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De l onge e sem negar a sol eni dade, as querel as, o prej u zo

c ni co ou a massa brutas das ceri mni as nota-se, ao perder o


sent i ment o de presena, surgi r os art ef act os de uma arqueol ogi a
do si l nci o.
Ret roact i vament e as boas i nt enes preval ecem sobre as
aberraes t emporri as de t al f orma que aqui l o que deveri a t er
acont eci do preval ece sobre o que acont eceu.
O que sobra uma al egori a de sombras, f ei t i o de memri a, onde
passei am ri t os de puri f i cao e encont ros si mul ados, sem as
pal avras que i mpeam t omar consci nci a do envel heci ment o da
morte fsi ca pel a mo dos Rei s da di spora.
Lanou-se os dados, abol i u-se o i nexpl i cado, ergueu-se o mest re,
ent oaram-se os graves, arrancaram-se os hori zont es, condenou-
se o esqueci ment o.
A i ncompat i bi l i dade i nduz os audazes a abri r a mo conj uno
suprema dos demni os cri at i vos.

Sort e ou azar nas t erras dos homens comuns?
Resul t ado: A i mpotnci a de quem sofre vazi o num dupl o est ado
procurando equi l i brar-se na marca carnal que nos i ndi ca o
cami nho rect o ao ri do.
Mas, mai s uma vez t udo o que acont ece poderi a no t er
acont eci do.
Engenhosos eni gmas present es no f at al i smo das probabi l i dades
em col apso pel os arcos da hi st ri a.
Del i beradament e o que se vai modi fi car essa experi nci a que
os sobrevi vent es f azem ao medi r a di st nci a f ant asmagri ca
ent re um momento e as possi bi l i dades i ndef i ni das das vari aes
de t odos os esses moment os.




Pedro Fel i zes 2014

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