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EDITORA EMARK.ELETRONICA Diretores Carlos Walter Malagol Jairo P. Marques ‘Wilson Malagoli Diretor Técnico ‘Bada Marques Colaboradores dosé A Sousa (Desenho Técnica) ‘Jodo Pacheco (quadrinhos) Publicidade KAPROM PROPAGANDA LTDA (011) 223-2037 ‘Composicso KAPROM, Fotolitos de Capa DELIN Tol. 35.7515 Fotolito de Miolo FOTOTRAGO LTDA. Impressao Editora Parma Lida. Distribuicdo Nacional ¢/ Exclusividade FERNANDO CHINAGLIA DISTR. S/A Rua Teodoro da Sva, 907 R. de Janeiro (021) 268-9112 ‘ABC DA ELETRONICA Kaprom Editora, Distr.e Propa- ganda Lida - Emark Eletronica Comercial Ltda) - Redagao,Adm- nistragao e Publicidade: R.Gal Osério, 157 CEP 01213 - Sao Paulo-SP. Fone: (011)223-2037 EDITORIAL Embora,pelas suas pris caratristeas 6 "Curso" do ABC tenna conotagées qridamente bsicas (que ninguém pretonda graduar-se om “Engenharia Ele trénica", através dos conhecmmentos aqui adquiidos...),tavez por isso masmno & quase que imprescrdivel ua certa abrangéndia, ou soja procuraremos somo, nas “Aulas” e “Ligdes" mensais,trequentar todos os espacos.nafatsticafaso da moderna Eletnica! "Na verdad, 0s avancos da Tecnologia aplcada séo, atvalmonto,tiordpidos, que ‘mal ha tempo para se abordar certo aspeos o concots parculares e espectics... An {a asim, cada componente basco da imensa “fama” somicondutora deve ter seus Brincpios de uncionamentoniidamerte compreencidos pelo Letor/“Aluno”, sem oque no futuro @inevitdvel aprokindamento do nosso "Curso", mulls corerdo 0 iso de car oe Assim, nessa primeira tase do ABC (logo apés 0 estudo ds principals componentes “passives"..J, 0 Leltoy"Aluno” tem sido. apresentado, més a més, 0s. DIO- DOS, TRANSRTORES BIPOLARES, LEDs, otc. © - cagul para a frente ~ conheceré a alta dos ‘pies’, pogessvamenseendono,exprmertano, ob THANSISTO- RES UNUUNGAO, TAANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO (ambos na presente Revs- ta/Aula..), 08 diodos ZENER, os DIACs, TRIACS, SOR (Retiicadores Contolados de Sil io), para's6 nto - na segunda fase do nosso “Curso” (segundo Ano do ABC...) comerar 2 “brincar” com os componentes INTEGRADOS (que hoje “dominam” as apicaybese ut Tzagbegelovonicas..) E simples a expt para tal método de "passa" cs concelos eleutnicos:quan- {do chogarmos aos INTEGRADOS, estes serdo estudados niidamente como blooos inca nai, visando caramento “o que eles fazem, dos pos pra fora”... Para que o Letor"Alu- no" ndo assuma, ono, a condi¢ao daqueletankésico motorist, verdadero &s do volate, mas que nadinha sabe de " come © por qd” Seu caro luniona, & que se tomam n cesses esas azoaveinenedetahatasexpcasSes pve ob a ing tes “ates” sso 6 apenas um recado aos bor sobre Circuios intogrados,apicagdos Digital complexas, “i, agora CChegaremos i, © quando chogarros, Vocds enfianderio 0 teor das “Aula fetamente o hard ware antes de implementar 0 sot ware que 6 como as coisas devem Aprovelom bem a presente Revista"Aula”, suas expicagdes Tedricas, Experién- clas e Montagens Prdicas (sem esquacor da enorme validade priica dos TAUQUES & DICAS e ARQUIVO TECNICO...), Lemnbrem-se sempre que pode aié “ala” alguma col- 2 no ABC (0 espago 4 mevavelmente resin, e algumas dezenas de pginas more pa ecem pouco para colocar tudo © que nts... Vooss... asejamos.., mas “sobrar", mun ‘a! Tudo 0 que mosramos aqui é IMPORTANTE para um pereto emibasamento dos seus ‘onhecimentas de Elevdnica Testica e Praia! Enigo, "nem pensar" em perder alguma “Au”... Garantam sompre sous exer res, lazendo reser junio ao Jomaleio, ou providenciando a Assinatura (quer “chagou ‘290ra". pode tambérn solictar os Exernlaros/"Aula” ant ‘aravés do Cupom especico, que Voods encontrar "id dent OeDITOR JUNTOS, NOS FAZEMOS "Mi EUMAT vadada a reprodugi total 00 parcial bo teros, anes ou fotos que componham a presente Eco, som a aubrizacda expressa dos Autores ¢ Edtores. Os projets eletrOnicos, experiéncies « culos aqui descrios, desinam-se unicamenlo ao aprencizado, ou a aplcaeéo como hobby, lazer ou uso pessoal, sendo promiéa a sua comeriaizagao ou indusinaizagso sem a auiotizacso expressa dos Autores, Eaioioes e eventuais dolentores de Dweos ¢ Patores, Embora ABC DA ELETRONICA tenha tomado todo 0 cuidado na pré-vericagéo dos assumios eéicolprations aqui \eiculados, a Revista ndo se responsabliza por quaisque ‘aes, deletes, lapsos nos enunciados teers ou prtens aqui contides.Ainda que ABC DA ELETRONICA assuna a forma @o conleuso e uma "Revista-Curso”. fica caro que nem a Revista, nem a Edtora, nem os Autores, obrigam 32 a concessio de quaisquer tipos de “Diplomas”, “Certiicados” ou "Comprovantes” de aprend ado que, por Lei, apenass podem ser omecids por Cursos Regulares, devidamente registrados, ‘ulorizados o homelogados polo Govero, “TRANBBSTORES & DIODOS TEM MulTOS “PRINCE NA ENORME “FAMILIA’ 00% COMPONENTE! eu ESTAREINA PROXIMA INDICE - ABC - ESPELIAIG, CARACTERIGTICAS PERMITEM SIMPUFICAR E OTIMIZAR CERTOS’ INA CRCUITOS € APUCAGEES | ABSIM. E (MI 3-0 TRANSISTOR 16 -caRTAS 19 -TROCA-TROCA 29 -TRUQUES & DICAS 35 -arquivo récwco 39 - MICROFONE “FEITO EM CASA” (C__pranica 45- ALARME DE BALANGO/ VIBRAGAO P/CARRO E MOTO OTransistor 44" PARTE) Depois de termos estudado 0 DIODO, “pai” dos componentes «que se valem das caracteristicas dos materiais semicondutores encontra- dos na natureza (depois purifica- dos, e depois novamente tomado "impuros”, porém de maneira con- trolada...), 0 LED ¢ o TRANSIS- TOR bipolar, chegou a hora de “a- brirmos © leque”, observando os aspectos bésicos, em Teoria ¢ Pré- tica, de alguns outros importantes componentes da “familia”... Esse ciclo de estudos “em cima”” dos principais componentes semicondutores, se fechard na pré- xima “Aula” (n° 10), a partir do ‘que entraremos numa fase de estu- dos sobre MEDICOES & MEDI- DORES, para s6 entio retomarmos ‘a0s componentes “ativos”, falando entio. sobre os modemos INTE- ‘Conforme sabe .0 Leitor/“A- Iuno” do ABC, o cronograma do nosso “Curso” foge aos esquemas tradicionais, j4 que aqui prioriza- mos as “‘Aulas” em fungdo de as- pectos puramente priticos, ou seja: ‘vemos primeiro os assuntos rela- cionados com dia-a-dia. Além disso, séo aborda- dos com maior profundidade (sem- Pre, contudo, atendo-se aos aspec- tos bésicos, pois “isto aqui” € um “ABC", néo um Curso de Enge- bara...) 08 componentes e blocos circuitais que, estatisticamente, mostram-se com maior frequén em aparelhos, dispositivos € apli- cagées com as quais convivemos, UMA ANALISE DIRETA E SIMPLIFICADA DA ESTRUTURA E,FUNCIO- NAMENTO DESSES IMPORTANTES COMPONENTES SEMICONDU- TORES: O TWJ (TRANSISTOR UNNIUNCAO) E 0 TEC (TRANSISTOR DE EFEITO DE CAMPO)! SAO “PARENTES” DO TRANSISTOR BIPO- LAR COMUM (JA ESTUDADO NAS “AULAS” ANTERIORES..), USA- DOS EM APLICAGOES, CIRCUITOS E FUNGOES ESPECIFICAS. ‘Atendendo a essa filosofia de trabalho, a abordagem quanto aos novos componentes, 0 TUS © 0 TEC nfo sera “‘téo funda” quanto 0 foi no que se referia aos TRANSISTORES BIPOLARES (comuns...), mesmo porque TUJs e ‘TECs surgem - proporcionalmente = em nimero bem mais reduzido nos circuitos préticos... Nem por i830, contudo, "“passaremos em bran: co"... Daremos aqui algumas. in- formacées elementares sobre tais componentes, principalmente no sentido de “apresenté-los” aos “A~ lunos”, de modo que ninguém se “assuste” a0 deparar com um ¢3- quema ou circuito contendo tais dispositivos... -FIG. 1 - Inicialmente, vamos re- cordar um pouco 0 que aprende- mos sobre: os TRANS{STORES BIPOLARES comuns. O diagra- ma mostra, tanto pra um transistor NPN, quanto para um PNP, a es- trutura interma do “sandufche” de materiais semicondutores tipo P e N, a estrutura “equivalente” em termos de “diodes”, representa- dos pelas jungGes internas, e os respectivos sfmbolos... E facil no- tar que os transistores bipolares mostram, na sua estrutura_semi- condutora, DUAS jungées PN (ou NP, dependendo do “lado” pelo qual se “olha”..). Conforme vi- controlar os portadores de corren- te num transistor bipolar (elétrons livres ou “*buracos”, dependendo da polaridade do material...) de modo a fazé-lo funcionar ou como simples “chave eletrénica” (am- plificador “tudo ou nada”...) ow como um “amplificador propor- cional”” (linear), Essas_fungdes T ‘TRANSISTORES: BIPOLARES: ~~ ouas_ | sunedes TEORIA 7 - O TRANSISTOR (4" PARTE) podem ser realizadas dentro de ampla faixa de parimetros, limi- tes, ganhos, etc., o que versatiliza a0 méximo a utilizagdo do com- UM “PRIMO” MEU, tui a COM UMA SO JUNCAO Ponente, constituindo a razio bé- Aenea eau uch Sica da’ sua “onipresenga”” nos Cireuitos, “dos mais simples. aos mais complexos... Entretanto, tm “coisas” que um transfstor bipo- lar comum (de duas jungées...) néo consegue realizar (ou nao executa muito bem... Surgia ‘entio a necessidade de se desen- volver industrialmente-componen- tes mais espectficos.. Entre eles, © TU) (TRANSISTOR UNUUN: CAO) ¢ o TEC (TRANS{STOR DE EFEITO DE CAMPO). Va- mos vé-los: UNIUNGAO E¢ rus) - FIG. 2- A estrutura interna de um TUS, sua “equivaléncia” (valida ‘apenas para uma anélise estrutu- ral) e 0 respectivo s{mbolo... Em 2-A vemos que, a0 contrério das duas jungées semicondutoras pre- sentes num transistor bipolar, o TU} mostra apenas uma jungéo (Grea em que materiais"semicon- liferentes polaridades, [PROCUREM ENTENDER BEM 0 Basicamente 0 — “COMPORTAMENTO" DAS TUS 6 construfdo a partir de uma TENSOES, CORRENTES, EO “barra” de material tipo “N” “DISPARO".. (com “sobra”” de elétrons, lem bram-se...2) dotada de contatos nos dois extremos... Tais conta- tos mao constituem jungées semi- -E -enisor mos (com a polaridade indica- ‘condutoras, ¢ assim, entre B2 (ba- - B2- base 2 da...) 10V entre B2 e Bl, 0 “ca 80 2) ¢ BI (base 1) temos, -B1- base 1 todo” do “‘diodo” de ‘emissor tica, no mais do que um “verd”” uma tensdo de SV (metade : tor”, formado pelo material N. O dos 10V aplicados entre as ba- material tipo P, como que “‘in- - FIG. 3 - O valor resistivo normal _ ses). Ao aplicarmos, entio, uma crustado” no material N, determi- entre os terminais das bases 21 _tensio de “Entrada” (E) no emis- na a nica juncdo semicondutora _€ relativamente alto (tipicamente sor do TUJ, esta terd que, i intera, estabelecendo’ af uma entre 4K € 12K:..). Assim, se li _cialmente, “*vencer” a barreira de espéeie de “diodo”... Assim, con- garmos 0 terminal B2 a uma potencial’ intrinseca do préprio forme mostra o diagrama estrutu- _tensao positiva (tipicamente entre ““diodo” PN (que, como vimos na : ral 2-B, tudo se passa como se0 6 € 30V),€ 0 terminal B1 ao ne- “Aula” sobre os DIODOS, € de bloco tipo N fosse formado por gativo, uma corrente muito pe- _aproximadgmente 0,6V...) e, em : dois simples resistores (RB2 © quena (usem a “velha” Lei de seguida, “superar” a” pripria RB1), em série, tendo ao seu pon- Ohm © comprovem...) circular tenséo que polariza o “catodo”™ to central ligado um “diodo” pelo “arranjo série” formado por (SV, no exemplo...). Nesse caso, (terminal “E”, ou emissor...).No- -RB2.¢ RBI. Ao mesmo tempo, enquanto a tensio aplicada a0 tem ainda que (conforme ocorre, RB2 e RBI estabelecem um sim- terminal “E” de emissor néo atin. na prética, com todo e qualquer ples “divisor de tensio", em cujo gir 5,6V (0,6V + SV...) nio ha. componente eletrénico...) usamos _ponto central (“‘catodo"* do “‘dio- _veré como forcar a passagem de Para representar 0 TUJ nos dia- do” representado pela ligacéo de _corrente pelo emissor (“‘descarre- gramas, um sfmbolo especifico, emissor...) surge uma tensio me- _gando-se"" via RB1, para a linha ‘cujo desenho € mostrado em 2-C. nor, porém proporcional aquela do _negativo da alimentagéo. aplicada @ B2... Suponhamos que Mantendo-se_no exemplo, uma RB2e RBI tém valores iguais, de tensfo de emissor igual ou maior SK cada um... Assim, se aplicar- do que 5,6V determinaré corrente TEORIA 7 - 0 TRANSISTOR (4* PARTE) relativamente forte; jé qualquer tensio inferior a tal limite (5,6¥) seré incapaz. de determinar qual- quer corrente pelo emissor © através de RBI... Como tal limite € “intransponivel”, mesmo que formos aplicando uma tensio crescente a0: emissor, “‘indo” de zero até 5,6V, enquanto os tais 5,6V nao forem atingidos, a corrente seré nula, como através de um interruptor “aberto”.... Al- cancados os 5,6V, tudo se passa ‘como se o tal “interruptor”’ fosse “fechado”, j6 que, rompidas to- das as barreiras de tensio, a cor- rente tem livre trinsito, limitada unicamente pelo valor resistivo intrinseco de RB1. Notem ainda que © parimetro que devemos le- var em conta € unicamente a cha- mada Relacéo Intrinseca entre os valores puramente hmicos de RBI e RB2, pois é ela que deter- mina a razao da diviséo de tenséo , portanto, 0 “quanto, em Vol- ts”, deverd ser “vendido” pelo ‘emissor do TUJ (mais os “seus” .6V...) para que a correate “I” possa se manifestar! No mesmo ‘TUl/exemplo, se a tensio aplica- da entre B2 ¢ BI for de 15V (¢ nfo mais 10V...), a barreira de “disparo” para a corrente I serd, agora, de 8,1V (7,5V mostrados pelo’ “divisor “de _ tensio” RB2/RB1 mais os 0,6V da barrei- ra de jungio do “‘diodo” Beg ATCOR cisioop a ou @® sim por diante. Como a transigo de “corrente nula”, para “corren- te total”, entre emissor ¢ base 1, se dé sempre de forma abrupta (quando a polarizacao de emissos chega A tensio/limite de dispa- rp...), podemos considerar 0 TUJ como um simples interruptor acionado por tensio, ou um am- plificador que apenas pode traba- Ihar no sistema “tudo ou nada”. -FIG. 4 - Transfstores Unijuncdo no so tio comuns nos circuitos ¢ aplicagées, quanto os bipolares. Assim 0 relativamente poucos 08 <6digos dispontveis... Prova- velmente o de mais fécil aqui- sigio, é 0 2N2646, visto na figura através do seu simbolo (repetimos que € para Vocés fixarem bem a representacfo...),_aparéncia (0 corpo é metilico, cilfndrico, e na parte inferior contém uma peque- na “aba”, incluindo uma “‘ore- Tha” a partir da qual podemos fa- cilmente identificar seus. termi- nais. A figura mostra ainda o dito componente visto “‘por baixo”, com a devida codificacéo dos ‘terminais (sempre usando a tal “orelha” como referencia de po- ... Marquem bem essas ca- racteristicas © posicionamentos, pois o 2N2646 seri provavelmen- te 0 tinico TUS que utilizaremos, agora ¢ no futuro, em montagens Préticas e/ou Experimentais di- RESISTORES P/ CiMITAGAO E REGOLNA DO SINAL FIG. 5 - Devido justamente & sua caracterfstica de funcionamento tipo “tudo ou nada”, 0 TUY nio se presta a trabalhar como ampli- ficador, propriamente (para isso usamos transistores bipolares co- ‘muns, ou mesmo um TEC, que sera mostrado mais adiante, ainda na presente “‘Aula”...). Entretan- to, trabalhar como oscilador, isso ‘um TUJ faz ‘‘com a mao amarrada nas costas”! Observem o diagra- ma/exemplo da figura, que mostra a configuragio mais elementar de um oscilador com TUJ... Ao apli- carmos, inicialmente, a alimen- taco a0 arranjo, o capacitor Cl comeca a “‘carregar-se”, via resis- tor Ri, € numa “‘velocidade”’ de- pendente da dita CONSTANTE DE TEMPO (que por sua vez, depende dos préprios valores de RI e Cl - ver “Aulas” anterio- ‘Assim que a tensio em Cl atinge o “ponto de disparo” do TUJ, vencida a barreira do emis- sor,'a corrente I se manifesta, abruptamente, “saindo” por BI ¢ “atravessando” 0 resistor R3... Com isso, 0 capacitor C1 se des- carrega, sua tensio (“carga”) cai abaixo do ponto de “‘disparo” do TUS, com © que © emissor fica novamente “‘bloqueado”, reini- ciando-se todo 0 ciclo!” A fre- quéncia, ou ritmo de carga Jen ta/descarga répida do capacitor Cl, €, entio, basicamente deter- minada pelos valores de R1 ¢ C1 (am “tiquinho” também pelo va- lor de R3, porém como este tipi- camente apresenta valor. dhmico mmito baixo, pouco influi no an- damento das situacées...). Notem ‘que 0s resistores R2 (entre B2 ¢ a linha do positivo da alimentacéo) ¢ R3 (entre BI e 0 negativo da ~NAO TEM JEITO.. NOS ESTAMOS ‘TEORIA 7-0 TRANSISTOR (4* PARTE) alimentagio) estabelecem limi tagées de corrente e, a0 mesmo tempo, permitem a fécil “recolha” dos sinais e pulsos gerados pela oscilagéo, _conforme _veremos adiante. O TUJ € um dispositivo razoavelmente répido em suas transigées, podendo oscilar desde fragées de Hertz (um ciclo com- pleto a intervalos de alguns minu- tos!) até contenas de Hertz. Os valores tipicos de Ri e Cl estio demarcados na figura, 0 mesmo ‘ocorrendo com os valores tipicos para R2 ¢ R3, IMPORTANTE: notem que, pelas suas “‘po- sigdes”, R2 e R3 influenciam a propria Relagio Intriaseca do “divisor de tenséo” intemo do TUS, uma vez que R2 mais RB2 (ver fig. 3) encontram-se “acima”” da juncio de emissor , enquanto RBI (ver fig. 3) ¢ R3 acham-se “abaixo” de tal juncdo! Assim, quanto maior o valor de R2, por exemplo, serd a tensdo de “disparo” do TUJ, ¢ vice-versa. Por outro lado, quanto maior 0 valor de R3, maior também seré 0 nfvel de tensio de “‘disparo”"! Ou- tro ponto a considerar: se dese- Jarmos um ritmo muito lento na ‘Oscilagdo, 0 valor de C1 pode ser dimensionado para mais do que os 1000u sugeridos na gama tipica... Entretanto, devemos lembrar que capacitores de valores mmito altos (Obrigatoriamente do tipo eletrolf- fico) costumam apresentar uma “fuga” de corrente também pro- porcionalmente alta, chegando a lum ponto em que toma-se sim- plesmente impossfvel efetuar a carga do dito capacitor, até um nfvel conveniente para © “dispa- 10” do TUJ.,. O dimensionamento relativo dos valores de Rl e Cl deve levar em conta esse proble- FIG. 6 - Quando estudamos a Corrente Alternada (ABC n? 3) € 0s Trans{stores Bipolares como ‘Osciladores (ABC n? 8), tomamos contato com as chamadas repre- sentages grificas das “Formas de Onda”, que nada mais so do que uma forma de ‘‘desenhar” os nfveis de tensSo (com referéncia um eixo vertical) em fungéo do tempo (referenciado por um eixo horizontal, nas figuras...). Vamos, entéo, “ver” as formas de onda presentes em diversos pontos de lum tipico oscilador com TUI... Se tomarmos o sinal na Safda “S1" (emissor do TU), teremos um ti pico desenho em “dente de serra” ( assim meamo que os técnicos chamam...), oriundo da “‘carga lenta/descarga répida’”*de Cl...). 34 na Saida “$2” (tomada no ter- minal B2 do TUD), obteremos uma série de pulsos negati- vos (“para baixo”, no desenbo da forma de onda...) que ocomem a cada descarga répida de Cl. Fi- nalmente, na Safda “S3", reco- Ihida no terminal B1 do TUJ, en- contraremos uma série de pulsos positives (desenhados “para ci- ma”, na representago da forma de onda...), também simultineos com a fépida descarga de Cl. Sdo, portanto, diferentes os “for- matos” e até as polaridades dos sinais que podemos obter de um ‘oscilador tipico com TUI depen- dendo unicamehte de “onde for- mos buscar” o sinal (Os TUls sto, inerentemente, dispositivos considerados de baixa poténcia, ndo podendo manejar cor- rentes médias muito altas....Obser- vem, entretanto, que os pulsos ge- rados so sempre muito breves € assim, dentro desse mimisculo tem- po em que eles se manifestam, a comente pode ser substancial, sem que com isso a média geral ultra- passe 0 suportével pelo componen- te... Em outras palavras, como (com qualquer valor em Cl...), 0 “SERRINHA".? tempo em que o TUS passa “liga- do” € sempre nmito menor do que (0 tempo em que passa “‘desligado”, a média da corrente manejada ( da que em pulsos relativamente in- tensos, permanece intrinsecamente moderada...). -FIG. 7 - Se precisarmos (como frequentemente ocorre...) de nf veis mais “bravos”, ou mais “de- finidos", de Tensio ou Corrente, podemos facilmente “ajudar” o TUJ através da posterior amplifi- cacdo dos sinais gerados, fungo que “cai como uma luva” para os Transistores Bipolares co- muns...! Assim, a figura 7, nos seus itens A, B e C mostra, res- pectivamente, arranjos para a “re- colha amplificada” do sinal no emissor do TUS, na base 2¢ na Base 1 do dito cujo... Notem os valores (tipicos) dos Componentes (resistores) de acoplamento ¢ po- larizacdo, bem como os pontos fi- nais de Safda dos sinais j4 ampli- ficados. Observem também que, se_pretendermos uma manifes- tacdo de CORRENTE amplifica- da, podemos, em qualquer dos ca- 508, substituir 0 préprio Resistor de Coletor (RC) dos Transistores Bipolares, por cargas finais capa- zes de “usar” os tais pulsos de corrente gerados. oe Sempre lembrando que os TUls so, basicamente, “interrup- tores controlados por tehsio”, ge- ‘TEORIA 7- 0 TRANSISTOR (4# PARTE) radores de pulsos ripidos de potén- cia relativamente baixa, nada impe- \de (muito pelo contrério, conforme ‘veremos em futuro proximo...) que ‘© componente, nas suas configu- rages circuitais tfpicas, seja usado como “gatilho” para dispositivos de funclo semelhante, porém capa- zes de manejar poténcias mito mais elevadas! E 0 caso - por exemplo - dos “poderosos” infer- ruptores controlados de silfcio (S- CRs e TRIACS, que serio visto lo- 120, logo, no ABC...) que “‘casam” ‘muito bem com o TUS, em diversas aplicagdes espectficas. Mais adiante (depois de rapi- damente falarmos dos TECs...), realizaremos uma Experiéncia sim- ples com TUS, para 0 Leitor/“Alu- no” verificar, “ao vivo © em co- res”, 0 funcionamento do “bichi- ho” na sua costumeira e especiali- zada fungi osciladora... = FIG. 8 - Funcionando por prinef- pios_distintos, porém construfdo bbasicamente com os mesmos ma @ pororeNoy "CANAL MATERIAL, teriais semicondutores tipo Pe N usados nos transistores bipolares comuns, 0 TRANSISTOR DE EFEITO DE CAMPO (que “‘ape- lidamos” de TEC, mas que também pode ser chamado de FET, a partir das iniciais da ex- pressio inglesa Field Efect Tran- sistor...), dentro das- suas espe- ciais caracterfsticas, também pode ser usado no chaveamento (ampli- ficagéo “tudo ou nada”), na am- plificagZo linear (proporcional) ou na oscilacio. E, contudo, um componente de utilizacéo muito mmis espectfica do que 0 transfs- tor bipolar, e, portanto, “menos presente” nos circuitos simples... (Os modemos Integrados (que sio, na verdade, circuitos complexos ¢ completos, contendo as vezes mi- Thares de’ componentes. interna- mente feitos ¢ organizados sobre tum substrato unico de silfcio...) usam mito, internamente, 05 TECs, que assim seréo estudados mais profundamente “por tabela”, quando comecarmos a falar sobre os C.Ls (Circuitos Integrados...). Até 14, basta termos uma visio es- trutural e funcional bisica do componente, objeto das presentes explicagées... Existem varios ti- pos (quanto & construgao inter- na...) de TRCs, porém 0 mais simples € 0 chamado TEC com Barreira de Juncéo, cuja estrutura vemos na figura. O diagrama ilus- tra um TEC do tipo “canal N” tipo P (tem “buracos" sobrando, lembram-se...2) so feitos dois contatos/terminais, chamados de dreao (ou “D", de drain, em in- giés...) ¢ fonte (ou “S", de-source » em inglés...) Aplicando-se uma tensfo a tais terminais (em alguns NOS, OS TRANSISTORES FORMAMOS UMA "BAITA" FAMILIA! O TEC E OUTRO IMPORTANTE "PARENTE” NOSSO! \ IE ETRONS, —_] ‘TEORIA 7- © TRANSISTOR (4? PARTE) TECs 0 dreno ¢ a fonte so “re- versiveis”, ou seja: qualquer deles pode ser usado como qualquer de- Ies...), uma certa corrente, débil, devido a0 inevitével efeito resi tivo (jé que trata-se de um mate- rial semicondutor...) pode circu- lar, de maneira estével.... Entre- tanto, um terceiro terminal, de- nominado porta ou comporta (ou ainda “G”, do inlgés gate...) esté ligado a uma “‘incrustagio" de material tipo N... Através desse terminal G podemos determinar maior ou menor fluxo de corrente entre os terminais D ¢ S... Tudo muito “parecido” como que ‘ocorre num transistor bipolar co mum, porém baseado em princf- pios ' substancialmente diversos, ‘que dio ao TEC especiais carac- terfsticas... O material N incorpo- ado ao substrato P, esté fisica- mente disposto de forma a deter- minar uma “passagem" ou “‘ca- nal”, pelo qual transitario os por- tadores de corrent FIG. 9 - O proprio nome dos ter- ‘minais, ilustra bem suas fungées: “S" € a fonte (source) de elé- trons, portadores da corrente. De- ve, portanto, “sobrar” elétrons Por af, com 6 que o terminal deve ser ligado 20 negative da alimen- tagio... “D” € 0 dreno (drain), ou seja, 0 ponto onde a “falta’” de elétrons permite a recepgio do fuxo... “Falta” de elétrons cor- Tesponde, como sabemos, a0 “la- do” positive da alimentacéo, 20 qual 0 dito terminal deve ser liga- .. °G” & a porta (gate) através de cuja “abertura”, maior ou me- ‘nor, podemos controlar litealmen- te a quantidade de corrente, ou seja: 0 proprio fluxo de elétrons entre a fonte e 0 dreno. Isso se dé da seguinte maneira: com tensSo “zero” aplicada a0 termi- nal de comporta ("G"), pratica- mente nada interfere como trinsito da corrente, © 0 TEC comporta-se como um mero “re- sistor” (entre De S). 34 (se num TEC de “canal N, como o exemplificado...) aplicarmos uma tensio megativa a0 terminal G, forma-se um campo elétrico, uma “érea de deplexdo”, também ne- gativa, em tomo do material N. Esse campo de expande na pro Poreéo do “quanto” de tensio ‘00 CANAL CONTROLA OFLUXO. dec ‘© MEU! ESSE NEGOCIO DE “CANAL” E PARA UM (CURSO DE ODONTOLOGIA, PO! / 4 CANAL P 2NseI9 = MPFIO2 negativa estamos aplicando no terminal G. Quanto mais 0 tal “campo” se expande, mais “‘es- treito” fica o canal ou passagem “‘usada” pelos portadores de cor- rente (entre De S) e, portanto, ‘menos corrente pode “atravessar"™ © tal canal... Dessa forma, ter minal G age como se fosse uma espécie de “tomeira” controlada Por tenséo que, proporcionalmen- te fica “mais fechada” @ medida que Ihe aplicamos tensio “mais negativa”... Pafecido com o que ‘corre num transistor bipolar, existe uma certa faixa, “regio” de funcionamento, ou “ponte li- near” de atuacio, dentro do qual 6s fenémenos guardam importante proporcionalidade, permitindo as- sim a amplificagéo.... Num TEC de “‘canal” P (que, entio, tem seu substrato ou bloco semicondutor Principal do tipo N), tudo ocorre da mesma maneira, apenas que sob polaridades opostas (guar- dando a mesma relago com o que ocorre entre os trans{stores.bipo- lares NPN e PNP...) FIG. 10 - Por ser também um IMPORTANTE FIXAR BEM 08 EOS ‘NOMES DOS TERMINAIS! ‘componente um tanto “especiali- zado”, no existem tantos cédigos de TEC a disposicéo, como ocor- Te com os transistores bipolares... A figura mostra as aparéncias ¢ Pinagens de dois dos TEC mais comumente utilizados (e de aqui- sigéo_menos problemdtica...), 0 2N3819 € 0 MPF102, ambos de “canal N”... Notem que eles “pa- recem”” transistores comuns, mas néo 0 so! Juntamente temos 0 simbolo adotado para represen- taco do TEC nos diagramas de cireuitos... O desenho simbslico Jembra 0 usado para os TUJs, porém observem que o terminal com “setinha”, correspondente 20 G (porta) chega perpendicular- mente A barra mais “grossa”, ¢ nio inclinado, como ocorre na re- presentac3o do Unijungio... Veri- fiquem ainda que no simbolo do TEC de ‘canal N” (mais co- mum...) a “‘setinha” do terminal G “entra”, enquanto que na re- presentacao do TEC de “‘canal P” a tal setinha “sai”. ‘TEORIA 7 - 0 TRANSISTOR (4* PARTE} PARAMETROS E CONFIGURAGOES CIRCUITAIS BASICAS DOS TECS ‘Todos 0s componentes eletro- nicos, “ativos” ou néo (e temos en- fatizado isso...) tém seus paréme- tos € limites, ou seja: valores de tensio, corrente, frequéncia, ganho, dissipagio, etc. que limitam, auto rmaticamente, tanto 0 proprio fun- cionamento “do dito componente, quanto “o qué” podemos “enfiat ele” ou “tirar dele”... Os TECs, obviamente, no “escapam’” disso. ‘Vamos aos principais pardmetros: © VDS - Tensio méxima aplicével entre os terminais D e S. Pode- mos dimensionar tal limite sim- plesmente fixando a tensio geral de alimentagio do bloco que contém 0 TEC, dentro do que © componente pede... Poucos TECs trabalham sob VDS maior do que 30V (tipicamente em tomo de 12V, na maioria das apli- cagées. ©1G - Méxima corrente de porta (G). O que determina tal parime- tro € a fensSo aplicada a0 Ge a propria, impedincia intema do ‘TEC. E um parimetro facilmente controlado pelos préprios resisto- res de polarizagio e de Entrada do gate. © IDSS - Corrente méxima de dre- no (D), com a fonte (S) curto-cir- cuitada a porta (G). Limita auto- maticamente 0 quanto se pode obter de corrente na saida de um circuito tfpico com TEC. © Pr- Poténcia ou dissipagio total, méxima, no componente. Os TTECs comuns slo de baixa poténeia (no méximo podendo manejar algumas centenas de mi- liwatts). Existem, entretanto, mo- demos componentes de Efeito de Campo, cuja estrutura interna em sv" dé-thes 0 “nome” de V- FETs (ou V-TECs, para aportu- guiesar...) ¢ Ihes permite 0 mane- jo de cievadas correntes © potén- Cas... Nao so, contudo, compo- nentes costumeiros no dia-a-dia da Eletrénica bésica... Se for ne- cessério, falaremos sobre eles, no futuro... - FIG. 11 - Assim como ocorre com 0 trans{stores bipolares comuns, TeciN) — TeciN) TECIN (08 TECs, desde que corretamente polarizados, podem ser ‘‘circuita- dos” em diversas configuragées amplificadoras, cada uma delas guardando caracteristicas pré- prias, que as recomendam para fungdes. espectficas... Em 11-A temos um arranjo bésico de ampli- ficagio com TEC em PONTE. COMUM (0 terminal S “serve” tanto & Entrada quanto 4 Safda do sinal...). Em 11-B a configuragéo amplificadora € do tipo DRENO- COMUM (0 terminal D agora é 0 “comum” a Entrada e Safda do sinal.,.). Finalmente, em 11-C a configuragio € em PORTA CO- MUM, com o sinal_aplicado a0 dreno, recolhido na fonte tendo como “'comum” o terminal G. FIG. 12 - Nos circuitos amplifi- cadores bésicos com trans{stores bipolares, a configuragéo costu- meira (pelas suas boas caracteris- ticas de ganho e simplicidade na polarizagao, aplicacéo © “reco- Iha” do sinal...) 6 ade EMISSOR COMUM... Usando-se um TEC, a estrutura correspondente € a de FONTE COMUM, também bas- tante utilizada. Nessa configu ragio, a porta (G) & normalmente polarizada & “terra” (negative da alimentacdo) via resistor de alto valor (RG), tipicamente entre 500K e 10M. A fonte (S), sendo “comum”, € normalmente “ater rada”” (eventualmente através de resistor de baixo valor, desaco- lado por capacitor, cujo valor deve ser dimensionado para a fai- xa passante de frequéncias...). O reno (D) vai a0 positivo, via re- sistor de carga (RD), com valor {pico de 10K (para as faixas de tenséo de alimentacéo costumei- ras...), através do qual 0 sinal de ‘Saida € recolhido. Nessa configu- rag, a impedincia de Entrada € 12 TEORIA 7 - 0 TRANSISTOR (4? PARTE) ticos inclusive no que diz respeito —_prépria Experiéncia, grande va- riag&o no seu valor (esse € 0 pr6- prio “objeto pritico” da Expe- riéncia...), conforme explicaremos mais adiante... - FIG. 13 - Diagrama esquemAtico do circuito da EXPERIENCIA... - FIG. 14 - Todos os componentes ‘Sempre lembrando que 0 “esque- _utilizados no circuito experimen- ma” € “mapa” de um circuito, tal, em suas aparéncias, s{mbolos, bastando ao Leitor/“Aluno” saber _identificag3o de terminais, polari reconhecer 05 simbolos, identifi- dades, etc. Embora o TUI seja un car os terminais, c6digos.e valo- componente eletricamente “‘robus- res, para facilmente “reconstituir to”, resistente @ eventuais erros a coisa” na forma de um circuito ou inversées nas ligagées dos real Quanto a simbologia do scus terminais, € bom prestar LED, capacitor eletrolitico e re- _atenco na identificag&o das suas sistores, 0 Leitor j4 deve estar i ‘mais do que tarimbado...O tinico “‘segredo” para a turma que componente “novo” que surge € acompanha 0 ABC desde a pri- Justamente 0 TUJ (ld no comeco meira “Aula”. O capacitor ele- da presente Licdo Teérica, estio _trolitico & mostrado nos seus dois 0s dados visuais necessérios 4 “modelos” mais comuns, com a identificagéo ¢ “leitura” do sim- _respectiva polaridade das “per- bolo...). O circuito em sf€ bésico: nas”... Finalmente, os resistores um simples oscilador, relativa- _(manjadissimos, a essas alturas do mente lento para que Vooés pos- “‘campeonato”...)_ quarito aos sam literalmente, “ver” 0 dito cu- _quais o tinico requisito seré a cor- jo funcionar, centrado no TUJ ¢ _reta leitura dos valores (0 CODI- ‘com sua manifestagéa de Saida © GO DE CORES esté If, em ABC mostrada através de um LED co- n? 1, para os mais “esquecidi- mum (embora tenhamos relacio- —nhos”...). nado na Lista de Pegas um do tipo vermetho, redondo, 5 mm, na -FIG. 15 - “Chapeado” da monta- verdade qualquer outro LED po- gem experimental... Os “*mace- deri ser usado em aplicacio tio tes” para implementagdo de um elementar...). Otservem também circnito, sem solda, em barra de que, como a propria gama de ali- _conetores, jé foram exaustivamen- mentago € bastante flexfvel, in- te mostrados em ABC. Inclusive dicamos a possibilidade de aplicar na presente Revista/“Aula”, 0 6 ou 9 volts na energizagio do —_Leitor encontra, na Seco TRU- oscilador, sejam provenientes de QUES & DICAS, uma matéria pilhas (4 ou 6, num suporte), de renovando o assunto, e propondo bateria, ou mesmo de uma “mini- a construcio de uma “MESA DE fonte” (aquela mostrada na Seco PROJETOS" home made, que PRATICA de ABC n? 3 serviré poder, perfeitamente, servir de perfeitamente...). O resistor origi- base & Experiéncia, ATENCAO nal de 470K, codificado também identificagio de “pemas”” do como “RX”, admite, durante a__TUJ e do LED, polaridade do ca- NOS, OS LEDS, SOMOS _ IDEAIS PARA A VISUALIZAGAO DE FENOMENOS ELETRICOS. CICLICOS, NAO MUITO ‘APARENCIA | SiMBOLO : ii Oe w oni Leo # TAP eerRotinico acitor eletrolitico © dos fios que vio a alimentacéo (0 velho “tru- que" de se usar fio vermelho no Positive © preto no negativo, sempre vale...). Notem, especi camente, a posicéo do resistor “RX” (original 470K), ligado aos pontos “P” (segmentos 1 ¢ 2 da barra). Nao se esquecam dos dois jumpers, um entre os segmento 1 © 5 € outro entre 2 3, bem como ‘98 pontos de onde saem os fios da alimentag&o (segmento 3 para o positivo © segmento 7 para o ne gativo). -SEQUENCIA DA EXPERIEN- CIA - Tudo conferido, podemos aplicar a0 circuito a alimentagéo G ou 9 volts, pilhas, bateria ou fonte). 1850 feito, poder ser ob- servada a oscilagéo, através do brilho do LED... Este, manifes- tando 0s pulsos positives poresen- tes no terminal BI do TUJ, pis- caré em lampejos répidos, a um ritmo facilmente ““acompanhével” pelo olho... Observem ainda que © LED nio chega a “‘apagar” to- TEORIA 7-0 TRANSISTOR (4# PARTE) 3 talmente entre os lampejos... Por que isso se dé...? E simples: lem- bram-se que 0 percurso entre B2 € BI, no TUJ, nfo passa de um “caminho resistivo” (revejam a parte Teérica, Ii no comeso, se fiverem dhividas). Supondo que esse “trajeto” mostre umat re- sisténcia intrinseca de SK, 50- mando-se tal valor ao resistor de base 2, que € de IK, teremos 6K. Sob uma alimentagéo de 6 volts, por exemplo, tal valor permitiré (2 “yelha” Lei de Ohm nos assegu- 1a...) uma corrente quiescente em tomo de ImA, suficiente para ge- rar um pequeno brilho no LED... Quando, porém, ciclicamente, ‘ocorrer 0 disparo do TUJ, a brus- ca queda de impedancia no seu emissor “descarregara” a carga acumulada no capacitor, rapida~ mente, na forma de um pulso de corrente relativarrente intensa so- bre 0 dito LED, que assim bri- Iharé, nesses breves instantes, com boa intensidade! Trocando-se experimentalmente 0 resistor ori- ginal de 470K (qualquer valor, entre 47K © 1M, servird...), 0 Lei- tor/“Aluno” comprovaré a modi ficagdo na frequéncia de osci- lagdo, devido as alteragées na Constante de Tempo do conjunto R-C acoplado a0 emissor do UJ... Outra sugesto: quem tiver tum alto-falante, poderé ligé-lo em ‘étie com 0 LED (nifo em parale- Jo, pois nesse caso a baixfssima resisténcia do alto-falante “‘rou- bara” praticamente toda a energia que era entegue a0 LED, este io se manifestars...), caso em que poderio ser ouvidos (baixi- nho, mas d4 pra perceber.. pulsos, na forma de um “toc... ritmico. Quem quiser ir “mais fundo” na Experiéncia, poderd também substituir 0 capa- citor original de lu, por outros valores, na busca de frequéncias de funcionamento extremas! Com ‘um capacitor de 100uF, os pulsos ficario grandemente espacados... Se, numa “radical”, 0 Leitor/“A- uno” colocar 14 um eletrolftico de 1000u, entéo os pulsos ficaréo tio “distantes”, no tempo, que “dard para cansar” a espera entre tum pulso ¢ outro...! Por outro la- do, um capacitor de baixo valor (no caso um poliéster, nio polari- zado...), na faixa que vai de 10n a 100n, geraré pulsos em frequéncia to (relativamente...) alta, que 0 LED pareceré aceso firmemente.. Entretanto, se o “‘truque” do al- to-falante em série tiver sido im- plementado, um nitido tom de éu- dio se manifestard, comprovando a oscilagéo! EXPERIENCIA (USANDO UM TEC...) Conforme foi avisado 16 no inicio, a Experiéncia com TUJ € dada “em aberto”, ott seja: propo- mos apenas 0 “esquema", ¢ 0 resto € com Vocés! Aproveitando as especiais ca- racteristicas do TEC, quais sejam: a NAO SEJA“URUBUT, “QUEIMADINHO” (0S LEITORES DO ‘ABC. JASAO “COBRAS EM MONTAGENS! clevadissima impedincia de entra- da, grande sensibilidade & tenséo € alto ganho, € fécil construir-se e verificar 0 funcionamento de_um DETETOR DE CARGAS ESTA. TICAS, conhecido, em Fisica, co- mo ELETROSCOPIO (a montagem experimental, eventualmente torna- da “definitiva”, constituird exce- lente trabalho ' para “‘Feiras de Cigncia” ¢ atividades semelhantes, com sucesso assegurado...). Para quem néo conhece, um ELE- TROSCOPIO € um dispositive que (como indica a prépria origem das palavras que formam 0 seu nome...) permite “ver a Eletricidade”... Nos laboratérios de fisica de algumas boas e tradicionais Escolas, Vocés encontrario uma espécie de garrafa de vidro, com uma haste metélica projetando-se de uma “otha” iso- lante (borracha, baquelite, pléstico, etc.) € terminando, 1 dentro, em um par de finissimas laminas meté- licas flexiveis (0 ideal € que sejam de ouro...). Tais laminas repousam juntas, “penduradas", porém 20 aproximarmos externamente & has- te, um objeto eletricamente.carre- gado (um pente pléstico que foi passado varias vezes no cabelo, por exemplo...), a carga estética indu- zida faz com que as finas liminas se afastem uma da outra (uma vez que elas recebem carga de idéntica polaridade, © polaridades iguais tendem a’ repelir-se, assim como ‘corre com os dois polos “Norte” de dois imis...). . © nosso. ELETROSCOPIO néo tem partes méveis, nem limi- 4 TEORIA 7 - 0 TRANSISTOR (4* PARTE) nas de ouro (nem daria, com a “coisa preta” do.jeito que anda...). E, sim, totalmente eletrénico, indi- cando a presenga de cargas elétri- cas estéticas através do acendimen- to de um LED. - FIG. 16 - Esquema do DETETOR DE CARGAS ESTATICAS (E- LETROSCOPIO) experimental... ‘Além do TEC, temos um transfs- tor bipolar comum, que amplifica a safda do 2N38i9 a ponto de acionar, confortavelmente, um ‘LED. Observem que o terminal de gate (G) do TEC esté acoplado a uma verdadeira “‘antena” capta- dora de cargas elétricas, na forms de um pequeno pedaco de fio rf- Bido isolado (86 se remove 0 iso- Tamento nas duas extremidades), mum comprimento de cerca de 5 em., no mais... Ao mesmo tem- po, o terminal G esté negativa- mente polarizado via resistor de alto valor (10M) para estabilizar © dar um “ponto” de funcionamen- to ao circuito. © terminal de dre- 10 (D) do TEC vai direto a0 posi- tivo da alimentago (6V), enquan- to que a fonte (S) estd ligada ao negative via resistor de 1KS. Em paralelo com tal resistor, temos uum capacitor de 470n, cujo valor permite “filtrar” (desacoplar, ou “desviar”...) manifestagdes inter- ferentes que nio desejamos ver indicadas, contribuindo assim pa- Ta a estabilizagao do circuito... A juncao do terminal S do TEC e do seu resistor de 1K5, fornece A ba- se do BC558 (um PNP bipolar, comum...) uma —_polarizagéo, através do resistor de 4K7. Fi- nalmente, 20 coletor do BC558, acoplamos um LED, via resistor de limitagao de corrente (220R). Observem que, estando 0 TEC com ““facilidade” de conducio de corrente entre seus terminais D © S, a base do BC5S8 recebers po- larizagdo positiva, o que manterd © dito trans(stor “cortado” (ou ‘com pouca ou nenhuma CAIKA cr cancurto © PLNAS corrente sendo apresentada 20 LED. Este fica, entio, apagado ‘ou sob brilho muito tenue... J4 se suficiente tensio negativa for apresentada ao terminal de porta (G) do 2N3819, seu “canal” in- temo se “‘estreitaré”’, diminuindo substancialmente 0 fluxo de cor- rente, com o que a base do transistor bipolar “‘verd”, agora, polarizacéo através dos resistores de 4K7 € KS. Com is- 80, grande corrente de coletor se desenvolverd no BC558 (jé que é um PNP...) proporcionando forte € nitido brilho a0 LED! A “bata” impedancia de Entrada do TEC permite que seu terminal G “‘sin- ta” uma tensio pela simples apro- ximagdo de um objeto eletrica- mente carregado! Nao é preciso sequer encostar 0 dito objeto a ponta da “‘antena sensora”... Para que Vocés possarn “se virar”, ainda na fig. 16 temos as identificagées dos ‘terminais do ‘TEC, do transfstor bipolar comum e do LED (respectivamente 2N3819, BCS5S8 ¢ vermetho, redondo, Smm...). -FIG. 17 - Se a “coisa’* for reali- zada com “‘capricho”, e em caré- ter Uefinitivo, 0 circuito poderé ser acondicionado numa pequena caixa plistica, com a “‘antena”” sensora sobressaindo de uma das lateriais menores, o LED na parte superior (tampa) e © interruptor TEORIA 7- 0 TRANSISTOR (48 PARTE) 5 geral numa das laterais maiores. A alimentagio (6 volts) seré su- prida por 4 pilhas pequenas, num suporte, também contido na caixi- nha. Mesmo, entretanto, que o Leitor/“Aluno” prefira manter 0 circuito a nfvel experimental (‘‘a- berto”...), € bom no se usar fios de grandes comprimentos, em nenhum ponto ou interligacao, j4 que a enorme sensibilidade, tribu- tada a0 TEC, poderé gerar insta- bilidades que tornaréo impratics- vel 0 uso ou verificacées feitas com 0 arranjo. ‘Tudo arrumadinho, ligue 0 in- terruptor (pilhas j4 no’ respectivo suporte, € claro...), consiga vérios objetos de material isolante (vidro, plstico, osso, baquelite, etc.) friccione-os em tecidos ' diversos (i, seda, poliéster...) ou no cabelo “apresente-os”, um a um, & “an- tena” sensora do nosso. ELE- TROSCOPIO... Verifique 0 acen- dimento ou apagamento do LED, em func da polaridade intensi- dade das cargas elétricas acumula- das em tais objetos. A sensibilidade do circuito 6 clevada a diversas ex- periéncias, tradicionalmente leva- dasa feito. com um ELE- TROSCOPIO de “garrafa de vi- dro”, arqueol6gico, poderio ser re- prodizidas, com dbvias vantagens, através do DETETOR DE CAR GAS ESTATICAS a TEC.. ‘Quanto a construgao em sf, do cireuito, partam de uma barra’ de conetores, “leiam” e entendam o esquema (fig. 16) ¢ mios obra (aio € dificil, j6 que conjunto presenta poucos componentes ¢ um mimero nio exagerado de inter- ligagdes...). LISTA DE PEGAS (EXPERIENCIA) © 1 - Transistor 2N3819 (TEC) @1-Transistor BC558. (PNP, baixa poténcia, alto ganho) © 1-LED vermelho, redondo, 5 mm © 1-Resistor de 220R x 1/4W (vermetho-vermetho-mar- rom) @1-Resistor de IK5 x U/4W (marrom-verde-vemelho) © 1-Resistor de 4K7 x 1/4W (amarelo-violeta-vermelho) Resistor de 10M x 1/4W (marrom-preto-azul) © 1-Capacitor _(poliéster) 470n (se for “zebrinha", com as cores amarelo-vio- leta-amarelo) -Interruptor simples (chave H-H, mini) © 1 - Barra de terminais soldados (pode ser substituida por barra de conetores paraf- sados, tipo “Sindal”, se a montagem néo for preten- de dida definitiva...), ©1- Suporte para 4 pilhas pe- quenas @1-Pedago de fio de cobre ‘gr08s0, rijo, isolado (n? 10 ou 12), entre Se 10cm. © -Fio (Cabinho) para as lic gacdes DIVERSOS/OPCIONAIS ©1-Caixinna para abrigar_ 0 circuito, com dimens6es dependendo do tamanho fi- nal da montagem realizada pelo Lei - NOTA - Se for pretendido um cardter puramente experimental & montagem, muitos dos com- ponentes poderio ser “requisi- tados no almoxarifado” que 0 Leitor/*Aluno” previdente jé tera acumulado, ao longo des- sas primeiras nove “‘Aulas” do ABC. Nesse caso, provavel- mente apenas 0 TEC (2N3819) deverd ser adquirido... Lembrar que, usando como substrato uma barra de conetores parafu- sados, ligando tudo “sem sol- da’, todas as pecas poderao ser reaproveitadas.... Novamente ressaltamos a validade da utili- zagio da “MESA DE PROJE- TOS” simples ¢ pritica, cuja construgdo é descrita na Sec’o TRUQUES & DICAS da pre- sente Revista/“Aula”. Evitar “meter o dedio nas pernas” do ‘TEC, enquanto este estiver “solto", antes de ser conetado a0 circuito propriamente... \ ELETRONICA’ \NAS HORAS VAGAS E CANSOU DE PROCURAR, ESCREVA PARA A E SIMPLESMENTE A MELHOR ESCOLA DE ENSINO A DISTANCIA DO PAIS EIS OS CURSOS: ——— ZZ [anima Ta] = [[etmowea eae] ~ —S ZZ ‘TVEM PRETO E BRANCO mente Anais. 287 S80 Faulo SP i 3 H z s g sacol 16 unos. Excepcionalment bre temas ainda no abordados. A Secao de CARTAS da ABC destina-se, basicamente. a esclarecer pontos, ‘maténas ou conceitos publicados na parte Tednca ou Pratica da Revista, & Que, eventualmente, nao tenham sido bem compreendidos pelos Leitores/A- ‘Outros assuntos ou temas podem ser aqui abor- ‘dados ou respondidos. a cniéno Unico da Equipe que produz ABC... As re- gras 80 as seguntes: (A) Expor a divida ou consulta com clateza, ater- ‘do-se aos pontos ja pubicados em APE. Nao serdo respondidas cartas so: (B) Inevitavelmente as cartas s6 serdo Tespondidas apés uma pré-selecao, cujo ctivo basico levara em conta os assuntos mais relevantes, que possam interessar a0 maior numero possivel de Leitores/Alunos. (C) As cartas, quando respondidas, estaréo também Submebdas a uma inevitavel “ordem cronoligic serdo respondidas antes, salvo crléno de importéncia, que prevalecera so- bre a “ordem cronokigica”..). (D) NAO serdo respondidas dividas ou con- sultas pessoakmente, por lelefone, ou através de correspondéncia crete... nico canal de comunicagéo dos Leitores/Alunos com a ABC ¢ esta Secdo de CARTAS. (E) Demoras (eventuaimente grandes...) s40 absoluiamente inevitaveis, portanto no adianta gemer, ameacar, xingar ou fazer beicinho {a resposlas s6 aparecerdo (se aparecerem...) quando... aparecerem! {as que chegarem primeiro Enderegar seu envelope assim: KAPROM - EDITORA, DISTRIBUIDORA Revista ABC DA ELETROMICA ‘Seco de CARTAS. E PROPAGANDALTDA. R. General Osério, 157 CEP 01213 - Sdo Paulo - SP “Quando circulou aquela publicagéo ‘anterior, no estilo do ABC, da mesma Equipe de awores, eu ainda era crian- $a... Mais tarde consegui obler alguns indmeros antigos, dos quais tirei impor- tanies conceitos.. Quando descobri que Vocés tinkam “voliado @ ativa", vibreiun ‘A maneira como transmitem os princt. ios da Eletrénica & fanshstica.. SO te- ‘nho a agradecer e dar meus parabéns ‘pelo maravithoso trabalho... Com 0 que ‘Bi aprendi, procure introduczir algumas ‘modifcagées na Fonte de Alimentaao ‘6V x 500mA (Secdo PRATICA de ABC n? 3)... Baseei meus cdlculos nas expli- cagdes da 1? “Aula”... Estou enviando o esquema, solicitando que Vocés fagam uma andlise e, eventualmente, me apon- tem algum erro que eu possa ter cometi- do nos meus cflculos...” - Victor S, dos Passos Miranda - Rio de Janeiro - RJ Primeiramente, Vietor, queremos agra- decer pela fidelidade com que acompa- ‘nha nosso trabalho, desde “aquela’ pu- blicagdo anterior... A idéia que gerou ‘ABC foi, justamente, a de atender a enorme quantidade de pessoas que, na- quela época (no faz tanto tempo as- [_ sim.) ainda era jovem demais! A cada década temos uma nova “geragao” de jovens “chegando ao ponto” ideal para o aprendizado bésico da Eletrénica c caréncia de um vefculo especifico (tipo ABC...) jf estava se tomando incémoda ‘20 Universo dos interessados no assun- to! Pois bem... Aqui estamos, pretende mos ficar e nos sentimos profundamente ‘orgulhosos da repercussio do nosso tra~ balho, manifestada em centenas © mais centenas de cartas feito a sua! Agora quanto as (inteligentes..). modificagdes que Vocé fer no circuito bésico da FONTE DE ALIMENTACAO 6V x ‘500mA (MONTAGEM PRATICA n? 5 = ABC 3): pelo seu esquema, Vocé as- similou muito bem as Ligées sobre os RESISTORES, os célculos e as fungées inerentes a tais componentes “passivos” ‘da maior importincia... Vocé 56 se es- quecen de uma coisinha, Victor... Usan- do (como Vooé fez...) apenas RESIS- TORES, para 0 dimensionamento de riltiplas ‘saidas de tensio (3V-6V- 9V-12V), embora_seja_possivel obter todas as “voltagens” com faciidade, 0 mesmo no ocorre com o regime de CORRENTES! Retome seus célculos © verifique que, para cada conjunto de va~ lores esistivos, interpostos em “di visio” na saida da sua fonte, uma dife- COZINHA - CARTAS -9 rente CORRENTE seré “possivel” (0 mais baixa quanto menor for a tensio final, obtida através de divisores pura- mente resistivos..). Assim, embora teo- leamente véldos os seus céleulos, na rita, Vooé encontraré problemas na Uilizagéo da fonte assim modificada, jf ave nos menores repimes de tensio, & Corrente caird proporeionalmente (lém de ocorter forte disipagdo nos resisto- res, embora Voce os tenha convenicn- temente dimensionado para boas “Wwat- tagens”.). A correla solugéo para wma font, ainda simples, porém dotada de riliplassafdas de tensao (ou no sistema “vardvel” ow na mancira “ajustével..) ‘implica no uso de diodos especiais (ze- mers), cujos aspectos teérico/priticos: ‘eremos logo, logo, em “Ligao” espect= fica, eventualmente aliadas’a transisto- res de poténcia, destinados a fazer 0 controle “pesado” da corrente formeci- 4a, de modo a nfo “deixar cair” essa disponibiidade, 4 medida em que alte- amos ou ajusiamos o nivel de tenséo! ‘Aguarde um pouguino mais, que Vocé terd todos 0s dads suficientes para cal- cular uma excelente fonte varivel ou Ajustdvel (es nos nosios planos,inchi- sive, a publicagdo de um projto do gé- nero, na Seg PRATICA..). “Queria, iniiaimente, parabenizA-los pela excelente “Revista/Curs0", que na- da deisa a desejar aos Leitores que realmente se interessam pela Eletron- .= Tenho wma pequena divida: na 2* “hula” do ABC foi dito que, numa asso- ciagdo em série de capaciiores, a tensa ‘mdxima de trabalho serd representada ‘pela soma das tensées “suportdveis” por cada tm dos capactores “enfleira. dos"... E na assoctagio em paralelo..? ‘Aconieve a mesma coitau.? Sendo, por qué.” Sérgio Ricardo de Melo Queiroz “Recife PE Agradecemos pelas palavras incentiva- doras, Sérgio... 0 prazer & todo nossé de ter Voos ‘na “turma”... Quanto a COZINHA - CARTAS. 7 ‘questio da tensio de trabalho dos CA- PACITORES, observe a fig. 1: quando 9s componentes/exemplo (Cl e C2) en contram-se em série (“enfileirados"), supondo que cada um & capaz de “a ‘guentar” 100V, o conjunto, nos seus ex- tremos A-B poderé receber até 200V, sem que essa tensio possa “romper” os dielétricos dos componentes... 54 no se- gundo caso, onde Cl C2 encontram-se paralelados, e supondo que Cl soja para uuma maxima tensio de 100V, enquanto que C2 suporte até 200, fica claro que no podem ser aplcados aos terminais ‘A-B uma “voltagem” maior do que 100, jd que nessa circunstincia, CI estaria recebendo diretamente ess _sobre- tenséo, podendo “romper-se"... Trazen- ddo o assunto para uma regrinha simples: ‘mom arranjo paral de capacitores, a tenséo méxims aplicével € aquela supor- ta pelo ‘de menor tens ‘de trabalho. Se, no exemplo dado, apli- ‘carmos 200V aos pontos A-B, € quase certo que C1 “abrird" C2 sozinho, com © que a capacitancia real entre A'e B, ‘obviamente eairé a um valor menor do {que 0 formado pela associagfo C1-C2. “Ao adguirir ABC pela primeira vez, achei que “dei sorte”, mesmo porque ertinho da minha residéncia existem vé- rias lojas de componentes....Imaginando ‘que as coisas seriam féceis de encontrar @ 08 precos seriam baizos, “pulei” de lo- Ja em loja (com a minha mesada que nao dé pra tapar um buraco de dente.) ¢ me surpreendi ao verificar que nenhuma de- las" tinha a barra de terminais solda- veis.. Como acho que a moniagem em barra de conetores parafusados (tipo "'Sindat”) sai mais cara, além de destruir a ponta dos terminais dos componentes, improvisei uma solugéo (que aproveito t ara transmitir aos colegas de “Cur- comprei, por um prego irrisorio, uma boa quantidade apenas dos term ‘ais metdlicos, tipo “espadinha’, dotado de ihdses (furos) em ambas as extremi- dades. Em seguida, fei esses terminais ‘num sarrafinho de madeira (1 om de lar- (gura, 0,7 om de espessura e no compri- ‘mento que se queira..), espacando-os em cerca de I em.). Pronto! Obtive bar- ras de terminais barattssimas ¢ muitos boas, tanto para as montagens experi- mentais quanto priticas..” - Daniel Gewehr de Andrade - Rio de Janeiro ~ RD Obviamente, Dan, quando dizemos “ba- rato ¢ fécil de encontrar”, estamos ma- nifestando uma opiniéo pessoal, guiada pela mésia das situagdes financeiras do nosso Povo ¢ pelas décadas de vivéncia que temos do assunto, inclusive no que diz respeito as disponibilidades de com- ‘Ponentes nos varejistas! O que é “bara * pra Voot, pode nio ser para seu vi- inbo, ¢ vice-versa... 0 que é fécil de ‘encontrar no Meier (onde Vooé esté.) ppode ser “mosca branca” na Rocinha, € (também...) vice-versa... Felizmente, sa- ‘bemos que podemos contar com a cria- tividade individual dos nossos Leito- res!“Alunos”..No mundo todo, poucos ovens sio tio inventivos quanto os bra- sileiros (a necessidade faz a habilida de..). A sua “ponte” de terminais feita em casa é perfeitamente valida ¢ a des- crigéo da sua idéia, seguramente, pode beneficiar outros” Leitores/“‘Aiunos” due se vejam na mesma situacéo! Apro- Yeitamos para lembrar & “‘turma”, que a Scio FEIRA’ DE PROJETOS, no TROCA-TROCA, também esté aberta a idéias préticas feito essa do. Daniel! Compartthar solugées ¢ problemas é wma attude no 86 “bonila", como também Wien, i que o egoista “pro- reso indvival” ¢ uma meta absou- fameate idiota para qualquer ser huma- to. $6 seremos individualmente t= Thores quando todor, 0 Povo, pudermos progredi. A sltemativa € vive soz Bho, uma caverns, contemplando © “A Ligdo TebricalPrética sobre os LEDs (ABC n? 5) foi a mais direta, com- ppleta e abrangenie que jd vi sobre 0 as- sunto, em todas as publicagées para ini Glantes € hobbystas que acompanho jd por uns tempos! Gostei muito, e aprendi ‘mais ainda. Aproveito para mandar um esqueminha de um arranjo que fiz, com dois LEDs e um resistor limitador, para funcionar com sinal alternado, de modo ‘que a luminosidade sotal (nos dois LEDs...) possa traduzir ambos os semi- cicios da corrente... Queria saber se esi correta a minha idéia (e também o cAl- ‘culo do resistor.) ¢, Se porventura errei, ‘que Vocts fizessem a devida corregio ot ‘me dessem os necessérios conselhos (a- ‘cho fantéstica a maneira de ensinar usa- da no ABC, direta, agressiva, brinca- Thona, do jeitinho que 0 brasileiro &..) - Osnir Ribeiro - Belo Horizonte - MG Bom que Vooé (e, parece, toda a “tur- ma”...) goste do nosso “estilo”, Osnir, ‘mesmo porque 86 temos esse... Quanto & disposigo dos dois LEDs em “anti-pa- ralelo", para “pegar” os dois semi-ciclos de um’sinal alternado (protegidos pelo devido resistor..), esté basicamente cor- ‘eta (primeiro diagrama da fig. 2). Vooé parte da idéia de que cada um dos LEDs “absorverd” a tenséo eventualmente re- ‘versa que seria aplicada ao “outro”, © com isso 0 conjunto se “protegeria” ‘mutuamente (quanto a tensio). Ainda assim, considere que 0 -parimetro VR (Maxima Tensio Reversa) € um dos li mites i ‘dos LEDs (ver pag. 6 do ABC n? 5...) e assim, se as tenses de ico (ver a “Licgfo” sobre C.A., em ABC n® 3...) do sinal ultrapassarem SV € conveniente acrescentar, em série com cada um dos dois LEDS, um diodo ‘comum, 1N4004, por exemplo... Como ‘a méxima tenséo reversa “suportada” € “segurada” pelo diodo comum € nor- malmente muito mais elevado do que 0 ‘mesmo parimetro dos LEDs, 0 arranjo daré a melhor seguranca possivel... J4 quando se fala em correate, por perfo- dos curtos, os LEDs podem “accitar” lum valor sensivelmente superior 20 seu limite te6rico (que € de 40 a SOmA). Dessa forma, o valor do resistor R po- derd, tranquilamente, ser calculado le- vando-se em conta 0 valor ihédio da *8 cozinHa-cantas-9 po tensfo (RMS)... Vooé no nos mandou dados numéricos sobre os niveis de tensSo do sinal que excitari 0s LEDs, e assim no podemos nos aprofundar nos consethos, entretanto, na “Aula” n? 3, rn? 5 e nas presentes explicagdes, todos (0s dados para o seu racioc{nio esto pre- sentes... E 86 por os neurdnios pra fun- “Embora eu reconhega wna grande va- lidade e qualidade didética na sua pu- blicago ABC DA ELETRONICA (uma iniciativa editorial que, na minha opi- nido, aproxima o Brasil dos patses do Primeiro Mundo...) a0 folhear atenta- mente os exemplares da colegio do meu filho, Toni, surpreendi-me, e fquei muito ‘mal impressionado com 0 uso de certas expresses chulas, de baito caldo (e até alguns palavrées) como “porrada”, “cagada”, etc. Creio que no hé a me: ‘nor necessidade de se usar tal linguagem ‘numa Revisia que atinge diretamente a ‘nossa juventude, jd que isso em nada contribui (muito pelo contrério..) para 0 ‘aperfeigoamento da personalidade dos ‘nossos meninos, nem para a solidif- cago dos seus valores morais.. Sugiro mesmo que os senhores Editores restrin- Jam esse tipo de linguagem, na minha ‘opiniao excessivamente “livre”, ¢ ate- mham-se aun texto mais académicon. Afinal, entre um especialisia em Elewré- nica, que fale € escreva como mn margi- ral ¢ wm leigo absoluto no assunto, mas que se expresse sobriamente, mantendo a pureza e beleza da nossa Lingua, pre- Jiro, sinceramente, que meu garoto fique nna ‘segunda condigii..” - Antonio G. Gouveia - Rio de Janeiro - RI Voce tem duas opeses, Ant6nio: ou sai da sua redoma ¢ se “macula” um pouco ‘com a Lingua real, falada pelo Povo e ‘no congelada mos freezers académicos (essa maneira Vocé poder se communi ‘car com seu filho, de verdade, coisa que ‘io nos parece acontecer, jé que Vocé apenas descobriu que 0 pobre Toninho lia esse festival de “pornografia tec- nol6gica”” depois que ele jf nos acompa- ‘nhava por meio ano...), ou entéo proibe {erminantemente 0 Antonio Jr. de por 5 olhos sobre téo revoltante texto, obriga-o a escrever trocentas (épal) v ze8 0 quadro negro a expresso: “- No se deve escrever “‘porrada” e “ca- 9... € recomenda-Ihe a leitura de tuma publicaco mais nobre, como um “Curso de Arranjos Florais” (de pre- feréacia com 0 texto todo organizado fem sonetos suaves, de perfeita métri- a.) 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Os projetos sto publicados (apés sele¢io) do Jolto que chogaram, a partir de uma simples andlise “visual” da viabll- dade ¢ funcionalidade circuital. A tese da FEIRA DE PROJETOS 6, por- tanto, promover o intercémbio entre os Leitores/Alunos, com um min ‘mo de interferéncias por perte de ABC... Assim, néo responderemos a Perguntas, questées ou dividas sobre as idéias aqui mostradas (os Lel- tores/Alunos, contudo, podem - ¢ devem - trocar correspondéncia entre si, a respeito dos projetos da FEIRA: a Socio de Correspondéncia/Clu- binhos esté al, & frente, para isso..). Esquemas, diagramas, textos plicag6es devem ser - obviamente - 08 mais claros possiveis, que aqui ninguém é tarmacéutico ou criptégrafo! -1 = Vamos dizer de novo: “- Idéias simples quase sempre sia as melhores...”. O Leitor/“Alu- de ser considerado digno repre- sentante do axioma “simples & melhor”... Um Sistema de comu- no” André Assuncao, de Salvador ~ BA, manda para a FEIRA DE PROJETOS um diagrama que po- POLO "VIVO"IFASE) 0A, REDE NEUTRO(OU LADO “ATERRADO'DA REDE) K K Me A KPa [a A Leos IN4oo4 nicagdo codificada a distdncia, com fio (um tinico fio, que € 0 “pulo do gato” na idéia..), capaz Fto UNICO QUALQUER COMPRIMENTO |} efgregen n [220v: 33Kx5w wNa004 Leo vy IDEIAS SIMPLES. ‘TAMBEM SAO UTE'S... 19 COZINHA - TROCA-TROCA-9 de informar, através de simples LEDs indicadores, de 4 a 7 “c6- digos de situagéo” diferentes! Alimentado pela C.A. local (110 ou 220V), 0 sistema de aviso bo- lado pelo André permite distin- cias mito grandes entre a “es- taco” emissora ¢ receptora... Na estagdo emissora, 0 tnico coman- do é uma chave rotativa de 1 polo x 4 posicées (cventualmente mais lum push-button N.A....) €, fla re- ceptora, temos como indicadores dois LEDs, um vermelho ¢ um verde, além de dois diodos co- muns € mais dois resistores cujos valores. dependeréo da tensio da rede C.A. local. Incorporados & chave de comando, na estacéo emissora da mensagem, dois dio- dos permitem a codificagso (en- quanto que os diodos na estacao receptora fazem a decodifi- cago...) de modo que nada me- nos que 4 “‘avisos” diferentes po- ‘dem ser mandados: ~Chave na posicéo 1 - Ambos os LEDs (na recepco) apagados = Chave na posicao 2 - Ambos os LEDs acesos ~ Chave na posigio 3 - Aceso ape- nas 0 LED vermetho (VM) ~ Chave na posigio 4 - Aceso ape- nas 0 LED verde (VD). Assim, basta combinar previa~ ‘mente um “significado” para cada indicacgdo, para que 4 mensagens le nao 4 Me LED vo TERRA REAL COZINHA - TROCA-TROCA -9 diferentes possam ser transmitidas pelo tinico fio! E tem mais: se for intercalado um mero push-button (interuptor de _presséo Normal- ‘mente Aberto) na estacio emisso- ra, entre a chave rotativa e a li- gagio & C.A., qualquer dos “‘a- cendimentos” (s6 0 vermelho; 56 © verde, ou ambos os LEDs...) poder receber uma “pulsagio”” manualmente feita, com 0 que 0s cédigos transmitidos se ampliam para 7 (as possibilidades néo ter- minam por af, j& que também po- dem ser inventados e combinados “sub-cédigos” diversos...). Se- gundo 0 André, 0 comprimento do fio vinico entre as estacdes po- de, teoricamente, chegar a 1 quilémetro ou até mais, sem pro- blemas! Como a corrente por tal fio seré baixa, 0 dito condutor pode ser fininho, barateando a instalagéo... O “retoo” elétrico do sistema (que “‘economiza” um fio...) € feito pela terra mesmo... Para tanto, na estagio receptora, deve existir uma ligagdo de “terra real”, feita a um tarugo de cobre enfiado no chio. J4 na estacdo emissora, a alimentacao é puxada apenas do polo “vivo".(fase) da CA. (pressupondo que a insta- Jaco tem um lado “‘aterrado”... Pode-se descobrir experimental- mente qual dos dois polos da C.A. € 0 “vivo”, jé que apenas este permitird 0 acendimento dos LEDs, na configuraco mostrada para o sistema... Inventor como ele 86, 0 André sugere que 0 sis- tema pode ser usado - por exem- plo - na comunicago entre duas casas situadas em Zonas. rurais (@uas casas de fazenda, por exemplo, a boa distincia, uma da outra...). Basta combinar-se pre- viamente ““o que quer dizer” cada ‘manifestagdo dos LEDs... Um sis- tema de comunicacdo bilateral cexigiré dois fios, mas ainda assim poderd ter diversos usos préticos, -2.- A misica € um dos campos ‘onde - modernamente - a Eletré- nica “deita € rola”... As possibi- lidades so tantas que mesmo o aprendiz, o iniciante Leitor destas primeiras “‘Aulas” do ABC pode realizar facilmente seu pequeno “instrumento musical”, totalmen- te eletrénico, divertindo-se muito com a utilizagéo do brinquedo (pode até ter aplicagées mais sé- rias, para os verdadeiros artistas € pesquisadores do assunto...). O ust ‘BUTTONS NA, QUE E 1ss0? {TRE ERTS [eanece ih arava. DE PUSH-BUTTON NA A_H_e PRESSAO & Pan ~ParaFuso Fig. 2 Leitor/“Aluno” Femado C. Melo (no sabemos 0 que significa esse “C” af no meio do nome, ‘mas achamos que néo é “aquele” que tem “aquilo” “daquela” cor...) de Londrina - PR (0 enderego no “bate” com o do “aquele”.. manda o esquema de um pianinho ou Srgfo eletrénico, que diz ter construfdo com sucesso (acredi- Séo dois transfstores comuns (que admitem diversas equivaléncias), num circuito osci- lador (vejam ‘ABC n? 8...) tipo MULTIVIBRADOR ASTAVEL, que aciona diretamente um pe- queno alto-falante, através do ca- pacitor eletrolitico de 47u. O Fer- nando diz que usou um alto-falan- te de alta impedancia, “aproveita- do” de um _intercomunicador “‘desmanchado” (32 ohms), mas que acredita no funcionamento da “coisa” também com alto-falante de baixa impedincia (8 ohms). As “notas” musicais so determina- das (afinadas) através de uma sé- ric de trim-pots (22K) ¢ o ajuste deve ser feito pelo “ouvido” (quem no for bom de orelha po- de recorrer aos. préstimos mo- mentineos de um amigo misi- co...), fazendo com que cada trim-pot fixe uma frequéncia de funcionamento para 0 circuito, COZINHA - TROCA-TROCA -9 ‘correspondent justamente As no- tas... © Fernando diz que colocou 8 trim-pots para obter uma escala completa das notas “interes” (de DO A DO...) mas que é perfeita- ente possivel incorporar-se mais trim-pots, de modo a se obter os sustenidos (os misicos sabem 0 que € isso - uma espécie de “meio intervalo” tonal, dentro da escala musical...). A alimentacio fica em 9 volts (pilhas ou bateria) ¢ 0 som, segundo 0 autor, embora no seja' muito forte, € perfeitamente “escutavel” para finalidades mo- destas (no d4 para executar 0 instrumento do Fernando num palco, é claro...). Os varios push- butions N.A. (“teclas” do piani- ho...) podem, perfeitamente, ser improvisados conform? mostra 0 diagrama: com liminas de lata, presas numa das extremidades por parafusos/porcas (que servem ‘como um dos contatos elétricos do“ ‘As outras ex- tremidades, ligeiramente, levanta- das com relagdo ao plano de ins- talagio, posicionam-se sobre pa~ rafusos/porcas (0 “outro” contato dos “‘push-butions”) levemente afastadas destes, de modo que ‘apenas com a presséo de um dedo sobre a lamina, ela encostaré no parafuso, “fechando” o contato... E uma maneira simples baraia de implementar 0 teclado do ins- ‘trumento... Segundo o Fernando, ‘a utilizagéo de ponte de terminais soldéveis, trim-pots miniatura, € uum teclado bem feito, permitiré tum resultado final suficientemente pequeno € elegante a0 conjunto que, embutido numa bonita caixi- tha, resultaré num brinuedo que nada ficaré devendo a outros, comprados em lojas a um prego relativamnete alto. ALGUMAS SUGESTOES NOSSAS: o “‘gros- 80” do custo da montagem esté, provavelmente, na grande quanti dade @ trim-pots... Entio, se 0 Leitor/“Aluno” puder obter tais componentes em sucatas ou “‘va- rejées” de componentes, a um ‘custo moderado, conseguiré ‘der rubar” sensivelmente o montante, em cruzeiros, a ser gasto no pia- ninho... Meso que 0s trim-pots obtidos no sejam de 22K, no hé muito com o que se preocupar, astando que seus valores. si- tuem-se entre 10K ¢ 100K... Se a faixa tonal gerada pelo instrumen- to ficar muito aguda ou muito grave basta, respectivamente, substituir os capacitores originais de 100n por outros, de valores maiores (até 470n) ou menores (até 22n). O gostoso da idéia do Femando é justamente is possibilidade de experimentacto, 3 - Controles por toque (encosta 0 dedo If, a “coisa” liga, ou desli- ga...) so sempre interessantes j& fissionais avancadas, dispositivos sofisticados de seguranca ou co- mando, etc. O Francisco R. Lima, nosso Leitor/“Aluno” de Belém - PA, a partir de um micro-relé, dois transistores “‘manjados” ¢ ‘um tinico resistor, desenvolveu a idéia cujo diagrama esté na figu- tagio de qualquer dispositive ou aparetho que possa trabalhar com tensées entre 6 © 12V, e que de- mande corrente de até 2A (esses limites estio demarcados pelas proprias caracteristicas dos mi- cro-relés que podem ser utilizados na montagem...). O negscio da “meméria” € 0 seguinte: tocan- do-se com um dedo 0s contatos de acionamento, 0 circuito “liga”, € assim fica, mesmo que 0 dedo se- ja em seguida retirado dos conta- tos! S6 com essa especial carac- terfstica, jf d& para a “turma” imaginar um “monte” de apli- cagées interessantes, no 6...” Observem que os dois transistores esto arranjados em Darlington (formando um super-transistor, em termos de ganho - ver “Aula” n? 6/7 do ABC...), de modo que a pequenissima corrente que “atra- vessa” do dedo do operador, quando este momentaneamente “curto-circuita” os contatos de toque, manifesta-se _suficiente- ‘mente intensa na safda do arranjo, RELE 72 CoNTATOS REVERSIVEIS ‘MIGRO-RELE @ Exempco: MceRc2tizy) Fig. 3] que” da meméria deve-se & utili- zagéo de um relé com dois conta- tos reversfveis, dos quais um des- tina-se ao comando da “chrga” (ispositivo ou circuito a ser con- trolado...) © outro 20 priprio “travamento” da condigéo de “li- gado", obtida no circuito da “chave”... Notem que nio hé co- ‘mo dealigar o sistema, através de novo toque (isso 6 serd possfvel pelo moméntineo corte da alimen- taco geral...). Adequando-se a tensio de trabalho do relé, tudo poderé funcioniar sob 6V, 9V ou 12V, obviamente controlando um circuito ou dispositivo que possa trabalhar sob tais alimentagées... © micro-relé sugerido pelo Chico pode ser obtido de vérias pro- cedéncias, mas uma das indi- cagées (para funcionamento sob 12V) € 0 modelo MC2RC2, da “Metaltex", presente na grande maioria dos bons varejistas de ‘componentes. A figura mostra ainda a identificagio da pinagem do dito relé, destacados seus dois contatos, cada um com. os termi- nais “C” (comum), “NF” (nor- malmente fechado) e “NA” (nor- malmente aberto). Quem quiser relembrar os aspectos teéricos e riticos dos relés, deve dar uma “passada” na 4? “Aula” do ‘ABC... Voltando ao esquema do Francisco, os pontos (+E) © (-E) destinam-se & entrada geral da alimentaco, enquanto que (+S) e (S) constituem as safdas para energizago do dispositive, cir- cuito ou aparelho a ser controla- do. resistor de 10K faz uma ré-limitagdo da corrente de base ara o primeiro transistor (preve- nindo um acidental “‘curto” entre (5 contatos de toque...), enquanto que 0 diodo em paralelo com a Bobina do relé, porém inversa- mente polarizado (ver “Aula” n? 3, se tiver “esquecido” 0 assun- 1...) serve para “‘absorver” 0s pulsos de elevada tensio geradas pela auto-inducdo do enrolamen- to, nos instantes de “‘colapso” do ‘campo magnético (esses pulsos podem danificar os transisto- ).-O Francisco diz que o cir- cuito € to sensfvel que pode até ser acionado pelo toque de um tinico contato (aquele ligado 20 COZINHA - TROCA-TROCA - 9 Iss0 ocorre porque © ‘Rosso corpo capta os campos ele- to-magnéticos induzidos pela fiagdo de C.A. presente na insta- lagéo da casa ou do local... Fun- cionamos, assim, como uma espé- cie de “antena”, transformando fesse campo numa manisfestagdo de tensio (alguns milivolts) que, aplicada pelo dedo ao terminal, determina uma micro-corrente de base para o transistor. Essa “mi- nusculfssima”” corrente, apds a in- tensa amplificacdo proporcionada pelos doi transistors em Dain- ‘gton, pode, em determinadas cir- cunstincias, tomar-se suficiente para “‘ligar” 0 relé...! Como a aioria das idéias que escolhemos aqui para a FEIRA, a do Chico também pode ser considerada “em aberto”, ou seja: admite experi- mentagées, modificagées ¢ adap- tagdes\as mais diversas, que de- pendem unicamente da criativida- de de cada um (0 “virus” da pes- quisa © da insatisfacio esté sem- Pe presente no sangue do verda- deiro amante da Eletrénica, sabe- ‘mos...). Finalmente, lembrando que 0s dois contatos de toque apenas tem que ser metélicos ou condutores, qualquer forma, ta- manho ou disposi¢fo, 0 ‘Lei tor/“Aluno” tem nesse ponto ou- ‘ro importante fator de experimen- taco e versatilidade, NOTA - Alguns Leitores tem mandado, para a FEIRA, projetos nitidamente “‘chupados” de outras publicagdes, em “nivel mais avan- gado do que 0 atual estégio do “Curso” do ABC... Avisamos: no adianta, que nessas condig6es a idéia fio seré aqui mostrada (no méximo ficaré “‘arquivada”, para quando chegar a hora propia...) Preferimos.projetos que tenham “algo a ver” com os aspectos jé estudados nas “Ligées” do ABC ‘ou que permitam uma favorivel “antecipacéo te6rica” (0 Lei- tor/“Aluno” assfduo sabe 0 que isso...). Lembrem-se que a funcio da FEIRA € fazer justamente 0 que 0 nome da Secéo sugere: TROCA-TROCA, | intercambio entre os “‘Alunos”, que podem, ‘aqui, permutar experiéncias, vengées © idéias, nada mais do que isso (Ninguém recebe nadi- nha em troca, nem prémios, nem dinheiro... E tudo “por amor & ar- te”... CORRESPONDENCIA - CLUBINHOS Esta sub-secéo do TROCA-TROCA destina-se 80 “bate-papo” direto en- tre 08 Leltores/Alunos, comunicados, “Editais" de Clubinhos, etc. Embora LIVRE, esta sub-secéo tem seus pe- quenos REGULAMENTOS: 86 serio Publicadas cartas que - obviemente - tenham algum grau de ligagdo com o assunto em pauta na ABC (Eletréni- ea, seu aprendizado, sua pritica o ‘suas implicagées). Detinitivamente a ‘Segio CORRESPONDENCIA / CLU- BINHOS no pode ser usada para comercializar diretamente coisas ou servigos de qualquer tipo (admiti- ‘mos, porém, propostas de TROCAS, Pura e simples, de qualquer “‘tran- ‘queira’ ligada & Eletrénica, entre os Leltores/Alunos. Também nio seré Permitido usar a CORRESPONDEN- CIA / CLUBIMHOS para arranjar ne- ‘morada(o). Para essas finalidades & melhor recorrer aos métodos tradl- clonais (quem néo souber quals so esses “métodos tadicionals” td mal... As exigénclas aqul so: NO- ME @ ENDEREGO COMPLETOS (seja do proprio Leitor/Aluno, soja da Enti- dade ou Ciuhinho); mandar o seu Antinclo ou Proposta em termos cls- 108 (se necessério, nés “‘condensa- remos” 0 texto). Por ordem cronolé- glca de chegada, TODOS serio pu- blicados! CORRESPONDENCIA - CLUBINHOS 1 - (CORREPONDENCIA) - Paulo Nei Machado da Silva - Rua Maciel Monteiro, 98 - Bloco 11 ~ apto. 203 - Praia da Bandeira - Tha do Govemnador, - CEP 21921 - Rio de Janeiro'- RI 2-(CLUBINHO) - Clubinho do Circuito e Componentes (Troca) - a/c Ednilson de Morais Ribei- ro - Rua Ana Berling Macedo, 68 - CEP 12220 - Séo José dos ‘Campos - SP 3- (CLUBINHO) - Clube do Co- meta Halley - Rua Goncalo de Andrade, 17 ~ Vila Rica - CEP 02860 - Sao Paulo - SP NOSSA “MESA DE PROTOTIPOS”... ‘Aqui mesmo, na Segio TRU- QUES & DICAS, 0 Leitor/“Alu- no” do ABC ji recebeu, nessa pri- meira fase do nosso “Curso”, im- portantes informag6es préticas so- bre 0 método de montagens sem solda, usando como substrato uma (ou muis...) barra de conetores pa- rafusados, tipo ‘“Sindal” ou “Wes ton”... AS Montagens Préticas ini ciais bem como a tolalidade das Experiéncias, até agora mostradas nas paginas do ABC, tiveram sua implementagdo descrita nese sis- tema, que permite (pela Obvia austncia de conexées permanentes, soldadas...) 0 total “reaproveita- mento” de pegas © componentes, com © que © Leitor/“Aluno” faz ‘grande economia... ‘Além da economia direta, fa- vorecida pela possibilidade de rea- proveitamento, 0 sistema som sol- da, em barra de conetores parafu- sados, também favorece muito a ra- pidez com que montagens as mais diversas podem ser realizadas, agi- Tizando © aprendizado, e tomando “MACETES E CONSELHOS PARA MELHOR UTILIZAGAO DAS BAR- RAS DE CONETORES PARAFUSADOS (TIPO “‘SINDAL”) NAS MON- ‘TAGENS EXPERIMENTAIS SEM SOLDA - COMO IMPROVISAR UMA EXCELENTE “MESA DE PROJETOS”, NA FORMA DE UMA MATRIZ DE CONTATOS (TIPO “PROTO BOARD”..) FEITA EM CASA - ADAP- ‘TANDO COMPONENTES E SEUS TERMINAIS, PARA UTILIZAGAO NA 29 INFORMACOES - TRUQUES & DICAS -9 ‘as experiéncias (e mesmo eventuais montagens “definitivas”...) mais verséteis, j6 que mesmo répidas trocas de valores ou cddigos de componentes, podem ser realizadas com grande facilidade! Exisiem, contudo (€ isso € praticamente ‘inevit4vel, em quial- quer “improvisacéo"...) alguns sendes ou pequenas deficiéncias que podem, entretanto, serem sana- mo ryraacko 20 bed gesnova7sem dos ou contomadas, a partir de procedimentos inteligeites ¢ alguns ‘uidados elementares... Assim, 0 ‘objetivo do presente TRUQUES & DICAS 6, justamente, complemen- tar as informagées jé dadas a res- peito desse pritico sistema experi- mental, além de propor ¢ ensinar a ‘constnicéo de uma verdadeira “me- S2 0e protoupes”, de desempenho bastante priximo’ de exemplares comerciais, porém a um custo mui- ‘as vezes menor! ‘Conforme 0 Leitor/“*Aluno” assiduo ja deve ter notado, aqui em ABC fazemos sempre 0 méximo es- forgo no sentido de direcionar nos- sa cfiatividade para solugSes que permitam © aprendizado bésioo ¢ pritico a um custo bastante reduzi- do... Sabemos (¢ quem no sa- ben?) das precéties condigées fi- nanceiras do nosso Povo € nio es- tamos agui para servir as “elites” (que podem comprar Revistas © Li- ros importados, adquirir dispositi- vos sofisticados ¢ avancados, et). Por tal razo (j6 dissemos isso, mas vale repetir...) estamos sempre abertos a idéias © sugestées que partam da inventividade © criativi- dade de Voots, Leitores/*“Alunos”, fe que possam, pela sua esséncia, sa NBO $e “acanhem’” de mandar suas “‘mali- quices""! Apés uma andlise direta e ‘iio preconceituosa da validade, a idéia ou cringio seré mostrada, aqui no TRUQUES & DICAS, ou em otra Segio do ABC. - FIG, 1-A - A barra de conetores tusada como substrato nas nossas montagens sem solda, € formada normalmente por 12 scgmentos ser cortada com niimeros inferio- res de segmentos...), cada um contendo um miolo metélico bas- tante resistente, feito de liga nio ‘oxidével e que permite excelente ‘contato elétrico. Esse miolo € per- farado, de lado lado, num dii- ‘metro aproximado de 2mm, 0 que permite a insergio de varios fios ou cabos (desde que finos.. terminais de componentes, simul- taneamente. E justamente essa ca- racterfstica que torna o aprovei- tamento de tais barras como subs- ‘rato de montagens, vidvel... Cada um dos miolo/segmentos é também dotado de dois pequenos parafusos (cujas “‘cabecas” estio protegidas ¢ sobressaem na parte superior da barra). Através do ““aperto e desaperto” desses para- fusos podemos fixar ¢ liberar (tanto mectinica quanto eletrica- mente) & vontade, 0s fios ou ter- minais... Todo 0 “corpo” da barra € feito de material plistico, resis- tente, flexivel, facil de cortar com uma limina afiada, altamente iso- lante (para “separar”, eletrica- mente, um segments ‘dos adja centes...), Com todas essas carac- teristicas favoraveis, uma tinic ferramenta de apoio € necesséria as montagens € uma chave de fenda, de haste nfo muito curta, e de “boca” estreita (méiximo 2,5 mm ou 1/10”...). UMA IMPOR- TANTE RECOMENDACAO: pa- Fa que as pontas de fios ¢ (princi- palmente), terminais de compo- Rentes nfo sejam danificados (esmagados ou permanentemente deformados pela _pressio...) convém que, ag usar a chave de fenda para a fixacéo eletro-meci- nica do dito fio ou terminal, seja promovido um aperto apenas suéi- sicate! Um aperto excessivo ine- vitavelmente “‘morderé” 0s fré- ‘geis fios © terminais com forca além da necesséria, podendo até, em caios extremos (quando 0 Lei tor/“Atuno” for do tipo “Ram bo”..2), © contato elétrico, jf que as éreas metélicas envolventes do. miolo dos segmentos € ampla, assegu- rando uma boa conexio mesmo ue © aperto néo seja no estilo INFORMAGOES - TRUGUES & DICAS. OUAS DOBRAS 7/7 Ew “cuRvAs" suaves efe. uérop0 conReTo DE AUNENTAR (© ESPACAMENTO ‘ut KUM ‘ABRINDO AS. t eRRaDO! os TERMINAIS PODEM QUEGRAR UNTO AO CORPO. “quebra ossos”... ~ FIG. 1-8 ~ Apenas para lembrar (ou para mostrar aos que estio ‘“chegando agora” a turma...), ve- Jam como ficam as pegas, depois que seus terminais sio fixados, elétrica e mecanicamente, a0s segmentos da barra... Obsecvem que, como os contatos/segmentos estio dispostos em linha, é ine- vitével que alguns componentes (por exemplo: resistores, capaci- tores eletroliticos com terminais axiais, etc.) devam ter seus termi- ‘ais dobrados ou entortados (ope- ago que também deve ser feita com certa “suavidade”, para pre- servar a integridade dos “mem- bros” da peca...), de modo a dispé-los_no afastamento e po- siglo convenientes a insergio na barra... Notem ainda que, para ga- rantir 0 méximo mimero de rea roveitamentos de tais componen- tes, 05 terminais jamais devem ser cortados! Mantendo os pinos teiros, mesmo que apés vérias uti- lizag6es, a “pontinha” do termi- ‘nal acabe por partie, ainda ha- verd suficiente comprimento “‘so- brante”- para novas utilizagdes! Bom senso © caldo de galinha (Como diziam os antigos...) nio fazem mal & ninguém. = FIG, 1-€ - A barm de conetores, além dos segmentos com seus miolos metélicos € parafusos su- periores de fixagéo e ligagio, HEIN? apresenta, a cada intervalo, entre dois segmentos, furos livres, des- tinados & prépria fixagéo da dita barra sobre uma eventual base. Tais furos apresentam um diime- wo de aproximadamente 2,5 mm ou 1/10", © podem receber (ja que sto “‘livres”...) tanto parafu- 808 tipo auto-atarrachantes (“ros- ca soberba”) como do tipo com rosea fina, dotado de porca cor Fespondente... Isso permite, na rética, a fixac&o das barras sobre quaisquer superficies: metal, pléstico, papelio, etc., ver satilizando ainda mais as poss lidades do sistema. Outre ponto “fisico” de certa importincia é 0 afastamento entre os segmentos, De centro a centro de dois miolos de segmentos adjacentes, a distancia padrao 6 de cerca de 7,5 mm, ow 3/10”. Essa medida deve ser considerada quando da in- sergio de terminais de componcn- tes que tenham “muitas pemas”, ‘conforme veremos nas prximas figuras... ~ FIG. 2- Seguindo no assunto “a- fastamento”, vamos @ um exem- plo dos mais t{picos: a conexdo de um transistor comum, de baixa poténcia, & barra (muitos Leito- res/“‘Alunos” tropecam por at...) Conforme mostra a figura, o ¢s- agamento ou afastamento natural dos terminais de um transistor de equena poténcia (com os da série, “BC”, intensamente _utilizados nas nossas Experiéncias ¢ Monta- gens Priticas...) € de aproxima damente 1 mm. Se considerarmos gue também 0 comprimeato natu- al dos terminais € modesto (em tomo de 1,5 cm., na maioria dos casos...), uma certa peripécia de- ve set empreendida pelo monta- dor, para adequar mecanicamente tais componentes aos segmentos - da barra... Logo “de cara”, avi- samos: 6 ERRADO simplesmente “abrir as pemnas” do pobre transfstor, inclinando-as j4 a partir da sua conexio ao corpo da pega. Nesse caso, os esforcos mecani- 60s gerados na torgao inevitavel- mente acarretario a quebra do terminal, junto a0 corpo do transistor (se isso nio ocorrer na primeira vez, aconteceré na se- gunda ou na teroeira, mas... eon teceré!). A mancira comreta de au- mentar © afastamento das “pe nhas” do transistor, de modo a poder alinhé-las com os segmen- tos da barra, € promover-se duas dobras suaves nos terminais ex- tremos ( 0 do meio nfo deve set mexido...), sendo que a primeira dobra (junto 20 corpo, mas ndo rente a este...) deve ser feita “pra fora”, ¢ a segunda, “pra dentro”, até que as distancias “E" corres- pondam ‘a aproximadamente 7,5 mm, “‘cdsando” 0 afastamento com o dos segmentos da bara “Sindal”! Lembremrse: terminais ‘8c840(3PECAS) ev episo(iPEGay P32 01 BOIMOIIPEGAD INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS -9 de transistores (notadamente os de nadas pelo préprio “‘Aluno”, na pequena’ poténcia...) sio fininhos sa crescente criatividade, desen- fe, embora flexiveis - até certo volvida gracas ao ABC... espera- ponto - podem ser ‘‘esmagados" m08...). Se isso for feito de ma- se submetidos a aperto excessivo _neira organizada © met6dica, a pelos parafusos de fixagio dos economia sera substancial! E tem Segmentos da barra... “Maneirar” mais um "‘truque": para esticar ao no aperto é, entio, imprescind’- maximo a pripria durabilidade ff- vel, conforme jé explicado! sica dos componentes (scus ter- ‘minais...), podemos dotar 0s prin- FIG. 3A - Se 0 Leitor/“Aluno” —_cipais deles de “botas”” ou “sapa- prestar atencSo aos cédigos, valo- tos”, que literalmente _protejam Tes © outros parimetros © carac- seus pés contra o inevitivel “tira feristicas da grande maioria dose poe”, “aperta, desaperta”, nos ‘componentes relacionados para as segmentos das barras ‘‘Sindal”! A Experigncias (e. mesmo para as fig. 1-A dé todas as ““dicas”, nfo Montagens Priticas...) do ABC, 6 quanto a alguns dos compo- verd que existem nmitas ‘re- nentes “onipresentes” (cujos cO- dundancias” ou repetigées... Isso digos valem a pena ser “estoca- 6 nitidamente proposital, imagi- dos", pela grande repetibilidade nado no sentido de beneficiar ao do seu uso...), mas também quan- méximo 0 “‘bolso” de Vocés! {0 & propria confecgéo dos “so Quem comprou as pecas para as bre-pés”, na forma de contatos Experigncias das primeiras “Au- mais solidos e permanentes! Ob- tas", desde que possa reaproveitar serve que basta cortar pedacos a0 m4ximo tais componentes, nas da barra de conetores, contendo Experiéncias correspondentes 2 tantos segmentos quantos forem sequéncia das ‘‘Aulas”, quase 08 terminais ou “‘pemnas”” do com- mais nada deveré adquirir (Salvo _ponente, fixar os terminais do dito ‘um ow outro componente mais es- componente de um lado ¢, no o- pecifico ou “‘novo”,em termos de tf lado da barra, fixar pequenos utilizagéo...). Dessa maneira, 0 pinos metilicos, mais firmes (¢ Leitor/“Aiuno" mais “esperto”, que poderio mais facil e econo ogo perceberdé que vale a pena _micamente ser substitufdos, quan- constituir uma espécie de “arqui- do estiverem muito “esmagados” vo" ou “‘estoque” de componen- _ou deformados pelo uso...)- tes, destinado justamente as Expe- rigncias (tanto as mostradas no - FIG. 3-B - Detalhes da implemen- nosso “Curso”, quanto as imagi- taco dos “‘sobre-pés”..._ Reco- acssat3 PEGAS! | PREGUINHOS ‘S/CABEGA LEDs ‘VERMELHOLe PEGAS) ‘YEROE(2 PEGAS? 32 mendamos 0 uso de pinos firmes, ‘de metal s6lido, pouco flexivel que no haverd mais a necessida- de de “‘entortamentos” com o per- feito casamento das distancia ‘espacos inter-segmentos...). Pre~ ‘guinhos sem cabeca (adquiridos por algumas “merrequinhas”, em lojas de ferragens...) servirdo per- feitamente, desde que tenham um calibre (didmetro) de aproxima- damente I mm, ¢ um comprimento de 15 mm, A fixacdo deve ser fei- ta de modo que “‘sobrem”, exter- namente a barra, cerca de 6 ou 7 mm de pino. Observer que os pa- afusos dos segmentos, corres- pondentes a fixacio eletro-mecé- nica desses “‘sobre-pinos” podem (@ié “devem’...) ser apertados com mais “*braveza”, dado o card~ ter semi-definitivo da conexio. Jé 08 parafusos destinados a li gacéo do componente propria- ‘mente (nas partes superiores dos pedagos de barra -fig. 3-A...) de- vem, conforme recomendado an teriommente, receber um aperto “‘maneiro”... Notem as quantida- des ¢ cédigos de componentes que recomendamos constar do “arquivo” de pegas dotadas de “pré-conexo”, validas para esta fase inicial do’ nosso “Curso”... Nada impede, entretanto, que maiores quantidades de | cada exemplar sejam_implementadas, COM PRE-CONEXAO {F163} ‘nem que outros (no relacionad ‘mas eventualmente bastante utili- zados...) componentes também Se- Protetoras! Considerar, portanto, ‘como 0s mfnimos recomendades, 08 requisitos a seguir relaciona- dos: ~ Transistor BC548 (NPN, pequena poténcia, baixa frequéncia, alto" ganho) - pelo menos 3 pogas. - Tranststor BC558 (PNP, pequena poténcia, baixa frequéncia, alto ganho) - pelo menos 3 pegas. ~ Transistor TIP31 ou BDI39 (NPN, alta poténcia, baixa fre- uéncia, médio ou baixo ganho) - pelo menos 1 pega. - Transistor TIP32 ow BD140 (PNP, alta poténcia, baixa fre- quéncia, médio ou baixo ganho) ~ pelo menos 1 pega. ~ LED vermetho, redondo, 5 mm - pelo menos 2 pegas. ~ LED verde, redondo, 5 mm - pelo menos 2 pecas. Com esse conjunto bésico, totali- zando uma diizia de ftens, podem ser feitas dezenas (talvez até cen- tenas...) de Experiéneias, com to- tal reaproveitamento das pecas!A ‘economia sers inegével (ainda que 4 prinefpio, tenham que ser feitas algumas despesas extras, com a INFORMACOES - TRUQUES & DICAS- 9 compra de barras de coretores, ete,). -FIG, 4 - Talvez nem fosse ne- cessirio detalhar, mas vamos Id (tem sempre gente nova chegando “Escola”, € € nosso dever aten- der também a esses “calou- r0s”...: 0 diagrama mostra clara- ‘mente como as pecas dotadas de pré-conexio (fig. 3-A) e mais as Pecas ligadas diretamente, devem ser aplicadas 4 uma barra de co- netores “principal”. Compli- ‘cagéo...?Nenhuma.... & enfiar, apertar os parafusos (no muito...) pronto! Um outro ponto que me- rece alguma atengio do. Lei- tor/"“Aluno” 6 0 que se refere 205 jumpers (simples pedacos de fio, interligando segmentos espectfi- cos da barra principal.... Estes séo intensamente utilizados. nas noses montagens “‘sem sola"; assim, 0 Leitor/“Aluno” previ- dente ¢ organizado, poderé man- ter também um pequeno “esto- que” de jumpers, em vérios tama- sabos (Comprimentos), feitos com pedagos de fio s6tide isolado, n° 20 ow 22, do qual, em ambas as extremidades, cerca de 6 0 7 mm de isolamento deve ser retirado, Na hora de implementar as mon- tagens ou protétipos, basta esco- Iher no “estoque”, os jumpers j4 prontinhos, no convegiente tam- ho, quando necessfrios... Essas intertigagdes também poderio set largamente reaproveitadas, desde que inicialmente confeccionadas componentes dotados de pré-co- nexGo, € os jumpers pré-dimen- sionados, de maneira que o Lei- tor/“Aluno” terd seu mini-labo- rat6rio sempre & mio! - FIG. 5 - Se o Leitor/“Atuno” jul- {gou (como julgamos nés...) vélido a implementagao do conjunto bé- sico de pecas dotadas de pré-co- nex6es, de modo a formar um conjunto semi-permanente de componentes para Experiéncias, Protstipos © “invengées", a se- quéncia natural dessa idéin 6 promover a confecgio de uma verdadsira “mesa de projetos” they INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS -9 ELASTICO FORTE P/ PRENDER PILMAS BAIJA VIROU “CURSO DE MARCENARIA". MADEIRA (20x15em! PLACA DE EXPERIENCIAS E PROTOTIPOS FEITA EM CASA Est claro que, com o natural avango do nosso “Curso”, as proprias experiéncias iréo ficando ‘mais © mais complexas, e chegaré © ponto ¢ 0 momento em que a aquisiclo de uma matriz. de conta- tos deverd ser seriamente conside- rada (principalmente quando co- megarmos a manejar os Integra- dos. com aquele “monte de peri has”, dificultando sobremancira ‘as montagens experimentais ¢ 0 eventual reaproveitamento das trans{stores...), uma matriz de contato feita em casa serviré per~ feitamente, proporcionando rapi- dez, conforto, organizacdo € “cla- , reza” nos desenvolvimentos expe rimentais! A figura d4 uma exata idéia de como a “coisa” pode ser construfda (0 custo € baixo...) @ partir de uma simples base de ma deira (cerca de 15 x 20 om. jé bastam, para um médulo bésico...) & qual, em posicéo central, uma barra de conetores “inteira” deve ser fixada... Uma segunda’ barra (tem 12 segmentos, quando “is teira”...) deve ser cortada em 4 pedagos, sendo 2 com 4 segmen- tos cada, ¢ outros 2 com 2 seg- ‘mentos caida, posteriormente fixa- dos _conforme mostra a ilus- tracéo... Observem no alto, a di- reita, uma 4rea “livre”, & qual (via dois furinhos conveniente- mente espacados...) pode ser in- corporado um anel de eldstico, destinado a prender pilhas (aum suporte) ou bateria, necessérias & alimentacfo das montagens € Ex- periéncias. Outra pequena “érea livre”, em baixo, a direita, poder ser utilizada para posicionamento de pegas grandes, como alto-fa- antes, relés, essas coisas (am ou dois ‘anéis’ de eléstico forte também poderio ser incorporados nessa rea, para fixacho provisd- ria de pegas mais “taludas”..). Um ponto importante ¢ a conve- niente marcagio dos diversos con- tatos/segmentos/barras, de modo que, numa simples ““olhada”, pos- samos identificar “‘o qu8 esté Li- ado onde”... Obedecendo A pré- prin configuragéoconvencional dos esquemas (alimentagéo. com “positive em cima”/“negativo em baixo” e percurso dos sinais com “entrada a esquerda”/“negativo em baixo” © percurso dos sinais com “entrada a esquerda”’/“saida a direita”) notem as codificagées “E-E” (para Entrada de sinais), “S.S” (para Safda...), “+” (para a barra de alimentacao positiva) © “2” (barra do negative da alimen- taco). Observem também a con- veniéncia de se sumerar 0s seg- ‘mentos da barra principal (0 que facilitars, como j& sabemos, a ‘identificagéo dos’ pontos de’ li- ‘gagio de componentes, jumpers, etc). Todas essas marcagées po- derio ser facilmente feitas, com caneta ou lépis, sobre a madei- ra/base da nossa “mesa de prots- tipos”. Com uma base conforme a mostrada na fig. 5, mais um con- junto de componentes dotados de pré-conexio (ver fig. 3-A ¢ Lista respectiva), além de um punhado de resistores e capacitores nos va- lores ¢ parémetros mais frequen- temente utilizados, 0 Leitor/" Juno” teré um verdadeiro “mini laboratério” experimental, com- pleto, organizado, semi-portétil, que tomaré seu aprendizado (€ suas _priprias ““maluquices” cle~ trénicas...) mais simples, mais ré- pido ¢ agradavel, além de - segu- Tamente - mais econémico, a mé- dio prazo! O médulo sugerido na fig. 5 é, naturalmente, basico... Nada impede que quem quiser (e puder, @ nivel de “tutu”... fa- 2-0 ‘maior, simplesmente “eo- compridando” toda a tébua/base (cerca de 35 x 15 cm), anexando mais ume barra “‘inteira” na re- ‘gio central (em “linha” com a primeira...) ¢ também “dobrando”” 08 pequenos médulos de contatos 34 INFORMAGOES - TRUQUES & DICAS eee ‘correspondentes as conexées de Entrada (“E”), Saida ("S”), Posi- tivo ("4+") @ Negativo (“-"), Com ‘tal redimensionamento, é Sbvio que circuitos bem mais complexos, baseados num niimero mais elevado de componentes, poderio ser desenvolvidos, expe- Timentalmente, na “‘mesa"” de pro- jetos “avantajada”... A escolha totalmente do Leitor/“*Aluno", condicionada pelo contetido do seu bols0 © pela sua disponibili- dade de espaco. = FIG. 6 - Conforme jé foi explic: do em “Aulas” anteriores, prin Palmentc nas primeiras “Monta- gens Préticas ainda feitas sobre bbarras “‘Sindal”, alguns compo- nentes, pelo seu préprio tamanho, forma € disposi¢ao dos terminais, ‘Bo tém como serem ligados dire- tamente 206 segmentos... E-0 caso = por exemplo - de potenciéme- tos, interruptores, alto-falantes, etc., que exigem um “encompri- damento” dos terminais, através de pedagos de fio, para conexao a barra... Se for desejado um caré- ter semi-penmanente, para in- cliséo ao “estoque” de pecas destinadas as Experiéncias © rotstipos, tais componentes de- vem receber esas pré-ligagses soldadas na forma de fios s6lidos n° 20 ou 22, todos eles medindo de 10 a 15 cm. de comprimento, tendo nas suas extremidades li- vres, retirado os isolamentos (de modo que 6 a7 mam do condutor ‘metilico interno sobressaiam...). E tem mais (para quem quer fazer a “coisa” dircitinho mesmo...): eventualmente, em algumas Expe- rigncias ou verificagées, conexées ‘remotas” devem ser realizadas, ainda que em caréter provis6rio... Isso pode ser imple- mentado de maneira limpa ¢ orga- nizada, via cabos de apoio con forme 0 mostrado na figura: entre 25 e 50 cm, de comprimento, do- tados, numa das pontas, de um segmento unico (cortado da barra de conetores...) com “‘pino” (ver fig. 3-B) e, na outra extremidade, de uma garra ‘\jacaré” mini, iso Jada. As quantidades de ‘itens abaixo relacionadas constitem uma boa média que, junto com os itens j€ sugeridos e relacionados, compictard, na prética, 0 Labo- ratério Experimental "do Lei- tor/“Aluno” organizado... + Potenciémetros: 4 pecas (IK - 10K - 100K - 1M). = Interruptor: 1 peca. + Alto-falante: 1 pega (impedancia de 8 ohms - tamanho qualquer...). = Cabos de apoio: 4 pecas (dois com “‘jacané” vermelha e dois com “jacaré” preta...) Conforme temos dito, re-dito © te-dito, uma bancada de Estudos Experiéncias, organizada, limpa suprida com 0 mfnimo das necessi- dades (em componentes, implemen- tos ¢ ferramental) € condicio “sem ‘& qual no” para um aprendizado ‘obrigat6cio (nenhum ““Aluno” seré “expulso da Escola” por isso...) construire organizar as coisas con- forme sugerimos no presente ‘TRUQUES & DICAS, porém quem ajuda, ajuda (¢ muito... Sé para dar uma idéia (¢ incentivar 2 tur- ‘ma...), nosso Diretor Técnico, Prof. Béda Marques, tem na sua bancad duas “mesas de protstipos” iguai zinhas as sugeridas, construidas quase vinte anos atrés © que sio constantemente utilizadas, ao lado dos modemos “Proio-Boards” e sofisticadas matrizes de contatos! (E aquela velha histéria: Vocé tem . tma_modema furadeira elétrica, mas If, no fundo da caixa de ferra- mentas, mantém uma velha “ver- numa" ou um “arco de pua” - se é ‘que alguém ainda sabe o que “sic” isso... = para quebrar 0 galho quan- do “falta forca”” ou quando quebra ‘uma broca, ‘Os “modeminhos” nio preci- sam ficar assustados, contudo: 1o- 80, logo, daremos uma ‘'geral” na utilizagéo das matrizes de contato especificas, que si0 compactas ¢ vutilfssimas numa bancada “‘avanga- da", Aguardem... ULIMETRD ICEL ICRU SBASMLUDADE: 2 inc) YOUTAG. 19:50 50 {CORKENTE AC: ns 80m4 ABSSTENGIA 0-44 OM oC 8) ecw on 8 OAENSOES onsen P5503 gana PMECBhO. = oN.0+5 vnc ages senaee SCA eR IMPORTANTES TABELINHAS DE COMPONENTES, COM SEUS PRIN- CIPAIS PARAMETROS E CARACTERISTICAS, PARA © LEITORA- LUNO” ARQUIVAR E USAR, NO SEU APRENDIZADO E TAMBEM NO. FUTURO, QUANDO “VIRAR GENTE” NA ELETRONICA... Cumprindo a sua fungdo prin- cipal, a Segio ARQUIVO TECNI- CO traz mais algumas mini-tabelas de componentes, que complemen- tam aquelas j4 mostradas, € qué ‘merecem ser arquivadas com cui- dado e ordem (0 Leitor/“Aluno” pode “‘xerocar” - para nfo estragar a Revista/"“Aula” = ¢ guardar junto com as Tabelas anteriores, numa pasta/arquivo, bem direitinho...). [__ tRansisrones unwuncéo ru) | eéadigo | vbb (max) ie (maxy | Pt 2N2646] 35 so | 200 miss | 35 30 | 300 - PARAMETROS: ~ Vb (max) - Maxima tensio entre base 2 ¢ base 1. Na pritica, tal parimetro estabelece 0 limite mé- ximo de tensGo de alimentagio para circuitos (ou bloco de circui- b to) baseado no componente, Em VOLTS. ~Te (max) - Méxima comente de ‘emissor, em miliampéres. Na pré- tica determina 05 limites aplicd- yeis sobre a eventual “carga”, normalmente interposta entre base 1.¢ a linha do negative da alimen- taco. Trata-se, também na priti- ca, de um valor médio, ou seja: se pulsos muito répidos e intervala- dos forem gerados, a corrente ins tantinea pode ser maior, desde (que a média fique dentro do Te es- tabelecido nos parémetros. ~Pt - Maxima poténcia dissipada, ‘em milliwatts, Na prética, se con- siderarmos que parte dessa potén- cia deve ser dissipada pelo pré- prio componente, & eventual “carga” sobram aproximadamente 2/3 desse total (PO. Os transisto- res unijungao constituem disposi- tivos inerentemente de baixa poténcia, nao devendo ser espera- do deles’o acionamento direto de cargas “‘pesadas” (para isso de- verd ser intercalado um driver ou transfstor bipolar de poténcia, ou até ~ eventualmente, outros com- ponentes, como SCRs, TRIACS, etc., a serem estudados em futuras “Aulas), INFORMAGOES - ARQUIVO TECNICO- 9 TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO (TEC) tipo “JUNCAO” YDS: IDSs codigo | Goaxy)_| _(omx) | 2N3819 | 25 20 360 MPF102) 25 20 200 BF245A} 30 6 300 BF24SB| 30 1S 300, BF345C | 30 25 300 + ~PARAMETROS: = VDS (max) - Maxima tensio entre Deeno (D) ¢ Fonte (S). Na pritica determina 0 limite superior para a tensio geral de alimentagio do circuito ou bloco baseado no TEC. Em VOLTS. ~ IDSS (max) - Maxima corrente de Dreno (D), estando a Fonte (S) em curto-cireuito com a Porta (G). Na pritica é 0 limite de cor- Fente que podemos csperar_na 35 ‘Sada de um circuito amplificador com TEC, Em miliampéres. = Pt - Méxima poténcia dissipada (cm_ milliwatts). Considerando a dissipagéo inerente a0 _préprio ‘componente (que nos TECs é muito pequena, devido as cleva- podemos “carga” controlada pelo compo- nente, TECS de jungio séo, ine- rentemente, dispositivos de baixa poténcia, devendo ter suas safdas eventualmente “‘re-amplificadas”” por outros componentes (como transistores. bipolares comuns...) se 0 nivel final de poténcia pre- tendido exceder as poucas cente- nas de miliwatts. ° OUTROS TIPOS DE TEC... Além do Transistor de Efeito de Campo cujas caracterfsticas de construcio ¢ funcionamento foram basicamente descritas na parte Ted- rica da presente “Aula”, existem ainda outros tipos de TECs que, embora trabalhem de forma muito semelhante 20s chamados J-FET Gunction Field Efect Transistor, ou Transistor de Efeito de Campo, de Jungfo, convencional...), s80 inter- namente construidos de manciras istintas... Vamos, rapidamente, (i que um eventual aprofundamento fugiria do escopo de ABC, na sua visio unicamente bésica da Eletré- nica...) ver 0s principais “primos” € “irmaos” do J-FET, juntamente com 0s respectivos simbolos, de modo que © Leitor/"“Aluno” no se surpreenda se ~ em algum “esque- a ola - FIG. 1 - Transistor de Efeito de Campo MOS (Metal Oxide Semi conductor). Uma finfssima cama da de éxido metélico (daf 0 nome) 6 incorporada na construcio in- tema desse tipo especial de TEC, fazendo com que a impedancia de entrada (jé normalmente alta, nos TECs “comuns”, de juncéo...) tome-se elevadissima, na casa das centenas de megohms. Séo fabri- cados tanto com 0 canal “N” co- 36 INFORMACOES - ARQUIVO TECNICO - 9 ‘mo com o canal “P” (assim como ‘corre nos TECS de juncao...) € aplicados em circuitos especiais, ‘onde 0 dispositivo ative (TEC) de amplificacéo deva apresentar 0 sinal de ‘entrada, um efeito de “carga” praticamente nulo, de modo a nfo descaracterizar tal si- nal, ou a nio influenciar os blo- cos circuitais anteriores. Os sim- bolos, um pouco diferentes da- queles atribuidos aos TECs de Juncao, esto na figura, FIG. 2 - Transistor de Efeito de Campo MOS, de dupla Porta, Nessa especial construcio intema, ‘© componente € dotado de dois terminais de controle independea- tes, na forma de Porta 1 (Gl) ¢ Porta 2 (G2). E especialmente profissionais”” de Audio...) tém j4 uma entrada pa- ra microfone, A qual poderé ser acoplado 0 phugue no extremo do cabo blindado do MP-17... Mesmo ‘quando tal acesso nao existir, a boa Saida do MP-17 permitiré o apro- veitamento da chamada Entrada Auxiliar, existente em todos os aparelhos de éudio... Em certos ca- sos, um bom desempenho poder até ser obtido nas Entradas marca~ das com “Audio In”, ou “Audio Embora na LISTA DE PE- CAS, apenas para ter um parémme- ffo, tenhamos relacionado “1 me- tro" de cabo blindado, maiores ‘comprimentos poderio ser incorpo- rados, sem problemas, se isso for julgado conveniente... Até uns 5 metros, as perdas nio serio noté- veis. ~ FIG. 7 - Para uso com um ampli- ficador comum, doméstico ou de uso profissional, basta conetar 0 plugue a respectiva Entrada, Os controles de Volume, Graves, Agudos, etc., do dito amplifica- dor, poderdo entio ser ajustados & vontade, e também de mado a ob- ter do MP-17 © melhor desempe- ho possivel... Também em gra- vadores ou tape-decks, a conexio € direta (de preferéncia & Entrada “Mic In”...). Nesse caso, nor malmente ‘© ‘nico controle dis- ponivel seré o de “‘nfvel” da gra- vagio, através de potenciémetro, monitorado por medidores analé- gicos (tipo VU-Meter) ou digitais (em barra de LEDs) que “acu- sam" quando o nivel esté exces- sivo, a ponto de gerar distorgées. E sé regular de scordo, e fazer a ‘gravacéo... ociRcuTO (COMO FUNCIONA) - FIG. 8 - Diagrama de biocos do cireuito, Retomando um pouco 20 “esquema” (fig. 1) e simplifican- do a “visio” através da fig. 8, 0 Leitor/"“Aluno” notaré que 0 ¢o- racd0 do circuito no € mais do ‘que um arranjo super-amplifica- dor (de elevadissimo ganho), tipo Darlington (j{ estudado). Notem que 0 alto-falante usado como mi- ‘erofone encontra-se em série com © priprio resistor (100K) de pola- Tizagio da base do primeiro transistor do arranjo... Com isso, as pequenissimas tensées elétricas sgeradas pelo alto-falante (devido a0s efeitos eletro-magnéticos vis- tos na 4* “Aula”) somam-se & po- larizacao “normal” fomecida pelo tal resistor, variando (em ntveis ‘muito pequenos, porém efeti- vos...) a comrente de base... Apds a cnorme amplificagio, essa cor rente variével (na verdade o SOM “tansformado” em sinais elétri- cos...) se manifestaré sobre o re- ANPLIFICADOR PRATICA 17- MICROFONE “FEITO EM CASA” sistor de coletor do segundo transistor do arranjo (3K3), po- dendo entio ser “recolhido” no coletor desse transistor, variagées de tensio proporcionalmente in- tensas, que constituem o sinal de Saida do circuito! Para “filtrar”* bem o sinal, desviando a “terra” Ginha do negative da alimen- facio...) transientes ou frequén- ccias mais altas, que podem “su- Jar” 0 Som, 0 capacitor de 10n desacopla a Saida. Por outro lado, evitando que as impedincias ou resisténcias intrinseces dos circui- tos aos quais 0 MP-17 vé ser aco- plado possam interferir com as grandezas e polarizagée do nosso circuitinho, um capacito- de alto valor (para permitir uma by a faixa de “passagem”...), 470n, “sola” para Corrente Continua a Su‘‘a, permitindo, contudo, a livre pas. sagem dos sinais varidveis que nos interessam... E importante, assim, essa rede capacitiva entre a Safda’direta (S1) e a Safda ja “fil- trada” c “isolada’” ($2). O con- sumo de corrente (na casa dos poucos miliampéres) © as baixas necessidades de tenso nas pol: Fizagoes, permitem enfatizar a mi- niaturizagéo do conjunto, alimen- tando-o com duas pilhas peque- nas, apenas... ‘Vocés PODEM USAR (0 "MP-17"COMO SE aa see HG LEE. ENT"AUCIAR" (OU Pr“ MICROFONE™ ‘GRAADOR- TAPE: DECK -ENTENDE SIM, QUEIMADINHO! 'E UMA FORMA SIMPLIFICADA. DE REPRESENTAR CIRCUITO... FORMACAD E APERFEICOAMENTO assem Pte ke aassaea sy at ‘@ RADIO © TV PRETO E BRANCO Je TV A CORES TEGNICAS DE ELE- TRONICA DIGITAL @ ELETRONICA INDUSTRIAL # TECNICO EM MANU- FENGAO DE ELETRODOMESTICOS OFERECEMOS A NOSSOS ALUNOS: 1) A seguranca, a experiéncia e @ idonet- dade de uma escola que em 30 anos jd formou_mihares de técnicos nos ‘mais diversos campos da Eletronica, 2) Orientagdo técnica, ensino objetivo, ‘cursos rapidos e acessiveis; 3) Certicado de conclus4o que, por ser ‘expedido pelo Curso Aladim, @ ndo sé motivo de orguiho para vocé, como também a maior prova de sev estorgo, de seu merecimento e de sua capac da 4 Eto gratuto em nossa escola rot ‘cursos de Rado, TV pb ¢ TVC, feito fem fins de semana (sabados ou do- ‘mingos). Nao é obrigatério mas € ga- rantido ao aluno em qualquer tempo. I MANTEMOS CURSOS POR FREQUENCIA| Tupo A seu Favon: ‘Sejaqualforasua dade, sejaqualforosounivel A cule, oCurso Aladm {ard de Voot um trio! Flemeta este cupom para: CURSO ALADIM R. Florncio de Abreu. 145 - CEPO1029 - ‘.Paule-SP, soictando inlormage sobre ole) ‘cutso(} abaleo incieadols e800 Waco [LPB ar TV oqeo eben (three a erica Ota (Urecneo em armen de Etrodoresticos pRATICAI8 MP-18...), dispositivo extrema- mente ttl € vélido, capaz de pro- teger eficientemente 0 verculo do caro Leitor (ou do papai, ou de ‘um amigo, ou mesmo de um “‘fre- qués”, que jd é hora de comecar a “faturar”” uns trocados com a Ele- trOnica...), Trata-se de um circuito que (embora simples baseado em componentes comuns, todos ja estudados no ABC...) na sua En- trada, recebe 0 sinal fornecido por ‘um interruptor especial, muito sensivel, chamado de Scnsor de Balango ou Vibragio (que pode ser comprado pronto ou “feito en casa”, conforme —detalharemos ‘adiante...) e, a partir desse “avi- 50”, dispara de forma temporiza- da ¢ intermitente (cerca de 50 se- gundos, a 2 Hz...) um relé de Saf dda, capaz de controlar diretamente burinas, sirenes ou qualquer outro dispositivo de alarme sonoro con- vencional! A montagem ¢ a insta- lagio no vefculo séo muito sim- ples (nada do que “esta 1a” preci- (18 MONTAGEM PRATICA) sari ser modificado, ocorrendo Alarmede spon acca gm funcionamento € também direto: Balanco/Vibracao so mor movie, ean vibragdo imprimidos a0 vefculo carroemoto one. balager © cats, 20 P red Cae nie sentar-se n0 banco...), 0 MP-18 “A “COISA” - Entre simples brin- ce” dos conhecimentos jf adqui- sspara”, acionando por quase 1 ‘quedos, aplicagées para bancada, rides pelo Leitor/““Aluno”, no minuto (50 segundos, em média) - “‘instrumentos”, fontes ¢ utilida- FE 0 caso do por exemplo - a prépria buzina do des, aqui na Secdo PRATICA presente projeto, um ALARME _ veiculo, em intermiténcias & razio também trazemos, periodicamen- DE BALANCO/VIBRACAO de 2 vézes por segundo (2Hz, em te, circultos ““especializados” P/CARRO EMOTO (para simpli- “bil... ii. E tem mais: (mas sempre dentro da filosofia: fica 0 nome, daqui para frente com uma alimentac3o padronizada simples, fécil, barato, a0 “alcan- __chamaremos "pelo _cSdigo de em 12V, se alimentado por uma CTs SRC uf ‘MESIO UM CIRCUITO "SO" (COM TRANSISTORES PODE FAZER “MILE UMA".. fonte ligada A C.A. (as necessida- des de corrente sio minimas, per- mitindo com economia o funcio- nnamento ininterrupto, em qualquer tipo de utilizacao..), 0 MP-18 também poder ser adaptado para protegoes outras, a nivel residen- cial, em locais de trabalho, etc., Sempre que um detetor de movie mento, balango ou vibragdo possa “acusar” alguma imegularidade, tentativa de violagio ou roubo, etc. Enfim: uma montagem real- mente “‘profissional”, que dard grande orgulho (€ taivez até al- gum lucro, como jé menciona- mos...) a0 Leitor/*“Ahuno” inteli- gente (todos Vocts 0 sio, caso contrério nfo estariam acompa- nhando 0 ABC, modéstia As fa- vas...) FIG. 1 - Diagrama esquemético do circuito do ALARME DE BALANCO / VIBRACAO P/ CARRO E MOTO (MP-18). Todos os sfmbolos e “organi- zagdes” j6 foram vistos anterior ‘mente nas ““Aulas” do ABC, ¢ as- sim 0s Leitores/“Alunos” devem poder interpretar sea: problemas... ‘S6 tem uma “coisa estranha”, mareada com “SB”, que repre- senta justamente o Sensor de Ba- lango... Este nada mais € do que um interruptor simples, porém do- tado de grande sensibilidade “mecdnica”’ ou seja: qualquer pe- queno movimento, balango ou vi- bragéo imprimido ao seu “corpo”, faz. com que 0 dito cujo (no caso do nosso...) “feche” (em repouso, ele encontra-se “aberto”). “Alu. nos” que eventualmente estejam “chegando agora a Escola”, po- dem encontrar dificuldades em “ler” todos os smbolos presentes no diagrama... Nesse caso, nio hé outro jeito: tem que procurar ad- quirir as “Aulas” anteriores (Re- vistas ABC n° 1 a 8, que ainda encontram-se disponfveis, poden- do ser pedidas através do Cupom apropriado que esti por af, em ou- ‘ro lugar da Revista...) para poder “alcangar” os colegas € no FIG. 2 - Principais componentes ‘da montagem, em aparéncias, simbolos, cédigos, polaridades ¢ identificagdes de terminais. Nesse estigio inicial do nosso “Curso”, esse “mapa da mina” é sempre dado, a cada Moniagem Pritica, porém logo, logo, essa “‘moleza”* vai acabar (Vocé tém que guardar nna cabeca os simbolos, represen tagdes & pinagens, dos componen- tes mais comuns...). - OS TRANSISTORES - So uss- , dos, no circuito, tuts NPN (BC548) © um PNP (BCSS8). ‘Admitem equivalentes, desde que, preferencialmente, sejam da mes. ma “série”... Por exemplo: pode- mos usar 3 x BCS47 ¢ 1 x BCSS7 ou mesmo 3 x BCS49 © 1 x BC559. E importante nao confun- dir 0 PNP com os NPN, na hora das ligagdes. definitivas, j4 que externamente (fora 0 eddigo ins- tito nos seus corpos...) so todos muito parecidos. Atencio (e uma lente, para os de vista fraca...) € tudo’ que Vocés precisam para ndo “dangar”... O lado “‘chato” ajuda na identificagso dos pinos... = DIODOS - Sao dois IN4148 no circuito. Podem ser substituidos Por equivalentes, com parémetros limites iguais ou superiores, como 0 1N914 ou 0 IN40O1, por exemplo. Nio esquecer que o terminal de catodo (K) € 0 marca- do com um anel ou cinta em cor - CAPACITORES ELETROLITI- COS = Quatro no circuito: dois de 100u e dois de 10u. Embora os valores nfo sejam absolutamen- te rigidos, € bom nio “‘mexer”™ neles (a menos que o Leitor/“A- uno” queira se-“arriscar” a fa- zer experimentagdes quanto 20 ritmo. temporizacéo do circui- to...). A tensio de trabalho, esti- pulada em 16V pode, contudo, ser maior, até um limite pritico de 1OOV (nao esquegam: no méximo 10 vezes 0 valor da tenslo real de alimentagtio, que 6 de 12V...). Os “modelos” com terminais radiais © axiais so mostrados, embora 0 lay out do Circuito Impresso es- pecffico tenha sidp desenhado com preferéncia para terminais -RELE - Besa importante chave cletro-magnética-mecinica de PRATICA 16- ALARME DE BALANCO/VIBRAGAO P/CARRO E MOTO ‘SIMBOLO "APARENGIA poténcia (estudada_em seus princfpios, na “Aula” n° 4 - vio 1...) deve ter uma bobina para 12VCC e vm contato reversfvel. (© c6digo indicado (GIRC2) deve ser respeitado, embora seja possi vel encontrar relés com idénticas caracteristicas © pinagem (e isso 6 - RESISTORES - Sio 6, de 4 dife- rentes valores... E “ler? com pre- ciséo seus valores codificados nas cores e pronto (¢ nfo errar na ho- rade colocé-los_ na placa, sendo...). Quem ainda no deco rou o Cédigo deverd consultar a “Aula” n® 1 e, como castigo, vai para o canto da sala, ficando 14, de cara para a parede, durante 30 segundos (que somos Mestres bonzinhos...). FIG. 3 © (importantissimo, no circuito...) tal Interruptor de Ba- langorVibragdo. Basicamente = ‘como qualquer interruptor - 0 dis- positivo contém dois contatos metélicos, externamente acess{- veis para ligacdo, ¢ uma lamina bastante flexivel, metilica, dota PRATICA 18- ALARME DE BALANGOIVIBRAGAO P/CARRO E MOTO 7 [AJUSTE DA SENSIBILIDADE. LBMINA METALICA FLEXIVEL - MASSA 1 eo ‘Lrenwnas} ® vauma FLEKiVEL ‘de um “peso” ou massa gue pro- _do-se um pino vertical (com “pe- so, firme ¢ isolante de modo que, porciona enomme sensibilidade a0 0” ou massa) na extremidade su- menor vibracdo lateral, a lamina conjunto.,. Normalmente tal Iami- _perior ¢ outro dotade de uma ar central, no scu tremelicar, toque nna repousa de modo a manter os gol, posicionada de forma acon- (ainda "que brevemente...) qval- dois contatos metélicos separados, _ter © primeiro contato. Tudo deve ‘ou seja: 0 interruptor fica “aber. ser_fixado por parafusos (que to”. Basta, porém, um leve “‘pete- também servem como. contatos eco" no componente, para que a _elétricos para os fios de ligagéo vibragéo da dita lamina faga com do sensor) numa pequena ¢ sdlida que ela promova (ainda que por base (madeira, pléstico ou qual- ‘um brevissime: instante...) 0 ““fe- quer outro material firme c isolan- SOBRE A “LISTA DE PECAS” chamento” dos contatos... Cessa- _te...). Quanto mais “alta” estiver _ - O niimero de pecas nio € exage~ do 0 balango, movimento ou vi- a _argola, © quanto menor o seu ado todos 08 componentes so bragio imposta a0 interruptor, didmetro, mais sensfvel o disposi- “‘costumeiros”, encontriveis com novamente a lamina repousaré, tivo! O segundo sensor “feito em _facilidade nos varejistas. Atengio por urfa aco inerente de '‘mola”, casa"” jé € mecanicamente mais _& possibilidades de equivaléncias aguardando outro “‘disparo” __tlaborado, mas ainda assim ficil (mencionadas na _prépria LIS- mecdnico. Fm 3-A temos um mo-° de construir. Pode ser feito com TA...) que podem “livrar a cara”, delo comercial, que pode ser ad- _Ldminas estreitas ¢ finas, de metal em muitos casos de monentinea quitido pronto ‘em muitos varejis- bem flexfvel (aco, latdo, etc.),de- dificuldade_na_aquisicéo. Notar tas de Eletrénica. Este (pode va- vendo uma delas, longa, ser do- ainda a possibilidade de se “a- iar um pouco o formato, mas a brada e fixada da maneira mostra-_proveitar” alguma peca de sucatas “organizacio” € sempre ‘a mes- da, de modo que possa vibrar ho- (ver TRUQUES & DICAS da ma...) 6 normalmente dotado de — rizpntalmente, “embalada” por ““Aula” passada). Quanto ao rele, lum parafuso de ajuste da sensibi- uma massa ou “peso” na sua ex- _além de suas caracteristicas elétri- lidade, através do qual podemos , tremidade livre. Lateralmente a tal cas ( descritas na LISTA...) € im- pré-posicionar a Iimina vibrétil " limina principal, dois pequenos _portante observar a pinagem, no ‘mais perto ou mais longe do con- ““L” metdlicos devem ser fixados, caso de se obter um equivalents ato, em situagio de “espera” cada um dotado de parafusos cen- (0 Circuito Impress exige um (quanto mais perto, mais sensf- _trado de modo a posicionar-se ¢ _perfeito ““casamento” dimensional Jd em 3-B e 3-C temos mais pr6ximo poss(vel da l’mina _¢ de funcées de todos 0s pinos do dois exemplos priticos € simples _flextvel. Esses dois contatos fixos componente, caso contrério 0 de sensores “*feitos em casa” que, devem ser interligados por um fio _préptio lay out teré que ser alte~ embora “‘mais feios" do que o condutor (0 outro terminal dorado, por “conta e risco” do Lei- comercial, serio tio (ou mais...) sensor € “puxado” da propria fi-__tor/““Aluno”’..). O sensor de ba~ sensfveis © eficientes quanto xago da lamina central. Tudo —_Iango/vibragéo pode ser encontra- aquele! No primeiro usa-se arame reso por parafusos sobre uma do nos varejistas especializados de ago, fino ¢ flexfvel, montan- base de madeira ou plistico gros- (so vérios 0s modelos, formatos PRATICA 18 - ALARME DE BALANCO/VIBRACAO P/CARRO E MOTO. LISTA DE PECAS. (18" MONTAGEM PRATICA) (© 3 - Transistores BCS48 (NPN, baixa _poténcia, baixa fre- quéncia, bom ganho). ©1-Tronsistor BC5S8 (PNP, baixa poténcia, baixa fre- quéncia, bom ganho). (© 2 Diodos 1N4148 ou equiva- Ientes ©2-Resistores 2K2 x 1/4W (vermetho-vermelho-ver- metho) © 1- Resistor 10K x 1/4W (mar rom-preto-laranja) © 2- Resistores 47K x 1/4W (a marelo-violeta-laranja) © 1-Resistor 100K x 1/4W (marrom-preto-amarelo) © 2-Capacitores (eletroliticos) 100 x 16V ©2-Capacitores (eletroliticos) 100u x 16V @1-Relé cédigo GIRC2, da “Metaltex” (bobina para 12 VCC ¢ um contato re- versfvel para 10A) 1- Placa de Circuito Lmpresso specifica para a montagem 7.9 x3,6cm) #2. Pedzgos de barra de cone- tores parafusados. Um com 2 segments © um com 5, Para as ligagses do MP-18 © tamanhos, mas com idéntica fungio e principio de fonciona- mento...), restande porém a pos- sibilidade de se “fazer o bichinko fem casa” (a fig. 3 dé todas as ‘“di- J. A Concessionéria autori- zada dos PACOTES/AULA do ABC, EMARK ELETRONICA, fomece, pelo Coneio (tem um ‘Cupom’ por af, para pedir, ccm todas as condigées detalhadas...) um conjunto completo do P/A correspondente & MP-18, nele in-

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