R-É o conjunto de documentos criados e instituídos pelo poder Executivo, que todo sujeito passivo de obrigação tributária deve manter, com a finalidade de comprovar as operações e receitas decorrentes de serviços prestados ou tomados, ainda que estes serviços não sejam tributados.
2- Quais são os documentos fiscais?
R- Os documentos fiscais são: * Livro de Registro do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (LRISS); * Nota Fiscal de Prestação de Serviços: - Série A; - Simplificada - Série B; - Avulsa - Série C; * Nota Fiscal fatura de Serviços - Série D; * Carnê de Pagamento; * Ingresso, Entrada, Cartela ou Pule; *Cupom Fiscal; *Recibo de Retenção na Fonte (RF); *Declaração Mensal de Serviços (DMS); * Autorização para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF).
3- Quando o documento fiscal pode ser considerado
inidôneo? R- O documento fiscal pode ser considerado inidôneo, quando ocorrer qualquer uma das situações previstas nos nove incisos do art. 3º do Dec. 14.118/03.
4- O que acontecerá com o documento fiscal
inidôneo? R- Será apreendido pela fiscalização, através de termo escrito e circunstanciado, ficando ainda o contribuinte sujeito ao arbitramento da base de cálculo do imposto, quando for o caso, podendo ainda outras penalidades serem aplicadas.
5- Como deverá proceder o contribuinte em caso de
perda, extravio, furto ou roubo de qualquer documento fiscal? R- O contribuinte deverá comunicar a SEFAZ, mediante processo, instruído com o original ou fotocópia autêntica da página do jornal de grande circulação no Município com a publicação da ocorrência e da certidão de comunicação ou noticia crime do fato à Delegacia de Polícia especializada, no prazo de até 05 (cinco) dias, contado da data da verificação do fato constante da aludida certidão.
6- A impressão, autenticação ou utilização de
documentário fiscal depende de prévia autorização da SEFAZ? R- Sim, sem prévia autorização da SEFAZ não se pode imprimir ou utilizar documento fiscal.
7- Onde encontrar os modelos dos diversos
documentos fiscais ? R- Os modelos aprovados pela SEFAZ, encontram-se relacionados nos anexos I a VII do Dec. 14.118/03.
8- Durante quanto tempo devo conservar os
documentos fiscais? R- Os documentos fiscais deverão ser mantidos em bom estado de conservação, até que transcorra o prazo decadencial ou até que prescreva o crédito correspondente ao imposto que se vinculem. Em ambos os casos o prazo é qüinqüenal. Dar-se-á a decadência, quando o prazo para que a Fazenda Pública constitua o crédito tributário através do lançamento, expire sem que ela efetue o lançamento. Neste caso o prazo contar-se-á do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que poderia ter sido lançado, ou da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vicio formal, o lançamento anteriormente efetuado. Dar-se-á a prescrição, quando o prazo para que a Fazenda Pública promova a ação de cobrança expire, sem que ela se manifeste. Neste caso o prazo contar-se-á da data da constituição definitiva do crédito,ou seja, da data do lançamento regularmente efetivado.
9- Quem deve manter e escriturar o LRISS?
R- Toda empresa que prestar serviços tributáveis pelo ISS deverá manter o livro em cada estabelecimento que contabilize receita, quer seja matriz, filial, sucursal, agência, seção ou posto.
10- Quem está dispensado da obrigatoriedade do uso
do LRISS? R- Estão dispensados da obrigatoriedade do uso: * o profissional autônomo; * a sociedade de profissionais sujeita ao recolhimento do ISS por alíquota fixa; * a instituição financeira e sociedade integrante do sistema de distribuição de títulos e valores mobiliários, autorizados a funcionar pelo Banco Central; * o prestador de serviço de administração cartão de crédito, em relação, exclusivamente, a este serviço; * a administradora de consórcio, em relação, exclusivamente, a este serviço; * o prestador de serviço de transporte coletivo, referente, exclusivamente, a transporte urbano de passageiros; * o prestador de serviço sujeito a regime de estimativa da base de cálculo do imposto; * o prestador de serviço obrigado à Declaração Mensal de Serviços (DMS), ou o que tenha, voluntariamente, optado pela DMS; * o escritório de contato e o estabelecimento que comprovadamente não contabilize receita própria. * o prestador de serviço de educação pré-escolar, fundamental, média e superior conforme nova redação do art. 13 do Dec. Nº 14.118/2003, dada pelo Dec. Nº 14.966/2004.
11- Quando ocorrer alteração da razão social, do
endereço ou da atividade, a escrituração poderá continuar a ser feita no mesmo livro? R- Sim,desde que mantido o mesmo CGA e devidamente comunicado a SEFAZ.
12- Em se tratando de fusão,incorporação,
transformação, cisão ou aquisição, o titular poderá continuar a utilizar o livro? R- Sim, desde que autorizado pela SEFAZ. A autorização será solicitada, mediante requerimento instruído com fotocópia da alteração do Contrato Social ou do Estatuto Social, devidamente registrada no órgão competente,no prazo de até 30 (trinta) dias contado da data do arquivamento.
13-Quando o Sujeito passivo possuir mais de um
estabelecimento, como deverá proceder em relação à escrita fiscal? R-Deverá manter escrituração fiscal distinta para cada um dos estabelecimentos.
14- Como será impressa e emitida a Nota Fiscal?
R- A Nota Fiscal será impressa em talão, para preenchimento manual, ou em jogo solto ou formulário contínuo, para preenchimento por processo mecanizado ou informatizado. E será emitida em, pelo menos, 03 (três) vias, com a seguinte destinação: * 1ª via, para o tomador dos serviços (cliente); * 2ª via, para registro contábil; * 3ª via,para arquivo do sujeito passivo, à disposição da fiscalização municipal.
15- Qual o prazo de validade da Nota fiscal e os
limites para talão e sua numeração? R- A Nota Fiscal terá o prazo de validade de 24 (vinte e quatro) meses, contado da data da expedição da AIDF. Quando se tratar de Nota Fiscal conjugada, esta obedecerá o prazo de validade estabelecido pelo Estado. O talonário fiscal deverá ser confeccionado com no Máximo 50 (cinqüenta) jogos, e a Nota Fiscal terá numeração de 000.001 a 1.000.000, reiniciando-se sempre que atingido o número Máximo, com indicação da série seguida da seqüência numérica para cada reinício.
16- Em caso de alteração de endereço e/ou de razão
social o sujeito passivo poderá continuar a usar as Notas Fiscais anteriormente confeccionadas? R- Sim, desde que estejam dentro do prazo de validade, e mediante aposição de carimbo com a nova razão social e/ou endereço, desde que devidamente comunicado a SEFAZ.
17-Quem pode obter Nota Fiscal Avulsa?
R-O prestador de serviço que não possua inscrição no Cadastro Geral de Atividades do Município, o que não esteja obrigado a emitir Nota Fiscal, aquele cujo serviço prestado possua caráter eventual ou, ainda, o que for inscrito no Cadastro Geral de Atividades e justifique a necessidade, a critério da Administração. A Nota Fiscal Avulsa será fornecida pela SEFAZ mediante solicitação e após a comprovação do pagamento do ISS devido. O ISS incidente sobre o serviço constante da Nota Fiscal Avulsa será pago antecipadamente.
18- Quem está dispensado da obrigatoriedade da emissão
de Nota Fiscal? R- Estão dispensados da obrigatoriedade da emissão de Nota Fiscal: * o profissional autônomo; * a sociedade de profissionais sujeita ao recolhimento do ISS por alíquota fixa; * a instituição financeira e sociedade integrante do sistema de distribuição de títulos e valores mobiliários, autorizados a funcionar pelo Banco Central; * o prestador de serviço de administração de cartão de crédito,em relação, exclusivamente, a este serviço; * a administradora de consórcio, em relação, exclusivamente, a esta serviço; *o prestador de serviço de transporte coletivo, referente, exclusivamente, a transporte urbano de passageiros; * o prestador de serviço sujeito a regime de estimativa da base de cálculo do ISS; * o escritório de contato e o estabelecimento que comprovadamente não contabilize receita própria; * o prestador de serviços de diversões públicas que utilize ingresso, entrada, cartela, pule ou assemelhados; * estabelecimentos de educação pré-escolar, fundamental, média e superior; * blocos carnavalescos, quando optem pela utilização de Carnê de Pagamento ou outra forma de controle autorizada mediante regime especial; * estabelecimentos de ensino de esportes, quando optem pela utilização de Carnê de Pagamento ou outra forma de controle autorizada mediante regime especial; * estabelecimentos de cursos não curriculares, quando optem pela utilização de Carnê de Pagamento ou outra forma de controle autorizada mediante regime especial. 19- Quem pode emitir Carnê de Pagamento em substituição a Nota Fiscal? R- Mediante autorização da SEFAZ, poderá ser emitido Carnê de Pagamento em substituição a Nota fiscal pelos prestadores de serviços das seguintes atividades, quando prestados à pessoa física: * educação pré- escolar, fundamental, média e superior; *diversão pública em blocos carnavalescos; * ensino de esportes; * cursos não curriculares.
20- O Cupom Fiscal pode ser emito em substituição à
Nota Fiscal? R- Sim, a pedido do interessado, poderá ser autorizada a emissão de Cupom Fiscal por equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) em substituição à Nota Fiscal de Prestação de serviço.
21-O que é AIDF?
R-É o documento emitido pela SEFAZ, através do qual autoriza o sujeito passivo a confeccionar documentos fiscais( Autorização para Impressão de Documentos fiscais ).
22-Após emitida, durante quanto tempo a AIDF ficará
a disposição do requerente? R-A AIDF ficará a disposição do requerente pelo prazo de 30 (trinta) dias, findo o qual será cancelada e incinerada, após a intimação por edital publicado no Diário Oficial do Município.
23-Qual o prazo de validade das Notas Fiscais
confeccionadas, inclusive as sob Regime Especial, bem como das AIDF expedidas até 08/05/02? R-Terão prazo de validade até 31/12/03, sendo consideradas inidôneas e proibido utilizá-las após aquela data. Caso trate-se de Nota Fiscal conjugada com Estado, deverá ser observado a data de validade por ele estabelecido.