Este documento descreve a história da educação no Brasil desde o período colonial até a segunda república. Ele detalha as principais escolas fundadas durante cada período, incluindo os colégios dos jesuítas no período colonial e o Colégio Pedro II no império. Também discute as características da educação em cada época, como a ênfase na catequização no período colonial e a educação elitista no império.
Este documento descreve a história da educação no Brasil desde o período colonial até a segunda república. Ele detalha as principais escolas fundadas durante cada período, incluindo os colégios dos jesuítas no período colonial e o Colégio Pedro II no império. Também discute as características da educação em cada época, como a ênfase na catequização no período colonial e a educação elitista no império.
Este documento descreve a história da educação no Brasil desde o período colonial até a segunda república. Ele detalha as principais escolas fundadas durante cada período, incluindo os colégios dos jesuítas no período colonial e o Colégio Pedro II no império. Também discute as características da educação em cada época, como a ênfase na catequização no período colonial e a educação elitista no império.
Ana Laura Mendes de Lima 4708897217 Alessandra Silva 4925921693 Brbara Mello Moser 4311805482 Diva Ribeiro Dias dos Santos 4322789587 Ktia da C. Neves Cassimiro 4304770892 Maria Alice Momberg de Oliveira 1299930169
Atividade Prtica Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para concluso da disciplina Histria da Educao e da Pedagogia, sob orientao do professor- tutor a distncia Lus Gustavo Martins de Souza
CIDADE 2013
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
Somos Feitos de Tempo? Dizer que somos feitos de tempo, significa afirmar que estamos em constante mutao, que no somos seres estticos, pois tudo ao nosso redor transforma as nossas ideias, aes e pensamentos. Tudo o que somos hoje conseqncia dos acontecimentos passados. Ento a cada relao social travada, a cada nova cultural que nos apresentada, vamos adquirindo novos comportamentos. E assim com essas novas atitudes vamos fazendo a nossa histria. Como dizia Paulo Freire (...) todo amanh se cria num ontem, atravs de um hoje (...). Temos de saber o que fomos para saber o que seremos. A preservao da memria histrica, a contribuio do passado e o relato dos acontecimentos no sempre idntico em todos os tempos e lugares. Em se tratando de tempos e lugares distintos nada idntico. Cada povo possui um modo de relatar a sua histria, e essa sempre diferente, j que a cada dia surge um novo acontecimento para compor a histria. Nas antigas civilizaes os acontecimentos relatados estavam sempre baseados em suas mitologias, acreditava se que nada iria mudar; Mas com o tempo alguns historiadores comearam a registrar alteraes, o homem evolua e deixou de crer que as mudanas aconteciam pela interveno dos deuses, elas ocorriam atravs de atitudes. Esse um exemplo claro de mudana de atitude do ser humano, e atravs dessas alteraes nos fatos que os relatos dos acontecimentos, a contribuio do passado e a memria histrica esto em constante mutao.
A origem da educao escolar no Brasil, a ao dos jesutas como parte do movimento da contra reforma catlica. As reformas religiosas tiveram inicio no sculo XVI, nessa poca a igreja catlica ainda dominava e condenava os lucros da burguesia, porem muitos padres no respeitavam as prprias regras. Com isso, a burguesia ficava cada vez mais inconformada com a religio dominante. At que o monge alemo Martinho Lutero contestou a igreja e deu inicio a reforma da igreja catlica. Preocupados com a perda de fieis, os membros fizeram um encontro, que foi nomeado de Concilio de Trento, onde, entre outras coisas, ficou definido que: faria se a catequizao dos habitantes das terras descobertas, atravs dos jesutas, a fim de expandir o catolicismo, conquistando assim mais fieis; essa ao no eliminou o protestantismo, mas limitou a sua expanso.
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No Brasil a companhia de Jesus foi criada em 1543 por Incio Loyola; e nesse momento acontece a primeira grande ruptura da educao brasileira, pois os ndios j possuam o seu sistema de ensino, que era bem diferente do sistema trazido pelos portugueses, j que no possua suas marcas repressivas. Os primeiros jesutas chegaram em maro de 1549, o mais conhecido deles e talvez o mais participativo tenha sido o novio Jose de Anchieta. O trabalho dos jesutas, como j mencionado, era a propagao da f catlica, contudo isso s foi possvel aps a alfabetizao dos ndios. E de qualquer forma, os jesutas no ficaram limitados apenas ao ensino das primeiras letras; alm do curso elementar, eles mantinham os cursos de Letras e Filosofia, considerado secundrio, e o curso de teologia e cincias sagradas, de nvel superior, para formar sacerdotes. Assim o sistema educacional brasileiro foi mantido pelos jesutas por mais de dois sculos, at que em 1759 a educao brasileira sofre nova ruptura quando o marques de pombal, primeiro ministro de Portugal, entra em conflito com os jesutas e os expulsa do Brasil(com o objetivo de substituir a educao pela f, pela educao em favor dos interesses do estado). No momento da expulso os jesutas tinham 25 residncias, 36 misses e 17 colgios e seminrios, alem de seminrios menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia casas da companhia de Jesus. Dessa forma, o ensino brasileiro no comeo do sculo XIX, se reduz a quase nada, em parte porque com a expulso dos jesutas (que dominavam o sistema educacional), pouco foi feito para se instaurar um novo sistema.
Principais Estabelecimentos Escolares do Brasil e suas caractersticas: do Perodo Colonial at a Segunda Repblica. Perodo Principais Escolas Caractersticas
1550 - Fundado o 1 Colgio dos Meninos de Jesus, na Bahia Os colgios seguiam as normas da moral crist. Os responsveis pela Educao eram os jesutas, porm estes no tinham o intuito de educar, mas sim de catequizar os indgenas, mas para converter os nativos sua f, seria necessrio 1552 - Abertura dos colgios dos meninos rfos do Brasil. 1553 - Inaugurao do Colgio dos Meninos de Jesus em So Vicente.
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Coloni al (1500 - 1822)
1554 - Criao do 3 Colgio dos Meninos de Jesus em So Paulo de Piratininga. primeiramente alfabetiz-los. Toda ao pedaggica dos jesutas foi marcada pelas formas dogmticas de pensamento, contra o pensamento crtico. Nessa poca havia dois modelos de instruo: um para os indgenas, centrado na leitura, escrita e algumas operaes, e outro para os filhos dos colonos, consistindo num ensino mais intelectualizado. A partir de 1760 a educao sofre uma grande ruptura com a expulso dos jesutas e nesse momento a maior preocupao basicamente a formao profissional. Locais de estudos eram improvisados em casas, igrejas, lojas etc.
1555 1683 - Fundao dos colgios jesuticos. |1760 - Os jesutas foram expulsos das colnias, pelo Marqus de Pombal, 1 ministro do rei. 1798. Seminrio de Olinda em Pernambuco. Sob a inspirao das ideias iluministas 1808 Criao de novos cursos preparatrios e escolas de ensino superior: Academia Real da Marinha, 1809 - Academia Mdico- Cirrgica da Bahia, Academia Mdico-Cirrgica do Rio de Janeiro 1810 - Academia Real Militar. Impri o (1822 - 1889) 1837 - Criao do Colgio Pedro II (curso secundrio) no Rio de Janeiro. S ele fornecia o diploma de bacharel que permitia cursar o nvel superior. Criados alguns colgios religiosos e cursos de magistrio em nvel secundrios, exclusivamente masculinos. Com a proclamao da independncia D. Pedro I promulga, em 1824, a 1 Constituio Brasileira. O Art. 179 desta Lei Magna dizia que a instruo primria gratuita para todos os cidados, o que no foi cumprido. O colgio D. Pedro II era responsvel de educar a elite e era o nico autorizado a realizar 1927 - Cursos jurdicos em
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Recife e So Paulo. exames de grau de bacharel Em 1854 o ensino foi dividido em elementar e ensino superior. Em 1889 a escola era elitista, autoritria e centralizada, bem contrria ao que a Lei pregava educao para todos. Apenas 12% dos em idade escolar estavam matriculados na poca. |
1867 - colgio So Luiz, na cidade de Itu; fundado por Jesutas, ou seja, era tambm uma escola religiosa 1870 - Colgio Mackenzie, em So Paulo. 1885 - Colgio Americano em Porto Alegre. 1873 - Colgio Internacional em Campinas. 1835 - Criada a primeira escola normal do Brasil em Niteri Primei ra Repub lica (1889 - 1930) 1909 - 1 escola moderna do Brasil, a Escola Nova, em So Paulo. Nesse ano o Governo Federal tambm criou dezenove escolas de aprendizagem e artfices, uma em cada estado. Em 1900 aconteceu a Reforma Benjamin Constant que visava a liberdade, a laicidade e a gratuidade do ensino primrio. Em 1920 - O ndice de analfabetos em todas as idades de 75%. Os ensinos profissionais criados em 1909, ensinavam apenas ofcios artesanais, como marcenaria, alfaiataria e sapataria e no atendia as exigncias da produo fabril. O centro de Estudos criticava aos escolanovistas. As escolas operrias defendiam a instruo cientifica e racional e a educao integral e combatiam toda forma de religiosidade.
1912 - Fundada a 1 Universidade Federal do pas UFPR, no Paran. Em 1922 criado o Centro de Estudos D. Vital. Criada em 1924 a Associao Brasileira de Educao (ABE). 1927 - Universidade de Minas. 1893 - O Instituto Adolfo Lutz e a escola Politcnica. Em 1895 fundada a Academia de Letras Por Machado de Assis.
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Segun da Repb lica (1930 - 1936) 1930 - Criada a Biblioteca Pedaggica Brasileira. 1930 - Criado o Ministrio da Educao e Sade Pblica. Apenas 30% da populao em idade escolar est matriculada. 1931 - Reforma Francisco de Campos Sano, pelo governo, de decretos para organizar o ensino secundrio e as universidades. 1932 - Manifesto dos Pioneiros da Educao Nova regido por Fernando de Azevedo, em defesa do ensino gratuito, laico e obrigatrio. 1934 - Nova Constituio Federal dispe que a Educao direito de todos, devendo ser ministrada pela famlia e pelos poderes pblicos. A universidade de So Paulo foi a primeira a ser criada e organizada segundo as normas do Estatuto das Universidades Brasileiras de 1931. Embora muitas dessas faculdades j existissem, resultaram de simples agregao de faculdades, permanecendo cada uma delas de fato isoladas e autnomas nas questes de ensino. 1935 - Leis orgnicas trataram parcialmente as questes educacionais, porm o dualismo 1934 - Criada a Universidade de So Paulo por iniciativa do governador Armando Salles Oliveira. 1935 - Criada a Universidade do Distrito Federal (Rio de Janeiro), com uma Faculdade de Educao. Em 1936, o Governo Federal reconheceu a Faculdade de Filosofia S. Bento, em So Paulo.
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escolar continuou existindo.
Memria da educao escolar no Brasil contemporneo
Colgio Bela Alvorada Votorantim Histria do colgio, narrada pelo mantenedor Laurence Lai: O contexto histrico do Colgio Bela Alvorada surgiu atravs da histria de vida do Sr Laurence Lai. Em uma entrevista com o mesmo, ele nos passou toda sua trajetria de vida, contando como surgiu a idia de construir o Colgio. Durante a entrevista ele ns contou que nunca estudou pedagogia e nunca se interessou pela profisso. Sr Laurence nasceu em Taiwan, l se formou em Direito, e exerceu a profisso por alguns anos, durante os quais presenciou muito sofrimento.. Ento ele resolveu plantar uma semente, decidiu construir uma escola, para poder passar para novas geraes o bem desde cedo, atravs da educao. O Sr. Laurence veio morar no Brasil e em 2000 comeou a construir e em 2001 nasce o Colgio Bela Alvorada. Nascer, Crescer e Transcender, esse o grande significado do nome do Colgio, como se fosse o Sol que nasce em um Belo Alvorecer, cresce e transcende todos os dias. De inicio contendo apenas um prdio da Educao infantil com uma sala de aula (Jardim III) e contendo apenas cinco alunos sendo dois seus filhos. Depois de um ano de dedicao surgi em 2002 4 turmas na Educao Infantil. Jardim I, II e III, consecutivamente cada ano a escola foi ampliando suas instalaes, chegando hoje no 2 ano do Ensino Mdio. O prdio da Escola tem as cores da bandeira do Brasil: a rea da Educao Infantil da cor Amarela; a parte dos anos Iniciais (1 5 ano) esta localizada no prdio Verde; e a dos anos Finais (6 9) e Ensino Mdio no Prdio Azul. Faz parte da rotina do colgio todas as sextas-feiras cantar o Hino Nacional e o Hino da Cidade de Votorantim. Pensando em trazer uma vida mais saudvel aos alunos o colgio oferece comidas a base de soja e queijo nas refeies tanto oferecidas aos alunos e funcionrios. Em suas ltimas palavras durante a entrevista ele relata: No me sinto o dono do Colgio mais sim um funcionrio, valorizo muito as famlias e os alunos, eles sim so os donos do Colgio Bela Alvorada. Proposta Pedaggica: o objetivo principal do colgio a formao do aluno em seus aspectos cognitivo, afetivo, social e tico. Sendo assim, a proposta pedaggica do colgio se baseia no sciointeracionismo de Vygotscky. Tendo, portanto as interaes um papel crucial
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no desenvolvimento do aluno, quanto mais ricas elas forem maior ser o seu desenvolvimento. O material didtico utilizado o do Sistema de ensino Integral Estrutura da Escola; O colgio possui 22 salas de aula sendo cinco salas nos Ano inicias (1 ao 5ano), oito salas na Educao Infantil (Maternal, Jd I, II e III), seis salas nos Anos Finais (6 ao 9ano), duas salas nos Ensino Mdio (1 e 2ano), 1 sala para Alvorada (Integral), 1 sala para Educao musical (utilizada por Anos Inicias e Educao Infantil) e a sala de multmeios (vdeo) utilizada por todos os estudantes do colgio. Hoje o colgio tem 513 estudantes, e conta com 85 colaboradores sendo 44 professores. A vida fora da sala de aula: O colgio conta com: uma Biblioteca, uma Cantina, um Ginsio Poliesportivo, Jardim dos Sentidos, Laboratrio de Informtica, Laboratrio de Meio Ambiente, Parque (Educao Infantil), Ptios (Anos Inicias e Anos Finais) e Ptio azul destinado aos Anos Finais (6 ao 9ano). Noticias jornalsticas:
Revista Alvoreler (Figura 2 Fonte: Site do Colgio)
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Modelos de Uniformes (Antigos e Atuais): O Uniforme do colgio representa tambm as cores da Bandeira do Brasil verde e branco. No teve muitas alteraes, o tom de verde foi alterado para um mais claro e uma faixa lateral na cala e na jaqueta foi acrescentado.
Uniformes (Figura 3 Fonte: Site do Colgio) Fotos de alunos:
Turma Atual (fig.5 Fonte Acervo Pessoal) Primeira Turma (fig.4 Fonte Acervo Pessoal) Uniforme Atual Uniforme Antigo
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Bibliografia: GALZERANI, M. C Bovrio. Memria, Histria e Tempo: perspectivas terico metodolgicas para a pesquisa em Ensino de Histria.Cadernos do CEOM, ano 21, n.28. Disponvel em: <http://apps.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/rcc/ article/viewFile/152/60>. Acesso em: 24 set. 2012.
NASCIMENTO, Maria Isabel Moura et al. Instituies Escolares no Brasil Colonial e Imperial. 2009. Disponvel em: https://docs.google.com/viewer?a=v&pid =explorer&chrome=true&srcid=0B7Ut1sEOUW3UYjQ2NTUxYzctZTllZC00YmJiLT k2NWYt Mzk0M2ZkNGY0MTlm&hl=en Acesso em: 24 set. 2012.
Texto: Companhia de Jesus. Disponvel em: http://pedagogia06.w ebnode.com.br/news/companhia-de-jesus/. Acesso em 22 de maro de 2013.
XAVIER,Maria Elizabeth, et.al. Historia da Educao: a escola no Brasil . So Paulo: FTD, 1994. (Coleo Aprender e Ensinar)
Wikipdia. Cronologia da educao. Disponivel em: HTTP://PT.WIKIPEDIA.ORG/WIKI/CRONOLOGIA_da_educac3a7c3ac3o_no_b rasil. Acesso em 12 de maio de 2008.