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INTRODUCAO A TEORIA GERAL DA ADMINISTRACAO Pea L NCCC EBay Contettdo 4_parte I ORGANIZACOES ¢@ OBJETIVOS E APRENDIZAGEM ADMINISTRAGAO CIENTIFICA (parte J) AauogE ADMINISTRAGAO CIENTIFICA ADMINISTRACAO CIENTIFICA @ © enfoque_nas tarefas se origina do trabalho do engenheiro americano Frederick W.Taylor @ Considerado o fundador @ ‘Taylor dew o primeiro impulso na tentativa de fazer da Administragio uma verdadeira ciéncia, publicando suas ideias em 1911 no livro “Prineipios de Administracao Cientifica” 6 Ali se estabelece que “o principal objetivo da administragao deve sero de assegurar o maximo de prosperidade ao patrio ¢, a0 ‘mesmo tempo, 0 maximo de prosperidade ao empregado” CARACTERISTICAS A improvisagio e 0 empirismo devem ser substituidos pelo planejamento € pela ciéncia - tentativa de aplicagao dos métodos da ciéncia (observagio e mensuragio) — aos problemas de administragao da época. Para se aumentar a eficiéncia da empresa, deve-se comecar pela eficiéncia de cada empregado. Para incentivar a producao ¢ elevar a eficiéncia do operdrio, Taylor recorreu ao incentivo salarial, ou prémio de produgao CARACTERISTICAS Ao simplificar e racionalizar as tarefas ocorreu a especializacao do trabalhador. Em vez de o trabalhador executar a tarefa de modo integral ou produzir inteiramente o produto, ele passou a executar ‘uma tarefa especializada ao longo da linha de produ¢do ou linha de montagem Para aproveitar ainda mais 0 esforgo humano e aumentar a eficiéncia do operdrio, a Administracéo Cientifica voltou-se também para a normalizag’o e padronizagio das maquinas, equipamentos e materiais © Padres uniformes e di jinuir desperdicios CARACTERISTICAS ¢ A énfase nas tarefas é uma abordagem microscépica, feita no nivel do operario e nao no nivel da empresa tomada como uma totalidade @ Abordagem microscépica e mecanicista da Administragao Cientifica de Taylor 5 cone aro eran id Nears er tame | [bam e -" cen Sree Lem Lo Geass by ie sine | | MSrnee rater oats acon strana CARACTERISTICAS ¢ Desta forma, os principios da teoria de Taylor sao: © Selegio Cientifica do Trabalhador - O trabalhador deve desempenhar a tarefa mais compativel com suas aptiddes © Tempo-padrio - O trabalhador deve atingir no minimo a produgao-padrao estabelecida pela geréncia © Plano de Incentivo Salarial - A remuneragao dos funciondrios deve ser proporcional ao ntimero de unidades produzidas. © Trabatho em Conjunto - Os interesses dos funciondrios (altos salarios) e da administracao (baixo custo de produgao) podem ser conciliados, através da busca do maior grau de eficiéncia e produtividade CARACTERISTICAS @ Desta forma, os principios da teoria de Taylor sio © Gerentes Planejam, —Operarios Executam = - O planejamento deve ser de responsabilidade exclusiva da geréncia, enquanto a execugéo cabe aos operdtios ¢ seus supervvisores. © Divisio do Trabatho - Uma tarefa deve ser dividida no maior niimero possivel de subtarefas. Quanto menor e mais simples a tarefa, maior sera a habilidade do operario em desempenhé-la © Enfase na Eficiéncia - Existe uma tnica maneira certa de executar uma tarefa (the best way). S FUNCOES ADMINISTRATIVAS SEGUNDO A ADMINISTRACAO CIENTIFICA Principio do planejamento: substituir a improvisagio pela ciéncia, através do planejamento do método 6 Principio do preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidées, prepara-los ¢ treind-los para produzirem mais e melhor ¢ Principio do controle: controlar o trabalho para se certificar de que 0 mesmo esta sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto S FUNCOES ADMINISTRATIVAS EGUNDO A ADMINISTRAGAO CIENTIFICA 6 Principio da execugao: distribuir distintamente as atribuicdes ¢ as responsabilidades para que a execucao do trabalho seja bem mais disciplinada . Principio de exceso: as ocorréncias que se desenvolvem normalmente dentro dos padrées nao devem chamar a atencao do gerente; j as ocorréncias excepcionais, que ocorrem fora dos padrdes, ¢ que devem atrair sua atengio, para que ele possa, assim, corrigir os desvios ¢ alcangar a normalidade ANALISE CRITICA ACERCA DA ADMINISTRACAO CIENTIFICA DE TAYLOR @ Enfoque mecanicista do ser humano ~ Cada funciondrio ¢ considerado uma mera engrenagem no corpo da empresa, tendo desrespeitada sua condigao de ser humano. ¢ Homo Economicus - O incentivo monetdrio, apesar de importante, nao se revela suficiente para promover a satisfagao dos trabalhadores @ Abordagem fechada - A administragao cientifica nao faz referéncia ao ambiente da empresa ANALISE CRITICA ACERCA DA ADMINISTRACAO CIENTIFICA DE AYLOR 6 Superespecializagao do operario - Com a fragmentagao das tarefas, a qualificacao do funcionario passa a ser supérflua. Ele passa a desenvolver tarefas cada vez mais repetitivas, monotonas @ Exploragio dos empregados - Como decorréncia do estimulo A alienagio do funcionario, da falta de consideragéo de seu aspecto humano e precariedade das condigdes sociais existentes a época HENRY FORD ¢ Henry Ford € visto como um dos grandes responsdveis pelo grande salto qualitativo no desenvolvimento da atual organizagao empresarial. Ciente da importineia do consumo de massa, langou alguns principios que buscavam agilizar a produgao, diminuindo seus custos ¢ tempo de fabricacao: Integragao Vertical e Horizontal ® Producdo integrada, da matéria-prima ao produto final acabado (integracao vertical) & Instalagao de uma enorme rede de distribuigao (integragao horizontal). HENRY FORD ¢ Padronizagao - ao instaurar a linha de montagem ¢ a padronizacao do equipamento utilizado, Ford obtinha agilidade e redugao de custos, em detrimento da flexibilizacao do produto. E anedota comum atribuir a Ford a ideia de que consumidor podia escolher qualquer carro Ford, desde que fosse “de bigode preto” ¢ Economicidade - redugao dos estoques ¢ agilizacio da produgao. “O minério sai da mina sabado e é entregue sob a forma de um carro, a0 consumidor, na terga-feira & tarde.” ¢ Paralelamente aos estudos de Taylor, o engenheiro francés Henri Fayol defendia principios semelhantes na Europa, baseado em sua experiencia na alta administragao. @ Continuag’o do Contetido 4 ® Teoria Classica (parte II) Se qt

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