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Relatividade geral
Em Física, a relatividade geral é a generalização da Teoria
da gravitação de Newton, publicada em 1915 por Albert
Einstein e cuja base matemática foi desenvolvida pelo
cientista francês Henri Poincaré. A nova teoria leva em
consideração as ideias descobertas na Relatividade restrita
sobre o espaço e o tempo e propõe a generalização do
princípio da relatividade do movimento de referenciais em
movimento uniforme para a relatividade do movimento
mesmo entre referenciais em movimento acelerado. Esta
generalização tem implicações profundas no nosso
conhecimento do espaço-tempo, levando, entre outras
conclusões, à de que a matéria (energia) curva o espaço e o
tempo à sua volta. Isto é, a gravitação é um efeito da
geometria do espaço-tempo.
A teoria de Einstein tem importantes implicações astrofísicas. Ela aponta para a existência de buracos negros -
regiões no espaço onde o espaço e o tempo são distorcidos de tal forma que nada, nem mesmo a luz, pode escapar -
como um estado final para as estrelas maciças . Há evidências de que esses buracos negros estelares, bem como
outras variedades maciças de buracos negros são responsáveis pela intensa radiação emitida por certos tipos de
objetos astronômicos, tais como núcleos ativos de galáxias ou microquasares. O desvio da luz pela gravidade pode
levar ao fenômeno de lente gravitacional, onde várias imagens do mesmo objeto astronômico distante são visíveis no
céu. A relatividade geral também prevê a existência de ondas gravitacionais, que já foram medidas indiretamente;
uma medida direta é o objetivo dos projetos, tais como o LIGO. Além disso, a relatividade geral é a base dos atuais
modelos cosmológicos de um universo sempre em expansão.
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Preliminares conceituais
Uma das descobertas mais importantes do século XX, feita por Einstein, é a de que podemos apresentar as leis da
Física na forma de uma geometria quadridimensional, em que o tempo é uma dimensão adicional às três dimensões
espaciais a que estamos habituados (como as coordenadas x,y e z).
Das ideias que levaram à Relatividade restrita, sem dúvida a mais importante para se entender o papel da gravitação
na Física é a ideia, chamada de princípio da relatividade, de que as leis da física devem ser escritas da mesma
forma em qualquer referencial inercial. Este princípio deve ser obedecido por qualquer lei da Física que venha a ser
expressa nesse contexto.
Einstein supôs que a gravidade, devido ao princípio da equivalência entre massa inercial e gravitacional, seria um
tipo de força inercial, isto é, do tipo que aparece em sistemas não inerciais (em movimento acelerado), como, por
exemplo, a força centrífuga em um carrossel, ou a força que o empurra para trás durante a aceleração de um trem.
Com esta ideia em mente, e generalizando a ideia da Relatividade restrita, Einstein propôs que:
As leis da física devem ser escritas da mesma forma em qualquer sistema de coordenadas, em movimento
uniforme ou não.
É por esta via da covariância sob mudança de coordenadas generalizadas que a gravitação se acopla ao
eletromagnetismo e à mecânica clássica, para os quais foi direcionado o desenvolvimento inicial da Relatividade
restrita.
Laboratórios em órbita ou em queda livre são o que temos na Terra de mais próximo de um referencial localmente
inercial. Portanto, se for necessário realizar um experimento em um local livre de forças externas, há duas opções na
Terra: entrar em um avião, subir até algumas dezenas de quilômetros de altura e deixar-se cair em queda livre (dentro
de um avião, num voo parabólico), ou usar qualquer uma estação espacial em órbita.
é inferior, em proporção, a .
O Princípio da Equivalência tem, portanto, como principal consequência, a equivalência entre massa gravitacional e
inercial.
Essa é a equação da geodésica, que nada mais é do que a equação de movimento de um corpo em um referencial
genérico. Ou seja, se em um referencial localmente inercial um corpo executa movimento retilíneo uniforme, em um
referencial genérico o mesmo corpo percorrerá ao longo do espaço-tempo uma curva chamada de geodésica, que não
necessariamente é uma linha reta nesse referencial.
O objeto que aparece na equação da geodésica é chamado de conexão (um dos símbolos de Christoffel), e
representa uma medida de quanto um dado referencial não é inercial. Nos referenciais inerciais as conexões são
sempre iguais a zero.
Assim, uma vez que as geodésicas são diferentes, as geometrias do espaço-tempo nos dois casos são diferentes. Isso
é uma característica puramente geométrica do espaço-tempo, que deve ser expressa em função apenas das suas
propriedades.
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Geometria do espaço-tempo
A ideia importante para se entender a fundo os conceitos básicos da
Relatividade geral é entender o que significa o movimento de um corpo
neste espaço-tempo de 4 dimensões. Não existe movimento espacial
sem movimento temporal. Isto é, no espaço-tempo não é possível a
um corpo se mover nas dimensões espaciais sem se deslocar no
tempo. Mas mesmo quando não nos movemos espacialmente, estamos
nos movendo na dimensão temporal (no tempo). Mesmo sentados em
nossa cadeira lendo este artigo, estamos nos movendo no tempo, para o
futuro. Este movimento é tão válido na geometria do espaço-tempo
quanto os que estamos habituados a ver em nosso dia a dia. Portanto,
no espaço-tempo estamos sempre em movimento, e a nossa ideia de
estar parado significa apenas que encontramos uma forma de não nos
deslocarmos nas direções espaciais mas apenas no tempo (veja o
exemplo deste tipo de geodésica na figura ao lado).
Essa afirmação é importantíssima, e merece esclarecimentos. O motivo Geodésica no espaço-tempo de uma partícula
parada em um ponto do plano x-y
é simples: no plano espacial, se um objeto se desloca de um ponto ao
outro sem se deslocar na direção temporal, a velocidade deste
deslocamento será infinita, já que a velocidade inclui um deslocamento pelo intervalo de tempo, que neste caso seria
zero. E da Teoria da Relatividade especial sabe-se que a maior velocidade possível para algo material, no nosso
universo, é a velocidade da luz. Portanto este resultado da Relatividade especial cria imediatamente no nosso
espaço-tempo duas regiões distintas: uma região a que podemos ter acesso (chamada de tipo tempo), e regiões às
quais não podemos ter acesso imediato (chamadas de tipo espaço). Isto é uma característica diferente da de um
espaço de 4 dimensões qualquer, por exemplo, onde não temos restrição alguma entre as regiões do espaço, nem uma
direção especial.
A relatividade restrita, portanto, impõe sobre a geometria do espaço-tempo uma restrição fundamental e diversa do
que esperaríamos de um espaço euclidiano de quatro dimensões, por exemplo. Esta diferença se reflete na estrutura
básica da geometria.
Podemos mostrar como estas diferenças se refletem na noção de distância, que na Relatividade Especial é chamada
de intervalo, para não invocar a mesma ideia de distância euclidiana. Se quisermos medir a distância entre dois
pontos em um espaço de 3 dimensões, usamos a fórmula de Pitágoras:
Incluindo o tempo para termos o espaço-tempo, poderíamos imaginar uma fórmula equivalente para a distância entre
dois pontos:
Note que tivemos o cuidado de multiplicar o termo temporal por c, a velocidade da luz no vácuo, para termos um
comprimento, uma vez que não faz sentido somar tempo com distância. Para pontos muito próximos (lembre-se que
temos que manter nossa análise local para podermos garantir que estamos em um referencial inercial), podemos
escrever.
Mas isto não reflete a característica essencial do espaço-tempo que estamos discutindo. A distância acima é
simplesmente a distância em espaço euclidiano de 4 dimensões. O que sabemos é que as velocidades espaciais
possíveis são sempre menores que a velocidade da luz:
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E isto, de certa forma, deve ser refletido pela geometria que estamos procurando. E está, como iremos demonstrar.
Elevando ao quadrado para eliminar o módulo acima, e reorganizando os termos, podemos escrever nossa restrição
como:
Repare que a expressão acima é o equivalente matemático do que acabamos de dizer: deslocamentos espaciais
válidos devem ser menores que c dt para que a velocidade do deslocamento seja menor que a da luz. Comparando
esta expressão com a da distância em um espaço euclidiano, dada acima, vemos uma semelhança. Podemos entender
agora que o termo ds :
que nada mais é do que o teorema de Pitágoras generalizado a quatro dimensões. No caso da Relatividade restrita, o
tensor métrico é dado pela seguinte matriz:
Na Relatividade geral, a presença de matéria e energia altera os termos dessa matriz, alterando a métrica do
espaço-tempo. É importante notar que a métrica é uma característica do espaço-tempo e não do referencial; o que
muda ao se passar de um sistema de coordenadas para outro é a expressão da métrica no sistema de coordenadas.
Assim, ela é invariante para todos os referenciais.
Podemos assim determinar uma expressão para as conexões que depende unicamente da métrica em cada ponto.
No entanto, para todo ponto no espaço-tempo podemos definir um referencial localmente inercial, que tem a conexão
igual a zero. Para medir precisamente a diferença entre a geometria de um ponto a outro, é necessário que sejam
analisadas as derivadas das conexões.
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Curvatura do espaço-tempo
Imaginemos agora um observador no espaço profundo. Suponha que
ele esteja parado, isto é, em um movimento geodésico que é uma linha
reta diretamente para o futuro. Se agora colocarmos instantaneamente
ao seu lado uma massa suficientemente grande, a deformação que esta
massa causará no espaço-tempo em sua vizinhança irá curvar e alterar
as coordenadas originais do espaço-tempo no local. O efeito é que
aquele movimento que era apenas uma linha reta na direção temporal
agora passará a ocorrer também nas novas coordenadas espaciais. A
linha se curva e se enrola em torno do corpo enquanto ele se move na
direção do tempo futuro. E nosso observador começa a se mover
espacialmente devido à distorção da geometria causada pela massa,
não devido à presença de uma força. Isto era o efeito que se costuma
chamar de gravidade mas que, à luz desta teoria, é uma distorção da
geometria do espaço-tempo devido à presença de uma massa.
Geódesica no espaço-tempo de uma partícula
próxima a um corpo material
Para ajudar a entender intuitivamente o conceito de curvatura do espaço-tempo por um objeto massivo é comum
usar-se uma analogia com a deformação causada por uma bola pesada numa membrana elástica. (É evidentemente
uma representação um tanto «fantasiosa», pois mostra apenas a curvatura espacial de um espaço de duas dimensões,
sem levar em consideração o efeito do tempo.)
Quanto maior for a massa do objeto, maior será a curvatura da
membrana. Se colocarmos perto da cova criada um objeto mais
leve, como uma bola de ping-pong, ela cairá em direção à bola
maior. Se, em vez disso, atirarmos a bola de ping-pong a uma
velocidade adequada em direção ao poço, ela ficará a "orbitar" em
torno da bola pesada, desde que o atrito seja pequeno. E isto é, de
algum modo, análogo ao que acontece quando a Lua orbita em
torno da Terra, por exemplo.
Na relatividade geral, os fenômenos que na mecânica clássica se
Uma analogia para a curvatura do espaço-tempo
causada por uma massa considerava serem o resultado da ação da força da gravidade, são
entendidos como representando um movimento inercial num
espaço-tempo curvo. A massa da Terra encurva o espaço-tempo e isso faz com que tenhamos tendência para cair em
direção ao seu centro.
O ponto essencial é entender que não existe nenhuma «força da gravidade» atuando à distância. Na relatividade
geral, não existe ação à distância e a gravidade não é uma força mas sim uma deformação geométria do espaço
encurvado pela presença nele de massa, energia ou momento. E uma geodésica é o caminho mais curto entre dois
pontos, numa determinada geometria. É a trajetória que segue no espaço-tempo um objeto em queda livre, ou seja,
livre da ação de forças externas. Por isso, a trajetória orbital de um planeta em volta de uma estrela é a projeção num
espaço 3D de uma geodésica da geometria 4D do espaço-tempo em torno da estrela.
Se os objetos tendem a cair em direção ao solo é apenas devido à curvatura do espaço-tempo causada pela Terra.
Quando um objeto foi lançado no ar, ele sobe e depois cai. Mas não é porque haja uma força a puxá-lo para baixo.
Segundo Einstein, o objeto segue apenas uma geodésica num espaço-tempo curvo. Quando está no ar, não há
nenhuma força a agir sobre ele, exceto a da resistência do ar. Se o vemos a acelerar, é porque, quando estamos
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parados em cima do solo, a nossa trajetória não segue uma «linha reta» (uma geodésica), porque há uma força que
age sobre nós: a força do solo a puxar-nos para cima. Aquilo a que chamamos «força da gravidade» resulta apenas do
fato de a superfície da Terra nos impedir de cair em queda-livre segundo a linha geodésica que a curvatura do
espaço-tempo nos impõe. Aquilo a que chamamos «força da gravidade» é apenas o resultado de estarmos submetidos
a uma aceleração física contínua causada pela resistência mecânica da superfície da Terra. A sensação de peso que
temos resulta do fato de a superfície da Terra nos «empurrar para cima».
Uma pessoa que cai de um telhado de uma casa não sente, durante a queda, nenhuma força gravitacional. Sente-se
«sem peso». Se largar um objeto, ele flutuará a seu lado, exatamente com a mesma aceleração constante (na ausência
da resistência do ar).
Mas, como já se explicou, a analogia apresentada dificilmente se pode considerar uma boa representação do que
realmente acontece. O exemplo que apresentamos anteriormente permite elucidar de um modo mais correto a
curvatura do espaço-tempo, através de efeitos sobre as linhas geodésicas. Em cada ponto do espaço disparamos ou
apenas soltamos uma pequena massa de prova e observamos a sua trajetória. De um ponto de seu referencial inercial
dispare uma massa em cada um dos seus eixos de coordenadas espaciais e observe: obviamente, se elas continuarem
indefinidamente em linha reta, você estará em um espaço-tempo plano (espaço de Minkowski). Caso contrário, as
trajetórias poderão lhe dar informações sobre a curvatura na região. Esta é a melhor maneira pela qual podemos
esperar descrever um objeto que possui 4 dimensões para seres que vivem em apenas 3 dimensões.
A notação com índices, chamada notação clássica do cálculo tensorial, possui a convenção de que índices repetidos,
um superior e outro inferior, representam uma soma no conjunto de índices. No nosso caso estes índices variam de 0
até 3 para representar o tempo (índice 0), e as coordenadas espaciais. Esta é a mesma expressão que obtivemos
anteriormente se escrevermos o tensor da Relatividade Restrita de forma matricial como:
O ponto importante a se entender aqui é que, no espaço-tempo curvo, o tensor métrico não possui mais seus
elementos constantes como acima. Eles passam a ser funções das coordenadas espaço-temporais que contêm
informações sobre a geometria local. Mesmo assim, a expressão para o cálculo de intervalos ainda continua sendo
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escrita da mesma forma. E isto reflete a ideia básica do cálculo tensorial: permitir escrever quaisquer equações
independentemente do sistema de coordenadas utilizado.
O Tensor métrico é a peça fundamental da teoria da Relatividade Geral e é um tensor simétrico, isto é .
Isto significa que em vez de termos 16 componentes , temos apenas 10 componentes independentes.
O tensor métrico possui informações não só sobre como se calculam as distâncias, mas como se realizam outras
operações geométricas em espaços curvos, como o transporte paralelo de vetores e outros objetos matemáticos. É
através dele que se obtém a expressão para a curvatura do espaço-tempo e se obtém o Tensor de Einstein, utilizado
na equação da Relatividade Geral, que sumariza a interação da geometria com a matéria:
Situação atual
A relatividade geral tem emergido como um modelo altamente bem-sucedido de gravitação e cosmologia, que até
agora tem subsistido a cada prova inequívoca de observação e experimentação. Mesmo assim, há fortes indícios de
que a teoria é incompleta.[1] O problema da gravitação quântica e a questão da realidade da singularidade
gravitacional permanecem abertas. Dados de observação que são tomados como prova de energia escura e matéria
escura poderiam indicar a necessidade de uma nova física e, enquanto a chamada Anomalia das Pioneers ainda
poderia admitir uma explicação convencional, ela também poderia ser um prenúncio de uma nova física.[2] Mesmo
considerando essas questões, a relatividade geral é rica em possibilidades de exploração adicional. Matemáticos
relativistas procuram entender a natureza das singularidades e das propriedades fundamentais das equações de
Einstein,[3] e simulações de computador cada vez mais poderosas (como aquelas que descrevem fusão de buracos
negros) são executadas.[4] A corrida para a primeira detecção direta de ondas gravitacionais continua em ritmo
acelerado,[5] , na esperança de criar oportunidades para testar a validade da teoria para campos gravitacionais muito
mais fortes do que foi possível até o momento. [6] Mais de noventa anos após a sua publicação, a relatividade geral
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