Publicação quadrimestral - Distribuição gratuita - Set. / Dez.

2009 - nº9

CigarWorld
The best of life

pág.3
Avelino Lara
O Criador dos Cohiba

pág.6/7

LaCharutos
Flor Dominicana
Rebeldes

pág.9
Bora Bora
Um réveillon de sonho
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Editorial
Le Refuge
Este acessório inédito e útil foi criado por Maya
“O sonho comanda a vida...” Selva Cigares. Trata-se de um tubo de alumínio
bem resistente e revestido de cabedal. A sua parti-
Há alturas em que não conseguimos fugir das frases
cularidade é permitir conservar o charuto aceso
feitas. Quando lemos as histórias de Avelino Lara e
no seu interior para uma pequena paragem, quando
de Litto Gomez, ou quando evocamos a morte de
entramos num elevador, numa loja ou num café...
António Carvalho, ficamos a pensar se tudo teria
Se quiser pode, ainda, guardar por mais tempo o
sido possível sem um sonho, sem uma obsessão,
seu charuto, caso pretenda reacendê-lo mais tarde
sem uma ponta de loucura.
tranquilamente.
Tivemos o privilégio de conversar pessoalmente
com António Carvalho e Litto Gomez, em comum
surgia o olhar visionário e a paixão pelos seus
projectos. Quando começaram, foram ambos avisa-
dos que seria difícil, mesmo impossível, concretizar
os seus objectivos. Um sem número de obstáculos
pela frente, só possível de ultrapassar com uma Le Refuge
PVP €39,50
determinação férrea e uma inconsciência própria
dos audazes. Hoje, o resultado da obra destes
homens, os vinhos Casal Figueira e os charutos La
Flor Dominicana, pode ser apreciado por todos, são
12 Milímetros
A Xikar desenvolveu um conjunto ultra-prático
produtos diferentes e originais que mexeram com o
composto por um isqueiro, com chama “jet flame”,
status-quo dos respectivos sectores.
e um corta-charutos moderno com capacidade
Neste período do ano, em que estamos todos com para os charutos “mais gordos”, até uma polegada
um pé na crise e outro no Natal, estas histórias de diâmetro, aproximadamente.
inspiram-nos para o futuro. Ser diferente, acreditar Este conjunto possui um sistema magnético que
na mudança, ter um sonho pode ser uma receita permite, de uma forma simples e prática, unir os
para o ano novo. Mas se o sonho comanda a vida, dois acessórios para não se perderem após a sua
o fumo de um charuto pode comandar o sonho. utilização.
Relaxe, descanse, reflicta, sonhe com os novos
puros que lhe propomos, nem imagina quantas ideias
pode esconder o fumo de um charuto.
E, já agora, para levar os seus sonhos ainda mais
longe, viaje até Bora-bora e seja o último a despedir-
-se de 2010.

Feliz Natal e um Excelente 2010.

PVP €67,50
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Avelino Lara
O criador dos Cohiba
Com raízes em Espanha, onde nascera seu avô, Avelino Lara
pertenceu a uma família desde sempre ligada ao mundo do
tabaco. Em 1961, logo após a revolução Cubana, enquanto
torcedor e profundo conhecedor das plantas e das folhas de
tabaco, foi posto perante dois desafios: por um lado, chefiar a
primeira escola de torcedores pós-revolução, destinada a apenas
300 mulheres, que nasceria em El Laguito; por outro, criar um
charuto de excelência com um novo blend, a pedido da empresa
Estatal “Cubatabaco”.
A marca que criou é ainda hoje o maior mito das marcas cubanas
– Cohiba. Para a sua criação escolheu as vegas de San Juan y
Martinez e de San Luiz, precisamente as mesmas que, quase
cinquenta anos depois, foram seleccionadas para o Siglo VI
Reserva Especial (ver pág.11). Avelino Lara e Francisco Toraño
visitaram pessoalmente as várias plantações de tabaco, de onde
seleccionaram os melhores lotes de folhas de tabaco para a manufactura dos Cohiba. Na fábrica foi utilizada uma técnica
revolucionária para a época, a terceira maturação das folhas era feita no escuro em barricas de madeira, por largos
meses, e acompanhada criteriosamente por ele para conseguir obter folhas mais maduras e com
maior sabor. Foi, de resto, a sua insigne qualidade e o facto de estarem apenas disponíveis em caixas
de 100 unidades, destinadas só a presentes diplomáticos e aos dirigentes do partido comunista, que
concederam aos Cohiba a notoriedade internacional que hoje lhes é inegável. O formato escolhido
para a primeira vitola foi denominado Laguito nº1, o qual viria mais tarde para o mercado a ser lançado
sob a designação de Cohiba Lanceros. Era este o charuto de eleição de Fidel Castro, que o próprio
Avelino Lara escolhia para El Comandante.
Nas mãos deste grande conhecedor esteve, ainda, até à década de noventa, a responsabilidade
da produção dos charutos Davidoff, marca que foi a grande embaixadora dos charutos cubanos na
Europa do pós-guerra.
Aos setenta e cinco anos aceita um novo desafio e muda-se, com a sua família, para o maior e
mais luxuoso resort de Nassau, nas Bahamas, conhecido pelo sua tradição gourmet e enófila, o
Graycliff. Começa por trabalhar com alguns enroladores e, em pouco mais de um ano, criou a marca
de charutos Graycliff, com folhas de tabaco por ele seleccionadas na Nicarágua, Honduras e Brasil.
Com a sua morte aos oitenta e oito anos, esta segunda criação de Avelino Lara, também num
posicionamento de preço muito elevado, fica entregue a um seguidor da sua escola, o seu filho
António Lara.
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Caviar Renasce com Aquacultura
Provenientes, quase na totalidade, do mar Cáspio, as
ovas das fêmeas de esturjão são consideradas pelos
“gourmets” como uma das melhores iguarias à face da
Terra. Com o desmembramento da Rússia e a instabili-
dade política no Irão, verificou-se um aumento da sua
captura. Este problema, associado ao contrabando, fez
com que, em pouco menos de 20 anos, a produção
baixasse de duzentas toneladas para apenas dez
toneladas por ano. O mar onde se obtinham, até há
alguns anos, noventa por cento da produção mundial, é
agora completamente dizimado pelos pescadores do
Azerbaijão, Turqueme-nistão, Cazaquistão, Rússia e
Irão. Segundo o Instituto das Pescas do Irão, se nada
for feito pelo caviar selvagem a sua extinção ocorrerá,
no máximo, em quinze anos.
Atentos a este problema, os alemães foram dos pri-
meiros a investir na produção de caviar de aquacultura,
designado pela expressão “farmed caviar”. O que era,
no início dos anos noventa, o sonho de alguns biólogos,
veio hoje em dia a revelar-se como uma indústria de
centenas de milhões de euros, já espalhada por vários
continentes.
Desde Fulda, na Alemanha, a marca Desietra, abriu
“quintas” na Holanda e Hungria e vende o seu know-how
de produção de caviar para Estados Unidos, Uruguay,
China, Israel, Bulgária, Abu-Dhabi, Italia, França ou
Canadá, preservando as mais conhecidas e procuradas
espécies, as que nos dão o caviar Ossetra, Sevruga e
Beluga.
Em 2010, a produção mundial de Caviar, em aquacultura
atingirá as 125 toneladas, estimando-se que em dez
anos a produção ultrapasse as mil toneladas, cinco vezes
mais do que a produção natural estimada em 1991.
Com recurso à tecnologia, as águas límpidas têm as
condições orgânicas idênticas ao Mar Cáspio, a mesma
temperatura de 20 a 22º C e um reaproveitamento das
águas que atinge os 95%. Seleccionadas as fêmeas,
estas são monitorizadas em permanência por um
microchip implantado no início do dorso, com o qual se
monitoriza o crescimento, o peso e a época de ovulação
de cada espécie. As pesquisas permitiram também evitar
o abate das fêmeas que são agora sujeitas a uma mini
cirurgia próxima da laparoscopia, permitindo que cada
fêmea dê várias vezes uma produção de mais de dois
quilos de ovas. Nas fêmeas selvagens apenas a sua
morte permitia a recolha das ovas, reaproveitando-se o
resto do espécimen para filetes e aditivos para colas.
A questão crucial para ganhar o posicionamento deste
nova arte de produção de caviar, foi a sensibilização dos
chefs e goumets mundiais. Se quanto aos sabores nas
provas cegas muitos foram a favor do “farmed caviar”,
a conquista do segmento da “haut cuisine” veio garantir
um futuro promissor a todos os produtores.
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Fumo Sagrado de Guillermo Cabrera Infante

«Fumo Sagrado é mais do que um livro
- são vários: é uma história do tabaco
que começa com a sua descoberta, em
1942, por um marinheiro da tripulação
de Cristóvão Colombo; é uma cele-
bração do tabaco e do acto de fumar,
essa prática bizarra; e uma rapsódia
em que intervêm o cigarro e cachimbo.
Mas é, sobretudo, uma crónica erudita
da relação entre o charuto e cinema.»
Divertido, informativo e extravagante este volume é uma notável
celebração do charuto. Cheia de pequenos episódios da história,
literatura, ciência, folclore e cinema, esta crónica do charuto clássico
também se detém na produção, na explicação do que separa um
charuto de um cigarro, na história do próprio tabaco e nos preceitos
do fumo do charuto.
Nesta espécie de breviário do fumo, em que também se evocam os
grandes fumadores da História (como Winston Churchill ou Fidel
Castro), do Cinema (como Groucho Marx ou Orson Welles) e da
literatura (como Conan Doyle ou Italo Calvino), Cabrera Infante, ele
próprio um consumidor apaixonado de «puros», é o guia e o narrador
das extraordinárias histórias ligadas a um prazer que faz «sempre
recordar um tempo que nunca existiu».
Guillermo Cabrera Infante nasceu em Gibara, Cuba, em Abril de 1929
e faleceu em Fevereiro 2005. A sua vocação literária manifestou-se
muito cedo. Estudou jornalismo e, em 1954, começou a escrever crítica
de cinema. Foi fundador e director do maganize literário Lunes de La
Revolución, até ao seu encerramento em 1961. Em 1962 mudou-se
para a Bélgica onde trabalhou como adido cultural. Regressou a Cuba
em 1965 para o funeral da mãe, após o que renunciou à carreira Quetzal | série américas
diplomática, exilando-se definitivamente na Europa. Viveu em Londres Tradução de Salvato Teles de Menezes
a partir de 1966 com Miram Goméz, com quem casara em 1961 e que PVP €18,95
se tornaria a sua companheira inseparável. É autor de uma vasta obra 464 páginas
que se desenvolve em muitos géneros: ensaios, crónicas, guiões e
romances, de entre os quais o celebérrimo Três Tristes Tigres.
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La FlorCharutos
Dominicana
Irreverentes
De entre todas as marcas que seleccionámos para estarem presentes
nas nossas lojas, distinguidas pela sua qualidade, alma e paixão, a Flor
Dominicana é seguramente a mais carismática de todas.
Litto Gomez foi o criador desta marca, nascido em Corunha, filho de pai
português e mãe espanhola, viveu a sua infância no Uruguai e trabalhou
em vários países. Estava no Canadá a trabalhar com o seu irmão, no
ramo da restauração, quando decidiu imigrar para a Florida. Em Miami,
o seu percurso leva-o para a ourivesaria. Cresceu passo a passo, cria
jóias e estabelece-se na zona de Miami North Beach. Relatou-nos que
em 1993 foi visitado por dois homens, muito bem apresentados, com
perto de quarenta anos. Subitamente, viu-se com uma arma apontada à
cabeça, amarrado e amordaçado e todo o recheio da ourivesaria saqueado.
Perdendo, nesse mesmo dia, tudo o que tinha construído, mais de meio
milhão de dólares.
No dia seguinte, decide acabar de vez com aquela actividade. Para este passo da sua vida contou com ajuda da sua
mulher Inês Lorenzo Gomez, modelo e licenciada em Ciências Internacionais, que ainda hoje está à frente dos departamento
de vendas da marca, a partir do escritório em Coral Gables, Miami.
Litto era apenas um apaixonado dos charutos, a sua vida e família nunca teve qualquer contacto com a actividade.
Com o apoio de um investidor, parte para a República Dominicana, e um ano após o roubo já tinha conseguido um local
perto de Santiago, em Villa Gonzalez, para iniciar a sua actividade. Com apenas quatro funcionários locais começou por
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fazer a marca Los Libertadores.

Para tal, visitou todos os produtores
de folhas de tabaco, absorvendo El Jocko
os seus conhecimentos, e procu- PVP €4,90

rando as melhores folhas para os

seus charutos. No primeiro ano de
comercialização da marca conse-
gui produzir trezentos mil charutos,
todos para o mercado americano.
Litto Gomez passou tempos difíceis Petit Robusto
PVP €4,90
até ao boom de 1998, inclusive o
desentendimento com o seu
investidor, que motivou a perda da
marca obrigando-o a recomeçar
com a La Flor Dominicana.
Os Estados Unidos compravam tudo, existiam na altura centenas de
fábricas e, dada a escassez de tabaco, muitas ofereciam o dobro por onça Chisel Gorda
PVP €5,40
do que se tinha pago no ano anterior. Sobreviveu, diz-nos, graça à ajuda
de um fornecedor regular que viu que ele ficaria no mercado por muitos
anos.
Hoje em dia, o seu stock permanente de folhas de tabaco dá pelo menos
para dois anos, sendo metade da sua produção oriunda da sua quinta de
quarenta e oito hectares. Já com quinze anos de actividade e uma pequena Robusto
produção, que atinge apenas os três milhões de charutos, a aposta da La PVP €5,90

Flor Dominicana será sempre na qualidade e na presença, unicamente,

nos melhores pontos de venda.
Escolhemos esta marca há quatro anos e Litto curiosamente confidenciou-
nos ter tido até aos quarenta anos passaporte português, por causa do
pai. Na pequena fábrica os trabalhadores estão dispostos em círculo,
contornando uma área central de quatro a cinco metros de raio com uma Toro
PVP €6,25
enorme cúpula, com pinturas alusivas o tabaco. Foi neste local que, durante
uma tarde, degustámos umas dezenas de charutos e vitolas até encontrar
a Reserva Especial. Escolhidas as vitolas, nas quais se incluíam dois
formatos únicos criados por Litto – o Jocko e o Chisel – foi necessário
fazer uma pequena afinação na liga, ajustada ao gosto dos portugueses,
um pouco mais de Piloto Cubano, para aumentar a fortaleza do charuto.
Recorda Litto Gomez que do assalto nunca recuperou uma única peça,
mas com alguma ironia lembra que, graças a ele, o pior momento da sua
vida, tornou-se na sua maior e melhor oportunidade e acrescenta “Gostava
de saber quem eram para enviar um postal a agradecer”.
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TopAvulsos Casal Figueira Tradition 2006

“Foi bonita a festa, pá!” Estaria Chico Buarque a pensar em António Carvalho
Nub Sungrown de Casal Figueira quando escreveu a letra da magnífica canção, "Tanto Mar"?
460
PVP €6,40
Não, claramente não, mas as palavras assentam que nem gingas naquilo que
foi a bonita história do produtor Casal Figueira. Dizemos "foi" porque, para
desconsolo de muitos, o projecto findou. Aquela que foi durante anos uma das
vinhas mais extraordinárias da Estremadura, a vinha que deu origem a dois
dos vinhos mais originais de Portugal, num dos locais mais improváveis do
território, foi transformada num vasto terreiro de morangos. Triste desfecho
Oliva Serie V
Double Robusto para uma história com um percurso tão bonito, daquele que foi o exemplo
PVP €5,90 derradeiro do anti-conformismo.
É portanto com um misto de desalento, mas também de orgulho, que lhe
oferecemos o último vinho desta vinha de A-dos-Cunhados, o derradeiro Casal
Figueira Tradition, o corolário de um projecto, o termo de uma família de vinhos
que sempre apresentou convicções profundas. O fim
de um sonho que misturou visão, coragem, caos, ima-
Plasencia ginação, saudável loucura e muita originalidade e
Robusto
PVP €2,80 sinceridade. Os Casal Figueira sempre foram vinhos
peculiares, ligeiramente esotéricos, muito à imagem de
António Carvalho, seu criador. Não estranhe pois quando
descobrir que a data de colheita deste Casal Figueira
Tradition 2006 aparece rabiscada à mão num rótulo
antigo de 2005. Quando a colheita 2006 foi rotulada o
La Flor Dominicana projecto já tinha fim anunciado e os rótulos novos já não
R. E. Petit Robusto
PVP €4,90 faziam sentido. Entenda este rabisco como uma
assinatura definitiva de António Carvalho, a derradeira
autenticação do autor...

Vítima de súbito ataque de coração, faleceu António

Carvalho, um dos enólogos mais desassombrados
Plasencia Reserva e originais da sua geração, mentor espiritual e
Organica Robusto material dos vinhos Casal Figueira, vinhos autênticos
PVP €5,50
e genuínos… como António Carvalho sempre o foi.
Foi pioneiro nas práticas biodinâmicas, filosofia que
adoptou e assumiu para toda a vida.
Por Rui Falcão
Disponível em www.winept.com
PVP €16,70
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Bora Bora Um réveillon de sonho

Qual o país mais distante de qualquer continente?…É
a Polinésia Francesa, quase equidistante entre a
Austrália e o continente sul-americano em cerca de
6.000 km. Não acertou? Mas tem desculpa, porque
este conjunto de 118 ilhas divididas por 5 arquipélagos,
não é um país independente, mas sim um território
autónomo francês. Chegar lá é uma aventura, porque
está nos antípodas deste nosso cantinho. Se for pela
via oeste, siga até Los Angeles e de lá são 8 horas
de voo até Pape’ete, capital deste país e da sua ilha
mais famosa, a Tahiti. Também pode ir via leste,
através da Austrália, mas prepare-se para ganhar um
dia quando lá chegar. É que a Polinésia está no fim do fuso horário de cada dia. Isto significa que tem o réveillon mais
tardio do mundo.
Contudo, é um réveillon de sonho. A partir de Tahiti pode escolher um entre dezenas de resorts espalhados por estas
ilhas de origem vulcânica, algumas situadas em cumes verdejantes, outras nos atóis de areias brancas formados sobre
os corais. Denominador comum é o “water bungalow”, o quarto sobre água, uma invenção destas paragens, para maximi-
zar o escasso território e beneficiar do mar límpido.
Os resorts mais luxuosos situam-se, actualmente, em Bora Bora, considerada a ilha mais bonita de todas, pela magnífica
lagoa que rodeia o imponente pico central. Tem 9 hotéis de luxo à sua disposição, dos quais 7 situam-se nos atóis (aqui
chamados motus) sobre a lagoa. Se puder peça um quarto com vista directa para o pico da ilha. Uma vez instalado
prepare-se para descansar muito, contemplar a paisagem e mergulhar nas melhores águas do mundo. Para os stressados,
os hotéis disponibilizam todo o tipo de desportos náuticos e ginásios equipados. Obrigatório é fazer uma volta à ilha para
ver os golfinhos, os tubarões brancos, as raias e todo o tipo de peixes coloridos que abundam na lagoa. O St.Regis
até tem um “lagoonarium” próprio onde pode e deve mergulhar todos os dias. Inesquecível.
O jantar é um momento sagrado. Os hotéis têm todos bons restaurantes, mas as
melhores cozinhas estão na ilha. Recomenda-se vivamente o Bloody Mary’s, com muito
peixe fresco e mesas sobre areia, e o Villa Mahana, uma pérola de 6 mesas com menu
gourmet numa inimaginável casa “toscana” no meio do pacífico. Mais uma experiência
que não o vai largar até ao fim dos seus dias. E chega, finalmente, o momento mais
aguardado do dia. Aquele em que você desfruta de um charuto olhando a silhueta do
vulcão na noite e ouvindo o bater calmo das águas. Fernão de Magalhães, que descobriu
a primeira ilha deste território em 1521, Herman Melville, Paul Gaugin, Jacques Brel, e
muitos apaixonados, não se enganaram, isto é mesmo o paraíso.
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Humidificadores
Glamour Cubano
Para as suas ofertas este Natal, temos uma linha de caixas que
lhe permitem realçar o valor da sua prenda. As caixas foram
produzidas para as marcas Cohiba, Montecristo e Partagas com
as suas cores e logótipos. Com acabamento em verniz polido e
forradas a cedro são ideais para utilizar em viagem ou no escritório.
Humidificador
25/50 unid.
PVP €74,00

Humidificador Caixa
50/75 unid. Humidificadora
PVP €115,00 PVP €15,00

Davidoff
Cigarrilhas Aromáticas
A Davidoff é uma das mais procuradas e conceituadas marcas de charutos
e cigarrilhas no mundo. As cigarrilhas aromatizadas, implantadas no
mercado há já alguns anos, têm verificado um crescimento sustentado,
prevendo-se que brevemente detenham um quinto da quota do mercado.
Sendo uma marca conservadora e
Hum. Armário
150/200 unid. com apostas seguras, a Davidoff não
PVP €200,00 podia ficar indiferente a este segmento
e lançou para o mercado as suas
cigarrilhas aromatizadas, com tabaco
de Java e capa da Sumatra. Estas
cigarrilhas caracterizam-se pelo seu
fumo de gosto suave e delibera-
damente adocicado.

20 unidades
PVP €14,50
 11

Cohiba Siglo VI
Gran Reserva Bolivar Tubos
No último Festival Anual del Habano, que decorre todos os primeiros
trimestres, foram apresentados os charutos Cohiba Siglo VI Gran Reserva. A Habanos, SA tem vindo a
Por se tratar da marca internacional mais prestigiada, a Cohiba foi a premiada aumentar nos últimos anos a
para representar o ano de 2003, ano de colheita excepcional em San Juan sua oferta de charutos em
y Martinez e em San Luis. Todas as preciosas folhas deste charuto – capa, tubos. Desta vez, coube à
sub-capa e tripa – têm cinco anos de rigorosos cuidados no acompanhamento marca que homenageia
da sua maturação e preservação. Simon Bolivar a apresentação
Esta série limitada, restringida a apenas cinco mil caixas de quinze charutos, em tubos dos seus robustos
foi elaborada ao longo do corrente ano, na fábrica mãe dos charutos Cohiba, Royal Coronas. Estes charu-
tos já se encontram disponí-
El Laguito, exclusivamente pelas mãos dos torcedores mais experientes.
veis no mercado, são comer-
Encontramos nas revistas da especialidade os maiores elogios a esta série
cializados à unidade ou em
Gran Reserva, cujo nome, em Cuba, pretende no futuro ser equiparado ao
caixas de dez unidades.
que no nosso país o Vinho do Porto denomina por “Vintage”, ou seja, na
sua produção são utilizadas apenas folhas provenientes de um ano de
excepcional qualidade.
Quanto ao preço, ain-
da não divulgado para
o nosso país, tudo in-
dica que deverá ser
superior a quarenta
euros por charuto, um
posicionamento de
preço alto e ”único
para satisfacer el gusto
de los fumadores más Unidade - PVP €10,00
Caixa de 10 - PVP €95,00
exigentes.”

CigarWorld
The best of life
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Propriedade CigarWorld, Lda . Redacção Av. Casal Ribeiro, nº18, 6º , Lisboa . Tel. 239 83 60 00 . Fax 239 82 82 82 E-mail revista@cigarworld.pt
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Nº de Registo na E.R.C 125204
 Avelino Lara: o criador dos Cohiba
Gourmet: caviar renasce com Aquacultura
Livro: o prazer de fumar de Guillermo Cabrera Infante
Bora Bora: viagem ao paraíso
La Flor Dominicana: charutos rebeldes
Top Charutos: avulsos mais vendidos
Casal Figueira Tradition 2006: saudades de António Carvalho
Cohiba Siglo VI Gran Reserva: um novo topo mundial

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