Goiás: Evolução Geo-Histórica História do Homem goiano: Presença de vida nessa região há mais de doze mil anos: Kayapó do Sul (em Mossâmedes e no Rio Araguaia, cultivavam milho e batata doce); Goya (no Rio Vermelho, cultivavam mandioca); Akwêm-Xavante (os poucos sobreviventes vivem atualmente nas margens do Rio das Mortes – MT, onde são conhecidos como Xavantes);
Índios Xavante Karajá (pertencem ao tronco Macro-Jê e viviam às margens dos rios Vermelho e Araguaia);
Canoeiro (descendentes dos índios Tupi do litoral;
teriam chegado à região no período colonial, foragidos das Bandeiras e posteriormente mestiçados com negros quilombolas. Hoje são conhecidos como Avá-canoeiro e encontram-se ao longo dos rios Paranã e Maranhão, ao nordeste de Goiás).
As Bandeiras começaram em 1570, quando o rei de Portugal proibiu a caça e o aprisionamento de índios nas imediações dos centros urbanos no litoral da colônia. Os paulistas então, foram obrigados a buscá-los nos sertões, onde não havia fiscalização. Bandeiras vindas do Leste entre 1590 e 1593 em busca de riquezas, tais como as de Antônio Macedo e Domingos Luiz Grau, que chegaram aos sertões do Tocantins e a de Sebastião Marinho em 1592, que atingiu o alto do Tocantins, onde descobriu riquezas minerais, tendo sido ele considerado o descobridor das terras Goianas. Bandeiras Vindas do norte, em geral, foram organizadas pelos Jesuítas à procura de indígenas, que eram transportados para os aldeamentos religiosos.
Algumas delas foram:
1644 – Bartolomeu Barreiros de Ataíde 1653 – Pe. Vieira 1655 a 1658 – Tomé Ribeiro 1659 – Manoel Nunes, entre outras. Ciclo do Ouro Várias bandeiras estiveram em terras goianas de 1590 até 1748 A partir desta data, ocorreu a criação das capitanias de Goiás e Mato Grosso, cujo objetivo era ocupar o sertão, explorar as riquezas e difundir a influência Luso-Brasileira próximo às fronteiras coloniais espanholas A primeira ocupação territorial ocorre com a corrida do ouro (Século XVIII) Litígios fronteiriços tornaram Goiás a unidade mais mutilada do Brasil Mato Grosso – Cabeceiras do Rio Araguaia, quando Mato-grossenses ocuparam áreas goianas.
Problemas para ocupar o território goiano tais
como: má distribuição do povoamento, isolamento político após ciclo do ouro e recusa da fórmula uti possidetis nos problemas fronteiriços; Alvará Real de 1816 – Goiás perde o Triângulo Mineiro conhecido como Sertão da Farinha Podre (Araguari, Uberlândia, Uberaba) para MG;
Arbitramento em 1921, o presidente Epitácio
Pessoa deu ganho de causa para Goiás e Catalão de MG passa a pertencer a Goiás.
Ao longo de sua história Goiás e Tocantins
perderam cerca de 258.000 Km² de suas terras para MT e Atual MS, PA, MG e MA; Não podemos esquecer que Goiás perdeu território para a implantação do Distrito Federal (5.822,1 km² - em 1960)
Em 1988, com a Constituição Federal, Goiás
perdeu 289.000 km² para o atual estado do Tocantins;
Está em litígio na atualidade, a divisa de Goiás
com Bahia.
Existe ainda proposta para a criação do Estado do
Planalto. Pontos Cardeais Goiás: Área A área do Estado de Goiás é de 340.117,6 Km² (7º maior estado, perde para AM, PA, MG, BA, MT e MS)
Localizado no Brasil central, na parte
oriental da Região Centro-Oeste, à qual faz parte juntamente com MT, MS e DF. Limites Ao norte: Tocantins Ao sul: Minas Gerais, Mato Grosso do Sul A Leste: Minas Gerais e Bahia A oeste: Mato Grosso Paralelo 130 S é o marco divisor entre Goiás e Tocantins Os municípios próximos no sentido oeste- leste são: São Miguel do Araguaia, Novo Planalto, Porangatu, Montividiu do Norte, Minaçu, Cavalcante, Monte Alegre de Goiás e Campos Belos. Pontos Extremos Norte: Rio verde, encontrando-se com o braço menor do Rio Araguaia. Sul: Rio Aporé, que deságua no rio Paranaíba – um dos formadores do Rio Paraná. Leste: Serra Geral e Rio São Marcos que deságua no Paranaíba Oeste: Serra do Caiapó – Nascente do Rio Araguaia e Parque Nacional da Emas. Relevo
Predominam planaltos, chapadas e serras.
Depressões no nordeste do Estado. Classificação de Jurandir Ross
Planaltos e serras de Goiás – Minas
conhecido na região como Planalto Central Goiano e é o divisor de águas Tocantins – Araguaia, Paranaíba e São Francisco. Planaltos e chapadas da bacia do Paraná.
Depressão do Araguaia – Tocantins.
Planície do Rio Araguaia.
A área culminante do estado é o pico do
Pouso Alto na Chapada dos Veadeiros, com 1.676 metros acima do nível do mar Esboço do Relevo