofre no Purgatório (temporário) ou no Inferno (eterno) porque reconhece que Deus é sumamente bom e que ele, voluntariamente, se incompatibilizou com o Sumo Bem.
No Purgatório o fogo do sofrimento purificador é a destruição de todo o nosso egoísmo, do pecado de nossa alma. Segundo Santa Catarina Gênova, o fogo que aflige as almas do Purgatório sem as consumir é o fogo de amor, mais doloroso que o fogo como conhecemos aqui na Terra. Diz-nos ela que é uma pena tão intensa que não existem palavras que a possa exprimir e nem a inteligência conceber. A alegria no Purgatório é saber que se verá um dia a Deus face a face e, assim, a alma aceita com prazer esse sofrimento que a purifica e liberta.
No Inferno o sofrimento representado pelo fogo é infinitamente maior, pois a alma sabe que está condenada, pois assim ela mesma escolheu; é o fogo não do amor, mas o fogo do ódio, onde a escravidão do egoísmo se apresenta ao máximo. No Inferno não há amizade só ódio eterno. Terá a companhia dos piores assassinos, criminosos da história, a companhia eterna dos demônios. É um ódio que não acaba nunca, jamais.
AUTOR: MONSENHOR EYMARD L'E. MONTEIRO
(obs: Não confundir com os sonhos de Dom Bosco)
Com autorização eclesiástica do Exmo. e Revmo. Senhor Dom Marcolino, Arcebispo de Natal
Estudos e Comentários – Diácono Francisco Almeida Araújo
(os estudos e comentários foram autorizados verbalmente para serem divulgados pela internet pelo diácono)
Não esqueçamos que tudo é um estado de alma. O pecador sofre no Purgatório (temporário) ou no Inferno (eterno) porque reconhece que Deus é sumamente bom e que ele, voluntariamente, se incompatibilizou com o Sumo Bem.
No Purgatório o fogo do sofrimento purificador é a destruição de todo o nosso egoísmo, do pecado de nossa alma. Segundo Santa Catarina Gênova, o fogo que aflige as almas do Purgatório sem as consumir é o fogo de amor, mais doloroso que o fogo como conhecemos aqui na Terra. Diz-nos ela que é uma pena tão intensa que não existem palavras que a possa exprimir e nem a inteligência conceber. A alegria no Purgatório é saber que se verá um dia a Deus face a face e, assim, a alma aceita com prazer esse sofrimento que a purifica e liberta.
No Inferno o sofrimento representado pelo fogo é infinitamente maior, pois a alma sabe que está condenada, pois assim ela mesma escolheu; é o fogo não do amor, mas o fogo do ódio, onde a escravidão do egoísmo se apresenta ao máximo. No Inferno não há amizade só ódio eterno. Terá a companhia dos piores assassinos, criminosos da história, a companhia eterna dos demônios. É um ódio que não acaba nunca, jamais.
AUTOR: MONSENHOR EYMARD L'E. MONTEIRO
(obs: Não confundir com os sonhos de Dom Bosco)
Com autorização eclesiástica do Exmo. e Revmo. Senhor Dom Marcolino, Arcebispo de Natal
Estudos e Comentários – Diácono Francisco Almeida Araújo
(os estudos e comentários foram autorizados verbalmente para serem divulgados pela internet pelo diácono)
Não esqueçamos que tudo é um estado de alma. O pecador sofre no Purgatório (temporário) ou no Inferno (eterno) porque reconhece que Deus é sumamente bom e que ele, voluntariamente, se incompatibilizou com o Sumo Bem.
No Purgatório o fogo do sofrimento purificador é a destruição de todo o nosso egoísmo, do pecado de nossa alma. Segundo Santa Catarina Gênova, o fogo que aflige as almas do Purgatório sem as consumir é o fogo de amor, mais doloroso que o fogo como conhecemos aqui na Terra. Diz-nos ela que é uma pena tão intensa que não existem palavras que a possa exprimir e nem a inteligência conceber. A alegria no Purgatório é saber que se verá um dia a Deus face a face e, assim, a alma aceita com prazer esse sofrimento que a purifica e liberta.
No Inferno o sofrimento representado pelo fogo é infinitamente maior, pois a alma sabe que está condenada, pois assim ela mesma escolheu; é o fogo não do amor, mas o fogo do ódio, onde a escravidão do egoísmo se apresenta ao máximo. No Inferno não há amizade só ódio eterno. Terá a companhia dos piores assassinos, criminosos da história, a companhia eterna dos demônios. É um ódio que não acaba nunca, jamais.
(Cu, Purgatrio e Inferno) (Cu, Purgatrio e Inferno)
AUTOR: MONSENHOR EYMARD L'E. MONTEIRO (obs: No confundir com os sonhos de Dom Bosco) Com autorizao eclesistica do Exmo. e e!mo. "enhor Dom #arcolino$ %rcebis&o de Natal Estudos e Comentrios Di!ono "r#n!is!o A$meid# Ar#%&o (os estudos e comentrios foram autorizados !erbalmente &ara serem di!ul'ados &ela internet &elo dicono) ' (uis# de A)resent#*+o ( li!ro )ue !oc*$ leitor ami'o$ tem em suas mos + fruto de tr*s sonhos de #onsenhor E,mard e )ue che'ou ao nosso conhecimento e lo'o &ercebemos o bem )ue &ode fazer -s almas$ alertando.as a !i!erem felizes a)ui neste mundo &ara serem felic/ssimas na outra !ida. (ra$ a "anta #e 0're1a nos ensina )ue Deus se di'nou re!elar aos homens as !erdades &ara a nossa sal!ao at+ o a&2stolo 3oo. Essa + a re!elao &4blica$ oficial$ e - )ual todos n2s$ cat2licos &ela 'raa de Deus$ de!emos dar a nossa total adeso de f+. No crer nessa re!elao &4blica$ )ue + a 5ala!ra de Deus$ tal )ual nos ensina a 0're1a$ + colocar o destino eterno em risco de condenao. % 0're1a tamb+m nos ensina )ue &ode ha!er re!ela6es &articulares como a&ari6es$ !is6es$ orculos dos santos e at+ admite )ue as tenha ha!ido e )ue em certo sentido so a&ro!adas &ela 0're1a (7ourdes$ 5arai 7e #onial$ 8tima)$ mas as considera raras$ as )uais ho de ser com&ro!adas e 1amais &odem ser &ressu&ostas e s2 so aut*nticas as )ue esto de &leno acordo com a re!elao &4blica$ oficial$ )ue + a "a'rada Escritura. % 0're1a no exi'e )ue obri'atoriamente se creia em re!ela6es &articulares reconhecidas &or ela. #esmo o im&rimatur da autoridade e&isco&al no si'nifica o reconhecimento da 0're1a$ mas sim de )ue o conte4do da)uela re!elao &articular no !ai contra a f+ e a moral cat2lica. ( )ue dizer das &enas f/sicas )ue &adecem as almas no 5ur'at2rio ou no 0nferno9 Deus nos fala &or com&ara6es$ ser!indo.se de coisas )ue n2s humanos conhecemos &ara a&roximati!amente nos re!elar as coisas do mundo sobrenatural ((s+ias :;$ :<)$ caso contrrio no ha!eria comunicao$ re!elao. % &ena f/sica no 5ur'at2rio ou no 0nferno e at+ a felicidade no C+u + a&resentada &or fi'uras$ s/mbolos$ embora a sua realidade se1a mais estu&enda do )ue as fi'uras usadas. =uanto - &ena &elo fo'o e outras fi'uras &ara re&resentar o sofrimento$ temos a dizer )ue no &odemos &recisar em )ue consiste. ( certo + )ue no &odemos &ensar em fo'o tal como conhecemos$ i'ual ao deste mundo. No es)ueamos )ue tudo + um estado de alma. ( &ecador sofre no 5ur'at2rio (tem&orrio) ou no 0nferno (eterno) &or)ue reconhece )ue Deus + sumamente bom e )ue ele$ !oluntariamente$ se incom&atibilizou com o "umo Bem. No 5ur'at2rio o fo'o do sofrimento &urificador + a destruio de todo o nosso e'o/smo$ do &ecado de nossa alma. "e'undo "anta Catarina >*no!a$ o fo'o )ue afli'e as almas do 5ur'at2rio sem as consumir + o fo'o de amor$ mais doloroso )ue o fo'o como conhecemos a)ui na ?erra. Diz.nos ela )ue + uma &ena to intensa )ue no existem &ala!ras )ue a &ossa ex&rimir e nem a inteli'*ncia conceber. % ale'ria no 5ur'at2rio + saber )ue se !er um dia a Deus face a face e$ assim$ a alma aceita com &razer esse sofrimento )ue a &urifica e liberta. No 0nferno o sofrimento re&resentado &elo fo'o + infinitamente maior$ &ois a alma sabe )ue est condenada$ &ois assim ela mesma escolheu@ + o fo'o no do amor$ mas o fo'o do 2dio$ onde a escra!ido do e'o/smo se a&resenta ao mximo. No 0nferno no h amizade s2 2dio eterno. ?er a com&anhia dos &iores assassinos$ criminosos da hist2ria$ a com&anhia eterna dos demAnios. B um 2dio )ue no acaba nunca$ 1amais. =uantos filhos no 0nferno odiaro seus &ais &or ali estarem &or cul&a deles$ &elos seus maus exem&los$ &or no lhes terem ensinado o caminho da sal!ao$ do E!an'elho de Nosso "enhor. (s her+ticos e a&2statas se odiaro mutuamente. (diaro seus C&astoresD e odiaro a)ueles )ue um dia os en'anaram tirando.os do caminho da sal!ao... Demos 'raas ao bom Deus &ela f+ recebida$ &ela 'raa de sermos cat2licos$ &ois &ertencer e ser fiel - 0're1a + sinal de &redestinao. =ue a leitura deste li!ro des&erte no corao do leitor um 'rande amor a Nosso "enhor$ - Eir'em #aria$ - 0're1a Cat2lica e aos irmos. Este li!ro$ bem o diz o seu autor #onsenhor E,mard$ Cfala ao sentimento humano. "o sim&les sonhos contados numa lin'ua'em le!e e atraente. 8oi o )ue &ude fazer$ diz.nos ainda o autor$ &ara &render o leitor at+ - 4ltima &'ina$ deixando.o a meditar sobre o )ue lera... E &or )ue no dizer9 >ostaria at+ )ue ele ficasse um tanto ou )uanto im&ressionado com a leitura$ &ois s2 assim &oderia afastar.se do &ecadoD. %m+m$ dizemos n2s.
,IA(EM AO -UR(AT.RIO Nunca me &reocu&ei com os sonhos. "obretudo )uando eles !ersam sobre coisas sem im&ortFncia e )ue t*m a sua ex&licao no cansao da !ida$ nas &reocu&a6es dirias ou no es'otamento ner!oso. Entretanto$ os tr*s sonhos )ue !ou contar merecem um desta)ue es&ecial$ &ela sua si'nificao e &elo se'uimento com )ue me foram a&resentados &or um mensa'eiro de Deus. "onhei )ue me a&arecia um an1o de asas to brancas e lon'as como se fossem desconformes &ara o seu cor&o$ )ue &arecia de ne!e. "eu rosto era assim como de !idro$ do )ual sa/a um es&lendor di!ino )ue ofusca!a a minha !ista. %&roximou.se de mim o estranho !isitante e saudou.me$ re!erentemente$ dizendo: "al!e$ re&resentante de CristoG #eio t/mido$ conse'ui$ entretanto$ abrir a boca e res&onder: "al!eG =uem +s tu e )ue dese1as9 Continuou o an1o: "ou um dos )uerubins )ue assistem ao trono sa'rado de Deus (ni&otente (e a)ui o an1o fez uma re!er*ncia) e !im buscar.te &ara te mostrar o 5ur'at2rio. Ho1e + sbado$ dia em )ue Nossa "enhora manda buscar as almas )ue em !ida conduziam o esca&ulrio e cu1os donos morreram com ele. =uero )ue tenhas uma !iso real da)uele lu'ar de &urificao$ onde ficam as almas )ue ainda no ti!eram as suas &enas descontadas. E$ no sonho$ eu me recordo como fala!a com o an1o$ dizendo: "im$ mensa'eiro de Deus. 0rei at+ l &ara a1udar os conhecidos )ue ainda no ti!eram #issas celebradas &elas suas almas. Eers os &adecimentos de !rias crianas$ alunos de Col+'ios do lu'ar onde moras )ue$ &or muito sim&les moti!o$ ainda ho1e no &odero !er a face de Deus. #eu interesse de le!ar.te comi'o + 1ustamente &or saber )ue l esto !rios de seus ami'os$ 1o!ens )ue foram teus alunos e )ue a morte arrebatou do mundo no comeo da !ida$ em &lena mocidadeG E o an1o me tomou em seus braos sobrenaturais como se fossem nu!ens )ue me en!ol!essem e atra!essou comi'o o es&ao infinito )ue nos se&ara!a da eternidade. % am&lido misteriosa )ue nos rodea!a na)uele instante e o medo )ue me fazia tremer causa!am uma an'4stia &rofunda no meu corao$ im&ressionado com o )ue me &oderia acontecer. De&ois de al'um tem&o$ )ue me &areceu lon'o demais$ nesta subida !erti'inosa &ara um lu'ar desconhecido$ escutei a !oz do an1o )ue me dizia: Estamos &ertoG 5eo )ue no te assustesG Nu!ens &esadas &assa!am &or n2s e$ - &ro&oro )ue sub/amos$ o !ento ui!a!a como um lobo faminto$ em noite de luar. "enti arre&ios &assarem &elo meu cor&o$ en)uanto a!ista!a$ l embaixo$ muito lon'e$ a 'rande bola da ?erra$ mo!endo.se !erti'inosamente em torno de si &r2&ria. 8echei os olhos &ara abri.los de&ois$ )uando me sacudiu o an1o &ara mostrar.me um &orto de fo'o )ue t/nhamos diante de n2s. >rossas chamas sa/am &elas frestas$ en)uanto rolos de fumaa escura in!adiam o teto do ma1estoso &r+dio. Disse o an1o: B a)uiG E$ a um sinal da cruz feito com a mo direita em direo - misteriosa entrada$ abriam.se a)ueles enormes &ort6es$ ran'endo nos 'onzos )ue os sustenta!am. Entramos. Im es&etculo doloroso )uase me fez cortar o corao. Eia$ no sonho$ almas )ue sofriam as a'ruras do fo'o e )ue$ - minha &assa'em$ estendiam os braos em atitudes de s4&lica$ sem &oderem falar$ com uma fisionomia )ue me causa!a &rofunda an'4stia. Elas a)ui no falam9 &er'untei. No. %s almas no &odem falar. =uando che'arem ao C+u$ &odero ter conhecimento de tudo$ &ela intuio di!ina. Esta + 1ustamente uma das 'randes formas da felicidade$ na bem.a!enturana. E$ en)uanto fala!a$ o an1o )ue me conduzia no &ara!a um instante. 5arecia a&ressado$ assim como )uem dis&unha de tem&o marcado &ara cum&rir uma misso. 7e!ou.me at+ ao abismo do 5ur'at2rio$ estacando$ de re&ente$ diante de uma alma. %&ontou.me uma 1o!em de :; anos$ mais ou menos$ sentada na &onta de uma labareda. % &obrezinha oscila!a aos mo!imentos incertos da chama !ermelha e tinha um ar triste de )uem 1 ha!ia &erdido a es&erana... (lhei.a$ conheci )uem era. 7embrei.me dos seus 4ltimos momentos )ue foram na ?erra assistidos &or mim. =uando me !iu$ le!antou.se$ abriu a boca$ num esforo &ara falar$ &ara 'ritar$ sem &oder. De&ois$ tentou um sorriso est+rico$ numa feia contoro da boca. Chamei &elo seu nome: #arisaG #as ela a&enas continuou me fitando$ en)uanto !olta!a a sentar.se no seu assento de fo'o$ a um sim&les 'esto do an1o )ue me se'uia. %'ora$ a&onta!a ele &ara cinco meninos$ um dos )uais eu conheci tamb+m. Ha!ia morrido h muitos anos de anemia &erniciosa e me custou acreditar )ue ainda esti!esse no 5ur'at2rio$ &ois eu ha!ia 1 celebrado !rias #issas &or ele. "im$ + !erdadeG disse o an1o. Eles cinco iro a'ora &ara o C+u. ?uas #issas ser!iram &ara eles$ embora ti!essem sido celebradas &or um s2. #as Deus contribuiu os m+ritos do sacrif/cio infinito &or eles cinco$ &ara )ue se sal!assem no mesmo dia. ?odos usa!am o esca&ulrio. E a)uela menina9 &er'untei. %)uela menina disse o an1o )ue na ?erra se chama!a #arisa$ no sair ho1e &or)ue tem de &urificar.se ainda de umas &e)uenas faltas )ue cometeu na !ida. 5assar mais uma semana no 5ur'at2rio. (lhei &ara #arisa. E senti toda a an'4stia de seu es&/rito. %o escutar sua sentena$ estremeceu$ de le!e$ e$ fazendo )ue no li'a!a muita im&ortFncia -s dores de suas )ueimaduras$ a&rumou.se melhor na &onta da labareda )ue a en!ol!ia de instante a instante$ mer'ulhando.a na)uele mar rubro de imenso fo'o. Eoltei.me &ara o an1o e &er'untei: =ue fez ela9 es&ondeu o )uerubim: Na ?erra$ batia o &+ &ara a me$ res&ondia.lhe com maus modos$ fu'ia de casa e 1untou.se com uma cole'a )ue foi a causa de sua &erdio. %doeceu de uma forte 'ri&e )ue a&anhou na &raia$ )uando &ara l se diri'ia$ escondida dos &ais$ com esta tal cole'a$ !indo a falecer de &neumonia du&la. Na 5olicl/nica$ no + !erdade9 ExatamenteG 8oste tu )ue lhe &erdoaste os &ecados$ mas a'ora tem de &urificar.se das &enas... Deus a chamou$ a&esar dos seus &oucos anos$ antes )ue ca/sse em faltas maiores e se condenasse eternamente. Baixei a cabea e caminhei em direo ao &orto de sa/da. %trs de mim !inha o an1o com as cinco crianas bem.a!enturadas. E$ en)uanto atin'/amos o &orto flame1ante$ &ensa!a em in4meras outras crianas l da ?erra$ )ue eu tanto conhecia$ &ensa!a em outras &essoas )ue esta!am em 'ra!e &eri'o de condenao$ &or no li'arem aos conselhos dos &ais$ nem &rocurarem arre&ender.se de seus &ecados ou corri'ir.se de suas faltas. E$ ao me des&edir do mensa'eiro celeste$ &er'untei.lhe: "er )ue ainda me !ens buscar &ara outra !isita ao 5ur'at2rio9 E ele$ batendo as lon'as asas &ara o C+u$ abraando os no!os filhos de Nossa "enhora$ exclamou: NoG %'ora$ no te !irei mais buscar &ara o 5ur'at2rio. 7e!ar.te.ei ao C+u$ da &r2xima !ezG =uando acordei$ 1 eram cinco horas da manh$ hora de le!antar.me$ imediatamente. (s clar6es da aurora tin'iam de rubro o horizonte ao lon'e$ atra!+s da minha 1anela aberta. E$ en)uanto reza!a a orao da manh$ no sa/a do &ensamento a lembrana de #arisa... No 5ur'at2rio ainda$ &or causa de sua desobedi*nciaG E sa/ &ara celebrar a "anta #issa &or a)uela infortunada criana$ ao mesmo tem&o )ue &ensa!a: =uantas #arisas$ &or a/ afora$ no ha!ero de sofrer tanto e tanto no 5ur'at2rioG...
Comentrio: -ur/#t0rio 1 234$i!o 5 8ui crente$ fui &astor &rotestante e$ &ortanto$ no acredita!a na doutrina do 5ur'at2rio. 8ico triste )uando encontro cat2licos )ue$ influenciados &elo &rotestantismo$ no acreditam no 5ur'at2rio. %l'uns me &er'untam: + do'ma de f+ o 5ur'at2rio9 B b/blica a doutrina sobre o 5ur'at2rio9 % minha res&osta sincera e clara +: sim$ + do'ma de f+ o 5ur'at2rio e$ &ortanto$ b/blica a sua doutrina. De&ois )ue estudei o assunto sobre o 5ur'at2rio descobri ser essa doutrina altamente consoladora. % 0're1a ensina )ue o 5ur'at2rio + um estado de &urificao moral$ em )ue as almas$ no ainda com&letamente &uras$ so &urificadas mediante &enas$ tornando.se di'nas do C+u. Essa + a definio do do'ma. =uanto -s &ro!as escritur/sticas (da B/blia)$ encontramo.las em 00 #ac :;$ JK.JL: CEm se'uida fez uma coleta$ en!iando a 3erusal+m cerca de dez mil dracmas$ &ara )ue se oferecesse em sacrif/cio &elos &ecados: belo e santo modo de a'ir$ decorrente de sua crena na ressurreio$ &or)ue$ se ele no 1ul'asse )ue os mortos ressuscitariam$ teria sido !o e su&+rfluo rezar &or eles. #as$ se ele acredita!a )ue uma bela recom&ensa a'uarda os )ue morrem &iedosamente$ era isto um bom e reli'ioso &ensamento@ eis &or)ue ele &ediu um sacrif/cio ex&iat2rio &ara )ue os mortos fossem li!res de suas faltasD. Este texto do 00 li!ro de #acabeus nos mostra claramente existir um mist+rio de ex&iao (um 5ur'at2rio) na !ida futura. 7eia.se ainda Eclo M$ KM. 0 Cor K$ ::.:N: C=uanto ao fundamento nin'u+m &ode &Ar outro di!erso da)uele )ue 1 foi &osto: 3esus Cristo. %'ora$ se al'u+m edifica sobre este fundamento$ com ouro$ ou com &rata$ ou com &edras &reciosas$ com madeira$ ou com feno$ ou com &alha$ a obra de cada um a&arecer. ( dia (do 1ul'amento) demonstra.lo.. "er descoberto &elo fo'o@ o fo'o &ro!ar o )ue !ale o trabalho de cada um. "e a construo resistir$ o construtor receber a recom&ensa. "e &e'ar fo'o$ arcar com os danos. Ele ser sal!o$ &or+m$ &assando de al'uma maneira atra!+s do fo'oD. ( %&2stolo afirma$ &ois$ )ue al'uns$ ainda )ue construindo sua !ida sobre Cristo$ entretanto a constroem com obras im&erfeitas (&alha$ feno)$ sero sal!os$ mas de!ero &assar &elo fo'o. B o )ue ensina a 0're1a Cat2lica: muitos se sal!am$ mas de!ido -s suas im&erfei6es de!ero C&assar &elo fo'oD antes de entrarem no C+u. #ateus :;$ K;: C?odo o )ue ti!er falado contra o 8ilho do Homem$ ser &erdoado. "e$ &or+m$ falar contra o Es&/rito "anto$ no alcanar &erdo nem neste s+culo$ nem no s+culo !indouroD. 5or esta ex&resso: CNo alcanar &erdo nem neste s+culo$ nem no s+culo !indouroD$ !emos )ue h &ecados &erdo!eis tamb+m no s+culo futuro$ isto +$ no outro mundo. Este lu'ar$ no outro mundo$ chama.se 5ur'at2rio. #ateus N$ ;L: CEm !erdade te di'o$ dali no sairs antes de teres &a'o o 4ltimo centa!oD. %)ui no se trata de 0nferno$ donde no se &ode sair@ nem do C+u$ lu'ar de 'ozo$ e no de ex&iao@ mas do 5ur'at2rio$ 4nico lu'ar onde se de!e ex&iar Cat+ &a'ar o 4ltimo centa!oD das faltas le!es cometidas nesta !ida. %&ocali&se ;:$ ;M: CNela no entrar nada de &rofano nem nin'u+m )ue &rati)ue abomina6es e mentiras$ mas unicamente a)ueles$ cu1os nomes esto inscritos no li!ro da !ida do CordeiroD. (ra$ &or mais &uro )ue se1a o homem neste mundo$ sem&re ele ter mculas contra/das em sua natureza !iciada$ 1 )ue Co 1usto cai sete !ezesD. Conden.lo ao 0nferno &or ter &e)uenas fra)uezas no o )uer a bondade de Deus. Dar.lhe lo'o o C+u$ obsta.o infinita &ureza do "enhor. 7o'o$ + necessria uma ex&iao ou &ur'ao na outra !ida$ num estado denominado 5ur'at2rio. % ?radio tamb+m ensina essa !erdade$ como o atestam os escritos anti'os e a ar)ueolo'ia. 5ara entendermos a doutrina do 5ur'at2rio$ + &reciso saber )ue nele se conciliam a 1ustia e a miseric2rdia di!inas. No se &ode enaltecer a &rimeira sacrificando a se'unda. Deus$ )ue + rico em miseric2rdia (Ef+sios ;$ J)$ + o mesmo 3usto 3uiz (00 ?m J$ O)$ a cu1o tribunal ha!eremos todos de com&arecer (00 Cor N$ :<). ( sacrif/cio de Cristo no Cal!rio e )ue se reno!a no altar no anula a 1ustia di!ina$ mas abre o caminho do &erdo. %t+ esse &erdo est dentro de um crit+rio de 1ustia. Deus retribuir a cada um se'undo suas obras (#at :L$ ;M@ m ;$ N.O@ 0 5e :$ :M@ %& ;$ ;K@ %& ;;$ :;$ etc). #uitos homens morrem e com&arecem imediatamente diante do ?ribunal 3ust/ssimo de Deus e esto em tais condi6es )ue no &odero ser condenados ao 0nferno$ &ois no esto em &ecado mortal$ mas$ &or outro lado$ no esto suficientemente &uros &ara entrarem imediatamente na 'l2ria do C+u. Nem hou!e tem&o &ara um arre&endimento &erfeito ou sofrimentos bastante )ue os le!assem mais &rofundamente. %ssim como + cert/ssima a !erdade )ue Deus retribuir a cada um se'undo as suas obras$ + cert/ssima a exist*ncia do 5ur'at2rio. >raas a DeusG 7ou!ado se1a DeusG Deus nos &erdoa$ mas exi'e do &ecador &erdoado uma &ena$ uma ex&iao. Basta lermos N4meros :J$ ::. :;. :P. ;<.;K@ N4meros ;<$ :;@ Dt KJ$ :.N@ 00 "am ::$ ;.M@ 00 "am :;$ :K.:J@ 3l ;$ :;$ etc. ( 5ur'at2rio nos &urifica das &enas e das cul&as. B doutrina consoladora extraordinria$ &ois l brilha o sol da bondade de Deus. 5ena )ue o 5ur'at2rio se1a a&resentado s2 como local de sofrimentos e no de ale'rias$ como nos narra "o Bernardino de "ena. % maior dor + de$ na ?erra$ no ter amado mais a Deus e a'ora (no 5ur'at2rio) ter )ue a'uardar um tem&o &ara !er nosso amado "enhor$ face a face. Ima coisa + !er de lon'e e outra + abra.7o. % fi'ura radiosa do "enhor$ !ista no momento do 3u/zo &articular$ + nosso consolo e fora no 5ur'at2rio. E ao !er Deus$ a &r2&ria alma se 1ul'a e se reconhece indi'na de entrar diretamente no C+u. ( 5ur'at2rio + o tem&o$ a o&ortunidade de se &urificar. B uma Escola de %mor. De %mor a Deus. "enhor$ d*.nos o 5ur'at2rio desde 1$ a)ui na ?erra$ &ois )ueremos am.7o intensamente. Como a dor nos &urifica$ nos liberta... "2 )ueremos Deus. "2 Ele nos basta. Dicono 8rancisco %lmeida %ra41o
,ISITA AO C6U ( mesmo an1o )ue$ na !ez &assada$ me le!ou ao 5ur'at2rio$ !eio chamar.me &ara ir ao C+u. Ele me ha!ia dito )ue$ em )ual)uer noite$ &oderia !oltar &ara me fazer 'ozar$ ao menos em sonho$ a &resena de Deus (ni&otente$ na eterna bem.a!enturana. 5assei a semana a es&erar &ela sur&resa a'rad!el. E$ 1ustamente$ nesta noite$ eu ha!ia adormecido muito cansado &elos trabalhos e fadi'as do dia$ com muitos &roblemas e &reocu&a6es. %ntes de rezar$ fi)uei &ensando )ue seria uma boa o&ortunidade se a)uele belo an1o me !iesse buscar &ara !er o C+u. E foi isto o )ue aconteceuG #o!ido a&enas &or um sinal do meu com&anheiro di!ino$ !i.me$ de re&ente$ na am&lido do infinito$ atra!essando as nu!ens$ subindo$ sem&re subindo. Ima ale'ria indescrit/!el se a&oderara de mim e$ - &ro&oro )ue ia subindo$ sentia.me to le!e$ to diferente$ )ue no &ude deixar de fazer minha &rimeira &er'unta: 5ara onde me le!as$ an1o di!ino9 Eim buscar.te &ara o C+uG res&ondeu.me ele. E &or )ue estou ficando to le!e9 Ento$ ex&licou.me o an1o$ o )ue se &assa!a em mim: Esta sensao )ue sentes + uma sensao de bem.estar$ de al/!io$ de felicidade )ue sentem todos os )ue se a&roximam do C+u. Como sabes$ o C+u + o lu'ar )ue Deus reser!ou &ara as almas 1ustas e santas$ onde no h nem &ode ha!er tristezas$ sofrimentos ou contrariedades. ( C+u + a &r2&ria felicidade$ a ale'ria sem restri6es dos )ue sem&re dese1aram o bem e a &osse da eternidade com Deus. B l )ue tu moras9 "im$ moro no C+u. "ou dos )uerubins )ue esto sem&re diante do trono de Deus$ &ara ser!i.7o e am.7o. Ento$ sem&re ests a !er Deus9 "im$ !e1o Deus todos os dias. E )uando tenho de afastar.me de sua &resena$ como a'ora$ &ara o desem&enho de al'uma misso$ sinto uma saudade imensa do meu lu'ar$ &or)ue ali a 'ente !i!e sem&re feliz. 5ensei$ ento$ )ue bom seria se Deus consentisse )ue eu ficasse no C+u. E )ue este sonho no fosse um sonho$ mas a &ura realidadeG... =uanto mais !o!amos$ mais eu fica!a transformado$ sentindo al'o diferente dentro de mim. Comea!a a !er os meus dese1os satisfeitos e atendia a minha !ontade. Eia.me contente com tudo o )ue &ossu/a e o mais interessante + )ue no dese1a!a mais nada. E a)uilo me trazia uma 'rande admirao$ &ois )uantas coisas tenho ainda )ue fazer$ ne'2cios &ara resol!er e$ a'ora$ tudo isso desa&arece$ &or encanto$ como se 1 esti!esse realizadoG Num dado momento$ o an1o olhou &ara mim e falou: Estamos &ertinho do C+uG (lha &ara baixoG (lhei. % ?erra me &areceu to mes)uinha$ to des&rez/!el$ to sem atra6es )ue fi)uei admirado de me conformar em !i!er l. =uis falar com o an1o$ mas$ )uando olhei o seu rosto$ fi)uei es&antado. ( meu com&anheiro comea!a a transfi'urar.se$ ficando transl4cido$ to lindo )ue fi)uei abismado. Im sorriso di!ino$ mei'o e manso esboa!a.se em seu rosto )ue &arecia fitar al'uma coisa l muito distante. No )uis des&ert.lo do seu *xtase e es&erei )ue ele me falasse de no!o$ a fim de &er'untar.lhe o )ue esta!a !endo. 5or fim$ comecei a ficar$ tamb+m$ transfi'urado e &ressenti )ue a !elocidade do nosso !Ao diminu/a$ como sinal de a&roximao do C+u. #ais al'uns instantes e encontramo.nos diante de um &orto muito mais estreito do )ue o do 5ur'at2rio. %o a!ist.lo at+ &ensei )ue &or ele no &ud+ssemos &assar e su&us )ue se trata!a de al'uma ante.cFmera do C+u. De&ois )ue &aramos$ ti!e Fnimo de &er'untar ao an1o: E a'ora$ onde estamos9 Diante do &orto do C+uG res&ondeu. %ssim$ to estreito9 E o an1o me ex&licou: B )ue a entrada do C+u + muito dif/cil. ( caminho + a&ertado e a &ortinha... bem )ue ests !endoG... ( an1o a1oelhou.se diante da)uela &orta es)uisita$ fez tr*s re!er*ncias &rofundas e$ aos &oucos$ ela abriu.se$ deixando.nos !er o )ue esta!a l dentro. #eu Deus$ )ue deslumbramentoG E$ a um sinal do meu ami'o$ se'ui.o &elas belas alamedas da eternidade. 8omos andando$ entre ma'n/ficos 1ardins de belas flores$ sentindo o hlito &erfumado da)uele recanto es&lendoroso$ onde im&era!a uma beleza )ue nin'u+m &ode descre!er. #eu cor&o se torna!a cada !ez mais le!e. 5or &ouco$ nem toca!a mais no choG #inha ansiedade era to 'rande$ )ue no &ude deixar de &er'untar ao an1o: 0sto a)ui 1 + mesmo o C+u9 "im$ 1 estamos no C+u. res&ondeu o )uerubim. #as o C+u tem muitos de&artamentos e a'ora + )ue estamos che'ando ao &rimeiro de'rau de felicidade. E a&ontou.me &ara umas de&end*ncias muito lindas )ue /amos !endo e )ue$ no sonho$ no tinham &ortas e eram assim como se fosse de !idro$ onde esta!am as almas bem.a!enturadas. ( an1o me foi mostrando a)uelas mans6es$ cada uma mais deslumbrante$ mais rica e mais cheia de encantamento. %s &essoas )ue esta!am l dentro tinham uma fisionomia to linda )ue fi)uei confundido se eram an1os ou sim&les almas. "o almas$ as almas &uras. disse.me o an1o. E continuou mostrando.me os diferentes de'raus da)uela felicidade: %li esto as almas humildes$ l adiante as almas obedientes e ali )uero mostrar.te as almas das crianas. Era um lu'ar mara!ilhoso$ aureolado de luz$ com an1inhos )ue iam e !inham$ sorridentes e felizes. Imas esta!am mais altas do )ue outras. 5or )ue9 &er'untei. %)uelas mais altas esto mais &erto de Deus. "o as almas das crianas )ue$ na ?erra$ res&eitaram a 0're1a$ onde est a Eucaristia. %&roximei.me um instante e &ude !er a felicidade da)uelas almas deslumbradas de luz &ela sua!e ma'ia da &resena de Deus. E$ como eu esti!esse muito admirado$ ex&licou.me o meu com&anheiro$ o se'uinte: Na ?erra$ a 0're1a + o lu'ar mais santo. B a casa de Deus &or excel*ncia$ onde se realizam os atos lit4r'icos em homena'em - "ant/ssima ?rindade. % "anta #issa + o "acrif/cio da No!a 7ei$ ao )ual esto obri'ados a assistir todos o )ue dese1am sal!ar.se. %talhei o ami'o$ dizendo: "ei disso$ meu )uerubim. Es)ueces )ue ests falando com um "acerdote9 No es)ueci )ue +s &adre. %&enas )uero che'ar ao &onto se'uinte: as crianas )ue se com&ortam bem na 0're1a$ res&eitando a &resena de 3esus Cristo$ na Eucaristia$ so a)ui lar'amente recom&ensadas. Deus !em !isit.las duas !ezes &or dia e manda sem&re seus an1os &ara ficarem com elas. No !istes a)uelas crianas )ue esta!am rindo e con!ersando na 0're1a$ domin'o$ - hora em )ue celebra!as a "anta #issa9 5ois bem$ crianas assim no merecem os fa!ores de Deus$ &or)ue esto des&rezando a sua casa e a sua &resena. Crianas )ue assim &rocedem na ?erra$ ficaro muito tem&o no 5ur'at2rio$ antes de !irem &ara o C+u. a&idamente meu &ensamento !oltou.se &ara a ?erra. E$ imediatamente$ fiz o &ro&2sito de iniciar a minha &re'ao sobre o com&ortamento na 0're1a$ lo'o )ue !oltasse ao mundo. 5or)ue$ se as crianas )ue so &e)uenas sofrem$ no 5ur'at2rio$ &ela falta de res&eito na 0're1a$ )ue sofrimento no estar reser!ado aos adultos9 E continuei meu &asseio &elo C+u$ olhando a beleza di!ina da morada dos santos$ se'uindo a indicao )ue me fazia o an1o. Esta!a deslumbrado com tanta felicidade e a&esar de estar ali$ a&enas em sonho$ sentia.me to feliz )ue fi)uei admirado )uando o an1o me disse )ue 1 fazia um m*s )ue est!amos no 5ara/so. B to 'rande a felicidade )ue Deus reser!a -s suas almas )ue nem tomamos conhecimento do tem&o. %)ui se !i!e a &lenitude do )ue + bom$ sem notar )ue 1 faz mais de um m*s )ue deixamos a ?erraG 0sso tudo9 &er'untei. 5arece )ue foi neste instante )ue che'amos. E$ ansiosamente$ temendo )ue 1 esti!esse na hora de re'ressar$ &er'untei$ aflito: E 1 !amos !oltar9 No. res&ondeu o an1o. %inda ficars a)ui &or !rios dias$ &or)ue tenho uma sur&resa &ara ti. =ual +9 ?ers a 'rande ale'ria de falar com Deus. (u!indo estas &ala!ras$ meu corao estremeceu de contentamento. 8alar com Deus. ?antas !ezes$ na ?erra$ in!ocara o seu Nome sa'rado$ e$ a'ora$ ia !*.7o$ face a faceG =uero mostrar.te tamb+m os teus santos &rotetores e a beleza do lu'ar onde eles moram. (lha &ara trs e !* a 'rande distFncia )ue nos se&ara do &orto de entrada. 8oi ento )ue &ercebi )ue h muitos dias ali est!amos$ &ois$ no sonho$ eu !ia o &orto to lon'e$ to distante$ sumindo.se$ &e)uenino$ entre as nu!ens douradas da &tria celeste. E$ &or uma intuio di!ina$ &ercebia )ue tal distFncia s2 se &odia andar$ no C+u$ dentro de muitos dias. ( an1o le!ou.me &elas 'alerias do C+u$ ornamentadas com ta&earias de raro !alor$ &or onde an1os &assa!am$ sem&re calmos$ mas com a fisionomia de )uem ia fazer al'uma coisa. =uando &assa!am &or n2s$ faziam &rofunda re!er*ncia e continua!am seu caminho. 5ara onde + )ue eles !o9 &er'untei. "o an1os$ mensa'eiros de Deus$ )ue !o - ?erra &ara o cum&rimento de al'uma misso$ assim como eu estou cum&rindo a minha. E &or )ue fazem uma re!er*ncia )uando &assam &or ti9 5or mim$ no. =uando &assam &or ti res&ondeu o celestial ami'o. Bem sabes )ue o "acerdote tem 'randes &oderes no mundo e$ no C+u$ eles ento$ imediatamente$ 1untos de Deus. E$ &ara meu es&anto$ afirmou: "abes de uma coisa9 "e um an1o encontrasse$ a)ui$ um "acerdote e Nossa "enhora$ saudaria$ &rimeiro$ ao "acerdote$ &ara de&ois saudar - #e de DeusG 8oi$ ento$ )ue um calafrio &ercorreu a minha es&inha. #eu Deus$ em )ue situao estou colocado9 Chamado &or Deus &ara o desem&enho de uma 'rande misso. #orar no C+u$ 1unto ao (ni&otente e ser saudado &rimeiro do )ue Nossa "enhoraG E onde esto as almas dos &adres9 ( an1o baixou a cabea$ tristemente$ e res&ondeu: 0nfelizmente$ no &oders !*.las. % 'randeza do &adre$ no C+u$ com&ara.se - 'randeza do &r2&rio Deus. ?enho ordens do (ni&otente &ara mostrar.te o lu'ar )ue eles ocu&am$ no 0nferno$ )uando so condenados. 8i)uei assombrado com a)uela not/cia e &er'untei: E da)ui !amos ao 0nferno9 No. Da)ui no &oderemos &assar &ara o 0nferno. Eers a condenao eterna de outra !ez. Ento$ ainda irs buscar.me &ara o 0nferno9 8oi esta a ordem )ue recebi. E$ a&esar de toda a)uela felicidade$ da m/stica ale'ria )ue antes in!adira o meu corao$ comecei a chorar. 0r ao 0nferno &ara !er o lu'ar onde sofrem as almas dos "acerdotes )ue no se sal!aramG... #as o an1o consolou.me$ dizendo: No te &reocu&es. "o &oucos os )ue se condenam. ?u$ &or certo$ estars sal!o. No !*s a &redileo )ue Deus te d9 5rote'e as tuas obras$ a1uda.te$ ins&ira.te bons &ensamentos$ tudo isso &or causa da tua de!oo ao di!ino Es&/rito "anto. %)uelas &ala!ras do an1o ca/ram em mim assim como um blsamo em ferida ma'oada. E meu semblante encheu.se de luz$ en)uanto continu!amos nossa !isita &elos &aramos celestiais de bem.a!enturana. Estamos diante dos a&osentos dos teus santos de estimao. No &odes entrar &or)ue ainda no morrestes. #as !ers os teus &rotetores$ atra!+s das &aredes de !idro )ue cercam a manso dos santos. E$ descerrando uma 'rande cortina de !eludo !ermelho$ a&resentou. me os meus ami'os celestiais )ue$ na ?erra$ so to in!ocados &or mim. No sonho$ a)uele recanto se me afi'ura!a como um imenso cam&o coberto de mil flores$ embaladas &elas car/cias da brisa$ como se toda a beleza do mundo$ isto +$ do C+u$ ali ti!esse sido &osta &ela mo misteriosa do &r2&rio Deus. #inha ale'ria che'ou ao au'e$ )uando di!isei a &rimeira fisionomia conhecida Q "anta #aria >orettiG 7 esta!a ela. (lhando.me$ esboou um sorriso to lindo )ue no &ude deixar de exclamar: #as$ )ue beleza... )ue indiz/!el felicidade na)uele rostoG... Disse.me o an1o: No C+u$ os )ue morrem em defesa de sua &ureza trazem sem&re sorriso no rosto. %t+ Deus 'osta de contem&lar as almas )ue !i!em a)ui$ &or causa de sua &urezaG "o 7u/s de >onza'a$ o &atrono do Col+'io )ue eu diri1o na ?erra. "o 8rancisco de %ssis$ o &obre. "o 8rancisco )ue foi humilde e ami'o da Natureza. %li eu o !ia bei1ando a irm gua e contem&lando a irm lua. "anto %ntAnio$ falando aos &eixinhos do mar. "anta ?eresinha$ abraando o seu crucifixo. "o Domin'os "!io$ bradando ao mundo )ue + melhor morrer do )ue &ecar. %'ora + )ue !e1o &or)ue ele dizia isso. E minha admirao continua!a e iria muito adiante$ se eu no ti!esse sido abordado &elo an1o$ )ue me &er'untou: =ueres !er o lu'ar dos &a&as9 =uero$ simG res&ondi. E fomos caminhando &elos 'loriosos caminhos do C+u$ at+$ che'armos diante de uma monumental bas/lica$ assim como a Bas/lica de "o 5edro$ em oma. Ima 'rande &orta se abriu$ en)uanto belos an1os se a&resenta!am a n2s$ &er'untando.nos o )ue dese1!amos: Eer os &a&as santos res&ondemos. #ostra.nos o 4ltimo )ue a)ui che'ouG disse o meu com&anheiro$ diri'indo.se a um cole'a. E$ fazendo uma 'rande re!er*ncia a mim$ o 'uardio da morada celestial dos &a&as$ disse.nos: %com&anhai.meG E fomos andando. (s tr*s$ em sil*ncio. ( 4ltimo &a&a de!ia ser 5io R. ?inha !ontade de &er'untar$ mas controlei.me e es&erei. =uando fomos introduzidos no recinto dos "antos 5adres$ o an1o )ue nos acom&anha!a tomou de uma trombeta de ouro e tocou uma bela m4sica. =ue si'nifica isso9 &er'untei ao meu ami'o. %)ui$ cada &a&a atende &or uma m4sica diferente. Cada um tem o seu to)ue de chamada. E )uem + )ue ele est chamando9 Es&ere e !ers. E )ual no foi a minha sur&resa )uando$ abrindo.se uma cortina de nu!ens sua!es e macias$ a&areceu diante de n2s o "anto 5adre$ o 5a&a 3oo 5aulo 0. No resisti de emoo e cai$ de 1oelhos$ diante dele. 8oi um momento de 'rande ale'ria. 8azia &ouco tem&o )ue eu ha!ia assistido$ na ?erra ao seu enterro. Ha!ia rezado diante de seu cor&o ex&osto na Bas/lica de "o 5edro e$ a'ora$ eu o tinha ali$ 1unto de mim$ &odendo at+ tocar.lhe a batina branca como a &r2&ria &ureza. #as a)uilo tudo se &assou muito ra&idamente e de!er/amos continuar nossa !isita at+ a manso di!ina onde mora!a o &r2&rio Deus. ( an1o &re&arou o meu es&/rito$ dizendo.me )ue eu ia ter a imensa felicidade$ )ue s2 + dada -s almas bem.a!enturadas. E )ue$ se eu ti!esse al'um &edido a fazer$ fosse lo'o me &re&arando$ &or)ue diante de Deus s2 se &odia falar muito &ouco. No C+u no se fala. %s almas se inter.com&reendem &or meio de um dom es&ecial )ue lhes + concedido. 0sso faz &arte da felicidade eterna. Entretanto eu ia &oder falar &elo sim&les moti!o de ainda no ter morrido e estar ali como sim&les !isitante. En)uanto /amos caminhando$ &isando num ta&ete de nu!ens$ concatena!a meus &ensamentos &ara fazer um &edido ao meu Criador. #as$ meu corao &ula!a tanto e uma ansiedade es)uisita me a&erta!a tanto a alma$ )ue nem &odia acertar com as &ala!ras )ue eu ha!eria de dizer$ )uando esti!esse diante de Deus. 5or fim$ &aramos em frente a uma entrada defendida &or !rios an1os enfeitados de luz. =uando nos !iram$ a1oelharam.se todos. Estes so os an1os )ue !elam a &resena eterna de Deus disse.me o )uerubim )ue me acom&anha!a. E$ a&ontando &ara um lu'ar !azio$ entre eles$ continuou: E*s a)uele lu'ar desocu&ado9 Ee1o.o$ sim. 5ois + o meu lu'ar. Dali sa/$ chamado &or Deus$ &ara trazer.te ao C+u$ neste sonho$ assim como te le!ei ao 5ur'at2rio$ na semana &assada. En)uanto contem&la!a a)uela imensa le'io de an1os$ !estidos com 'randes t4nicas$ trazendo es&adas de ouro flame1ante nas mos$ todos de 1oelhos diante de n2s$ continuou o meu com&anheiro: N2s a)ui s2 nos a1oelhamos diante dos "acerdotes e diante de Nossa "enhora. E diante de Deus9 &er'untei. "im$ diante de Deus$ estamos todos de 1oelhos. %'ora$ d sinal &ara )ue se le!antem. E$ a um &e)ueno sinal )ue fiz com a mo$ todos se le!antaram. 0sso me deixa!a$ cada !ez mais$ im&ressionado. (s "acerdotes$ no C+u$ so to re!erenciados )uase como o &r2&rio Deus. E a'ora$ &re&ara.te &ara entrarG disse.me o an1o. Com o corao ofe'ante e a alma transbordada de emoo$ entrei nos a&osentos sa'rados de Deus (ni&otente$ o Criador do mundo. %tAnito$ deslumbrado$ fi)uei ca/do diante da #a1estade Di!ina$ sem &oder olhar direito a)uele res&lendor )ue me cerca!a de luz. 0m2!el$ sereno e sem mesmo bater os olhos$ ali me deixei ficar$ na)uele sil*ncio feliz e tran)Silo )ue me fazia um bem imenso. 8ace a face$ diante do meu Deus$ !islumbra!a o 'rande mist+rio da "ant/ssima ?rindade$ !endo ao mesmo tem&o o 5ai Eterno$ o 8ilho 3esus Cristo$ a)uele de )uem eu me tornara um re&resentante e o Es&/rito "anto$ ins&irador dos meus bons &ensamentos. E$ en)uanto os !ia assim$ em tr*s &essoas distintas$ contem&la!a.as$ &or uma misteriosa intuio di!ina$ como um s2 4nico Deus. Embe!ecido$ mara!ilhado com a)uela !iso )ue eu nunca &oderia descre!er$ &erdi a noo do tem&o$ sentindo uma felicidade )ue no &osso ex&licar em )ue consistia$ &ois era sentida$ !i!ida &or mim e no !istaG Es)ueci.me de tudo o )ue se &assara antes$ e at+ de mim &r2&rio extasiado diante do meu "enhor. E s2 des&ertei desta entre'a de mim &r2&rio - felicidade )ue me inunda!a de satisfao e me enchia de amor$ &or)ue o meu com&anheiro celestial tocou$ de le!e$ em meu ombro$ fazendo.me com&reender )ue esta!a na hora de sair. E$ se'redando.me ao ou!ido$ disse: 8az um ano )ue ests a)ui. De!es retornar - ?erra &ara continuares o teu trabalho 1unto -s almas )ue te foram confiadas. E$ numa &er'unta meio aflita: 3 disseste o )ue tinhas a dizer9 No$ res&ondi. %inda &osso falar9 5odes$ sim. %&ro!eita )ue !ou es&erar &or ti a)ui fora. E retirou.se o an1o$ sem&re de 1oelhos$ indo colocar.se no seu lu'ar$ 1unto aos outros )uerubins e serafins assistentes de Deus. 8oi$ ento$ )ue recebi uma 'raa es&ecial e ti!e cora'em de falar. #eu "enhor e meu DeusG exclamei. E uma !oz ma!iosa como sussurro de brisa$ to terna$ to mei'a )ue me encheu de cora'em &ara continuar$ res&ondeu: 8ala$ ser!o bom e fielG =ue doces &ala!ras sa/das da boca de Deus. Como me sentia feliz e animado na)uela hora )ue eu dese1aria nunca terminasse. 5odia com&reender$ muito bem$ toda a satisfao do %&2stolo "o 5edro$ )uando &ediu a 3esus &ara &ermanecer no monte da transfi'urao$ &ro&ondo.se fazer tr*s tendas$ tr*s casas$ &ara 3esus$ #ois+s e Elias. "e eu &udesse$ tamb+m$ nunca sairia da &resena de Deus e ficaria sem&re a escutar a beleza di!ina de suas &ala!ras de carinho$ alentando.me a fazer o meu &edido. #eu "enhor e meu DeusG continuei. Eenho &ara Eos fazer um 4nico &edido. Eenho com a alma cheia de s4&lica$ im&lorar de Eossa miseric2rdia &erdo &ara os meus &ecados. "e no sou um "acerdote de acordo com o )ue dese1a o Eosso corao$ &erdoai.me$ "enhor$ e ensinai.me a !i!er como dese1ais. E a)uela mesma !oz sua!e e terna$ deixou.me a brandura deste consolo$ enchendo.me de indiz/!el comoo e felicidade: "im$ meu filho. ?eus &ecados sero &erdoados$ na medida do teu arre&endimento. ecebers a 'raa deste arre&endimento. E$ &arando um instante$ deixou )ue eu ex&erimentasse da)uela di!ina &romessa. 5or fim$ !oltou a falar. =ue mais dese1as9 5ede em nome de 3esus Cristo$ de )uem tu +s um re&resentanteG E &edi. 5edi a)uilo )ue eu 1ul'a!a im&rescind/!el &ara o e)uil/brio do mundo e &ara a subsist*ncia da sociedade. 5edi$ animado &ara receber$ em nome de 3esus Cristo$ o meu "enhor e #estre. 5edi assim: T Deus (ni&otente$ 1 )ue tenho a !entura de Eos &oder falar$ &eo. Eos uma 'rande coisa. "u&lico.Eos )ue no Eos es)ueais das mes de todo o mundo. Das mes )ue me &edem &ara rezar &or elas. Das mes )ue no sabem ser mes. Das mes )ue no cuidam de seus filhos. Das mes )ue escandalizam os filhos. Das mes )ue desres&eitam a maternidade. Das mes )ue no so !erdadeiras mes. Das mes... 0a eu assim entusiasmado$ fazendo o meu 'rande e im&ortante &edido a Deus$ )uando o an1o tocou no meu ombro$ dizendo.me: Deus tem outras coisas &ara resol!er. 3 faz mais de um ano )ue ests a)ui$ diante dele. Che'ou a hora de re'ressares - ?erra. E$ mesmo$ Deus no &oder atender a todos os seus &edidos sobre as mes. ( mais necessrio seria )ue elas$ l na ?erra$ em&re'assem os meios &ara conse'uir a sal!ao. #as$ se no se con!ertem$ se no &rocuram a Deus$ no ( &odem encontrar. Bom seria se !oltasse - ?erra e tratasse de &re&ar.las com tuas &re'a6es$ &ara a 'rande misso da maternidade$ &ara a sublime !ocao de &oder dar santos ao mundo. E &uxando.me$ de &+: Er'ue.te$ !amos$ no !*s )ue Deus no est mais a)ui9 Eerdade$ sim. Deus no esta!a mais ali. E eu a )uerer continuar falando$ &edindo$ insistindo. 5uro e'o/smo de minha &arte. %&ro!eitando.me da o&ortunidade &ara )uerer tudo de uma s2 !ez. "im$ Deus no esta!a mais ali e fi)uei sem saber como Ele ha!ia recebido este outro meu &edido. %com&anhei o meu 'uia at+ o &orto de sa/da do C+u e ali me des&edi$ &er'untando.lhe: Eirs ainda buscar.me &ara !isitar o 0nferno9 "im$ foi esta ordem )ue recebi de Deus. Estremeci de susto. E )uando ser9 BEEE#EN?EG exclamou o mensa'eiro di!ino. Nesta hora$ des&ertei e sentei.me$ imediatamente$ na cama. #eu Deus$ )ue teria sido isso9 Im &esadelo9 Im sim&les sonho9 Im a!iso de Deus9 En)uanto me &re&ara!a &ara celebrar a "anta #issa$ &ensa!a$ unicamente$ na res&osta do an1o$ a!isando.me de )ue$ bre!emente$ le!ar.me.ia a !isitar o 0nferno. E &edi$ com toda a alma$ a Deus )ue me li!rasse deste outro sonhoG...
Comentrio: O C1u B do'ma de f+ de nossa "anta 0're1a )ue as almas dos 1ustos )ue no instante da morte se acham li!res de toda cul&a e &ena do &ecado entrem no C+u. ( C+u$ ensina.nos a #e 0're1a$ + um lu'ar e estado de &erfeita felicidade sobrenatural$ a )ual tem sua razo de ser na !iso de Deus e no &erfeito amor a Deus )ue dela resulta. ( corao humano + uma exi'*ncia de felicidade e todos n2s temos uma nostal'ia$ uma saudade imensa do 5ara/so &erdido. =uantas !ezes no sentimos uma saudade forte e no sabemos bem de )u*. B do C+u$ &ois Deus nos criou &ara a Eida Eterna$ &ara a 8elicidade Eterna. % "a'rada Escritura re'istra a !erdade sobre a imortalidade da alma ("almo JO$ :L@ M;$ ;L@ Daniel :;$ ;@ 00 #acabeus L$ ;L@ M$ ;P.KL). % B/blia fala da ressurreio em muitas &assa'ens e condena a su&erstio reencarnacionista$ &ois s2 temos essa !ida a)ui na ?erra$ !indo de&ois a Eternidade (Hebreus P$ ;M). ( li!ro de "abedoria nos descre!e a felicidade e a &az das almas dos 1ustos$ )ue descansam nas mos de Deus e !i!em eternamente com Ele ("abedoria K$ :.P@ N$ :N.:L). Nosso "enhor re&resenta a felicidade do C+u sob a ima'em de um ban)uete de casamento (#ateus ;N$ :<@ ;;$ :ss@ 7ucas :J$ :Nss) desi'nado esta bem.a!enturana de !ida ou !ida eterna (#ateus :P$ :P@ ;N$ JL@ 3oo K$ :Nss@ J$ :J@ N$ ;J@ L$ KN.KP@ :<$ ;O@ :;$ ;N@ :M$ ;). % condio &ara alcanar a !ida eterna + conhecer a Deus e a Cristo (3oo :M$ K). %os &uros de corao$ Cristo &romete )ue !ero a Deus (#ateus N$ O). Nada na ?erra &ode ser com&arado - beleza e - felicidade do C+u$ embora a beleza e a felicidade a)ui neste mundo$ se1a uma &lida ima'em da realidade do C+u. 7eia.se as &ala!ras do %&2stolo "o 5aulo$ )ue foi arrebatado at+ o C+u (0 Cor/ntios ;$ P@ 00 Cor/ntios :;$ J). %os fi+is )ue &erse!erarem at+ o fim est 'arantida uma recom&ensa da !ida eterna (omanos ;$ M@ L$ ;;s) e uma 'l2ria )ue no tem &ro&oro com os sofrimentos deste mundo (omanos O$ :O). Em lu'ar do conhecimento im&erfeito de Deus )ue &ossu/amos a)ui nesta !ida$ ento !eremos a Deus imediatamente (0 Cor/ntios :K$ :;@ 00 Cor/ntios N$ M). Ima id+ia fundamental da teolo'ia de "o 3oo + )ue &ela f+ em 3esus$ #essias e 8ilho de Deus$ conse'ue.se a !ida eterna (3oo K$ :L.KL@ ;<$ K:@ 0 3oo N$ :K). % !ida eterna consiste na !iso imediata de Deus (0 3oo K$ ;). ( li!ro do %&ocali&se nos descre!e a felicidade dos bem.a!enturados )ue se acham na &resena de Deus e do Cordeiro$ isto +$ Cristo 'lorificado. ?odos os males f/sicos desa&arecero (%&ocali&se M$ P.:M@ ;:$ K.M). No C+u$ os )ue &ermanecerem na f+ !erdadeira$ tamb+m sero extraordinariamente felizes$ &ois estaro na com&anhia de Cristo (no tocante a "ua humanidade)$ da Eir'em "ant/ssima$ dos an1os$ dos santos e !oltaro a reunir.se com os seres )ueridos$ familiares e ami'os$ )ue ti!eram durante a !ida terrena e conhecerem as obras de Deus. Diz.nos$ ainda$ o do'ma de nossa f+ cat2lica$ )ue a felicidade do C+u dura &or toda a eternidade. Nosso "enhor com&ara a recom&ensa &elas boas obras aos tesouros 'uardados no C+u$ o )ue no se &odem &erder (#ateus L$ ;<@ 7ucas :;$ KK@ :L$ P). (s 1ustos$ diz a "a'rada Escritura$ iro &ara !ida eterna (#ateus ;N$JL@ :P$;P@ omanos ;$ M@ 3oo K$ :Ns). "o 5aulo fala da eterna bem.a!enturana em&re'ando a ima'em de uma coroa incorru&t/!el (0 Cor/ntios P$ ;N). "o 5edro$ nosso &rimeiro 5a&a$ a chama de coroa im&erec/!el de 'l2ria (0 5edro N$ J). ( C+u + o cum&rimento de todos os dese1os le'/timos e anlo'os ao estado futuro do homem ("almo :L$ :N). 5ara o &ro!ar$ bastam estes dois &rinc/&ios: &rimeiramente$ o C+u + o li!ramento com&leto do mal e o 'ozo com&leto da &ura felicidade sem fim@ em se'undo lu'ar$ o homem ser$ no C+u$ !erdadeiro homem$ isto +$ em cor&o e alma. ( C+u ser &ois$ a felicidade com&let/ssima do cor&o e da alma. %ssim nos ensina a "anta #e 0're1a baseada na "a'rada Escritura$ na tradio e a nossa razo$ o nosso corao diz am+mG ( C+u + uma exi'*ncia fundamental do corao humano. Eis$ &ois$ a razo &or)ue o homem dese1a o C+u com todas as foras do seu ser. Criado &ara a felicidade$ 'ra!ita incessante e irresti!elmente &ara o seu fim$ como a a'ulha tocada com o /m &ara o &2lo$ e como tudo na natureza &ara o seu centro. Desde o bero at+ o t4mulo$ este ser abatido e des'raado busca a sua reabilitao e o li!ramento do mal@ este rei destronado busca o seu trono@ busca.o &or toda a &arte$ lembrando.se do C+u. 7amenta!elmente$ o homem sem a estrela$ a b4ssola )ue o conduz ao C+u$ a 0're1a Cat2lica$ na sua &rocura de felicidade coloca.a onde ela no est e essa + uma terr/!el conse)S*ncia de sua de'radao. Dir.se.ia uma 'rande criana )ue$ colocada na mar'em de sereno la'o$ !* de s4bito no es&elho das 'uas a ima'em da lua. ?oma.a &elo &r2&rio astro$ e no seu erro$ &reci&ita.se no la'o$ e a ima'em de des&edaa@ e )uanto mais se a'ita &ara a a&anhar$ menos a alcana. E o )ue resulta dos seus &enosos esforos + a fadi'a$ o deses&ero$ a morte no meio das 'uas. B o homem a buscar a seus &+s o )ue est acima dele$ &erse'uindo a sombra e no a realidade. "eu corao dese1a felicidade$ o C+u$ mas o homem sem a razo iluminada &ela f+ se'ue o instinto e como &ecador abraa a sombra dos &razeres da carne e erra o al!o@ ao in!+s do C+u e da liberdade$ encontra o 0nferno$ a escra!ido. Dicono 8rancisco %lmeida %ra41o
O SONHO DO IN"ERNO De&ois dos sonhos )ue eu ti!era na semana &assada e )ue foram$ mais ou menos$ contados nestas &'inas$ no tinha d4!idas de )ue o an1o me a&areceria$ no!amente$ &ara le!ar.me ao 0nferno. (s dois &rimeiros &asseios )ue ele me &ro&orcionou$ at+ me ale'raram bastante$ sobretudo o do C+u. #as$ diante de sua &romessa de le!ar.me ao 0nferno$ no ti!e mais tran)Silidade. Entretanto$ eu de!eria !isitar o lu'ar dos r+&robos na condenao eterna$ &ara examinar de &erto$ os horrores sofridos &elas almas condenadas$ &or causa de seus &ecados cometidos na ?erra. 8azia muitas noites )ue eu dormia sobressaltado. E &ensa!a: #eu Deus$ ser ho1e )ue o sonho acontecer9 E reza!a$ reza!a muito$ &edindo a Deus )ue me dis&ensasse de !er o sofrimento das almas no 0nferno. E al'uns dias se &assaram. #as$ )uando foi esta noite$ sonhei$ afinal... "onhei )ue o mesmo an1o$ de fisionomia ale're e to di!ina$ )ue me ha!ia le!ado ao C+u$ e$ antes$ ao 5ur'at2rio$ a&resenta!a.se diante de mim$ de semblante carre'ado e austero. 5er'untei: 5or )ue ests to s+rio9 ( 0nferno + to horr/!el )ue mesmo os an1os de Deus se transformam )uando t*m de ir at+ l$ no cum&rimento de al'uma misso. Eu mesmo no dese1a!a mostr.lo a nin'u+m$ mas esta + a terceira !ez )ue estou encarre'ado de fazer. (ra$ &ensei comi'o mesmo: "e este an1o )ue mora no C+u e &ode tudo$ no dese1a ir ao 0nferno$ )uanto mais euG E me lembro )ue$ no sonho$ me a1oelha!a no cho e dizia ao an1o )ue eu tamb+m no )ueria ir$ mas$ se fosse da !ontade de Deus$ esta!a &ronto. %&enas lhe &edia &ara a1udar.me a no ficar im&ressionado com o )ue ti!esse de !er &or l. es&ondeu.me )ue Deus )ueria )ue eu obser!asse os horrores da condenao eterna$ &or causa da minha misso de "acerdote$ a fim de )ue &udesse &re'ar melhor contra o &ecado. E$ dizendo.me estas &ala!ras$ se'urou.me &ela cintura e$ de re&ente$ encontramo.nos no es&ao$ !oando &or entre nu!ens &esadas e ameaadoras. ?enho medoG exclamei. E abracei.me com o meu &rotetor$ cu1a fisionomia cada !ez mais se abatia. Notei$ ento$ )ue$ ao contrrio das outras !ezes$ n2s /amos descendo. E$ a)uela sensao desa'rad!el de )ue ia le!ar uma 'rande )ueda$ assusta!a.me a cada momento. 5ensa!a$ de instante em instante$ )ue al'um obstculo se a&resentasse diante de n2s e meu corao esta!a to &e)ueno como se fosse deixar de bater. 0sso mais se acentua!a )uando entr!amos numa nu!em es&essa$ escura$ aterradora. ?inha uma im&resso horr/!el de )ue al'o de extraordinrio esta!a &ara acontecer e comecei a chorar. ( an1o abraou.me com carinho e disse.me: Nada temas. Ests com a minha assist*ncia e tenho &oderes de Deus &ara &rote'er.te. E )uerendo distrair.me um &ouco$ acrescentou: (lha &ara cimaG 8oi ento )ue$ &ela &rimeira !ez obser!ei a ?erra distanciando.se de n2s$ &erdida no es&ao$ a 'irar$ !erti'inosamente. E$ - &ro&oro )ue desc/amos$ ela se torna!a cada !ez menor. Im !ento )uente$ como se !iesse de um forno$ comeou a so&rar. ?inha os lbios resse)uidos$ os olhos inchados e as orelhas &e'ando fo'o. #eu Deus$ )ue ser de mim9 ( an1o no fala!a. Esta!a s+rio e &reocu&ado$ continuando a se'urar.me &ela cintura. %)uele seu abrao era o 4nico al/!io )ue eu ex&erimenta!a na)uelas circunstFncias. E a certeza de )ue ha!eria de &rote'er.me$ da!a.me alento &ara continuar a)uela misteriosa !ia'em. #ais uns instantes e escutei uma !oz )ue me &areceu to soturna$ to ca!ernosa$ como se fosse de assombrao: Estamos che'andoG Era o an1o a anunciar )ue est!amos &r2ximos do 'rande &orto do 0nferno. 5or )ue a tua !oz est diferente9 &er'untei. B &ura im&resso res&ondeu ele. No 0nferno + assim$ as coisas so sem&re muito &a!orosas... E a)uela !oz$ antes to macia e delicada$ a'ora &arecia um soluo do infinito. %li est o 'rande e am&lo &orto do 0nfernoG E o an1o a&ontou.me &ara baixo$ onde &odia !er uma enorme lufada de fumaa ne'ra$ deixando trans&arecer$ &elas frestas das imensas &ortas$ um fo'o aterrador$ )ue &arecia consumir tudo l dentro. "er )ue o fo'o est destruindo o 0nferno9 &er'untei. NoG res&ondeu o an1o. ( fo'o do 0nferno + eterno e no se acaba nunca. Nem to &ouco consome as almas )ue moram l. Elas so )ueimadas$ mas no destru/dasG %&roxim!amo.nos cada !ez mais do 'rande &orto. %'ora diminu/a a !elocidade de nossa descida e &od/amos !er$ claramente$ &elos buracos e trincaduras do &orto$ o fo'o )uente e !oraz da infelicidade eterna. Che'amos. %)ui$ tudo + fcil disse o an1o. Entra.se sem nenhuma com&licao$ + s2 fazer o sinal. %lis$ nem &recisa$ ali 1 esto eles a nos es&erar. 5ensam )ue somos condenados. (lhei &ara um lado e de&arei.me com mais de cem demAnios U es&etculo horr/!el$ )ue eu nem )ueria descre!er. Eram como 'randes homens$ de rabos e chifres$ trazendo nas mos$ uns 'arfos enormes$ to )uentes como se fossem de ferro incandescente. =uando abriam a boca$ deixa!am sair chamas de fo'o &or entre os dentes$ e os olhos eram esbu'alhados$ )uase saindo das 2rbitas. "eus braos eram alon'ados e as mos &areciam tenazes se'urando a terr/!el arma. %'arrei.me$ fortemente$ ao meu com&anheiro$ sentindo a )uentura de uma da)uelas feias bocas abertas 1unto do meu rosto$ en)uanto uma risada infernal$ hist+rica$ como de louco$ fez.se ou!ir &elas )uebradas do 0nferno. 5arecia um tro!o a ribombar &ela eternidade. =ue + isso9 &er'untei$ assustad/ssimo. B o sinal )ue eles do$ )uando che'am almas &ara o seu reino. Esta risada horr/!el + a satisfao )ue eles sentem no seu &assa'eiro triunfo contra Deus. En)uanto assim me ex&lica!a$ o an1o &uxou a sua es&ada de ouro e a&ontou &ara os demAnios acocorados diante de n2s$ exclamando: Eim da &arte de Deus. 0de.!os embora. %o escutarem o nome de Deus$ os diabos sumiram.se$ em dois tem&os$ com 'rande alarido e rinchos de re!olta$ deixando$ cada um$ a&2s si$ um rastro de fo'o$ dando urros )ue estremeciam at+ os &ort6es da infernal entrada. %'ora$ estamos s2s. Nin'u+m nos incomodar. 7* a)uela inscrio. (bedecendo - indicao do meu &rotetor$ le!antei os olhos &ara o alto da &orta do 0nferno e li estas &ala!ras: vs que aqui entrais, deixai de fora todas as vossas esperanas, porque nunca mais saireis daqui! Esta le'enda era escrita em letras de fo'o e s2 em &ensar no destino dos condenados ao fo'o eterno$ estremeci de horror. Eamos entrar9 con!idou.me o an1o. =uando olhamos &ara o &orto$ !imos )ue esta!a com&letamente escancarado. 7 dentro$ um )uadro horr/!el a&resentou.se aos meus olhos. Eram almas en!ol!idas em 'randes fo'ueiras$ cu1as chamas lambiam$ ameaadoramente$ as &aredes do t+trico crcere do 0nferno. 8ui me a&roximando$ de!a'ar$ com&letamente assombrado$ da)ueles infelizes )ue esbra!e1a!am e ru'iam como feras enrai!ecidas. Diante do meu es&anto$ disse. me o an1o: 0sso a)ui no + nada. Estamos no &rimeiro 'rau da condenao eterna. E marchando$ mais ra&idamente$ exclamou: Eem comi'o. %tra!essamos um mar de fo'o$ onde os demAnios hist+ricos da!am risadas de loucos$ abrindo a)uelas enormes bocas 1unto de minha cara$ deixando.me tremer de &a!or. Im hlito )uente sa/a de suas entranhas$ !indo em borbot6es de fumaa f+tida$ con'estionar$ ainda mais$ os infelizes. ( an1o mostrou.me o de&artamento dos )ue ainda esta!am es&erando o 'rau de condenao )ue 74cifer$ o chefe do 0nferno$ lhes daria$ dentro de &oucos dias. Ei$ nestas almas$ a fisionomia a&a!orante do sofrimento. Vm&etos de re!olta$ num constante esbra!e1ar de im&ro&+rios$ sa/am de suas bocas ardentes. %li$ ou!ia.se choro e mais adiante$ o deses&ero em ui!os de rancor. #ilhares de demAnios luzidios$ armados de a'uados 'arfos$ em&urra!am estas almas &ara o interior de um escuro buraco$ onde s2 ha!ia &ranto e ran'er de dentes. 8echei os olhos &ara no &resenciar mais a)uele doloroso es&etculo e fui am&arado &elo meu ami'o )ue a&roximando.se de mim$ confortou.me: Deus )uis )ue !isses estas cenas$ &or+m nada sofrers. #as eu no su&orto issoG exclamei. E sa/mos$ os dois$ &ara um lu'ar mais calmo. =uero mostrar.te os di!ersos casti'os im&ostos -s almas$ de acordo com a )ualidade dos &ecados de cada criatura. Neste momento$ &or n2s$ &assaram dois diabos terr/!eis$ dando risadas )ue mais &areciam ribombar de fortes tro!6es. De onde !*m eles9 &er'untei. E*m da ?erra. 8oram buscar um moribundo )ue acaba de morrer. No )uis confessar.se e morreu em &ecado. E$ a&ontando.me &ara a infeliz criatura$ disse: E* )uem era eleG =uando me !irei$ de&arei com um dos meus ami'os )ue$ realmente$ esta!a doente na ?erra. =uando me !iu arre'alou os olhos$ ran'eu os dentes e contorceu.se$ con!ulsi!amente$ es&o1ando.se no cho )uente do 0nferno$ deixando.me a tremer de a'onia e de medo. 8i)uei im&ressionado com a morte e a condenao do meu ami'o. "e eu esti!esse l na ?erra$ teria conse'uido confess.lo. 0m&oss/!elG disse o an1o. e1eitou a 'raa de Deus e foi des&rezado aos seus &r2&rios destinos. Che'amos$ finalmente$ a um lu'ar descam&ado$ onde o an1o mostrou. me !rias es&+cies de sofrimentos. W nossa &assa'em$ rostos contorcidos &ela amar'ura da dor &areciam )uerer nos de!orar com os olhos. Braos descarnados &elo fo'o se estendiam em nossa direo$ como a &edir socorro )ue no &od/amos dar. Comecei$ de no!o$ a me sentir mal na)uele ambiente de sofrimento e abracei.me com o an1o$ chorando$ con!ulsi!amente. ?ens medo9 ?enho$ sim. "obretudo &ena destas almas. E fico a &ensar &or )ue foi )ue se condenaram. De )uem seria a cul&a9 Delas &r2&rias9 Em tua &er'unta leio teu &ensamento... "ei o )ue )ueres dizerG... "im$ )uerido an1o. 5enso na 'rande res&onsabilidade dos "acerdotes. #uitas se &erdem &or nossa ne'li'*ncia$ no + !erdade9 Eerdade$ &ois no. No C+u$ no me )uiseste mostrar o lu'ar de 'l2ria dos &adres. "er )ue !ais mostrar.me a)ui o lu'ar de sua condenao9 8oi a ordem )ue recebi de Deus. #ostrar.te.ei o lu'ar onde ficam as almas dos &adres )ue no se sal!aram. W &ro&oro )ue march!amos$ o es&etculo de horror ia crescendo. Disse.me o an1o: 7embra.te )ue este sofrimento a)ui + eterno. No 5ur'at2rio ainda h es&erana da sal!ao. #as a)ui$ tudo termina com a entrada do condenado nesta cidade maldita. E !oltando.se$ ra&idamente$ &ara mim$ acrescentou: #as$ sabes )ual + o maior sofrimento do 0nferno9 B a aus*ncia de Deus. B saber.se )ue existe uma felicidade su&rema$ um lu'ar de tran)Silidade onde todos os nossos dese1os so satisfeitos$ um lu'ar de 'l2ria$ onde no h dores nem lamentos$ &ara o )ual foram todos criados$ sem se &oder$ nunca mais$ sair da)ui. E o &ior ainda + )ue as almas condenadas sabem &erfeitamente )ue esto a)ui de li!re e es&ontFnea !ontade. Deixar o C+u &or este sofrimento eternoG Ento$ a aus*ncia de Deus ainda + &ior do )ue isso9 B$ sim. Este sofrimento + im&osto &elo &r2&rio &ecado. 7embra.te$ entretanto$ )ue o homem foi feito &ara Deus$ &ois Deus + o seu fim 4ltimo. E eles no &ossuiro a DeusG 8icaro sem&re neste eterno dese1o$ nesta eterna insatisfao. Vamos caminhando. ( an1o me mostrou uma 'rande )uantidade de es&inhos. "o almas ex&licou.me. B uma es&+cie de sofrimento. =ueres !er9 E$ a&roximando.se dos 'alhos retorcidos no cho$ a&anhou um deles e &artiu &elo meio. #eu Deus$ )ue !i9 ( san'ue escorrendo da)uele 'alho &artido$ &in'ando no cho$ um san'ue )uente$ escuro$ 'rosso$ en)uanto um 'emido ma'oado e &rofundo &arecia ser da)ueles 'alhos recobertos de es&inhos$ mo!endo.se$ misteriosamente$ no cho. Este + o sofrimento reser!ado -s &essoas )ue$ em !ida$ &eca!am$ humilhando e des&rezando o &r2ximo$ disse o an1o. E continuou sua a&resentao$ ao mesmo tem&o )ue ex&lica!a os res&ecti!os sofrimentos. E*s este mar de lama9 Ee1o$ sim. "o almas transformadas em lama... %)ui no 0nferno + assim )ue o &ecado das baixezas$ das hi&ocrisias e das trai6es + &unido. Ei$ em se'uida$ um enorme tan)ue$ contendo 'rande )uantidade de chumbo derretido. "o as almas dos ambiciososG #ais adiante$ a)uele reser!at2rio 'i'ante de ouro incandescente: %s almas dos ricos e a!arentos so casti'adas a)ui$ sendo transformadas em ouro derretido. %'ora$ !amos atra!essando um rio de san'ue. "o as almas dos assassinosG %t+ )ue che'amos a um lu'ar es)uisito$ onde o an1o &arou$ dizendo. me )ue eu ia !er o )ue 1amais &ensara em !erG B o lu'ar do mist+rio disse o an1o. =ue mist+rio9 Im lu'ar misterioso$ diferente dos outros$ onde esto as almas &rediletas de "atans... %s almas &rediletas de "atans9 =uais so elas9 5rediletas de "atans e de Deus tamb+m... Eu esta!a ofe'ante$ com a res&irao em deses&ero$ sem saber de )ue se trata!a. En)uanto o an1o &rosse'uia na sua ex&licao. Estas almas so as escolhidas &or Deus &ara um lu'ar de desta)ue no C+u. #as "atans$ com in!e1a$ dese1a.as mais )ue as outras e manda le'i6es de demAnios &ara a ?erra &rocur.las. Eles t*m ordem de 74cifer de em&re'ar todos os meios de &erd*.las. #as$ &or )ue no me dizes de )uem so estas almas9 5or)ue irs !*.las$ dentro em &ouco. E$ a&ontando.me &ara umas nu!ens de fo'o$ mostrou.me al'uns demAnios )ue !inham em estertores medonhos$ acom&anhados &elas !ocifera6es esbra!e1antes de uma alma )ue eu no &odia saber )uem era. =ue alma + esta9 &er'untei. 5obre almaG exclamou o an1o. %lma )uerida de Deus$ feita &or Deus &ara sal!ar o mundo$ &ara dar santos ao mundo e$ a'ora$ a)ui ficar eternamente sem &oder 'ozar da 'rande recom&ensa )ue Deus lhe ha!ia reser!ado. =uerido an1o$ dize.me$ de )uem se trata9 ( seu lu'ar ficar sem&re !azio no C+u. 3amais ser ocu&ado &or outra alma. E os demAnios &assaram &or n2s$ deixando.nos en!ol!idos na nu!em de fo'o )ue os cerca!a$ com sua &reciosa &resa. %'ora$ irs saber de )uem + esta alma. Eles !o abrir o crcere destas infelizes criaturas. Ela ficar 1unto -s outras com&anheiras de infort4nio eternoG E*$ esto abrindo a &orta. #eus olhos esta!am &re'ados na 'rande &orta$ diante de n2s. #eu corao &ulsa!a to forte$ )ue no me sustenta!a em &+. #inhas &ernas tremiam$ eu esta!a tomado de 'rande &Fnico at+ )ue senti desfalecerem.me as foras. "e'urei.me ao an1o$ dizendo: Eou desmaiar... No$ disse o an1o. ( &oder de Deus dar.te. fora &or)ue ainda !ers outra coisa &iorG E$ ca/do no cho )uente do 0nferno$ aos &+s do meu &rotetor$ fui se'uindo os mo!imentos dos demAnios$ abrindo a)uele crcere de mist+rio. Im estrondo medonho abalou toda a)uela sala imensa$ )uando$ afinal$ as suas &ortas foram escancaradas. Neste momento$ le!antando.me &elo brao$ disse.me o an1o: E*s as almas )ue esto l dentroG (lhei.asG #eu Deus$ )ue aflio$ )ue dor to &rofunda feria todo o meu ser. No &osso acreditar no )ue !e1oG E$ fitando a)ueles animais horr/!eis$ a)uelas bestas horrorosas$ em contor6es e es&asmos horri&ilantes$ exclamou o an1o: %/ esto elasG "o elas$ as almas de todas as mes )ue se condenaram. %s almas &rediletas de Deus$ as almas )ueridas de Deus$ a)uelas &or )uem Deus tem mais &redileo. Elas$ as almas das infelizes mes )ue no souberam ser mes$ )ue des&rezaram o 'rande a&an'io da maternidade$ )ue se descuidaram dos filhos$ deixando )ue muitos se &erdessem &or causa de sua ne'li'*ncia. Eu olha!a$ atAnito$ a)uele es&etculo tenebroso$ em )ue as)uerosos demAnios$ ameaadores como ces enrai!ecidos$ atiram.se sobre a)uelas almas transformadas em bichos$ como a )uerer de!or.las$ es&etando.as nas &ontas de seus 'arfos incandescentes. 5obres mesG &ensei eu. B assim )ue elas$ as descuidadas$ so condenadas &elo descaso em )ue !i!eram. %s mes$ as )ue foram ele!adas - mesma di'nidade de Nossa "enhora$ mas no )uiseram escutar a !oz de Deus )ue as chamou &ara desem&enhar to alta misso. En)uanto esta!a eu assim$ absorto em meus &ensamentos$ !i outra le!a de diabos )ue arrasta!am mais uma me )ue entra!a na condenao eterna. 8oi ento )ue$ le!antando os olhos$ &ude ler$ no teto da)uele &a!oroso crcere$ as se'uintes &ala!ras$ como uma saudao macabra -s mes )ue ali se encontra!am. Eis as nossas colaboradoras, na grande obra da perdio do mundo! Eendo.me ler esta inscrio$ atalhou o an1o. "im$ &or)ue se todas as mes fossem santas$ &iedosas e educassem$ cristmente$ os seus filhos$ o mundo no iria to mal. No ha!eria juventude transviada$ nem !er/amos na mocidade de ho1e uma ameaa constante - sub!erso da ordem. =uer dizer )ue a santidade do mundo + de!ida$ exclusi!amente$ -s mes9 &er'untei. Exclusi!amente$ no res&ondeu o an1o. E frisando bem as &ala!ras$ acrescentou: =uase exclusi!amente. Di'o assim &or)ue existe outra classe de &essoas a )uem Deus confiou a sal!ao das almas e a santidade da !ida. %os "acerdotes9 &er'untei. "im. Deus confiou a sal!ao do mundo -s mes e aos "acerdotes. 5or isso$ reser!ou.lhe os melhores lu'ares no C+u$ assim tamb+m como 74cifer lhe reser!ou os maiores sofrimentos no 0nferno. E$ numa &er'unta )ue era um !erdadeiro desafio a mim: =ueres !er onde esto as almas dos &adres )ue no se sal!am9 ?ens cora'em9 Na)uele momento$ eu esta!a mudo de terror. Ima an'4stia es)uisita a&odera!a.se de mim e eu sentia uma sensao de )uem ia &reci&itar.se num abismo. "e esta + a !ontade de Deus exclamei dese1o !er os meus irmos no sacerd2cioG 5ois nem + &reciso sairmos da)ui !ol!eu o an1o. %s mes e os &adres esto num mesmo &+ de i'ual sofrimento na eterna condenao. E*s a)uela &orta )ue est se abrindoG 8oi ento )ue escutei o ran'er dos 'onzos )ue 'ira!am sobre si mesmos$ en)uanto duas bandas de &ortas se abriam &ara dar &assa'em a mais um &adre )ue ia che'ando ao 0nferno. =uadro im&ressionante a)uele )ue eu !ia neste sonho$ )ue eu daria tudo &ara terminar o mais de&ressa &oss/!el. Eia in4meros cor&os sem cabeas e sem &ernas$ s2 os troncos$ mo!imentando.se de braos estendidos &ara um in!is/!el$ &ara al'o )ue no esta!a ali. B o dese1o de &ossu/rem DeusG ex&licou o an1o. No t*m &ernas &or)ue elas lhes foram dadas &ara )ue caminhassem &elo mundo$ na faina 'loriosa da &re'ao do E!an'elho a todos os &o!os. Como em&re'aram suas caminhadas &ara o ser!io do mal$ a)ui t*m de mo!er.se sem &ernas. E no t*m cabea$ &or)ue Deus lhes deu os olhos$ os ou!idos$ a boca$ o nariz$ o c+rebro e o &ensamento &ara serem a&licados na con)uista das almas$ no ser!io de re'enerao do mundo e na restaurao do reino de Cristo. 5or meio da &ala!ra e do &ensamento$ os "acerdotes de!eriam santificar todos os homens. Como no realizaram esta !ontade de Deus$ a&esar de terem sido chamados &or Ele &ara to nobre misso$ no 0nferno so &unidos$ se&aradamente: os cor&os de um lado$ como acabas de !er e as cabeas de outro$ unidas -s &ernas$ cousa monstruosa. =ueres !er9 E conduziu.me o an1o a um lu'ar sombrio$ onde a fumaa nos trazia um cheiro aborrecido de carne humana )ueimada. 8omos andando. De re&ente$ a!istei horr/!eis monstren'os. Eram cabeas em )ue se !iam olhos esbu'alhados e bocas desmedidamente abertas$ )uerendo &ronunciar &ala!ras )ue no saiam. 0mediatamente$ li'adas a estas cabeas$ duas &ernas )ue se mo!imenta!am$ sem sa/rem do lu'ar. E mais os demAnios )ue se di!ertiam com a &osio alei1ada da)ueles monstros$ en!ol!idos em labaredas a de!or.los$ )ueim.los en)uanto uns 'runhidos de animais amordaados se faziam ou!ir na)uela sala f+tida e con'estionada. 8oi o lu'ar mais )uente )ue encontramos no 0nferno. E &ensar disse o an1o )ue estas almas so irms de Cristo$ so outros Cristos. E &ensar )ue$ no C+u$ as almas dos "acerdotes so mais re!erenciadas do )ue Nossa "enhora$ a #e do &r2&rio Deus. E &ensar )ue no C+u$ os "acerdotes !i!em 1untos de Deus$ 'ozando de sua mesma 'l2ria$ &or)ue a eles foi confiada a continuao da 'rande obra da redeno do '*nero humano. %)ui esto eles$ os "acerdotes )ue se condenaramG... De re&ente$ um descomunal demAnio$ &erto de mim$ tocou uma trombeta. Ee1amos o )ue !ai 74cifer dizer obser!ou o an1o. De!e ser al'uma ordem )ue !ai dar. %o escutarem o som da)uela estridente trombeta$ )ue retumbou em todo o 0nferno$ milhares de demAnios ali se a&resentaram$ dentro de &oucos instantes e$ conforme &redissera o meu &rotetor$ ou!imos o demAnio chefe da)uele bando$ dar as se'uintes instru6es: "oube a &otestade mxima )ue comanda a todos os demAnios do 0nferno )ue h$ na ?erra$ um menino de doze anos$ )ue ser santo$ se continuar no caminho em )ue !ai. No &oderemos mais conceder nenhum triunfo desta natureza a este... (e a)uele demAnio no &ronunciou o nome de Deus$ mas todos entenderam$ com um urro a&a!orante )ue rolou &elo es&ao sem fim do 0nferno). ?emos de con)uistar a)uela alma continuou "atans &ara n2s$ &ara 74cifer$ &ara nosso fo'oG (Nesta hora$ ou!iu.se uma risada fren+tica$ traduzindo a satisfao infernal da)ueles diabos). Nosso trabalho &rosse'uiu o demAnio ser o de fazer a)uele menino com&rar muitas re!istas maliciosas$ ir a todas as sess6es de cinemas$ assistir a todas as no!elas de tele!iso$ !er todos os &ro'ramas$ arran1ar amizades com elementos )ue 1 so nossos. Ele de!er desobedecer$ muitas !ezes$ - sua me$ fu'ir de casa e andar &elas ruas a&rendendo o )ue ainda no sabe. ?emos )ue fazer$ tamb+m$ um ser!icinho 1unto - sua me )ue + muito &iedosa. Ela de!er arran1ar festas &ara fre)Sentar$ a fim de deixar o 'aroto mais - !ontade. ?emos )ue em&re'ar todos os meios &ara )ue este menino se &erca$ &ois est escrito )ue de!er morrer bre!emente$ &or causa de uma o&erao a )ue se !ai submeter$ dentro de &oucos dias. (No!a risada hist+rica estrondou &or todo o 0nfernoG). %)uele menino de!e &erder.se disse o demAnio esta ser a nossa mais im&ortante con)uista. (rdeno$ em nome de 74cifer$ )ue saiam todos !oc*s (e eram milhares os )ue ali esta!am) &ara a ?erra$ imediatamente. (nde hou!er$ na)uela rua$ um menino do nosso bando$ &rocurem faz*.lo ami'o do )ue )ueremos &ara n2s$ em&re'ando &ara isso$ todos os meios. Ee1am )ue a melhor maneira de arranc.lo de sua casa$ ser fazer com )ue al'u+m lhe d* uma bola$ a fim de )ue ele se 1unte aos meninos de sua rua$ )ue 1 so nossos$ &ara 1o'ar futebol$ onde eles a&rendem toda sorte de &ala!r6es e imoralidades. 7 + )ue de!ero ficar !oc*s$ no meio destes meninos de rua$ soltos$ sem mes$ isto +$ cu1as mes tamb+m so nossas$ &ara )ue se &erca esta &resa do nosso inimi'o comum... (No!o estrondo$ com fa/scas e tro!6esG). Neste &onto$ acordei$ 'raas a Deus. "entei.me$ ra&idamente na cama. 3 era de manhzinha$ e o sol ia nascendo. Esta!a tonto de a'onia$ a&a!orado com o sonho$ !erdadeiro &esadelo. %1oelhei.me e rezei. ezei muito a Deus$ uma orao )ue somente eu sei rezar$ &edindo.lhe$ &or tudo$ &ara li!rar.me destes &esadelos. De&ois$ - &ro&oro )ue ia acalmando$ lembrei.me )ue de!eria rezar uma #issa e de!eria ser a deste dia mesmo &ela inteno da)uele menino$ )ue eu no sabia )uem era$ mas Deus bem o sabia. Celebraria #issa &or a)uela criana e &ela sua me$ &edindo a Deus )ue lhes dessem foras &ara no sucumbirem -s tenta6es dos milhares de demAnios )ue tinham &artido do 0nferno$ &ara tent.los a)ui na ?erra. E fui celebrar a minha #issa. =uando che'uei - sacristia$ uma senhora$ muito minha ami'a$ a&roximou.se de mim e disse: 5adre$ ho1e + o ani!ersrio de meu filho$ oberto$ seu aluno. Eim &er'untar.lhe se no seria &oss/!el o "r. celebrar essa #issa &or ele. Est &recisando muito de ora6es. Iltimamente$ tem me desobedecido !rias !ezes. %rran1ou umas amizades em minha rua$ com as )uais no estou satisfeita. 0n!entou um futebol$ na es)uina$ 1untando.se a uma meia d4zia de 'arotos muitos sabidos e tenho notado 'rande transformao nele$ nestes 4ltimos tem&os. Na semana &assada$ comeou a sentir umas dores na &erna direita. 7e!ei.o ao m+dico )ue constatou uma h+rnia$ 1 adiantada. ?em )ue se o&erar. Eou a'uardar f+rias$ 1 falei com o o&erador. Ho1e + o ani!ersrio dele. ( "r. &ode celebrar #issa em sua inteno9 E eu$ olhar meditati!o$ !a'o$ im&ressionado$ abri os lbios e balbuciei: 5ois no... minha senhora... Eou celebrar &or ele... E !endo a minha confuso$ minhas &ala!ras entrecortadas$ &er'untou a senhora: 5adre$ o "r. est doente9 %o )ue res&ondi: Estou$ minha senhora. Estou adoentado... #as$ fi)ue tran)Sila )ue rezarei #issa &elo seu filho$ &or meu aluno oberto$ e ele !oltar a ser o )ue sem&re foi: um filho &iedoso$ obediente e santoG
Comentrio: O In7erno % "a'rada Escritura fala da realidade do 0nferno. Nosso "enhor 3esus Cristo falou mais sobre o 0nferno do )ue do C+u. B do'ma de f+ de nossa "anta 0're1a )ue as almas dos )ue morrem em estado de &ecado mortal !o &ara o 0nferno. ( 0nferno + um lu'ar em estado de eterna des'raa em )ue se acham as almas dos r+&robos$ isto +$ condenados. % "a'rada Escritura + rica em &assa'em sobre o 0nferno. "e'undo Daniel :;$ ; os /m&ios ressuscitaro &ara eterna !er'onha e o&r2brio. 7eia.se ainda 3udite :L$ :M e com&are com 0sa/as LL$ ;J. ?amb+m trata dessa terr/!el !erdade$ o 0nferno$ o li!ro de "abedoria J$ :P conforme K$ :<@ L$Nss. Nosso "enhor ameaa aos fariseus com o casti'o do 0nferno (#ateus N$ ;;.;P.K<@ :<$ ;O@ :O$ P@ ;K$ :N.KK: #arcos P$ JK.JN.JM). Nosso "enhor afirma clara e cate'oricamente )ue o 0nferno + su&l/cio eterno$ fo'o eterno$ fo'o inextin'u/!el. (#ateus ;N$ J:@ K$:;@ #arcos P$ JK@ #ateus :K$ J;.N<@ #ateus ;N$ JL). 7u'ar de tre!as (#ateus O$ :;@ ;;$ :K@ ;N$ K<). 7u'ar de choro e ran'er de dentes (#ateus :K$ J;.N<@ ;J$ N:@ 7ucas :K$ ;O). "o 5aulo d o se'uinte testemunho: CEsses (os )ue no conhecem a Deus e nem obedecem ao E!an'elho) sero casti'ados - eterna ru/na$ lon'e da face do "enhor e da 'l2ria do "eu &oder (00 ?essalonicenses :$ O.P$ conforme omanos ;$ L.P@ Hebreus :<$ ;L.K:). "e'undo %&ocali&se ;:$ O os /m&ios tero sua &arte no tan)ue )ue arde com fo'o e enxofre e ali sero atormentados dia e noite &elos s+culos dos s+culos (%&ocali&se ;<$ :< conforme 00 5edro ;$ J.L e 3udas M). Do testemunho unFnime da realidade do 0nferno$ os 5ais da 0're1a (disc/&ulos dos a&2stolos e sucessores) e mencionamos a&enas o santo mrtir 0ncio de %ntio)uia$ se'undo sucessor de "o 5edro em %ntio)uia )ue assim escre!eu: C?odo a)uele )ue &or sua &+ssima doutrina corrom&er a f+ de Deus &ela )ual foi crucificado 3esus Cristo$ ir &ara o fo'o inextin'u/!el e a todos os )ue lhe escutamD. =ue &ala!ras terr/!eis$ )ue destino terr/!el$ &ara os her+ticos e a&ostatas )ue ne'am a doutrina cat2lica$ )ue deixam a !erdadeira e 4nica reli'io: a Cat2lica. =ue destino terr/!el &ara a)ueles )ue$ ne'ando a 4nica e !erdadeira 0're1a: a Cat2lica$ cometem a loucura de fundar uma no!a Ci're1aD &ara substituir a institu/da &or Nosso "enhor. "anto 0ncio diz: &ara os her+ticos$ a&2statas e os )ue a eles se'uem. 5rocuremos ou!ir os sbios conselhos de "o 3udas (3udas :M.;J). No nos es)ueamos )ue + do'ma de f+ )ue o 0nferno dura &or toda a eternidade. % &ala!ras 're'a aionios$ )ue traduz Ca)uilo )ue no tem fimD referindo.se a eternidade do 0nferno + a mesma em&re'ada &ara falar da !ida eterna (3oo K$ :L)$ &ara falar da eternidade de Deus (omanos :L$ ;L). 0ntencionalmente Deus usou essa mesma &ala!ra &ara falar do 0nferno (%&ocali&se :J$ ::). %ionios no tem du&lo si'nificado. "e ela nos re!ela )ue Deus + eterno e )ue a !ida )ue recebemos$ se &erse!erarmos na f+ cat2lica$ + eterna$ ento de!e si'nificar )ue o 0nferno tamb+m + eterno. 5or )ue existem &essoas )ue no cr*em na exist*ncia do 0nferno9 % ne'ao dessa !erdade no + um &roblema intelectual e sim moral. Na !erdade so &essoas )ue no )uerem mudar de !ida. =uerem !i!er escra!izadas &elos &ecados da carne e de&ois irem &ara o C+u. 3 dizia Charles Baudelaire: C% mais bela ast4cia do diabo est no fato de &ersuadir.nos de )ue ele$ o diabo$ no existeD e conse)Sentemente tamb+m o 0nferno no existe. 8ala.se to &ouco sobre o diabo$ sobre o 0nferno$ sobre a morte. "o os falsos &rofetas )ue t*m medo de falar nessas coisas e !i!em$ no se'undo a 5ala!ra de Deus$ mas sim com as id+ias colocadas &ela mentalidade dominante. Nosso "enhor$ re&etimos$ falou mais sobre o 0nferno do )ue sobre o C+u$ a Eucaristia$ a Eir'em #aria$ &or)ue Ele$ )ue + ?odo %mor$ )uer )ue os homens tomem conhecimento do terr/!el destino em )ue &odem cair com a sua recusa do amor de Deus e a 'raa sal!adora )ue lhes + oferecida. B bom esclarecer )ue as descri6es )ue a B/blia faz do 0nferno so a&enas ind/cio e &lida sombra da realidade. % nossa ima'inao + inca&az de retratar de )ual)uer maneira o horror do 0nferno. ?oda descrio sobre o 0nferno est muito lon'e da realidade. ( 0nferno + infinitamente mais terr/!el do )ue nos re!ela a "a'rada Escritura e nos narra o sonho de #onsenhor E,mard. Ima boa confisso$ a &artici&ao &iedosa -s #issas dominicais$ o amor aos irmos com as boas obras so sinais da !erdadeira f+ em 3esus Cristo. E + essa !erdadeira f+ cat2lica )ue nos sal!a do 0nferno e nos le!a &ara o C+u. H dois caminhos a&enas )ue le!am &ara a Eternidade: ( C+u e o 0nferno$ )ual deles o leitor escolhe9 "e )ueres o C+u$ arre&enda.se dos seus &ecados e &rocure ho1e mesmo um &iedoso "acerdote cat2lico e faa uma boa confisso e nunca mais &erca a "anta #issa aos domin'os Q Dia do "enhor. "e o leitor se recusa a crer na realidade do 0nferno$ s2 me resta lembrar.lhe as &ala!ras de 3esus: C7ouco$ esta noite te &ediro a tua alma...D (7ucas :;$ ;<). Dicono 8rancisco %lmeida %ra41o
ORA89O T meu bom DeusG =ue sois todo amor$ eu !os dou 'raas &elo dom da f+$ !os dou 'raas &or "ua "anta 0're1a$ !os dou 'raas &or ser cat2lico$ !os dou 'raas &ela es&erana do C+u$ !os dou 'raas &ela Escola de %mor )ue + o 5ur'at2rio &ara nos &re&arar melhor &ara as del/cias do C+u e !os &eo$ tende miseric2rdia dos &ecadores e concedei - ?ua 0're1a um &rofundo amor -s almas &ara )ue testemunhem o "eu E!an'elho com a &ala!ra e a !idaG %m+mG