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Da Educação Segregada À Educação Inclusiva
Da Educação Segregada À Educação Inclusiva
A educao
de
alunos
com
necessidades
educativas
especiais
que,
de
terapias
individuais
(fis ioterapia,
fonoaudiologia,
psicologia,
psicopedagogia , etc) e pouca nfase era dada atividade acadmica, que no ocupa va
mais do que uma pequena frao do horrio dos alunos (GLAT, 1989). A educao
escolar no era considerada como necessria, ou mesmo possvel, principalmente para
aqueles com deficincias cognitivas e / ou sensoriais severas. O trabalho educacional
era relegado a um interminvel processo de prontido para a alfabetizao, sem
maiores perspectivas j que no havia expectativas quanto capacidade desses
indivduos desenvolverem-se academicamente e ingressarem na cultura formal.
Os anos 70 representa ram a institucionalizao da Educao Especial em nosso
pas, com a preocupao do sistema educacional pblico em garantir o acesso escola
aos portadores de deficincias2. Em sua progressiva afirmao prtico-terica, a
Educao Especial absorveu os avanos da Pedagogia e da Psicologia da
Aprendizagem, sobretudo de enfoque comportamental. O desenvolvimento de novos
mtodos e tcnicas de ensino baseados nos princpios de
modificao de
condies
adequadas
que
promovessem
aprendizagem
A Lei de Diretrizes e Bases da Educao 5692/71 no artigo 9o recomendava que alunos com deficincias fsicas ou mentais, os que
se encontrassem em atraso considervel quanto idade regular de matrcula e os superdotados deveriam receber tratamento especial,
de acordo com as normas fixadas pelos Conselhos de Educao. E, em 1973, foi criado o Centro Nacional de Educao Especial
(CENESP) que introduziu a Educao Especial no planejamento de polticas pblicas, ao mesmo tempo em que iniciou a
implantao de subsistemas de Educao Especial nas diversas redes pblicas de ensino, atravs da criao de escolas e classes
especiais, e projetos de formao de recursos humanos especializados, inclusive no exterior (FERREIRA & GLAT, 2003).
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Em 1978 o ME C props o Projeto Prioritrio de Reformulao de Currculos para a Educao Especial para cada rea de
deficincia e superdotao. Neste contexto a oferta do atendimento ao excepcional poderia ocorrer em escolas regulares, clnicas ou
centros de reabilitao.
Neste perodo o CENESP publicou os Subsdios para Organizao e Funcionamento de Servios de Educao Especial (1984),
apoiado nos princpios filosficos da normalizao, integrao e individualizao, propondo as modalidades de atendimento: classes
especiais, salas de recursos, ensino itinerante, escolas e centros especiais.
Referncias Bibliogrficas:
AMARAL, L. A. Conhecendo a deficincia (em companhia de Hrcules). So Paulo: Robel, 1995.
BRASIL. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Especial. Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educao Especial, 1998.
BUENO, J. G. S. Educao Especial brasileira: integrao / segregao do aluno diferente. So Paulo:
EDUC/PUCSP, 1993.