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Comentário ao trabalho da colega Sílvia Faustino

Boa noite, Sílvia

Gostei de ler o trabalho que apresentou e, apesar de me parecer que


lidamos com escolas e públicos diferentes, o certo é que há problemas
idênticos. Daí a razão do meu comentário.
Realmente uma questão que se nos põe a todos, é a enorme resistência dos
nossos alunos à leitura. Como diz a Doutora Teresa Calçada o importante é
conseguir que eles leiam... B.D., jornais, revistas, qualquer coisa, mas que
comecem a ser leitores.
Claro que o ideal é fazer deles LEITORES, mas isso é um processo mais
trabalhoso e mais lento.
Também alguém ligado a estas andanças, dizia há tempos que ler é um
acto solitário e, por vezes, difícil. Concordo plenamente com estas ideias,
daí que seja tão importante o nosso trabalho, pelo que qualquer pequena
conquista, tem um sabor especial.
A concorrência com o audiovisual é tremenda, todos sabemos...
Outro aspecto que refere e que todos sentimos (e de que maneira!), prende-
se com a multiplicidade de tarefas que o professor bibliotecário tem de
assumir. Todos estamos empenhados em levar a bom porto esta tarefa, que
é envolvente, mas o tempo nem sempre está a nosso favor.
Outro ponto que apresenta no trabalho e que eu também procurei valorizar
no meu, foi a necessidade de marcar com “firmeza”, digamos assim, a
importância da BE no desenvolvimento de competências por parte dos
nossos alunos. Assegurar essas competências, conseguir agilizar a
capacidade de relacionar, de entrecruzar saberes, serão tarefas tão mais
fáceis, quanto o acto de ler se tornar habitual.
Esse é um dos nossos desafios.
Voltando ao seu trabalho... concordo quando diz que o nosso plano de acção
tem de ser partilhado. Temos igualmente que ter autonomia, mas com a
necessária colaboração de todos os parceiros, porque toda a escola
beneficiará ao fazer-se esta avaliação, cujos resultados são também, um
pouco, o reflexo da escola em que nos movimentamos.

Até breve.

Isabel Lino

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