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Elemento subjetivo

Para a aplicao do princpio da Legtima Defesa tambm necessrio


analisar o elemento subjetivo, ou seja, o sujeito deve estar ciente da
agresso. Inexistir o princpio se aps cometer o ato o agente tenha o
conhecimento da agresso. Exemplo: Imaginem que o agente veja seu
inimigo do outro lado da rua. Ele saca a arma e profere vrios tiros contra o
inimigo, que morre no local. Aps o fato consumado, descobre-se que seu
inimigo era um sujeito que tinha gravado um vdeo no dia anterior e este
vdeo constava que ele iria entrar em uma escola de ensino fundamental e
matar todos alunos presentes. O sujeito que matou o inimigo no sabia de
nada, ele o matou porque era seu inimigo, portanto, nesse caso, embora o
agente tenha agido em uma situao que poderia se caracterizar em uma
legitima defesa iminente, no ocorre, e se descaracteriza a legtima defesa.
Excesso
O artigo que regula a legtima defesa prev o uso moderado dos meios
necessrio, no podendo assim haver excesso na defesa, que ocasionar o
excesso doloso ou culposo.
Legtima defesa recproca
Ocorre quando duas ou mais pessoas so ao mesmo tempo agressoras e
defensoras; quando no h como identificar quem comeou com a
agresso, pois a ao recproca. Pode ocorrer absoro de ambos quando
houver a falta de provas, de qual dos agentes deu a iniciativa a agresso.

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