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BASE DE CLCULO DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 1. O E.

Supremo
Tribunal Federal, por meio da Smula Vinculante n 4, publicada em 9/5/2008, entendeu
que, por um lado, a Constituio vedou o uso do salrio mnimo como base de clculo,
e, por outro, no elegeu o salrio ou a remunerao do trabalhador para esta funo. 2.
Conforme se extrai da transcrio dos debates ocorridos na sesso de julgamento do
precedente que levou a o E. STF a editar a aludida smula vinculante, tem-se que esta
deixa a resoluo sob responsabilidade do Legislativo ou das partes coletivas,
preservando, at a edio de norma especfica ou conveno coletiva de trabalho, a base
de clculo historicamente utilizada. 3. Assim, o adicional de insalubridade, enquanto
perdurar o vcuo legislativo em questo, deve ser pago nos moldes em que
historicamente o foi, conforme entendimento consagrado na Smula n 228 do TST, em
sua antiga redao.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CLCULO. SALRIOMNIMO . Na dico da Smula Vinculante n 4 do Supremo Tribunal Federal, -salvo
nos casos previstos na Constituio, o salrio mnimo no pode ser usado como
indexador de base de clculo de vantagem de servidor pblico ou de empregado, nem
ser substitudo por deciso judicial-. Combatida a Smula 228 desta Casa, a Corte
Maior decidiu -que o adicional de insalubridade deve continuar sendo calculado com
base no salrio mnimo, enquanto no superada a inconstitucionalidade por meio de lei
ou de conveno coletiva- (Medida Cautelar em Reclamao Constitucional n
6.266/DF, Ministro Gilmar Mendes). No h outra senda possvel ao trnsito, sendo esta
a soluo que o caso evoca. Recurso de revista conhecido e provido.
EMENTA: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CLCULO. SUSPENSO
PARCIAL DA SMULA N 228 DO TST. EFEITOS. A base de clculo do adicional de
insalubridade, aps a suspenso parcial da Smula n 228 do Tribunal Superior do
Trabalho, o salrio mnimo ou outro valor que lhe sirva de clculo por fora de norma
coletiva.

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