Você está na página 1de 108
Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2004 nih RIA A VIANIV DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA ADEDIIDI IAA Prego deste ntimero — Kz: 810,00 'ASSINATURAS| ‘O prego de adi linha publica 0s Prion Aamo |r Reni bre 2. shes 6 Ke: 78.0 para Kx: 300 750.00] 3 95.00, aereseido do respective Ke: 185 7800) Kr 96 25000 Ke 750000 rie Kr ‘imposto do selo, dependende a publicagio da setle de dept previo efectwar na Herat da Impress Nacional —U. BE, “Tos a comesponéncia, quer ofl, quer relaiva a andneio e asnatuns do «Didrio da ei vivigide a 4 As tid ties, epiblica. deve ser divigida 4 Imprensa | gee Nacionai — UE. om Lands, Cains Ponta], 2* sere 1306 — fend, Tle: clmprensin AB sie Assembieia Nacional Le ne 10 Das Sociedscles Comercinis. — Revoga todas legislagio que contearie ‘6 disposto na presente lei e someadamente os artigos 104° a 206." do Cadligo Comercial, a lei de 11 de Abril de 1901, Leb das © Scciedades por Quotas, 0 Decreto-Lei n." SONMTR, de R de Novembra, Sobre a Fusio € Cisio de Soviedades Comerciais, 0 Decreto-Lein* 49 381, de 15 de Novembro, Sobre Fiscalizago das Sociedudes Anéeimas, 0 atigo 6" da Lei n2 991, de 20 de Abeil © artigo 3° do Decreto m* 38/00, de 6 de Outi, ——————— ASSEMBLEIA NACIONAL Let n? 104 de de Fever A aprovagio de um novo diploma para regular a matéria das sociedades comerciais responde a uma necessidade mperiosa, determinada pela profunda evolugio da econo- mia, (anto nacional, a0 longo dos dltimos anos, como inter- nacional Com efeito, a reduzida importincia da actividade ‘econdmica nacional e o reduzido peso do sector empresarial privado, nos anos que se seguiram a independéncia nacional, bem como @ reduzida capacidade da administragio piblica de proceder a alteragées profundas da legislagio em vigor ao tempo da independéncia, tornaram supérfiua a imediata alteragdo da legislagiio comercial angolana que, no essen- cial, repousa ainda sobre 0 Cédigo Comercial, de 28 de Junho de 1888 ¢ a Lei das Sociedades por Quotas, de 1 de Abril de 1901. Contudo, com a privatizagio do sector empresarial do Estado, com a atraegiio que, cada vez mais, a actividade empresariat vem exercendo sobre os cidadaos nacionais, para a qual vio gradualmente canalizando as suas poupangas, com a redinamizagio de sectores ¢ dreas que, durante varios anos, tinham estado paralisados, nomeadamente nos doménios do comércio ¢ da indiistria, ewiftintese, com todas estas transfor mages, o sector privado da economia vem-se tornando um parceiro privilegiado do Estado, nomeadamente na criagio de ‘emprego, na produgio local de bens essenciais, na transfor- magio ¢ circulagdo das mercadorias. Neste proceso, os empresirios nacionais tm tido frequ jdlade de se associar ou de estabelecer contactos com empresirios osiundos de outros paises, com sistemas logais mais desenvolvidos e actualizados, © que, 2 partida, os coloca numa situagio de menor protecgio face a cesses sistemas, tern: neces Nestas circunstdncias, a desactualizada tegislagio comercial, do século passado, vinha- ver. mais desactualizada e incapa da vida moderna, apresentando cada de responder aos desafios Assim, com a aprovagiio desta Lei das Sociedades Comerciais, reuliza-se © duplo objective de, por um lado, proceder & actualizagao do regime dos principais agentes econémicos de direito privado, as sociedades comerciais, ¢ por outro, de ao fazé-lo, reconhecer © importante papel reservado 2 iniciativa privada para o desenvolvimento da economia nacional, num contexto de liberalizagio econd- mica ¢ de leal concorréneia no mercado. Com essa finalidade, a Lei das Sociedades Comerciais moderniza a regulamentagao de uma série de institutos jé anteriormente regulados pelo Cédigo Comercial ¢ passa, 210 ainda, a regular situagdes que, interessando a disciplina da actividade comercial daqueles agentes evonémicos, no cram, sequer, previstas naquele diploma, acolhendo um vasio feque de inuvaySes, quer ay sivel da paive aspectos relativos a todos 0s tipos de sociedades, quer nos titulos relativos a cada um deles, que, atendendo &s suas particularidades, contém as normas que thes silo especifica- mente aplicéveis. Nesies termos, ao abrigo da alfnea 6) do artigo 88.° da Lei Constitucional, a Assembleia Nacional aprova a seguinte: LEI DAS SOCIEDADES COMERCIAIS CAPITULO 1 Disposigies Gerais ARTIGO.AS, Ww A presente lei aplica-se ds sociedades comerciais, 2, So sociedades comerciais aquelas que tenham por objecto a pritica de actos de comércio e se cor termos da presente Ici. tituam nos: 3..A presente lei é, também, aplicdvel ds sociedades que, tendo por object a praticu de uctos nao comercia uum dos tipos referidos no artigo seguinte. adopter 4, Os casos que no puderem ser resolvides, nem pelo texto, nem pelo espirito da presente lei, nem pelos casos anilogos nela previstos, so regulados pelas normas do Cédigo Comercial ¢, na sua falta, pelas normas do Cédigo Civil na medida em que sejam conformes com os prineipios gerais da presente | tipo adoptado, com os prinefpios informadores do ARTIGO 2° (Tipos de sociedades) 1. As sociedades comere soguinte: iais devem adoptar um dos tipos 2) soviedades: 1) sociedades por quotas: ¢) sociedades andnimas; 4) sociedades em comandita simples; e) sociedades em comandita por aecées. DIARIO DA REPUBLICA 2. As sociedades cooperativas, previstas ¢ reguladas pelos artigos 207° © seguimtes do Cédigo Comercial, continuam a reger-se pelo disposto naquele diploma. ARTIGO, (Lei peso 1. As sociedades comerciais tém como lei pessoal a lei do Estado onde se encontre situada a sua sede principal c efectiva. 2. A sociedade que tenha em Angola a sede estatutiria pode, contudo, opor a terceiros a sua sujeigio & lei diferente da angolana. 3. A sociedade que transfira @ sua sede efectiva para Angola mantém a personalidade jurfdica que the era reconheeida pela lei segundo a qual se regia, mas deve conformar 0 respectivo contrato soc al com a lei angolana, 4. Para efeitos do disposto no ndmero anterior, deve um representante da sociedade outorgar em Angola escritura paiblica onde fiquem exarados, além da transferéncia da sede, os termos do contrato pelo qual a sociedade passa a reger-se. he = 5. O acto previsto no nimero anterior rege-se pela legislago angolana aplicdvel, nomeadamente em matéria de autorizagées necessirias, registo e publicagdes obriga- A6rias. 6. A sociedade que tenha 9 wransferi-la juridiva, se a lei des: sde efectiva em Angola pode endo 1 sua personalidade pais nisso convier: Ira outro pais, 7. A deliberagdo que aprove a transferéneia da sede, prevista no némero anterior, deve obedecer aos requisitos exigidos para as alteragdes do contrato de sociedade, nao podendo, em caso algum, ser tomada por menos de 75% dos ‘votos correspondentes ao capital social. 8. Os s6cios que nio tenham votado a favor da deli jo podem exonerar-se da sociedade, devend notific da sua decisio no prizo de 60 dias apés a aprovagio da referida deliberagao, ARTIGO 4° idade econdmica tuer (Bxercicio de acti iva por suciedades ccom sede fora de Angola) 1, Salvo disposigio legal em contréio, a sociedade que no tenha a sede efectiva em Angola, mas desoje exercer a sua actividade neste Pais por mais de um ano, deve estabe- lecer uma representagiio permanente € cumprit 0 disposto na lei angolana, 1_SERIE — Nv 13 — DE 13 DE FEVEREIRO DE 2004 2. A sociedade que no cumpra 0 disposto no niimero anterior fica obrigada pelos actos praticados em seu nome em Angola © com ela respondem solidariamente os scus gerentes ou administendora em representagdo dela, tenham praticado esses actos. 3. Nao obstante o disposto no niimero anterior, o tribunal pode, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Pablico, ordenar que a sociedade que mio dé cumprimentn ao disposto no n2 I cesse a sua actividade no pais e decrete a liquidagdo do patriménio situado em Angola. CAPITULO I Personalidade e Capacidade Juridicas ARTIGO 5 (Personalidade Juriuiew) As sociedades goram de personalidade juridica a partir da data do registo do contrato pelo qual se constituem, sem prcjuiza do disposio ma presente fei quamto A fusio, cisa transformagio de sociedades. . 1. A capacidade juridica’ da sociedade compreende os direitos © as obrigagées necessirios ou convenientes. 2 prossecugio do seu fim, com a excepetio daqueles que the sejam vedados por lei ou que sejam insepariveis da perso- nalidade singular. 2. As liberalidades usuais, segundo as eircunstdncias do ‘momento em que sio feitas e as condigées da sociedade, nao siio havidas como contrérias ao fim desta. 3. Considera-se contréria ao fim da sociedude a prestagio de quaisquer garantias de dividas de outrem, salvo havendo interesse proprio da sociedade yarante que a justifique ow se tratar de garantias prestadas a outra sociedade em relagao de dominio ou de grupo. 4, As cldusulas contratuais e as deliberagdes sociais que fixem a sociedade determinado objecto ou proibam a pritica de vertos actos no limitam a sua capacidade juridica, mas obrigam 05 seus Srgios a ndo ultrapassar esse objecto ou a no praticarem esses actos. ARTIGO 7" ‘«Responsabitidade civ 1A sociedade responde civilmente pelos actos ou omis- sdes dos seus representantes legais, nos mesmos termos em que os comitentes respondem pelos actos ou omissdes dos seus comissérios 21 2. Os membros dos Srgios e os representantes da sociedade so responsdveis perante esta e perante quaisquer terceiroy interessados nas consequéncias da violagio do ee ny 4° 4 dy antigo anterior, sem prejaizo das consequéncias da validade dos actos previstos nos artigos 194.°, 283.%, 427. e 428. CAPITULO Il Contrato de Sociedade SECCAO 1 Coledragio e Registo (Forma e partes do contrate) 1. O contrato de sociedade deve ser celebrado por escri- tura piblica 2. Salvo disposigdo legal em contrério, o ntimero minimo de partes de um contrato de sociedade & de dois. 3, Para efeitos do disposto no némero anterior, contam como uma s6 parte us pessqis que tenham adquitido uma participagio social em reginfe de contitularidade. 3 Rehico os (@arteipagie dos cng em socedades) |. E permitida a constituigio de sociedade entre cénjuges, bem como a sua participagto numa mesma sociedade, desde que s6 um deles seja sécio de responsabilidade ilimitada. 2. Quando una participaydo social for, por forga do regime de bens, comum aos dois ednjuges, 6 considerado como sécio, ras relagSes com a sociedade, aquele que tenha celebrado 0 contrato de sociedade ou no caso de aquisigio posterior ao contrato, aquele que tenha adquirido a participagio. 3.0 disposto no nuimero anterior niio impede o exercicio dos poderes de administragio atribusdos pela lei civil ao cén- Juge do sécio que se encontrar impossibilitado, por qualquer ‘causa, de 05 exercer nem prejudica os direitos que, no caso, de morte daquele que figurar como sécio, 0 cénjuge tenha 2 participagio. ARTIGO 1 (Conteddo do contrato) 1. Do contrato de qualquer tipo de soctedade devem obrigatoriamente constar: 4) 08 nomes ou firmas de todos 0s sécios ¢ os outros dados de identificagdo destes; 6) 0 tipo de sociedade: ©) a firma da sociedade; d) 0 objecto da sociedade: 22 e}a sede da sociedade: J) © capital social, salvo nas sociedades em nome colective em que todos os sécios contribuam 4) @ quota de cupital ¢ a natureza da entrada de cada sécio, bem como os pagamentos efectuados por conta de cada quota: h) a descrigio ¢ 0 valor dos bens diferentes de dinhciro, com que tenia sido realizada a entrada, 2. Do contrato de sociedade devem, ainda, constar os direitos especiais que porventura se confiram a alguns sécivs, nos termox dos artigos 18.° ¢ 26. da presente | dude relativas as entradas em espéeie que requisitos exigidos nas alfneas g) eh) don. | do presente artigo. 4, Os preeeitos dispositivos da presente lei s6 podem ser derrogados pelo contrato de sociedade, a niio ser que este, cxprecsumente, admits deragagio por deliberacio. dos sécios. agrico 1 (Ciberdade contratual) © {. sem prejuize do disposto em normas legais imperati- vas, as partes podem fixar, i trato de sociedade. mente, 0 contetido do con- 2. As normas dispositivas da presente lei sé podem ser afastadas pelo contrato de sociedade, salvo quando a lei ‘expressamente admits © seu afastamento por simples delibe- agi dos sécios. ARTIGO 122 (Rey tos da firma) 1. Os nomes ow denominagdes ineluidos nas firmas de sociedades devem ser conversinente redigidos em Hogua portuguesa 2, Do disposto no ndmerw anterior exceptuarse 0 uso de palavras ou de parte de palavras de linguas nacionais, hem como de palavras de Hinguas estrangeiras ou de feigio estrangeira quando: a) resultem do uso correcta de termos das linguas nacionais: ») entrem na composigio de firmas ou denominagdes, id registadas: c) correspondam a voedbulos comuns sem tradugto, adequada na Kingua portuguesa ou de uso gene- ralizado; @) cortespondam, total ou parcialmente, a nomes, firmas ou denominagdes de associados: ) constituam marca comercial ou industrial de uso ;mo, nos termos da lei respectiva; {)) resultem da Fuso de palavras ou parte de palavras wgokinas ou estrangeiras admis- siveis nos termos do presente niimero e directa- mente relacionadas com 0 objecto especifico ou retiradas dos restantes elementos da firma ou dos nomes dos associados; 9) visem maior facilidade de penetragao no mercado a que se dirija a actividade que constitui 0 objecto social 3. Os elementos caracteristicos constituidos por designagies de fantasia, sighss ou outras composigaes, quando admissiveis, devem sugerir a actividadle que constitui o objecto social 4. Quando a firma da sociedade for constituida exclusiva- iente pelos nomes ou firmas de todos, algum ou alguns séeios, nit pode ser confundivel com as que j se acharem registadas. 5, A firma da sociedade constituida por denominagiio, por denominacio © nome ou por firma de socio nao pode ser id&n- tica & firma registada de outra sociedade nem por tal format semelhante que possa indyzir em ero, devenlo, tanto possfvel, dar a conhecer ofobjecto da sociedade, ob 6. Da firma das sociedades nao padem fazer parte: nto a vo {bulos comuns de uso genérizo ou topdnimos, ‘que representem apropriagio indevida de nome de localidade, regio ou pais; 1) expressdes que possam induzir em erro quanto 2 caracterizagiio juridica da sociedade, designada- mente expressdes correntemente usadas pars designar organismos ou pessoas coleetivas sem finalidade Iuerativa: cc) expressdes que sugiram, de forma enganadora, uma capacidade (Genied ou {i de actuagio manifestamente desproporcionados relativamente aos meios dispontveis ou que susi- ram quaisquer outras qualidades no existentes: 4) expresses proibidas por lei, contrdrias 4 ordem publica ou ofensivus dos bons éystumes. inceira ou um dmbito ARTIGO 13" (Ovjecto social 1, Devem ser indicadas no contrato, como objecto social, as actividades que a sociedade venha a exercer. 2, Salvo disposigaio eontratuat emi contnirio, compete son sbcios determinar, de cntre ais actividades compreendidas no objecto social, aquelas que a sociedade deve efectivamente ‘exercer, assim como deliberar sobre a suspenstio ou cessagio de aptividades que a sociedade venta exercendo. 1_SERIE — N° 13 — DE 13 DE PEVEREIRO DE 2004 3, Salvo disposigdo contratual em contréio, a aquisigao pela sociedade de participagses em sociedades de responsa- bilidade limitada com 0 mesmo objecto social, no depende de autorizacdo nem de deliberacio dos sécios. 4. O contrato pode, ainda, autorizar a aquisigdo pela saciedade de participagdes em sociedades de responsabili- dade ilimitada, em sociedades com objecto diferente e em sociedades reguladas por leis especiais, bem como autori 14 parlicipagdo da sociedade em agrupamentos de empresas. ARTIGO 142 (Sede) 1. A sede da sociedade deve ser estabelecida em local concretamente definido, que constitui 0 seu domictlio. 2. 0 contrato de sociedade pode autorizar a geréncia ou administragao a mudar a sede social para outro local dentro do territ6rio nacional ARTIGO 15" (Formas locais de representagio) 1. Salvo disposi¢ao contratual em contrério, a sociedade pode criar sucursais, [iliais, delegagdes ou outras formas de repigsentagdo no territ6rio nacional ou no estrangeiro. 2. A eriagdo de sucursais, filiais, delegagdes ou outras, formas de representagdo depende de deliberagdo dos sécios, quando 0 contrato a exija, ARTIGO 16 (Expressio do capital) O montante do capital social deve ser expresso em moeda nacional, podendo, no entanto, para efeitos de pro- tecgao do seu valor, ser indexado a outra ou outras moedas que sejam cotadas pelo Banco Nacional de Angola. ARTIGO 177 uragio) 1. A sociedade dura por tempo indeterminado se outra duragiio nio for estipulada no contrato de sociedade. 2.A duragio da sociedade fixadu no contrato s6 pode ser aumentuda por deliberagio dos sécios tomada antes do lero do prazo fixado, depois desse prazo, a prorrogagio da sociedade dissolvida s6 pode ser deliberada nos termos do artigo 161° ARTIGO 18° (Dircitos, indenanizages e retribuigies) 1. 0 comtrato de sociedade deve especificar quaisquer direitos especiais concedidos a sdcios fundadores ou outros, bent como o nrentante global devido pela soviedade-a sécios ou a terceiros, a titulo de indemnizagao ou de retribui servigos prestados durante a fuse de constituigio. 2. A falta de cumprimento do disposto no ntimero ante- rior torna aqueles direitos ineficazes para com a sociedade. ARTIGO 19° (Acordos parassoci 1. Os acordos parassociais velebrados entre todos ou entre alguns sécios, pelos quais estes, nessa qualidade, se obriguem & uma conduta nao proibida por lei, apenas produzem efeitos entre os contraentes, niio podendo, com base neles, ser impug- nados actos da sociedade ou dos s6cios para com a sociedade. 2. Os acordos referidos no nimero anterior podem respeitar ao exercicio do direito de volo, mas no ao exer- efcio de fungdes de administragio ou de fiscalizagio, 3. Silo nulos os acordos pelos quais um sdcio se obriga a volar, em determinado sentido: 2) segnincin sempre a6 instragies tum dos seus drgiios: b) aprovando semps Gngios: 3 ©) exercendo 0 ditgjto de voto ou abstendo-se de 0 cxercer em cotitrhpurtida de vantagens especiais. ciedade ow de as propostas feilas por esses ARTIGO 20° (Registo) Depois de celebruda a escritura péblica, o eontrato de sociedade deve ser inserito no registo comercial, nos termos da lei respectiva, ARTIGO 21" ‘Assungiio pela sociedade de negécios anteriores ao registo) 1, Com 0 registo do contrato, a sociedade assume de pleno dircito: 4) 08 direitos e obrigagdes decorrentes dos negécios juridicos referidos no n.? 1 do artigo 18.°; b) 0s direitos € obrigagdes resultantes da exploragio normal de um estabelecimento qué constitua objecto de uma entrada cm espécie ou que tenha sido adquirido por conta da sociedade, no cumprimento da estipulago do contrato social; ©) 08 direitos & obrigagées emergentes de negécios juridicos celebrados antes da celebragiio da escritura de constituigZo que nesta sejam expeci ficados e expressamente ratificados: 4) 05 direitos & obrigagoes decorrentes de negocios juridicos celebrados pelos gerentes, admi nistradores ou directores ao abrigo da autori- ‘ayo dada por todos os sécios na escritura de ‘eomstituigdo, noe 214 2. Os direitos e obrigagses decorrentes de outros negé- cios juridicos realizados em nome da sociedace, antes de registado 0 contrato, podem ser por ela assumidos mediante decisio du geréncia ou administragio que deve ser comuni- cada & contraparte, por escrito nos 90 dias posteriores wo tegisto do contrato. 3. Aassungio pela sociedade dos negécios indicados nos no Le 2 retroage os seus efeitos & data da respectiva cele- bragio ¢ libera as pessoas indicadas no artigo 42.° da res sabilidade af prevista, a niio ser que, por l responsaveis. estas continue 4, A sociedade niio pode assumir obrigagoes derivadas de negécios juridicos nzo mencionados no contrato social que versem sohre vantagens ou direitos especiais, entradas em espécie ou aquisigdes de bens. SECGAO 11 ‘Obrigagies e Dircitos dos Séctos SUB-SECCKO 1 ‘Obrigagdese Direltos dos Sécios em Geral ARTIGO 22° (Obrigagties dos sbi Todo 0 s6cio € obrigado: 4) a entrar para a sociedade com bens susceptiveis de penhora e adequados a realizagdo do objecto e fins sociais ou nos tipos de sociedade em que tal seja permitido, como a industri: b) a participar nas perdas, salvo o disposto quanto a sécios de indistria: ©) a efectuar & sociedade, sempre que exigiveis, prestagGes acess6rias; d) a contribuir para o desenvolvimento da sociedude; ©) a niio prejudicar a sociedade, por acgio ou omissao. ARTIGO 23° (Direitos das séeios) 1. Todo 0 sécio tem direitor 4) a quinhoar nos lucros; +) a participar nas deliberagées de sécios, sem pre- juizo das restrigdes previstas na fei ) aobter informagdes sobre a vida da sociedade, nos termos da lei e do contrato e, nomeadamente, a examinar a respectiva escritura da ser nomeado para os Grgios de administragiio e de iscalizago da sociedade, nos termos da lei e do contrato, 2. E proibida toda a estipulagio pela qual algum sécio deve receber juros ou outra importincia certa em retribuigio do seu capital ou indistria, DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 24> (Participagio nos lueros ¢ perdas) 1. Salvo disposigdo legal ou contratual expressa em con- trério, os sécios participam nos lucros & nas perdas da sociedade na proporgéio dos valores nominais das respec- livas participagdes no capital. 2. Se ocontrato determinar somente a parte de cuda sécio nos lucros, presume-se ser a mesma a sua parte nas perdas. 3. B nula a cldusula que exclui um sécio da comunhiio nos lucros ou que © isente de participar nas perdas da ic, salvo 0 disposto quanto a séeios de indistria. 4. E nula a cliusula pela qual a divisio de lucros ou pordas seja deixada ao critério de tereeiro. ARTIGO 25° (Unuttuto e penhor de partieipagies) 1A constit de usnfeute sahee participaghes snciais, aps a celebragdo do contrato de sociedade, estd sujeita & forma exigida ¢ as limitagdes estabelecidas para a trans- missio daquelas. 3 2. 0s direitos do usutitudrio slo os indicados nos arti- g08 14662 & 1467. do Cédigo Civil, com as modificagbes previstas na presente lei e os demais direitos que nesta the stio atribuidos. 3. 0 penhor de participagdes sociais esta sujeito a forma cxigida © fis limitagdes estabelecidas para a transmissio pagbes. 4. Os direitos inerentes d participagdio social, em especial © direito aos Iucros, s6 podem ser exercidos pelo credor pignoraticio quando assim for convencionado pelas partes. ARTIGO 26" (ireitas especiais) 1, $6 podem ser constitufdos direitos especiais a favor de algum s6cio por estipulagio no contrato de sogiedade, 2. Salvo estipulagio expressa em contririo, so intean: missiveis os direitos especiais constitufdos a favor dos ‘sécios de uma sociedade em nome colectivo. 3. Nas sociedades por quotas, os direitos especiais de natureza patrimonial sdo transmissfveis com a quota respec- tiva, excepto se for outro 0 regime convencionado, sendlo intransmissiveis em qualquer caso os restantes direitos. 4. Nas sociedades anénimas, os tos especiais 56 podem ser atribuidos & categorias de acgdes e transmitem-se ‘com estas. 1_SERIE — N° 13 — DE 13 DE FEVEREIRO DE 2004 5. Salvo disposigdo legal ou contratual expressa em con tririo, os direitos especiais no podem ser suprimidos ou limitados sem o consentimento do respectivo titular. 6. Nas sociedades anénimas, 0 consentimento referido no ndmero anterior € prestado através de deliberagio tomada ‘em assembleia especial dos accionistas titulares de acedies da respectiva categoria SUB.SECCAO IL Obrigngio de Entrada ARTIGO 27° (Valor da entrada ¢ valor da participagio) 1. © valor nominal da parte, da quota ou das acgées atribuidas a um sécio no contrato de sociedade, nfo pode exceder o valor da sua entrada como tal. se considerando aa respectiva importncia em dinheiro ou o valor attibuldo 205 bens no relatério do contabilista ou perito contabilista ‘exigido pelo artigo 30° ou ainda a soma de ambos, se for Se 0 caso. 2. Verificada a existéncia de erro na avaliago feita pelo contpilista ou perito contabilista, o sécio ¢ responsavel pela diferenga que porventura exista até ao valor nominal da sua participagao. 3. Se, por acto legitimo de terceiro, a sociedade for pri- vada do bem prestado pelo sécio ou se tomar impossivel a prestagiio, bem como se for ineficaz a estipulagao retativa a ‘uma entrada em especie, nos (ermos previstos no n° 3 do. artigo 10°, deve o s6cio realizar em dinheiro a sua partic aco, sem prejutzo da eventual dissolugio da sociedade, por deliberagio dos sécios ou por se verificar a hipstese prevista na alfnea b) don 1 do artigo 142° ARTIGO 28" (tempo das entradas) As entradas dos sécios devem ser realizadas no momento da celebrac da escritura do contrato de sociedade, sem prejutzo de estipulagio contratual que preveja o diferimento da realizagio das entradas &m dinheiro, nos casos e termos em que a lei 0 permita ARTIGO 29°" (Curmprimento da obrignsio de entrada) 1. Sio nulos os actos da geréncia ou administragio e as ages dos sécios que liberem, total ou parcialmente, Jo de efectuar as entradas estipuladas, salvo no caso de redugao do capital, 215 2. E permitida a dagio em cumprimento que extinga a obrigagio do sécio de realizar a entrada em dinheiro, mas a deliberagio que a aprove constitui. para todos os efeitos. uma alteragdo do contrato de sociedade, tendo designadamente que observar 0 disposto quanto as entradas em especie. 3. © contrato de sociedade pode fixur cliusulas penais, para a falta de cumprimento da obrigagio de entrada. 4, Nao podem ser pagos aos sécios que se encontrem em ‘mora 0s lucros correspondentes a partes, quotas ou acy nor s lizadas, mas deve estes ser-thes creditados para compensagio da divida de entrada, sem prejuizo da execugio, nos termos gerais ow especiais, do crédito da sociedade, 5. Fora do caso previsto no niimero anterior, a obrigagao de entrada ndio pode extinguir-se por compen; 6. A falta de realizagio pontual de uma prestagtlo relativa uma entrada importa 0 vencimento imediato de todas as demais prestagSes em divida pelo mesmo sdeio, ainda que respeitem a outras partes, quotas ou acgdes. agco20" (Verificagha tas entradas) I. As entradas em dinheiro devem ser comprovadas mediante a exibigdo perante © notério de uma guia emitida por uma instituiglo bancéria que prove a realizagio do depésito a favor da sociedade, 2. As entradas em bens diferentes de dinheito devem ser objecto de um relatério elaborado por um contabitista ou perito contabilista, ser interesses na Sociedade, designado por deliberagio dos sécios, tendo estes que ser designados apenas pelos contraentes que néio efectuam aquelas entradas. 3. © contabilista ou perito contabitista que tenha elabo- rado 0 relat6rio exigido pelo n.° 2, no pode, durante dois anos contados a partir da data da celebragdo da escritura em que se prevejam as entradas em espécie, exercee, quaisquer cargos ou fungdes profissionais na mesma sociedade oui em sociedades em relagio de dominio ou de grapo com es 4. 0 relat6rio do contabilista ou perito contabilista deve, pelo menos @) descrever os bens © avalid-los, indicando os critérios utilizados para a avaliagi b) idemtificar os titulares e a situagio juridica dos bens: ©) declarar se 0s valores dos bens atingem ou no 0 valor nominal da parte, quota ou acgdes atribu das aos s6cios que efectuaram as entradas em 216 DIARIO DA REPUBLICA espécie, acrescidos dos prémios de emissio, se 2. A deliberagdo dos sécios a que se refere o nimero for caso disso ou da contrapartida a pagar pela anterior néo deve ser cumprida pelos membros da geréncia sociedade. ‘ou adminisiragdo se estes tiverem fundadas rages para crer que: 5. O notario s6 pode atender ao relat6rio a que se refere on. 2, se este tiver sido elaborado nos 90 dias anteriores 4 4) as alteragbes, entretanto, ocorridas no patriménio celebragdo do contrato de sociedade, devendo em qualquer social tomariam a deliberagao ilfcita, nos termos caso 0 seu autor informar aos fundadores da sociedade as do artigo 33."; alteragdes relevantes de valores de que tenha conhecimento, +5) a deliberagdo dos sécios viola o preceituado nos artigos 33. € 34."; ¢)a deliberacio de distribuigo de lucros de exercicio ‘ou de reservas se bascou em contas da sociedade aprovadas pelos sécios, mas enfermando de vicios cuja correcgdo implicaria a alteragio das ccontas de modo que nao seria licito deliberar a distribuigdo, nos termos dos artigos 33." 34° ocorridas durante aquete perfodo. 6. O sécio que tenha realizado entradas em espécie deve por a disposigdo dos restantes sécios o relat6rio elaborado pelo contabilista ou perito contabilista, bem como a infor- magio referida no n.° $ com pelo menos 15 dias de ante: cedéncia em relagio & data’ da celebragdo do contrato da sociedade. 3. Os membros da geréncia ow administragio que, por forca do disposto no mimero anterior, tenham deci 7. 0 relat6rio do contabilista ou perito contabilista, bem —efectuar distribuigdes deliberadas pela Assembleia Geral como a informagio referida no n2 5, estio sujeitos as devem, nos oito dias seguintes & deci tomada, requeres, formalidades de publicidade prescritas nesta lei. em nome da sociedade, inquérito judicial para verificagaio dos factos previstos em alguma das alfneas do niimero ante- ARTIGO 31° + Fior, salvo se. entretanto, a gociedade tiver sido citada para Direitos dos erodores quanto is entradas) ‘acgio de invalidade de deliberacio por motivos coincidentes . com os da dita decisfo. 25 1. Os credores de qualquer sociedade podem: 4, Sem prejutzo do disposto no Cédigo de Processo Civil 4a) sub-rogar-se 8 sociedade no exercicio dos direitos S0b*® © procedimento cautelar de suspensio de deliberagdes que a esta caibam relativamente &s entradas nio Socials, a partir da citagdo da sociedade para aegio em que realizadas, a partit do momento em que elas se 8° a°BUaa invalidade da detiberago que aprove o balango ou tornem exigiveis: a distribuigdo de reservas ou lucros de exercicio. niio podem ) promover judicialmente a realizagto das entradas 8 membros da administragio efectuar 2 distribuiglo com antes de estas, nos termos do contrato, se terem _fundamento nessa deliberagiio, tornado exigiveis, desde que isso seja necessério . . . para a conservagio ou satisfagio dos seus erédi.. _ 5 Em caso de improcedéncia da aegio prevista no tos. rndimero anterior, os seus autores, caso tenharn litigado de mé f, so solidariamente responsiveis pelos prejuizos que a demora daquela distribuigio tenha causado aos outros sécios. 2. A sociedade pode opor-se uo pedidu formulado pelos credores, nos termos da alinea b) do ntimero anterior, satis- fazendo-lhes os seus eréditos com juros de mora, quando vencidos ou mediante o desconto correspondente & anteci- (imite da distribuiio de bens wos seios) pago, quando nao vencidos ¢ com as despesus acres ARTIGO 33° ‘Sem prejuizo do preceituado quanto a redugao do capital social, dio podem ser distribuidos aos sécios bens da sociedade quando a situagdo liquida desta, tal como resultar das contas elaboradas € aprovadas nos termos legais, for inferior & soma do capital ¢ das reservas que a lei ou 0 con- ‘rato nio permitam distribuir aos sdcios ow se tomar inferior ‘aesta soma em consequéncia da distribuiglo. SUBSECGAO I Conservagho do Capital ARTIGO 32° (eliberugio de distribuigd de hens e seu cumprimento) 1. Salvo nos casos expressamente previstos na lei, ARTIGO Me nenhuma distribuigio de bens sociais, ainda que a titulo de Lucrorereservas nko dstetbuives) distribuigio antecipada de lucros, distribuigio de lucros de exercicio ou de reservas, pode ser feita aos sécios sem ter 1. Nio podem ser distribuidos aos sécios os lucros de sido objecto de deliberagio destes. exercicio que sejam necessérios para cobrir prejuizos trans |_SERIE — No13 — DE 13 DE PEVEREIRO DE 20 tados ou para formar ou reconstituir eservas impost Iei ou pelo contrato de sociedade por 2 Nie povlem sor distribuidos ace 04: civio enquanto as despesus de constituigio, de investigagio de desenvolvimento nao estiverem completamente amorti- zadas, excepto se 0 montante das reservas livres e dos resut- lados transitados for, pelo menos. igual ao dessas despesis no amortizadas. 3. As reservas cuja existéncia ¢ cujo montante ndo figu: Fem expressamente no balango niio podem ser distribuidas ios sécios. 4, Devem ser expressamente mencionadas na delibe- ragiio a natureza ¢ © montante day wset vas distiibs las, quer isoladamente quer jantamente com lucros de exereicio, ARTIGO 35° ‘Restituigio de bens indevidamente recebidas) 1. Os sécios devem rests ys hens que det tenham recebido com violagao do dispasto na lei, mas aque- Jes que tenham recebido, a titulo de lucros ou reservas, importincias cuja distribuigio nfo era permitida por lei, s6 so obrigados a restitu-las se conheciam a irregutaridade dt dBvribuigio ou, tendo em conta as circunstincias, néio a dovessem ignorar, 2. 0 disposto no némero a Herior & uplivavel ao tr missirio do direito do sécio, quando for ele a receber as ns- 3. Os eredores soeiatis podem pedir judiciatmente a rest twigdo a sociedade das importineias referidas nos niimeros anteriores nos mesmos termos em que podem demandar os membros dat geréncia ou administragao. 4. Compete 4 sociedade ot aos eredores sociai do conhecimento ou da cognoscibilidade ds 5. Ao rece! a prova irregutaridade. ento de bens previsto no n.? 1 & equiparalo qualquer facto que beneticie 0 patr pessoas com valores indevidamente ateibuidos, néiti dis. referidas ARtIGO 362 (Aquisigio de bens a sécios) A aquisigdo pela sociedade de bens dos sécios deve ser previamente aprovada por deliberagiio da Assembleia Geral sempre que se verifiquem, cumulativamente, os seguintes requisites: 4) ser a aquisigio efectuada imterpost directamente ow por a pessoa, a um fundador da sociedade ‘ou a pessoa que desta se torne sécio no periodo referido na alinea ©): 217 b) exceder © coniravatlor dos hens adquirides as mesmas pessoas, durante o perfodo reteride na alinea ¢), em 10% 0 capital social, no momento da conelusto do contrato pelo qual aquela aqui- sigio tenha sido realizad: e)er esse cont alo sido concluido antes da celebragiio do contrato de sociedade, simul ele ou nos dois anos mneamente com uintes & celebragio dt escritura do contrato de sociedade ou de ‘aumento de capital 2. © disposto no niimero anterior no se aplica a aquisigées feitas em processe judi picendidas uy objevto dit suciediate, al executive ow com- 3. A deliberugiio da Assembleia Geral referida no n° 1 deve ser precedida de veriticagio do valor dos bens adgui dos nos termos do artigo 30°, nao podendo tomar parte na cio a quem os bens sejam adquirides, 4. Os comtratos pelos gua se realize as aquisigoes previstas no n.° 1 devem fer reduziclos a escrito, sob pena de nlidade ot non | quando os termos dos respectives contralos ndo forem aprovados pela Assembleia Geral 5. Sao ineficazes as aguisiges de bens prev ARTIGO 37° (era de mnctade do capital) 1. Os membros da geréneia ou auministragio que, pelas contas de exereivio, veritiquem es ae pordida metade do capital social, deve propor aos siicios que a sociedade seja dissolvida ou 0 capital af seja reduzido, a ndo ser que os sécios se compron tain # efectuar, ¢ ¢fectuem, nos 60 dias seguinies 2 deliberagao que da proposta resultar entradas que muantenham em, pelo menos, 2/3 a cob tur do capital ¢ 0 ntimery anterior deve ser 2. proposta a que se rete apresentada na propria sseimbleit que apreeiar as conlas ou em assembleia convocada para os 60 dias seguintes Aquela Wd aprovagiio judicial, nos casos previstos pelo artigo 73.” 3, Nao tendo os membros da geréneia ou da adminis- tragdo cumprido o disposto nos niimneros anteriores ou niio tendo sido aprovadas as deliberagdes ali previstas, pode qualquer s6cio ov etedor requerer ao tribunal, enquanto aquela situagZ0 se mantiver, a dissolugdio du sociedade, sem prejuizo de os sécivs poderem efectuar as entradas referidas no n® [até ao trinsito em jul, ido da sentenca. 218 SECCAO I Regime da Sociedade Antes do Registo (Relagies nateriores it eseritura pabtien) 1. Se dois ou mais individuos, quer pelo uso de uma firma comum, quer por qualquer outro meio, criarem a falsa aparéneia de que existe entre cles um contrato de sociedade, respondem solidariamente pelas obrigagdes contraidas por qualquer deles. 2, Se for acordada a constituigdo de uma sociedade ‘comercial, mas, antes da celebragio da escritura pablica, os sécios iniciarom as actividad ciais, (Acgio de declaragio de nulidade e notiicagio para regularizacio) 1, A.acgiio de declaragao de nulidade pode ser intentada, todo o tempo, pelo Ministério Paiblico. por qualquer sécio. or qualquer membro da geréncia ou administracdo ou do Conselho Fiscat da sociedade, ¢, ainda, por qualquer terceiro que tenha um interesse relevante e sério na procedéncia da acgio. 2. No caso de vicio sanvel, a acydo 86 pode ser proposta antes de decorridas 00 di dade tenha sido interpetada para o sa ‘comtar da ek: 3. No prazo de tr6s dias g contar da ¢ os membros da geréncia-gy da administraydo devem comu- nicar por escrito aos séoted de responsabilidade ilimitada bem como aos s 5 das sociedades por quotas, «1 propo: sigdo da acco, devendo, nas sociedades anénimas, a comu- 4, Ano observancia do dispusto no némero anterior fay. incorrer em responsabitidade reeai a obrigagio de comunicagio. civil as pessoas sobre as quais ARTIGO 47? (Vieios da vontade ¢ incapacidade nas socledades por quotas, tundnimas em comanglta por aegBes) 1. Nas sociedades por quotas, anénimas e em comandita por aegdes, o erro, 0 dolo, a couegiio & a usura podem ser invocados como justa causa de exoneragdo pelo s6eio lesado ou cuja vontade tenba sido vieiada, desde que se verifiquem ‘0s requisitos de que a lei civil faz depender negocio juridico. 2. Nus sociedades a que se refere © ntimero anterior, a incapacidade de um dos coniracntes torna 0 negécio juuridico anuldvel relativamente ao incapaz, ARTIGO A” (Vieins da vontade ¢ incapucidade nas sociedad em nome ) 0 montante do aumento do capital e) as reservas que so ineorporadas no capital ARTIGO 9S, (Aumente das participag 1. Ao aumento do capital social por incorporagio de reservas comesponde © aumento da participagao de cada séeio, proporeionalmente an sew valor nominal, salve se estando convencionado um diverso critério de atribuigiio de lueros, 0 contrato © mand: aplicar 8 incorporagio de reser- vas ou estipular algum eri io exper 2. Salvo defiberagdo dos s6cios em contraitin, a sociedade participa ata idade de aumento de capital és das quotas ou aegbes préprias, nesta mod 3. A deliberagiio de aumento de capital indica se sto etie das nowas quotas ou segdes ou se é aumentado o valor nomi nal das existentes, ns falta de indieagio, € aumentado o valor 13 — DE 13 DE FEVEREIRO DE 2001 229 4, Havendo participagdes sociais sujeitas « usufruto, este incide, nos mesinos termos, sobre as novas participagdes ou. sobre as existentes cam o valor nominal aumentado. IHisealizagio do aumento do capital por incurporugdo We reveryvas) 1. A eseritura publica de aumento de capital social deve ser instruida com 0 balango que serviu de base a deliberagio, com uma dectara Jo em que a gerEncia ow a alministragio €, quando exista, o Gedo de fisealiza no ter conhecimento de que tenham ocorrido dimimuigdes P 1 da soviedade retira rimoniis que obstem x0 aumento do capital, deste 6 di ‘que se reports o balango tomado par hase da deliberagiio até ao dia da eseritura, 2. Havendo novo balango, devidamente aprovado antes dla celebiagicr da escrituta ou do requer niente de register do sumento de capital, deve esse balango ser também apresen- tao, 3.0 reyuerimento de registo do aumento do cupitat deve também ser instrufdo com uma deckaragio semelhante: 2 referidt non? 1, com indieweao da data da apresenta requerimento, 3 AAO IN Redaca {do Capital Social ARTIGO 100." «onvacativin da Assembleia) 1. Aconvocatéria da Assembteia Gesu para a aprovagio dy reduce do capital deve mencivnar «a Tinalidade da redugio, designs: nee se usta se destina a cohertura de prejuiros, 2 lihertagao de cexcesso de capital ou @ finalidade especial: ‘ya forma da redw sadamuente se € reduzido 0 valor nominal das participagées ou se houver reagrupamento ou extingio de participagiies. 2. Devem, também, ser especifieadas as participagdes soviais sobre as quais x redugio ineidira. no cago de ets nfo invidir igualmente sobre todas. ARTIGO 101? Autorizagio judicial 1. A celebragio de eseritura pail tal social e 10 no registo comercial dependem dit obtengio prévia de autorizagio judi mos do Cédigo de Processo Civil. de redugo do eapi- 2. A autorizagio judicial nao deve ser concedidht se a situago Iiquida da sociedade sper do exceder o novo capitat em, 230 3. A aulorizayio judicial & porém, dispensadt sea redugito for apenas destinada a eobertura de perdas, 4, deliberagiio que aprove a reduy: lads © publica: » deve ser regis 1b) os S6ei0s comtinnam vinculados as suits Oh Ue liberagio do capital Wyoes 6) qualquer credar social pode, nos 30 dis subse quentes 4 publicacio da deliberagio que aprove a redugio do capital, requerer wo (ribunal gue a distribuigdo de reservas disponiveis ou dos fucros de exercicio seja proibida ou timitada, durante um periodo a fixar, a mio ser que o cerédito do reguerente Seja Satisfeito, se ja for exigivel ou adequadamemte garantie; di) antes de decorridle » prazo concedido aos eredores edade efectuar as disteibuiges melt meneionadas, seats pet ve ines anterior, no pod valenco ess proiigdo a partir da data do cone cimento pela sociedade do requerimento de salgum eredor. CAPITULO IX Fusiio de Sociedades ARTIGO 12 (Nocin ¢ mudalidades) 1A fusao de sociedades € a reut 9 mumat $6 de dutts ou nals sociedaules, ainda yue de tipo diverso. 2. As soviedales dissolvidas podem fundirese com outras sncicdades, dissoividas ou mio, ainda que a Jiquidagio seit feita judicialmente, se pre ncherem os requisilos de que depende o regresso av exercicio da actividade social 3. Niu € permitido uma sociedade fundit-se a partir da apresentagio para declaragio de faléneia © do requerimento sagio de credores. previstos no 0.7 1 do atti- yo 1140 do Codigo de Proceso Civil, nem a pani do rexueriinento ou participagdo para a decluraydo de falénecia, previstos no artigo 1177." do mesmo Cidigo. part conve 4. A tusiio pode tr lugar a por incorporagio, mediante 2 teansferéneit global do patriménio de uma ou mais sociedudes part outra soviedade ¢ a atribuigdo aos sdeios daque- las de partes, aegdes ou quotas desta: ‘by por tustio simples, mediante a constituigao de wmat nova Sociedade par a qual se trunsferem glohal- mente 9s patrimonios das sociedades tundidas, sendo aos sécios destas atribuidas partes, a Bes DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 10: (Prajecto de tusios 1A geréncia ou a administragio de todas as sociedades, que pretendam funair-se devem eisborar, € projecto de fusio do qual et nstem, alm de outros neces Sirios para a perfeita caracterizagdo junfdica e econdigat a fusdo, os seguintes elementos a} a modalidade. os motives, as conigtes & os objec tivos da fusdo, relativamente a todas as sociedaes participantes: b) a firma, a sede, o montante do capital social eo m mero € data ds inscrigiio Uo registo comercial ue le uma cis sociedlaces participates: cya pau pag que alguns chts serivehutes tenba 20) capital de out i) os bakungos das sociedades intervenientes, espectal- mente onganizaclos até 90 dias antes da delibe- agin a que se relére 0 artigo 1072, dos quis conte, designadamente. 0 valor dos elementos do activo © do passive a trunstarie para a sociedade incorporaute ou para a nova Sociedade; ce) 8 partes, tees ow Huotay a atribuir avs sécios da sociedad a inégfpprar nos termos da alinea a) do 12 do artigo snterior ou tks Soviedtales a fundie nos termes da alin bydesse numero, do-se a relagdo de troca das palticipagdes sowiais: )0 projecto das alteragoes a introduzir- no contrato dat soviedade incorporante ou 0 projecto de eontrate du nova sociedade; et aw medidas de protecrgia dos dinsitos de tereeiros a participar oos IMeros da soeiedhude: ny as medi de prncegio dos direitos dos eredores soci jp a data a partir da qual as operagties da Sociedade ou sociedades invorporadas ou das soviedades a Fundir so consideradas, do pomto de vista eon hi Incorporunte ou dit nova sociedade: ie edule ist como etizetuaulas por conta da soe J) 08 dinvitos ass dos pela sociedade incorporante ou pela nova sociedide a sia dh Saciodade out das s ladles incerporadus ou dus sociedades a fundie yure $6 in titularcs de discitos especiais: Aya remuneragio a utribuir aos peritos que intervertham ina iso, bum como quaisquer vants zens expeci- ais abribuidas gos membros dha gevtneia dministragio oe dos ngs de lissulizagae das ou da sociedhides patticipamtes na tsa Dynas fuses em que seja ansninta a soci poranie ou st nova sociedad centrega das acgdes dessas svciedades © a dati a we incor. is moulalidades de partir da qual estas avgies dio direito a Lucros, boc, cance se nun daliclatdas daces dinsite: 1_SERIE — N13 — DES DE_FEVEREIRO DE 2004 yn) a transmissio dit posigf conteatumal que. para sociedaule ow sociedaes participantes, derive dos contrttos de Grubalho celebrados. com as. seus frga da ci ni} a transmissio day posigiio contratual que, para a sociedadle ou sociedades participantes, derive dos contratos de arrendl mento por estas cetehrades, contratos que se extinguem por forga da ci 2. 0 projecto de fusiio ou um anexo a este indica os eritérios de avi go adoptados, hem como as bases cht fo de troca referida aa alinea ¢} do ndmero anterior ARTIGO 108" (Fiscaltzacan do projecte de fase) 1A gergncia ou a adininistragiio de cada una das socie dades purticipantes na fustio deve comunicar 6 projecto desta € seus anesas ao respective drgtio de Fiscalizagio, se ele existir, paru que sobre eles seja emitido parecer. 2. Além da comunieagao referida no nmero anterior, ow com Sua substituigao, se se tratar de Sociedade que mio tenht Srgio de fiscalizagiin, a gei sacia ou aadlministrago de cada sociedade participante na fusiio deve submeter o projecto de ful@o a ename e parecer de um contubilista ow perito copta bilista independente de todas as sociedacles participantes, 3, As soviedades participantes na fusio podem submeter © cxamie © parecer referidlos no niimero anterior, quanto a bods chis ou quanto ay que isso tiverem acordado. 20 mesmo contibilists ou perito. contabilisia que seni neste caso, designade conjuntamente pelas sociedades: interes: 4.0 parecer do Grgin de fiscalizayion ou do eontabilista bu perito contabilista, conform 0 easo, deve ser Fundam lado e incidir sobre a adoquagdo e razoubilidude da relayo de toca das participagoes soviais, indicando, nomeada mente: 1 08 mélados uidos na definigdo da evlagao de {roca proposta; ya justiticagao da Hicagao, ao ease COnErE métodos utilizados pe gerdneia ou pela aula nistrugio dis sociedades ou pelos préprios mem bros do depo de fis peritos. contabilistas, os valores: encontrados lizactio, contabilistas: ou através de cu um dos métodos. a importin in relativa que thes foi eonferida na determinayiio dos valores propostos ¢ as dificuldades especi com que se tenham deparado nas avaliagdes que procederam, 2M 5.06 contubilist podem exigir das sociedusles. participamtes. as int ormagoes ou documentos que julguent 1 w de fisealizagae ou o contabilista ow perite ssitios ¢ prow fungoes, ARPIGO Ls UAprowugi dar prajecta de fuser 1. 0 projecto de fusiio deve ser aprovadta par deliherasio dos sdcios reunidos Assembleia Geral de cadka uma das, sociedades participantes, a quail deve ser convocada segundo is ou contatbais apficaiveis 2. Simulimeamente com a publicac das comvocatérias dos sdcios para ts Assembieias Gerais, deve ser pubfieado, num dos jornais mais Hidos ns loealidade donde se encontra a sede da Sociedade, unvaviso de que pro ecto de fast ¢ a docunte nexa podem ser consulta. dos, at sede de cud Sociedade, pelos respectivos stcios ceredores sociais, 3. A partir du publivagtio do avis, os sOeins & os erediores de qualquer das sociedades participantes ima fuse temo direito de comnsultar, nt seu de cad una delas, © de obser csp Integy a seme cargos, dos seguintes documentos, 40 projeeto de Fusiio, 1) relatGrio ¢ pareceres sobre o project, elaborados, por 6 sags dt suviedade © por peritos: ¢) contas, relat6rios da geréneia da ads stray, relatdrios ¢ parecenes dos drgiios de fiscalizaya doy peritos contabilistas ¢ contabilistas © detit ugdies das Assembleias Gierais sobre esssis con: tas, relativamente aos 1:85 tltimos exerciios. ARNIGO Le cunt da Assembleia Geral L. Reuniclos os sticios em Assembleia Geral, deve a rar se desde a geréneia ou audministrago comegar por dee labor das eitcunsténcias em que aajucle se fundon ¢ mative. propor as alteragiies bo proiveto que falgue do projecto de fusao, houve alleragio selevante 2. Quando tenha havido Tas circunstincias, a Assembleia Geral deve de ma lteragdo relevante dlagqee- berur se 0) processo de fusion prossegue com ow sem ateragies do projecto ou se se poe lermo aquele pracesso, 3. A proposta a apresentar as varias Assembleias Gerais, deve ser rigorosamente igual, considerando-se, sem prejutzo de posterior renovagio da proposta, que qualquer modili- cago nela introduzida equivale a sua rejcigii. os séeios podem exigir ‘quaisquer informagoes sobre as sociedudes partieipantes que se tevelem indispensaveis & apreciagdo da proposta de ARTIGO 107° (Dedieragdes) 1. Na falta de disposigio espectal, as deliberagies sobre a fusdo so aprovadas nos termos preseritos para a alteragio do conteato de sociedade 2. E exigido o consentimento de todos os sdcios afecta- dos para a exeeugio das deliheragées que aprovem a tus, ‘avando esta @) aumente as obrigagdes de todos ow de alguns s6ei0s: b) afecte os diveitos especiais de que sejam titulares alguns sévios: e)altere a proporgio das participagdies sociais de um sécio em face dos restantes: s6eivs da mesma soviedade, salvo nt medida em que a alteragio resulte de pagamentos que the sejam exigidos paca respeitar disposigdes legais que imponbiarn ‘uw valor minimo ou um valor certy de ead: tunidade de participagao. Se alum das sociedades participantes tiver varias categoria de aegies, a deliberagao da respectiva Assemleia Geral que aprove a fusiio $6 é eficaz depois de aprovada pela assembleia especial le cada catogor ARTIGO 108." sociedadde no capital de tea) 1. Se algumu das sociedades participantes for titular de partes, quotas ou acgdes de outa, nao pode dispor, nu assem bleia que deliberar subre a fusao, de u superior nero de voros. soma dos de todos 0s outros sécios. 2. Para os efeitos do ndnero anterior, aos votos daquela socicdde somam-se os votos de outras sociedades que com cla se encontrem em relagio de dominio ou de grupo, bem como os votos das pessoas que actuem em nome proprio n por conta de alguma dessas socie 3. Por efeito de fusio por incorporaglo, a sociedade incorporante no recebe partes, quotas ow acgdies desi propria em troca de partes, aegies ou quotas na sociedude incorporada de que sejam titulares aqucla ou esta sociedad: ‘ou ainda pessoas que actuem em nome proprio, mas por ‘conta de uma ou de outra dessas sociedades. ARTIGO 109° (exoneragieo dos seins) 1. Sea lei ou © contrat de sociedade atribuir ao sévio que ote contra o projecto de fusio o direito de se exonerar, pode DIARIO DA REPUBLICA w sic cexigir, aos 30 dias subsequentes & data dat publieagiio prevista no n." | do artigo 1102, que a sociedde adquira ou faga adquirir a sua participagio social. 2, Na falta de estipulagdo do cont 6 de sociedude ou no have Jo acordo expresso das partes © valor da partici pagio soctal deve ser fixado nos termes do artign 1024." do Cédigo Civil, com base no estado da sociedade: no momen- to da deliberagio que aprova a fusdo, por um contabilista ou pe designado por métuo avorde eu nit falta deste, pelo tribunal. 19 contabil 3. Qualquer una das partes pode requerer segunda avaliae «480, nos termos do Cédigo de Provesso Civib 4.0 disposto na parte final don? 2 & também, aplicivel quando a sociedade no tiver ofereeido uma contrapartida, on nig a tiver oferecido regularmente, comegando 0 prazo fh no ne La conta 20 dias sobre 4 data em que 0 s6cio exigir & sociedade a aquisigvn da sua p ado, se, Mest hipéteses, depois de decortides rivipagiio soci 5, 0 diwito deo s6eio alienar, por our moda, a sua prrticipagio social nio & afdetado pelo disposto nos ntimeres, sateriones nem a ess algwagio, quando efeetuada no prize ai fixado, podem olstar”hinita de sociedad. “Ges impostas pelo. contrat ARTIGO 10° Publicidade e oposigao de exedores) 1. A geréneia ou a administragio de cada ura dus sociedades participantes deve, nos termos do n° 2 do art 10 167.°, praniwer st publicagio, dit dctiby a fusao, no prazo de 15 dias a contar do encerramento dat respectiva Assembleia Geral 2. Dentro dos 30 di in seguintes & publicagio ordenada no » anterior, os credores das sociedades.participantes cujos enéditos sejam anteriores & essa publicagao podem, nos termos gerais da lei processual civil, deduzir oposigan judicial & fusdo com fundamento no prejuizo que dela derive para ox seus direitos, 3. Na publicagdo da deliberagio que aprove a fusio sia ‘os eredores avisados do seu direito de oposigiio, devendo ser avisados por escrito os credores culjos eréditos constem de tivros ou documentos da sociedade ou por qualquer outro modo. sejam conhecidos pela sociedade, ARTIGO 111 ets a oponigto 1. A oposigaor judicial deduzida por qualquer credor impede a outorga da escritura da fusdio e 0 registo, até que se verifique algum dos seguintes fuctos: (SERIE — N2 13 — DES DE FEVEREIRO DE «ter sido julgads improcedente a oposigiio, por sentenga transitada ent julgado ou no eas de absolvigdo da instancia, nao fer @ opoente inten- ado nova aegao no prazo de 3 dias: 6) ter havido desisténcia do opoente, 6) ter a Sociedade satisfeito 0 direito do opoente ou prestado at cause Fixada por acordo ow por decisio judicial; a) (orem os opwentes consentido na outorga da eseri: (ura da fusdo © no respective registor o) ter sido consignadas em depésito us. impor ws deviehis aos opoentes. ti 2. Se julgur procedente a oposigao, o tribunall pode deter- mina o reembolso do erédito do opoente ow, 20 podendo este exigi-lo, a prestagio de caugio, 3. O disposto uo artigo anterior © nos 1 Le 2 do pre- sente antigo, no obsta i aplivago das ebiusulas eonteatwais cue atribuam ay credor 0 direito & imediata satisfagao do uw erddito se a soviedade devedora se fundir com outra ov outras, ARTIGO, (Credores obrigac 1. 0 disposto nos artigos 110. e LIL? & apliviivel aos Acores obrigacionistas, com ax aduptagdes estubelecidas nos niimeros seguintes 2. Deve efectuar-se assembleias dos credores obrigae cionistas de cada unis das sociedades participantes para se pronunciarem sobre a fustio e sobre os possiveis prejuizs que desta resultem para os credlores, devenido essats delibe agéies serem aprovadas j obrigacionistas prosentey ou representados, 3. Sea assembleia niio aprovar a fusio, o direito de oposigae deve ser exereide colectivamente, através de un represent ne eleito pela assemtbleia 4. Os portadores de obrig: Sou Outros. titulos ertiveis em acgies gozam, selativamente & Tusio, dos direitos que thes liverem sid atribusdos para essa hipstese ce. se nenhum direito espeettico thes tiver side atribuido, 1m do direito de opos nos termos deste artigo. ARTIGO 113" (Portadores de outros ttalos) Os portadores de titulos que mia sejam acgoes, 0 quais sejam inerentes dir st0s los especiais, continua a gorar, sociedidle ineorporante ou ni nova sociedade. de direitos pelo menos equiv: 4) for deliberado, em assembleia especial dos port dores de ttulos e por maioria a de titulos de cada especie que 0s rel ibsohuta o nsimero ilo direi- jos podem ser alterudas: 2004, 233 ) todos os portalores de cada espécie de titulos consentirem individualmente na modificagtio dos seus direitos, caso no esteja prevista, na lei fut no contrato social, a existéneia de assembleia especial ©) © projecto de fustio previr a aqui pela sociedade incorporunte ow pel mova socie~ dale as eondigbes dessa aquisigdo fone aprov as, em assembl 1 especial, pela maioria dos portadores dos titulos presentes & representa. ARTIGO ritura ¢ registo da Fuso) we L. Decorride o prze previsto aon.” 2 do artigo 110." sem ‘que fenhit sido deduzida oposigao ou se apesar da oposicio. se verilie go TELS dev algum dos facts referides non." 1 do artis 1 geréne! ministragao das sociedades participantes owtorgar a es inscrigdo no registe comer ‘critura de fusao ¢ promover a sua al. 2. Com a inserigdo da fusio no registo comescial: © astsociedades i @) extinguen corporudas ou, no caso de cdpstituigio de nova sociedade, as sociedades “Mhdidas, transferindo-se 0s. seus Uireitos © obrigagdes para a sociedade incurpor ‘RUE OU par a nova societ ladles +b) os stcios das sociedades extintas tornam Socios da sociedade . A mndemmizagio airibuida & sociedade & pi doves cujos ei aa aos cre- antidos tos no tenham sido payos Ow ga por caugiio pre ada peli Sociedade incorporante ou pe oval soeiedade, repartindose o eventual exvedente entre os sdeios, de acordy com as regras apliciivels a partitha do active de fiquidaeso. 6. Os sécias & os credores que iin tenluun reelamado lempestivamente os seus créditos ado so abrangides na repartigio ordenada no mimes anterior 7. sein ow 6 eredor gue proponha a aeyiie referighe mr 4. tem direito ao reembalso das despesas que ruzoavel- mente tenha feito © «urna remuneragio dt sua actividade, dovendo o tribunal, ent seu prudente arbiteio, fixar 0 respee- sive montante que deve ser suportado por gala um dos sdcins © eredures jnteressadas, ARFIGO LI. (Sulidade do contrate de fusion AN tuilidade do conirato ue fusdo s6 pode ser deckaradla por devise judicial, com fundamento ma falta de eseritura publica ow na previa declaraysio de nulidade ou anulaga0 de aiguma das deliberagdes das Assembleias Gerais das soviediades putt ipantes, 0 de nufidade do eontrate de fuse 86 pode ser propesta enguanto akio tiverent sido sanaulos os vieios exis tentes, mas nunea depois de decorridos sciy meses a contar dla data da publicagiin do acto de fusio definitivamente regis tudo ou da publicagdo ds Senfenga transitada em julgado que am das deliberagdes das Assem= declare nula ow anule a bieias Gerais das sociedades p articipantes. 3. O tribunal nao pode declarar a nulidade do contrate de Tusdo se © vicio que a produz tor sanado no praze que fixer 4. A declaragao judicial da nulidade esta sujeita a mesma publicidade exis DIARIO DA REPUBLICA 5. Os efeitos dos actos praticados pela sociedade incorpo obrigugdes contrafdas pekt sociedade incorporante durante esse periodo, a mesma responsabilidaule estio sujeites as sovierlales fundidas pel pela nov: sociedad se © contrat de fusto for decharado ale, CAPETULO X Cisiio de Sociedades SPOEAO I Disposigies Gera aRTEn Hw (Nogio € modatidadest LE permitido uma sociedade efectuat «0 una cisao simples, pela qual destaque parte do seu patrinsinzo para eom ela constiuir outed soeie= 1) una cistiowlissolugdio, pela qual se dissolve divide © sew payimonie, senda cada uma das partes resultgiles destinada a constituir nova sociedades Jy sio-tusio, pela qual destaque partes do seu niGniv ow se dissolve, dividinulo o seu pa dni em duas ou mais partes, para as Tundir comm soviedades ji existentes ou com partes do palriménio de outras sociedades, separaas por al Finalidade, evuma idéntiees provessos ¢ com ig 2. As sociedadies resultamtes «kt eisuo podem ser de Uipe diferente Ua Sociedade cindida, ARNIGO 1 (Projecto de civion nia ou a adiinistragio dha sociedide a cindir ou. tratando-se de cisio-fustio, das sociedades participantes, clever, em conjunto, elaborar um projecto de eisiio. do qual constem, além de outros necessirivs ou convenientes para a perfeila, caracterizagao juridica & econdmica d® cisao, os seguintes eleimentos: 4) a modalidle, as motivo, as condigdes € os objee= tivos du cisio relativamente a today as socies dudes participantes 6) a firma, a sede, o montame do capital social ¢ 0 rntimero © data dt inserig ach 3 sina das Soeieckules tenha no yo registo comercial dle eau wns dhs 1a participagio que a ital de outra: @) a caumeragio completa dos bens a transinitir para dade ji existente ou paraa nova Sociedade os valores gue Ihe sao atrihuidos: panicipane L_SERHE — N° 18 == DE 13 DEEL EREIRO_ Dk 2 e) tratando-se de ci jo. 0 halango de cada uma das sociedades. participantes, elabo d)don® 1 do lentes ou da nova soviedade e, se for caso disso, as qu dinheito que serio sovied: termos dat ale artigo 103: buidas 0s sécios le a cindlir, especificundo-se a relagao de troca dts participacdes sociais, hem, ‘como as bases desta re 4) 8 modilickides de entrega das segives represents tivas do capital dus sociedudes resultantes: da hy a data a partic dt qual as novas participagdes con cedam o direito a quinhoar nos Lucros, bem come Os terms em que esse diveito pode ser exercido: i) 4 data & partir eke qual as ope du soviedade indica so consideradkis, do pumo de vista contubilisticn, como efeetuadas por comta dar ow das sociedades participantes na cisitos jos dda cist aos scicios a Los a sovivdade cindidt, que A) a remuneragio a atribuir aos. ps venham na cist ner bem como quitisquer vant gens especiais atribuid aos membros dat geréneia ow di adminisirayo ou do drgiv de tiscali Ago das sociedades participantes mt 1 o peojecto de alveragies a intyodurir no contrato da sociediade jf existente ow o projecto de eontrato «da nova sociedsle sn) as medidas de protec sociaiss io dos direitos dos credores participar nos lucras dt soci o) a trans issfio «kt posigflo contratual que, para a Sociedade ou sociedades. participantes, derive dos contratos det lebrados com os seus Wahalhadores, contratos que no se extingnem por forga dae p) a transmissio dit posiciio contratual que, para a ile ou saciedades participantes, derive dos contratos. de aurendamento por estas celebradhos. coniratos que niio se extinguem por forga da cis. socied AIEEIGO 120) Wisposiges pease) E aplicdvel & cisio de socieddes, com as necessiirias adaplagdes, 0 disposto relativamente & fusio. ARGO 121° (Exelussio de wovugioy A transmissio de dividas da sociedade india & soxie- dade ji existente ou para a nova sociedade no importa nova. ARTIGO 122° Responsabildade por diy 1A sociedade cindida responde solichariamente pels auivitas je, Por Lorga dat eISBN, CembeaN steko aTaNSMETCAs para a sociodade ji existemte ou para nova sociedade. 2. As sociedades henefiekdrias das entrackas pesultantes dat eiio respondem solidariamente, ale ao valor dessiss entradas, pels dividas Ui Sociedade cinslida anteriores. & inserigiw da i sgisto comercial, podendo, touavie. convencionar-se que a respomsabiticade & conjunta 3. A snciediade que. por motive da solidarievtade preseri- ‘ar ngs aimeros anteriones, pagute dividas que nao the tenharn sido tranyniitigas, tem diteite de regress cantea a devedora pringips SPOOR Cin Simptos AReTIGO 128° ‘Requisitos da. cisio-simplest 1, A cistio-simples prevista na alinew ab dou." 1 dhe artigo I * no € possivel: ay se © Valor do pairinjGnio da sociedad: cindista se tomar inferior soma das importiicias do sap tal social © ditseshers tuntes dit cissio ot juntamente com chi, & corres legal ¢ no se proveder: pondente redugao do vapital social ‘6 se 0 capital da Sociedade a cindir niio estiver intei- ramente liberado. 2. Nas sociedudes por quotas adivionaese, pura os efeitos da alinen a} donc des suplemen "9 anterior, & importaneia das preste: Fes eventualmente efecttuulas pelos si ind ni reemholsaulas, 3. A verifieasio das condigies exigidas nos mumeros snGrios, preceddentes const expressamiente dos paieveres © dia geréneia, da administragdo ou do 6x io de Fiseatizagao das sociedades, bem como do contabilista ow perite contahilist. ARTIGO 124 Activa e passive destacivels) L. Na cisiussimples 86 podem ser destacadas pa tituiggo da nova sociedad os elementos seguémes: 4) participagdes sioutray sociedades, quer constituan a tofalidade quer parte das possuidas pela soviedade a eindit, para a formagio de ows fodkule caja eyelusive ahjecto consistant sto de participriges sociais; by bens que, no patriménia da sociedade a cindir, por Si SG ow agrupados, formem uma unidade 2. No caso da alfnea b) do mtimero anterior, podes ser atribuidas & nova sociedade dividas que economicamente se relacionem com a constituigio ou © Tuncionamento da tunictade af referida, ARTIGO 138" (edugio do capital da soviedade » cindir) A redugio do capital da sociedade a cindir s6 fica sujeita a regime geral na medida em que nio se contenhia no moN= {ante global do capital das novay sociedades, SECCAO II Disso ARTIGO 126" (Pxtensio) L.A cisio-dissolu artigo 118." deve aby cir. fio prevista na afinea 6) don 1 do inger toda o pa iménio da sociedade a 2. Se a deliberaciio a ido © eritério de (ransiniss anrove steisdo nao tiver estabel jo de bens ou de dividas que a0 constem do projecto definitive de cisio, slo essas dividas & bens repartides: pels novas sociedudes na proporgio que resultar do projecto de cistio. sem prejuizo do dispaste a9 aRtico (27 Na falta de acordo entre os interessados, 08 sGeios da sovicdade dissolvida por cisio-dissolugdo participam em ach unit das Hovis sociedad ha proporge que a primeira SECGAO TY Casio ARGO 128° (Requisitos especiais da etsdo-Tusy Gs requisites a que, por lei ow por contrato, esteja sub- imetida a transmissio de certos bens ou di exigidos no caso de cisto-fusto, tos sip também ARTIGO 1 (Constitwiglo de novas sociedades) 1, Na consti glo de novas sociedades, por cisies- Tusies simultdneas de das ou mais: sociedacles, apenas estas podem tervir 2. A panticipagio dos siicios da Sociedade eindida ma for capital social da nova sociedade nio pode ser superior ao valor dos hens destacados, fiquide das dividas nente os acompanhem. __ DIARIO DA REPUBLICA CAPITULO XI ‘Transformagio de Sociedades ARFIGO 30" (Soqao e modaeiaes? LAS socieducles comerciais que tenant adoptado um dos tipos enumerados non.” | do artigo 2.” podem, por Lransformagio, adoptar posteriormente outro desses tipos, igiv da lei ou do contrato social salvo proil 2. As sociedades civis constitufdas nos termos do artigo 980." e seguintes do COdigo Civil podem, posterior niente, transformar-se, adoptando unt dos tipos enames so 2. desta lel 3A transforma nGimeros anteriores 1 asi de uma sociedadle nos termos dos » importa a sta dissolugio, salvo se for deliherado pelos sdcios. 4, No caso de ter sido de heraca a dissoluyao, aplicam-se 68 preceitos legis ow contratuais que a regulam, se fore imais exigentes do que os preceitos relativos 2 ransformagaio, 5, Ein qualquer dos casos previstos neste artigo. & nova sociedkde constituida por translormagio sucede automat globalmente a sociedade“anterior. 4s we "ARTIGO 131 ‘ampestimemtos a transtorn 1. Uma soeiedade mio pode transformarsse 4) se 0 capital no estiver imegralmente liberado ou my sido totalmente realizadas as entradas conveninadas ne cont se nfo tiven 0 social: by se o balango da sociedade @ transformar mostrar que o valor do seu patriménio € inferior do capital social e da reserva legal ‘¢) se a isso se opuserem sécios cuijos direitos especi: ais que niio possam ser maantides depois da trans- Formagio: oma d) se, watando-se de uma sociedude andnina, esta tiver cemitido abrigagdes conv ss aindt no totalmente reembolsudes ott gonvertidas, 2. Os séeios titulares de direitos: espec leduzir, por eserito, no pravo fixada no 1 1 oposigdo a que se refere a porém, se categorias Ue a direitos especiais, esse prazo s podem 1 do artigo 136°. linea ¢) do ninere anterior, a vert ssponderem fargaclo para o dobro. ARHIGO 133 LA ger rar um relario justficativo da transformagio. © qual deve ser acompanhado: ici ou administragao dt sociedade deve elabo- 1 SERIE — N° 13 — DE 13 DE FEVEREIRO DE 2004 4 do balango do sitimo exerefcio da sociedade a transformar, devidamente aprovado, se encer- rado menos de seis meses antes da deliberagio que aprove a transformagio ou um de balango elaborado especialmente para o efeito; 1b) do projecto de contrato social pelo qual a soviedade passard a reger-se. 2, Se for apresentado o balango do Gltimo exereicio, a geréncia ou administragio deve assegurar, mediante declara- do expressa no relatério, que a situagao patrimonial da sociedade nao sofreu modificagées signiticativas ou deve indicar as que entretanto tiverem ocorrido. 3. A fiscalizagdo do projecto e & reunizio da Assembleia Geral, aplica-se, com as necessérias adaptaydes, 0 disposto no artigo 104° € no n.° 3 do artigo 105.°, devendo os documentos estar & disposigao dos sécios a partir da data da convocagio da Assembleia Geral. ARTIGO 133" (Deliberagio) 1. A transformagio da sociedade deve ser aprovada por deliberagio dos sécios, aplicando-se, consoante 0 tipo de sociedade, o disposto neste diploma ou no artigo 982.° do CAtigo Civil. 2. Além dos requisitos exigidos no nimero anterior, a deliberago que, aprovando a transformagio, importe para todos ou alguns sécios a assungio de responsabilidade ilimitada, s6 € vilida se for aprovada pelos sécios que devam assumir essa responsabilidade. 3. Deve ser objecto de deliberagées separadas: a) a aprovagao do balango ou da situagdo patrimonial, nos termos dos n.* | € 2 do artigo 132." 6) 9 aprovagio da transformacai ¢) @ aprovagio do contrato pelo qual a sociedade passa a regers ARTIGO 134° (Escritura pabliea de transformagao) 1. A transformagio da sociedade deve ser reduzida a escritura piblica, outorgada pela geréncia ou administragio da sociedade, 2. Da escritura publica deve constar: @) a mengio a deliberagdo que aprovou a transfor- magio: b) 08 nomes ou firmas dos s6cios que se exoneraram e omontante da liquidagao das respectivas partes, ou quotas; 237 €)6 valor atributdo a cada acgiio e 0 montante global pago aos accionistas exonerados: 4) a reprodugio do novo contrato: €) 08 nomes ou firmas dos sécios que se mant sociedade ¢ a participagio de cada um deles no capital, consoante 0 que for determinado pelas regras aplicdveis a0 tipo de sociedade adoptado. 3. Os outorgantes da escritura piiblica devem declarar, sob sua responsabilidade, que: 14) 08 direitos dos sécios exonerados podem ser satis- feitos sem afectagdo do capital, nos termos do artigo 33° b) no houve oposigiv nos prazos estabelecide 1.2 do artigo 1312 4, Acscritura piblica no pode ser outorgada se, entre- tanto, © patriménio da sociedade se tiver tomado inferior ao capital ARTIGO 135" (Partiipngies dos scion) 1, Salvo acordo de todos 0s sécios interessados, 0 mon- ‘tunte nominal da participagif de cada s6cio no capital social a proporgio de cada pitftigipagio relativamente wo capital social nio podem ser alterados com a transformagio. ios de indistria, sendo caso disso é atribuida a fo no capital social que for convencionada, reduzindo-se proporcionalmente a participagdo dos restantes, 3. 0 disposto nos niimeros anteriores. nio prejudice a aplicagio dos preceitos legais que imponham um montante, minimo para a participagio dos s6cios. ARTIGO 136° (Proteesito dos sécios diseordantes) 1. Os sécios que tenham votado vencidos a deliberage que aprovou a transformagao podem exonerar-se da sociedade, declarando-o, por escrito, nos 30 dias seguintes 2 publicagdo desta deliberagio, 2. Os sécios que se exonerarem da sociedade, nos termos don. L, recebem o valor da sua participagio social calculado nos termos do artigo L09.° 3. Findo 0 prazo para o exercicio do direito de exoneragao dos sécios, a geréncia ou administragio da sociedade deve verificar se & possivel dar cumprimento 20 disposto no nGimero anterior sem afectar 0 capital social, nos termos do artigo 332, niio sendo possivel, devem convocar novamente a Assembleia Geral para que esta delibere a redugio do capital ou a revogagdo da deliberagio que aprovou a transformagio. 238 DIARIO DA REPUBLICA 4. 0 sécio discordante s6 € considerado como exonerado ARTIGO 142." nna data da eseritura publica de transformagao. (issotugdo em virtude du ocorréncia de determinados factos) I. Pode ser dissolvida ou requerida a dissolugio judicial ice Lenin ie da sociedade com fundamento em facto previsto na lei ou no redoresnbrigacionistas) ontrato social ainda: Seja qual for 0 tipo adoptado pela soviedade transfor- mada, 0s direitos dos credores obrigacionistas anteriormente .@) quando, por perfodo superior a um ano, o ndmero de eexistentes mantém-se © continuam a ser regulados pelas sficios for inferior ao nimero minimo exigido por normas aplicdveis a essa espécie de credores. Tei, excepto se um dos sécios restantes for 0 Estado ‘ou entidade a ele equiparada por lei para esse efeitor 'b) quando se torne de facto impossivel a actividade que constitui 0 objecto; 1. Atransformagio ndo afecta a responsabilidade pessoal ¢) quando a sociedade niio tenha exercido qualquer elmitada dos scios pela dvds ateriormente contraidas. actvidade durane 5 anos consecutive quando a sociedade exerga de facto uma actividade niio compreendida no objecto contratual. 2. A responsabilidade pessoal ¢ ilimitada dos séci existente a partir da transformagio da sociedade, no ubrange as dividas sociais anteriormente contraédas. 2. Se a lei nada disser sobre o efeito de um caso previsto como fundamento de dissolugao ou se for duvidoso o senti- ARTIGO L392 dodo contrato social, entende-se que a dissolugdo no & ime- Os direitos reais de gozo ou de garantia que, & data da transformagio, incidam sobre participagdes sociais, man- tém-se sobre as novas espécies de participagdes, bastando a egtitura piblica de transformagao para se efectuarem os necessiirios averbamentos e registos. 3. Nos easos previstos no n.° 1, podem os sécios, por maioria absoluta tos votosemitidos em Assembleia Geral, dissolver a sociedade com fundamento no facto ocorrido. wo 4. A deliberagio prevista no nimero anterior pode ser aprovada nos seis meses seguintes & ocorréncia dat causa de dissolugdlo ¢, a partir da deliberagdo ou da escritura pablica exigida pelo n. | do artigo 145.°, considera-se a sociedade dissolvida, mas se a deliberagio for judicialmente impug- nada, considera-se a sociedade dissolvida na data do transito com julgado da sentenga que decrete a dissolugio, CAPITULO XII Dissolugdo da Sociedade ARFIGO 1802 (Diswsingdia por determing da 1 do eonteato soci) 1. A sociedade dissolve-se nos casos previstos no ARTIGO 1432 contrato de sociedade e ainda: (Némero de séeios inferior wo miiaimo legal) 4@) pelo decurso do prazo fixado no contrato social; 1. No caso previsto na alinea a) do n.” 1 do artigo ante- ») pela reatizago completa do vbjecto cuntratual, __110F @ sécio ou qualquer dos s6cios restantes pode requerer 20 wibunal que Ihe seja concedido um prazo razodvel a de regularizar a situagio, suspendendo-se entretanto a dissolug%o da sociedade. ©) pela ilicitude superveniente do objecto contratual; «pola declaragio de faléncia da sociedade. 2. Nos casos de dissolugio previstos no nimero anterior, 2. 0 juiz, ouvidos os eredores dla sociedade e ponderadas as razBes alegadas pelo sécio, decide, podendo ordenar as dos nit Assembleia Geral, 0 reconheeimento da dissolugdo, — providéncias adequadas & conservagio do patriménio social podendo qualquer s6cio, sucessor de sécio ou qualquer durante aquele prazo. podem os sécios deliberar, por maioria dos votos emiti- ccredor da sociedade ou de sécio de responsabilidade ilimi- tada promover a justificagio notarial da dissolugio. ARTIGO 148 ‘Regime da dissolucio judicia) ARIIGO 141 4 issolucao deve ser propos . (tsahugdo por deliberagao das sbcios) 1. A acgio de dissolugdo deve ser proposta contra a soviedade por algum sécio, credor social, credor de sécio de A sociedade dissolve-se por deliberagio dos sécios, a _responsabilidade ilimitada ou no caso da alinea d).do n° | do deve obedecer as regras para a dissolugio aplicaveis a artigo 142.° e noutros em que a lei Ihe attibua legitimidude ida tipo de sociedade. para isso, pelo Ministério Pablico. 1_ SERIE — N2 13 — DE 13 DE FEVEREIRO DE 2004 2. No caso previsto na alinea d) do n.° t do artigo 142.°, no € decretada se, na pencéncia da acco, 0 vicio for sanado. 3. A acgio de dissolugio deve ser proposta no prazo de seis meses a contar da data em que o autor tomou conheci- mento da ocorréncia do facto previsto no contrato social como causa de dissolugdo, mas nunca depois de decorridos 2 anos sobre a verificagao do facto. ARTIGO 145° (Escritura e registo da dissalugio) 1. A dissolugiio da sociedade nao earece de ser reduzida a escritura piblica, excepto nos casos em que tenha sido deliberada pelos sécios em Assembleia Geral e a acta da deliberagdo nfo tenha sido lavrada por notério. 2. A dissolugio deve ser publicada, nos termos do artigo 1672 3. A geréncia ou administeagao da sociedade ou os Tiqui- datarios devem requerer a mscrigio da dissolugio no registo comercial, podendo, ainda qualquer sécio requerer essa inscrigZio € devenddo a sociedade suportar as respectivas despesas. 4. Se a dissolugdy judicial da sociedade tiver sido requerida por credor social ou credor de s6cio de respon- sabilidade ilimitada, pode ele requerer a inscrigito da dissolugdo no registo comercial, devendo a sociedade suportar as respectivas despesas. CAPITULO XIII Liquidagio da Sociedade ARTIGO 146 ‘Reogras gerais) 1. Salvo disposigdo legal em contrério e sem prejuizo das disposigdes processuais apliciiveis ans casos de faléneia o cle liquidagio judicial, a sociedade dissolvida entra imediata- mente em liquidagdo nos termos dos nimeros ¢ artigos seguintes. 2. A sociedade em liquidagio mantém a personalidade Juridica e, salvo quando outra coisa resulte das disposigdes subsequentes ou da modalidade da liquidagdo, continuam a ser-lhe aplicdveis, com as necessérias adaptagdes, as dis- posig&es que regem as sociedades ni dissolvidas. 3. A partir da dissolugdo, & firma da sociedade deve ser adi- tada a meneio «sociedade em liquic io» ou «em ligui 4, A liquidagdio deve ser feita judiciatmente se essa for a modalidade de liquidagdo prevista na lei, estipulada no con- trato de sociedade ou deliberada pelos s6cios com a maioria exigida para a alteragdo do contrato de sociedade. 239 5. O comtrato de sociedade ¢ as deliberagies dos séecios, podem regular a liquidagdo, sem prejuizo do disposto nos artigos seg 1. Sem prejuizo do disposto no artigo seguin da dissolugdo, a sociedade no tiver divi -8e, A data . podem os S proceder imediatamente a partitha dos bens sociais pela forma prescrita no artigo 156° 2. As dividas de natureza fiscal ainda no exigiveis & data da dissolugo no obstam & partilha nos termos do ntimero anterior, mas, por essas dividas. respondem solidéria e ilimi- tadamente todos os s6cios. ARTIGO 148° (Llquidagto par transiniesio lob) 1. No contrato de sociedade ou por deliberagio dos sécios, pode ser estipulado que todo © patriménio da sociedade dissolvida, seu active e passive, sejam tra tidos para algum ou alguns sécios. recebendo os restantes, s6cios a quantia que thes caiba em dinheiro. ni 2. A transmissio a que se refere o ndmero anterior deve ser precedida de acordo &crito de todos os eredores da sociedade. My ‘A liquidagio por trunsmissio global é aplicével 0 isposto no n° 2 do artigo anterior ARTIGO 149 (Actus présios i tiquidagiin) 1. Antes do inicio da liguidtagti dover ser or aprovados, nos termos dest lei, os documentos de prestagio de contas da sociedade reportados a data da dissolugiio. 2. Os gerentes ou administradores devem dar cumpri= mento a0 disposto no ndimero anterior dentro dos 60 dias seguintes 4 dissolucio da sociedade. cabendo esse dever aos liquidatérios se aqueles nao o tiverem cumprido. 3. A recusa de enirega aos liquidatirios de todos os livros, documentos ¢ bens da sociedade cogstitui imped mento ao exercicio do cargo, para os efeftos dos ar gos 15002 € 1501." do Cédigo de Processo Civil ARTIGO 150° (Duragio da Tiquidagio) 1. A liquidagao deve ser concluida e a partilha aprovada no prazo de 3 anos a contar da data em que a sociedade se considere dissolvida, podendo sor fixado um prazo inferior no contrato social ou por deliberagio dos sécios. 2.0 prazo fixado no mimero anterior s6 pode ser prorro- gado por deliberagio dos sécios e por perfodo nao superior a2anos. 240 3. Se a liquidugdo nao estiver coneluida e a partilha aprovada nos prazos mencionados nos niimeros anteriores, devern aquelas ser feitas judicialmente, ARTIGO 1517 (Liquidatéries) 1. Salvo cléusula do contrato de sociedade ou delibe- agli dos sécios em contrério, os gerentes ou adminis- twadores da sociedade passam a ser liquidatérios desta a partir do momento em que ela se considere dissolvida, 2. Em qualquer momento e independentemente de justa causa, podem os sécios deliberar a destituigio de liquidatérios, bem como nomear novos liquidatérios em acréscimo ov em substituigio dos existentes, 3. 0 Siglo de fiscalizagao, qualquer s6cio ou credor da sociedade podem requerer judicialmente a destituigio de liquidatério, com fundamento em justa causa, DIARIO DA REPUBLICA 2. Por deliberagio dos sécios pode liquidatério ser autorizado a: ) contrair empréstimos necessitios 1 conclusdo da liquidagao; ©) proceder & alienagao total do patriménio da sociedade; @ wespassar 0 estabele nto da suciedade. 3. O liquidatirio deve: 4) coneluir 08 negéeios pendentes; b) cumprir as obrigagbes da sociedade; ©) cobrar os eréditos da soviedade; ) vender 0 patriménio residual, salvo 0 disposto no ne 1 do artigo 156°; ©) propor a partilha dos bens sociais. sociedade podem requerer judicialmente a nomeagio de Jiquidatdrio, quando nao haja nenbum. 5. As pessoas colectivas no podem ser nomeadas Jiquidatfias, salvo no caso de sociedades de contabilistas © ou de peritos contabilistas. 6. Salvo cléusula do contrato de sociedade ou delibe- ragiio dos sécios em contrério, havendo varios liquidatirios, cada um tem poderes iguais e independentes para os actos de Tiquidago, mas para os actos de alienagio ou oneragiio de bens sociais € exigidu a intervengdo de, pelo menos, dois liquidatérios, 7. As deliberagdes que aprovem a nomeagdo ou a desti- (uigdo de liquidatérios © as deliberagdes pelas quais se conceda algum dos poderes referidos no n.° 2 do artigo seguinte devem ser inscritas no registo comercial. 8, Sem prejuizo do disposto nos artigos 162° a 164°, as, fungdes dos liquidatdrios cessam com a extingdo da sociedad. 9. A remuneragio dos liquidatérios é fixada por delibe- ragio dos sécios ou por decisio judicial e constitui um cencargo da liquidagio, ARTIGO 152 ‘(Deveres, poderes responsubilidade dos liquidatérias) 1. Com ressalva das disposig especialmente aplicaveis. & 's legais que thes sejam 6 limitagdes resultantes. da atureza das suas fungdes, os liquidatdrios em, em geral, os deveres, 05 podetes € a responsabilidade dos gerentes ou administradores da sociedade. 1, Ainda gue 0s prazos tenham sido estabelecidos em beneficio do credor, a dissolugdo da sociedade niio torna exigiveis as dividas desta, salvo"ho caso de faléncia ou de acordo diverso entre a socidd Jo ¢ qualquer credor, sem Drejufzo de os liquidatérios poderem sempre antecipar 0 seu pagamento. 2. Ainda que os prazos tenham sido estabelecidos em. beneficio da sociedade, os eréditos desta sobre terceiros ¢ sobre s6cios relutivamente a dividas nao incluidas no riimero seguinte devem ser reclamados pelos liquidatérios. 3. As cliusulas de diferimento da realizagZo de entrada caducam na data da dissolugio da sociedade, mas dessas dividas dos sGcios os liquidatérios $6 podem exigit as importincias necessérias & satisfugio do passive da socie- dade © das despesas de liquidagio, depois de esgotado 0 activo social, no qual se incluem os eréditos litigiosos ou considerados incobraveis. ARTIGO 154." (Liquidagio do passivo social) 1. Liquidudos os bens sociais sobre que recaia qualquer garantia real, & imediatamente feito © pagamento aos credores com garantia real, os quais, no ficando integral- mente pagos, so logo inclufdos pelo saldo entre os eredores comuns, 0s quais so pagos por rateio. 2. No easo de se verificarem as cireunstdncias previstas no artigo B41.° do Cédigo Civil, devem os fiquidatirios proceder & consignago em depésito da coisa devida, no podendo a sociedade revogar a consignagio, salvo provando que « divida se extinguiu por outra causa. 1_ SERIE — N° 13 — DE 13 DE FEVEREIRO DE 2004 3. Relativamente as dividas litigiosus, os liquidatrios devem garantir os eventuais direitos do credor por meio de caugio, prestada nos termos do Cédigo de Processo Civil. ARTIGO 155° (Contas anuais da tiquidagio) 1. Nos trés primeiros meses de cada ano civil, 0s liqui- ‘datirios devem prestar contas da liquidagio. as quais dovem ser acompanhadas por um relat6rio pormenorizado do estado da mesma, 2, 0 relatrio ¢ us contas anuais da liquidagio devem ser organizados, apreciados ¢ aprovados nos termos prescritos para 0s documentos de prestagdo de contas dos gerentes & administeadores, com as nevessérias adaptagdes. ARTIGO 156° (Parttha do wetivo restante) 1. Depois de satisfeitos ou garantidos os direitos dos credores da sociedade, nos termas do artigo 154.°, 0 activo restante pode ser partithado em espécie, se essa partiina estiver prevista no contrato social ou for aprovada por deliberagiio uniinime dos sdcios. 2. O activo restante € destinado, em primeiro lugar, 20 reefbolso do valor nominal das entradas efectivamente realizadas, sem prejuizo do disposto no contrato de sociedade para 0 caso de os bens com que o s6cio realizou a entrada terem valor superior ao valor nominal dest 3, Se nao puder ser feito o reembolso integral, 0 activo restante é partithado entre os s6cios proporcionalmente a0 valor nominal das entradas efectivamente realizadas, salvo se outro Liver sido 0 critério estabelecido no contrato social. 4, Osaldo existente apés 0 reembolso integral, é partilhaclo entre 0s sécios na proporgo aplicavel & distribuigiio de lucros. 5. 08 liquidatérius podem retirar do activo restante as importincias estimadas para suportar os encargos da liqui- dagio até & extingdo da sociedade. ARTIGO 157." (Relat6ri, contas finaise deliberagdo dos sécios) 1. As contas finais da liquidagio devem ser acompa- nhadas por um relatério completo da liquidagao © por um projecto de partilha do activo restante 2. O relatério deve mencionar expressamente que estio satisfeitos ou garantidos 0s direitos dos credores cujos recibos «documentos probat6rios podem ser examinados pelos s6eios. 3. As contas finais da liquidagiio devem discriminar os resultados dos actos de liquidagio praticados pelos liqui- datérios ¢ o mapa da partilha. 241 4. Os sécios devem deliberar sobre © relatério € sobre as contas finais da liquidagZio devem, ainda, designar o depositirio dos livros, documentos ¢ demais elementos da escrituragiu da soviedinie, 08 quais durante 0 prazo de § anos. ARTIGO 158° (Responsabilidude dos Hquidatérios perante os eredores socis) 1. Os liquidatérios respondem pessoalmente perante os ceredores sociais cujos direitos nio tenham sido satisfeitos ou garantidos pela partilha, quando faisamente indicarem, nos documentos apresentados & assembleia para 0s efeitos do artigo anterior, que os direitos de todos 08 credores sociais estdo satisfeitos ou gurantidos. 2. Os liquidatérios responsdveis nos termos do niimero anterior que niio tenham agido com dolo, gozam de direito de regresso contra 0s antigos sécios, ARTIGO 159°" ntrega dos bens partithados) 1. Deliberada a partilha, os liquidatérios devem entregar ‘0 bens adjudicados a cada sécio e, se para a transmissiio de algum desses bens for exigjda eseritura piblica ou outra formalidade, devem ainda gulorgar essa escritura ou cumprit ssa formalidade. wt 2. £ admitida a consignagdo em depésito nos termos genus [ARTIGO 1602 Regist) 1. Os liquidatérios devem requerer 0 registo da conclusio da liquidagao, 2. Sem prejuizo do disposto nos artigos 162° a 164°, sociedade considera-se extinta a partir do registo da con- clusdio da liquidagio. ARTIGO 161 (Regresso h nctividade) 1, Com observancia do disposto neste artigo, os sécios podem deliberar que cesse a liquidaglo da sociedade ¢ esta retome a sua actividade. : 2. A deliberagaio deve ser tomada pelo némero de votos que 4 lei ov o contrato de sociedade exijam para a delibe- ago de dissolugio, a niio ser que se tenha estipulado, para este efeito, maioria superior ou outros requisites. 3. A deliberagio niio pode ser aprovada: 4) antes de o passivo ter sido liquidado, nos termos do artigo 1542, exceptuados os créditos cujo reem- bolso, na liquidagio, for expressamente dispen- sado pelos respectivos titulare: 242 'b) enquanto se mantiver alguma causa de dissolucdo: ) $e 0 saldo da liquidagio nao cobrir 0 capital social, a niio ser que haja redugdio deste. 4, Para os efeitos do disposto na alinea b) do nimero anterior: 42) a mesma deliberagio pode aprovar as providéncias necessérias para fazer cessar alguma causa de dissolucio; b) nos casos previstos na alinea a) don” 1 do artigo 142° e no n.°3 do artigo 462°. a delibe- raglo $6 se torma efieaz quando 0 ndmero de s6cios igualar 0 exigido por lei: ©) no caso de dissolugio por morte do s6cio, é exigido © volo concordante dos sucessores para a aprovagio da deliberagio referida non? |. 5. Sea deliberagio for aprovada depois de iniciada a par- tilha, 0 s6cio cuja participagio fique reduzida em mais de metade em relagdo A que unteriormente detinha, pode fai-se da sociedade, recebendo a paite que pela partilha the caberia. ARTIGO 1627 (Acgies pendentes) A extingio da sociedade nio obsta a0 prosseguimento das aogdes em que aquela soja parte, mas é a sociedade subs- tituida pela generalidade dos s6cios, representados pelos Tiquidatérios, nos termos dos n.~ 2, 4 ¢ 5 do artigo 163." ¢ ni." 2e 5 do artigo 164° 2. instincia nao se suspende nem é necesstria a habili- tagio. ARTIGO 163" (Passivo superveniente) 1. Concluida a liquidagdo e extinta a sociedad, 0s antigos sécios respondem pelo passivo social ndo satisfeito ou garan- ido até a0 montante que receberam na partilha, sem prejutzo do disposto quanto aos sécios de responsabilidade ilimitada, 12. As acgdes que se destinem & realizagiio dos fins referi- dos no niimero anterior podem ser propostas contra a genera~ de dos sécios, os quais so representados pelos liqh datérios, embora qualquer dos sécios posaa intervir como assistente. 3. Sem prejuizo das excepgbes previstas no artigo 341° do Cédigo de Processo Civil, a sentenga proferida relativa- mente & generalidade dos sécios constitui caso julgado em relagéo a cada um deles. 4, Se alguma divida inclufda no passivo social nos ter- mos do n2 | for paga por um antigo sécio, tem este direito de regresso contra os outros, de modo a que seja respeitada ‘a proporciio de cada um nos lucros e nas perda: DIARIO DA REPUBLICA 5. No prazo de cinco dias a contar da citagio para a . devem os liquidatirios dar conhecimento, pela forma para a convocagio da Assembleia Geral, da efeitos do disposto no artigo 335.° ¢ seguintes do Cédigo de Processo Civil, podendo aqueles exigir destes adequada pro- visio para encargos judiciais. 6. Os liquidatérios no podem escusar-se das fungdes referidas neste artigo, devendo essas fungdes, se eles tiverem falecido, ser exercidas pelos dltimos gerentes ou admini tradores ou, no caso de falecimento destes, pelos sécios, por ordem decrescente da sua pasticipagio no capital da sociedade, ARTIGO 1647 (active superventen 1. Verificando-se, depois de concluida a liqui extinta a sociedade, a existéncia de bens no partithados, compete aos liquidatérios propor partitha adicional aos anti- 1208 sécios €, se Os antigos sécios no acordarem unanime- mente na_partitha em espécie, devem os lic) praticar 0s actos necessérios & partilha em dinheiro, 2. As acgSes para cobrangi de dividas A sociedade podem ser propostas pelos liquidayfrios, que, para o efeito, siderados representantes leghis da generalidade dos sécios, podendo, contudo, qualquer s6cio propor aegio limitada a0 seu interesse, 3. A sentenga proferida relativamente & generalidade dos sécios constitu’ caso julgado em relagio a cada um deles pode ser individualmente executad, na medida dos respec- tivos interesses. 4, E aplicdvel com a non? 5 do artigo 163.° necessirias adaptagdes 0 disposto 5, Em caso de falecimento do liquidatério, & apliciivel, com as necessirias adaptagdes, 0 disposto non 6 do artigo 163.2 ARTIGO 168" (Liquidagio no easo de invalidade do conteato social) 1. Declarado nulo ou anulado 0 contrato dé sociedade, devem os sécios proceder 2 liquidagio, nos termos dos artigos anteriores, observando-se 0 seguinte: 4) devem ser nomeados liquidatirios, excepto se a sociedade nio tiver iniciado a sua actividade; +b) 0 prazo de Tiquidagio extrajudicial é de dois anos a contar da declaragio de nulidade ou da anulucio do contrato social € $6 pode ser prorrogado pelo: wibunal; ¢) as deliberagdes dos sécios devem ser aprovadas pela forma prescrita para as sociedades em nome, colectivo; 1_SBRIE ~~ N. dd) a panilha deve ser feita de acordo com as regras estipuladas no contrato social, salvo se esas regras forem, em si mesmas, inv: registada a constituigdio da sociedade. 2. Nos casos previstos no niimero anterior, qualquer sécio, credor da sociedade ou credor de sécio de responsa- bilidade itimitade pode requerer a liquidacio judicial, antes de ter sido iniciada a liquidagtio pelos sécios ou a conti- nuagdo da liquidagio judici minado no prazo legal, CAPITULO XIV Publicidade de Actos Sociais ARTIGO 166" (Actos suleitos a rogista e publicagio) Os actos relativos A sociedade estiio sujeitos a registo e publicagio nos termos da lei respect ARTIGO 167" (Poblicagdes obigatsriny) 1. As publicagées obrigat6rias dos actos sujeitos a regist, nos termos da lei aplicdvel, devem ser feitus no Didirio da Reptbliea, suportando 1 sociedade as respectivas despesas. 2. Os avisos, antincios © convocatsrias dirigidos aos sécios ou a eredores, quando a lei ou © contrato mandem publicd-los: mas iejam previstos no nsimero anterior, dovein ser publicados num jortal da localidade onde se enconira a sede da suciedade ou, na falta deste, num dos jomais af mais tides. 3. ‘Tratando-se de sociedades anénimas c publica, as publicagdes sio também feitas em jornal didrio de Luanda, ARTIGO 168 (eomagiu du registo e publicagdes) 1. Os geremtes ow admin registo e a publicagio dos actos a cles sujeitos, salvo 0 rogisto das acgdes, 0 qual deve ser requeride pelo respectivo possuidor, adores devem requerer 0 2. Se, no prazo legal, o registo ou publicugio nie tiverem sido promovidos pelas pessoas a quem incumbe tu2é-t0, Gm, também, legitimidade para os promover qualquer s6cio ou interessado nesses actos, ficando a sociedade obrigada a reembolsar as despesas suportadas pela pessoa que os tiver promovido. 13. — DE 13 DE FEVEREIRO DE 2004 243 ARTIGO 169." (Falta de registo ou de publieagio) 1.05 actos sujeitos a registo ¢ publicagio que niio tenham Sido registados ou pubiicados sao ineficazes em reiagio a terceiros, salvo quando solugdo diversa resulte da lei, 2, Nio se aplica 0 disposto no nimero anterior s a sovicdade provar que 0 acto esti registado © que 0 tereeiro tem conhecimento dele, 3. Os actos praticados nos 30 dias subsequentes & publi: cago no so opontveis pela sociedade a terceiros que provem ter estado, durante todo esse perfodo, impossibi tados de tomar conhecimento da publicayio. 4. Os actos apenas sujeitos a registo nd podem ser opos- tos pela sociedade a terceiros enquanto 0 registo niio for efectuado. ARTIGO 170° ‘(Responsabilidade por divergénca entre o rogisto ea publicagio) L.A sociedade responde pelos prejuizos causados a terceiros pela divergéncia entre 0 teor do registo e 0 teor da publicasdo, quando restiltem de culpa dos gerentes, adiminis- tradores, liquidatérios ou afftps representantes. 2.,A pessoa que tenha requerido o registo ¢ promovido as publicagées deve tomar, no prazo de cinco dias a contar da data em que teve conhecimento da divergéncia, as providén- cias necessérias para que esta seja sanada, 3. No caso de haver divergéncia entre 0 teor da publ cagiio ¢ 0 teor do registo, a sociedade ndo pode opor a ter- (0s 0 (cor da publicago, mas estes podem prevalecer-se dele, salvo se a sociedade provar que o terceiro tinha conhe- cimento do teor do registo. ARRIGO 171. icin de acten em relagdo a suciedade) A cficécia em relagio & sociedade de actos que, nos termos da lei, devam serthe notificados ou comunicados niio depende de registo nem de publicagio. ARTIGO 172, ‘(Mengies ean uctos externos) 1, Sem prejuizo de outras mengdes exigidas por tis, especiais, cm todos os contratos, correspondéncia, publi- cagées, umincios ¢ de um modo geral cm toda a sua actividade externa, as sociedades devem idicar claramente, além da firma, 0 tipo, a sede, 0 nimero de matrfeuta no rogisto comercial, o niimero de pessoa colectiva ¢, sendo ‘caso disso, a mengio de que a sociedude se encontra em Tiquidagao, 244 2. Além das mengées exigidas pelo nimero anterior, as sociedades por quotas, andnimas ¢ em comandita por acces devem ainda indicar 0 capital social e, sendo diverso deste, © montante do capital realizado. CAPITULO XV Fiscalizagio pelo Ministério Piblico ARTIGO 173" (Requerimento de liquidudo judicial) Se 0 contrato de sociedade nfo tiver sido celebrado na forma tegal ou se 0 seu objecto for ou se tornar ilfcito ou contrario & ordem publica, deve 0 Ministério Publico reque- rer a liquidagdo judicial da sociedade, se a liquidagiio nio tiver sido iniciada pelos sécios ou nao tiver sido concluida no prazo legal. ARTIGO 1742 ‘egularizagio da sociedade) 1. Antes de tomar as providéncias determinadas no arti- g0 anterior, deve © Ministério Pablico notificar, por oficio, a Sociedade ow os sécios para, ei praaw raecdvel, nunca rior a seis meses a contar da data em que a notificagio tiver sido feita, regularizarem a situagao. 2. A situagio da sociedade pode ainda ser regularizada atéMo trinsito em julgado da sentenca proferida na acd proposta pelo Ministério Pablico. 3.0 disposto nos niimeros anteriores nio se aplica quan- do a nulidade do contrato de sociedade resulte do facto de 0 seu objecto ser ilicito ou contrério & ordem piiblica, CAPITULO XVI Prescrigao ARTIGO 175" (Preserigiio) L. Os direitos da sociedade contra os fundadores, sécios, gerentes ou administradores, membros dos drgiios de fiscal zag, contabilistas ou peritos contabilistas ¢ liquidatarios, bem como os direitos destes contra a sociedude, prescrevem no prazo de cinco anos, contados a partir da verificagio dos seguintes factos: a) inicio da mora, quanto 3 obrigagio de entrada de capital ou de prestagdes suplementares; 5) termo da conduta dolosa ou negligente do fun- dador, gerente, administrador, membro do 6rgio de fiscalizagdo, contabilista ou perito con- tabilista ou liquidatério ou a sua revelagio, se aquela tiver sido ocultada; ©) produgio do dano, relativamente & obrigagio de indemnizar a sociedade, mesmo que este ndio se tenha integralmente verificado; DIARIO _DA REPUBLICA d) data em que a transmissio de quotas ou de acgies se tome eficaz em relacdo a sociedade quanto a responsabilidade dos transmitentes; 2) vencimento de qualquer outea abrigncio: J) pritica do acto em nome da sociedade irregular por falta de forma do contrato social ou por falta de registo. 2. Prescrevem no prazo de $ anos, contados a purtir do ‘momento referido na alinea 6) do n.” 1,08 direitos dos 56 ede terceiros que derivern da responsabilidade para com eles de fundadores, gerentes ou administradores, membros dos Grgios de fiscalizagio da sociedade, liquidatérios, con- tabilistas ou peritos contabilistas, bem coma os direitos dos sécios nos casos previstos nos artigos 87.° ¢ 88.° 0s 3, Prescrevemn no prazo de 5 anos, a contar do registo da extingdo da sociedade, os direitos de terceiros contra a soviedade exereiveis contra os antigos sécios e os exigtveis, por estes contra terceiros, nos termos dos artigos 163.° ¢ 164. se, por forza de outros preceitos, tais direitos ndo prescreverem antes do tim daquele prazo, 4, Preserevern no prazo de 5 anos, a contar da data do registo definitive da fusio,’ os direitos de indemnizagio 5. Se 0 facto ilfcito de que resulta a obrigagdo de indem- nizagio constituir crime para o qual a lei estabelega um prazo de prescrigiio mais longo, é este 0 prazo uplicdvel. TITULO 1 Sociedades em Nome Colectivo CAPITULO 1 Caracteristicas do Contrato ARTIGO 1762 (Caracteristicas) 1. Na sociedade em nome colectivo, 0 sécio, além de responder pela sua entrada, responde ilimitadamente: pelas brigades sociais, subsidiariamente em relagio & sociedade ¢ solidariamente com os outros sdcios. 2. © sécio no responde pelas obrigagdes da sociedade contraidas posteriormente a data em que dela sair, mas responde pelas obrigagdes contraidas anteriormente 2 data do seu ingresso. 3. O sécio que, por Forga do disposto nos ntimeros anteriores, satisfizer obrigagdes da sociedade, além da parte que the competir, tem direito de regresso contra os outros sécios, na medida em que o pagamento efectuado exceda a importincia que the caberia suportar segundo as regras aplicdveis & sua participagio nas perdas sociais, 1 SERIE No13 — DE 4. 0 disposto no niimero anterior aplica-se, também, 00 ‘caso de um s6cio ter satisteite obs igdes dt sociedade a fim de evitar que contra cla seja intentada execugao. ARTIGO 177" (Conteilo do conteator J, No conirato de sociedade em nome colective devem especialmente constar: aya espécie © a caracterizagio dit entrada de cali SGcio, em indkistria ou bens, assim come o valor sibuido aos bens: bye valor a ivibuido 2 industria com que os séios eon- teibuam, para 0 efeito de quinhoar nos lueros & dle partivipar nas perdas; ©) a parte do de cada Scio em bens, ipital social correspondent & entrada 2, Nao podem ser emitidos titulos representatives: de partes sociats. ARLIGO 18 «Fiema) L.A firma da sociedade em nome colectivi «quando no indgviduatize © nome de todos os s6cios, deve conter, pelo menos, o nome outa firina de um deles, com 0 aditamento, abreviado ou por extenso, «e Companhis ou quafyuer outro que indique a existéncia de outros séciow. 2. Se alguém que niio for sSecio da Sociedade incluir 0 seu na firma social, flea sujet igo 176." fidade imposta a 10s s¥icios Ae 3 ARTIGO 1792 (Sélus de indstria) 1.0 valor da contribuigio do seio em indiistria nao & computado no capital social 2. Salvo chivsuka do contrato social em contri io, 08 séeios de indiistria » vespondem, nas relagiies imternas, plas perdas sociais, 3. Quando, nos termos da parte inicial do ntimero ante- rior, a s6cio de inddstria responder pelas perdas soetais e por esse_motivo conttibuir com capital, Elhe aribusds, por redugio proporcional das outras partes: soeiat uma parte Conespondunte ayucla comteibuigae. 4, No ease previsto no numero anterior, deve qual dos g a pliblica de sites omorgar a respectiva eserit aalieragio do conteato de suciedade. 13 DE_FEVEREIRO_DE 2004 AIEEIGO 180." (Responsabifidade pelo valor das entradas em espéeie) A verificagao das entradas em espécie, determinadt ne igo 30: pode ser substiuitis por devianayi, de sociedade, pela qual os sécios expressamente assuman responsabitidade solidiria pelo valor atribuido aos bens. ARTIGO 1817 (etirada para gastay pessoas) Nenhu séicio de uni sociedade em nome coleetivo pode dela retirar quantia superior & que tiver sido destinada ‘40s SeUS gastos pessoas, yob pena de, como SENSO tivesse completado a sua entrada social, ter de reintegrat 0 excesso retirado e de responder por perdas © dos. ARTIGO 182 (Peuibigan de concorrueia e de partiipagio noutras sociedades) L. Nenhum s6cio pode exercer, por conta propria ow atheia,setividade concorrente com a ca yoviedade ou ser sécio de responyahilidude ii Fimento expre nitada noutra sociedade, salvo conser 1, por escrito, de (oxox as outros sécius, 2.0 séeio que violwr o gisposto no ndmero anterior & responstivel pelos danos qu causar 2 sociedad, mas. em vee da corespondente ityemnizagiio, a sociedade pode exigin que os negétios elebrados. pelo adel, por conta propria, sejam considerados conto eelebrados por coma Sociedade ou que o sécio the entregue ox prventos que para ele resultem dos negécios eelebrados por ele por & alheia ou Ihe eeda 05 seu ma direitos a tais proventos, vidade 3. Entende-se como concorrente qualquer ubrangida no objecto da sociedade, ainda que no esteja de por ela to a ser exerci 4. No exereicio por conta propria inclui-se a participagio, tem, pelo menos, 20% ny capital social ou nos lucros de cada. sociedade em que 0 sécio assuma responsabilidade lin 5.0 consentimento da sociedade prestume: we sv Caso em que 0 exercicio da actividade ou a participagio. noutra sociedade sejam anteriores & entrada do sécio ov ao ease em que de todos os outros sécios tenham conhecimento de tal exe {cio ou panticipagio. ARTIGO 183° (Direito dos sicios 3 1s gerentes evens prestar a qualquer 96 informaygio ventadeira, sociedkade e deve, ainda facultar-the a consult, na sede soxial da respectiva eserituragio, livros ow documentos, devendo inormagio ser prestda por escrito seta for requerid. sonnpleta ¢ clucidativa sobre a gestio da 46 2. Poxiem ser pedidas inform os praticar, quando estes sefum susceptiveis de, nos termes da le, iver inconrer Seu autor em responssbilidate - sobre acts i praticados 3.A consulta da eserituragao, li os out documentos uewe ser Feila pessoulmente pelo sécio, que pode fazer-se har de um contabilista ov perito contabilista on de auto perito, podendo, ainda, usar da Laculdade reconhecida pelo amtigo 576." do Codigo Civil 4. O sévio pode inspeccionar ox bens sociatis nas condigdes referidas tos ndimeros anteriores. 5. sévio que utilize informagiies obtidas ele modo a picudicar a sociedade ou outros sicioy & respons lermos gents, pelos pREJUIZOS CUE Hes ci exclusio. vel, nos ur © Ut suyeit a 6. Seo exereivio dos direitos previstos nos. mtimeras anteriores. for + wado, pode o stein requeser inguérin judicial wos termos previstos no artigo 450, ARTIGO 15 (Transmisteda parte sneial por acto entre vivas) 1. A parte de um sécio $6 pode ser transmitida, por acto entgvivos, com o expresso conscntimento dos restanles sécies. 2. A transimissiio dat parte social efeetua-se por eseritura iblica, A consti- 3.0 disposto nes niimesos anteriores uplics tuicdo de direitos is de gozo ou de garantia sobre a parte social 4. A trapsmmissio da parte social & efiear em relagho i soviedade Jogo que The for comunicada por escrito, ARTIGO 185° cExceuco da parte social) 1. O eredor de um sécio no pode executar a parte deste na sociedade, mas apenas 0 seu direito aos lucros & & quota Ue liquid 0. 2. Efctuada a penbora dos direitos referidos no admero anterior, nos 15 dias seguintes 8 notifieagdo desta, o eredor deve requerer que a sociedade seja notificada para, no prazo s a notificago, proceder & liquidagio da 3. Se a sociedade provar que o s6cio executado possui outros hens suficientes para a satisfagio da divida ore esses hens. exequenda, a execugio continua s DIARIO DA REPUBLICA 4, Se wsociedade provar que « parte do sdeio exeeutado, haio pode ser liquidada, por forga do disposto no artigo 190, Prossegue a execug o sobre 9 seu direito aos lucras © & quot de Fiquiden seat dissol vida 5. Na venda ou adjudicagio dos direitos referides 140 miimero a lerior, gozam do dizeito de preferéncks os outros siivios e. quando varios desejem exero8-lo, esse diteito mt proporgiio do v lies atribuido lor das respectivis partes suciats ARTIGO 1862 (Walecimente de um sécioy um dos sécios fulecer ¢ 0 contrato de soviedade ucla estipulat em vont Jv, Os restamtes SGeivs OU sovivdade, no prazo de 180 dias tivera contar da da em que n conhecimento do dbito, dever pagar 0 valor corres pondente aos dir lecido aos seus suvessores 41 quem tis diteitos couberem, # nia ser gue optem pel dissolugio da soviedade e eomuniquem este faeto aos suces- sures, no raze de SAP dias contar da cata em que Uveram conlecimente dayele facto, tas do sécio f . Desde que 0 contiatazde soviedade @ autorize, os sSeins sobrevives podem, famhém, continuar a seeiedide como sucessor do sSeio falegido, se aquele der 0 seu expres- so consentimento para 0 efeito, 3. Sendo varios os sucesso poxlem estes divid aalgum ou alguns deles. ss da parte da sdcio fuleeido, contre Si ou avordar nas aribuigao a 4, Se algum dos sucessores da parte do sdcio falecide for incapaz de assumir a qualidade de sécin, podem os restuntes sociox deliberat, nos 90 dias seguintes a contar do conhecimento do facto, a trinsformagiio da sociedade. de modo a que o incapaz se torne socio de responsubilidade Jimitada, 5. Na falta da deliberagdo prevista no ndimers ievior. os restuntes s6cios devem aprovar nova deliberagaia nos 50) dias Hes, optando entre a dissolu Sig da parte do sé falecido, jo da sociedade e a lig 6. Se 08 sécios niio aprovarem nenhuma das deliberagdes previstas no mimero anterior, deve o representante do in paz requerer judicialmente a exoneragio do seu representado (ou, se esta nfo for legalmente possivel, a dissolugaio da soviedade 7. Dissolvide « sociedade ou devendo a parte do sécio falecido ser liquidada, entende-se que, a partir da data do falecimento do séicio, se extinguem txlos us direitos & obrigagées inerentes A parte social. operando-se a sucesso (SERIE — Ne 1s — DE 1S DI apenas quanto ao direito ao produto di fiyuidhigtio. ds referidka parte, neportade termos previstos n0 at jquela data e determinado nos 9 21 Uo Céatigo Civil 8. O disposto neste artigo € uplicavel av caso de a parte judo integear « meagan de seu cdnjuy do socio fal ARTIGO 1872 {Exoneragy L Todo o séein tem o direito de se exonerar da hos casos previstos na fei au no comrate & ainda: wiedade cose niio tiver sido fixackt, no contiato de Sociedade. a su duragiio ou se a Sociedade tiver sido cons ida por toda a viel periodo superior a 30 anos, desde que aquele que se quer exonerar soja scio hd, pelo. menos, 10anos; de um séeio ou por }) quando haja juste eausa, 2. Enicude-se que hi justia cause de xen sicio quando, conti © seu voto expresso: a) & Sociedade niio defibere destitwit um gerente, © havend justa causa para winto: b) a sociedade nfo delibere exeluir um socio. havendo justa causa de exelusii cro referide sSeio for, sem justa causa, destituido dt gortueia da sociedade, 3. Quando o séecio pretenda exoneruir-se com fundamento, ‘em just causa, deve exerver 0 sew direity no prazo de 0 dias ac {que permite a exoneragiin, tar dat data ens que teve conhecimento do facto 4. A exonergdo $6 se toma efectiva no fim do ano social em que ¢ feta a comunivayso respectiva, mas m decorridos trés meses sobre esta comunicagao. caantes de 5, 0 sévio exonerado tem dirvito ao vatlor dat sua parte social, ealeulado nos termos previstos no antigo 109, com referéncia ao momento em que a cxoneragdo Se torna cfectiva ARGO 188 exelusioy 1A soctedde pode excluir unt séeio nos casos previstos nia lei ¢ ne contrato © ainda: quando Ihe seja imputada a violagdo grave das seas ‘obrigagdes pant com a soviedade. designada- mente da projhigan de coneorréneia estabelecickt » 182° ou quindo for destituido da geréncia com fundamento em justa causa que constitua facto culpos susceptivel de causar prejuizo 2k sociedad: no arti 247 ‘fy em easo de intendigio, inabititagao, declaragiin de falgneia ou de insolvéneia: 6) quando, sendo s6cin de indistea ido poss prestar a sociedade oy servigos a que lieou obrgado. 2 Seo ntrato nie exigir-maioria mais elevada. a M4 dos votos dos restamtes sScios. nos 90 dias seguintes dquele em exclusio dey ser uprovadi por deliberagio com que algum dos gerentes teve conhecimenty do facto que permite a exchusio, ws dois s6eios, t exelusiio de 3. Sea soviedade liver apen qualquer de ss, com fundamento nalgum dos fuetos previs tos nats alfneas «f) e ) don? 1, s6 pode ser decretada pelo tribunal 4. © sécin exclude tem direito ao valor di sua 2 do ~ com referencia ao momento da deliheragie que aprovou a exelusiio. parte social, caleulilo nos vermos. previstos non artigo 109. Se, por forga do disposte nao puder ser Ligquidada, 0 sag retoma e din © a quota de liquidagao até Ihe ser efeetuado © pagamente ARHIGO 189" (esting da parte social extintay 1. Se a extingdo da parte social niio for wompanhadt da comespondente redugain do capital social, o respectivo valor jeresce By restates partes, na proporydo entre elas existente, devendo os: rentes oulorgar a respectiva escri- ura pliblica de alieraydo do contrato de sociedad. 2. Pode, porém, o contrato de Sociedade on vs Sécios. por miclade, determinar 3 eriaydo Ue una ou mas partes soviais, cujo valor nominal total seja igual ao da que foi eextinta, para imediata transmissio a sdeios ou a tereeiros. AREIGD 190 (Liguidagio da parte suet) 1. Nao € licita & liquidagdo da parte em sociedade ainda io dissolvida se. por esse fieto, st situagio liquida da sociedad se vier a tomar inferior ao montante do capital sovial 2. A lquadaguo da parte social deve ser Felts nos termos do artigo 1021," do Cédig nos termos do n° 2 do antigo 109.%, com referencia 20 1 Civil, Sendo 0 scu valor fixado momento da ocorréneia ou Ua efiedcia do facto determinant da fiquidagio. 248, CAPITULO I Deliberagdes dos $6 ARUGO 1912 “Datinerages ds seb) | A comvocagao © funcienaments dis Assemble Gerais ¢ as deliby ‘des dos sdcios apliea-se a disposto pat 1s sociedades por quotas em tudo gqumnto a lel eu o contrate. de Sociedade nao dispuserem diferentemente, 2. Salvo disposigi i legal ow conteatual em com deliberagGes sie aprovados com a maiofia simples dos votos Sem prejuiizo de outros asstuntos mencionados mt lei ‘ow ne contrato social. sie necessariamente object de elibe- ragdo dos sicios: 4) wapreciagio do rekitério de gestio e dos documen- tos de prestagi de conta: 1). aplicagio dos resultados: 6) resolucio sobre a propositura de aceBes. Lransaegao sobre objecto da causa e a desisténeia do pedido ou da instineta em aegdes propostas: pela soctedade contra sé eda nomeagio de gerentes: ¢) 0 consentimento referido no n.* | do artigo 182:° Ws ou gerEMess, 4. Nas Assembleias Gerais 0 sein sé pode fazerse representar pelo seu cdnjuge, por ascendente ou deseendente ‘ou por outro séeio, bastando part o efeito uma carta dirigida a sociedad, 5. As actas das Assembleias Gerais devem ser assinadas por todos os sdcios ou pelos seus representantes 4 tenham participado. ARIIGO (92 (Dineito de voto) 1, Acada sécio pertence um voto, salvo se outro critério for determinado no contrato de sociedad, niio podendo, em caso algum, suprimir-se 0 direito de voto, 2. 0 sécio de indiistria deve dispor sempre, pelo menos, de um niimero de votos igual ao menor ndimero de votos ribuidos as capi ARTIGO 193 (Composigaw da geréneia) 1. Na falta de estipulagiio em contri to no n." 3. todos os Sécios sdo getentes, tanto os que consti- uiram a sociedade qualidade de sieio. 1g salvo o dispose Jomo os ue posteriormente adquirany 2, Por deliberagiio uni me dos sdeivs podem ser ranhas i sociedule. nomeadas como g sreMmles pessouts DIARIO DA REPUBLICA 3. Ua pessoa colectiva séeia ndio pode ser gere mas, salvo proibigie contratual, pode omear una pessoa singt ur para, em nome proprio, exerver esse cargo, ARI npetencia io 4 dos yerentes) re LA adm petem aos istragdo ¢ a representagiio da sociedade come 2. A competéneia dos gerentes, tanto. para adzninistear come para representara sociedaxle, deve ser sempre exercidta dentro dos limites do objects social &, pelo comirato, pode ficar sujeita a outras limitagdes, 3, Os negécins que os gerentes, sem poderes de repre- sentagio, celebrem em nome d: sociedade nao podem ser Impugnados se, por defiberagdo unfinime, os sdcios expressa ‘ou Gicitumente ratilicarem esses negocios. ificados, nfo podem ser impugs ros neles intervenientes se conheciam ¥ falta de poderes dos gerentes fazendo o registo 0&4, publicagio do contrato social prestmir esse conhecimeto ARTIEGO 195, Westituigia dos yerentes! 1.0 sécio que tiver sido nomeado gerente por elitustea especial do contrato de suviedade 86 pode ser destituido da _gerGneia em acgiio judicial intentada pela sociedade ow por conira cle e contta a sociedade, com fundamento com justa eas 2. Salvo quando © contrato de sociedude dispuser diferen- temente, o sécio que exercer at geréneia por Forga do dispasto no ne | do artigo 193. ou que tiver sido nomeado gerente por deliberagao dos s6ei0s, 86 pode ser destinuido da geréneia pat dleliberagio dos sScios, com fundamtento em justa caus. 3. Os gerentes gerGncia por deliberagio dos sécios, independentemente de justa jo sGcios poctem ser dest 4, Se a sociedade tiver apenas dois sécios, a Uesttuigio de qualquer deles da geréneia, com fundamento em juste causa, s6 pode ser decidida pelo tribunal, em) a da polo outro contra 3 sociedhide ARTIGO 196" i das gerentes) me dit LAg la. sendo 0 mon remuneragio cke cada gerente fixado por delibes necks presumie-se reo » dos s6cios, 1_SERIE — N&13 -- DE 13 DE 2. Uma vex Fixuda, a remuneragio mantém-se inalterada if nova deliberagio, ARTIGO 1977 ‘Funcionamento da veréincia) J. Salvo convengao ent contririo, havendo varios geren- tes, todos tm poderes iguais € independentes pari adminis: rare representar a sociedade, mas qualquer deles pode opor -se a acto que outeo protencta praticar, cuberido & maioria dos gerentes decidir sobre a oposigio. 2. A oposigiio referida no ndimero anterior & ineticaz em relag! mento dela, 2 a terceiros, i nfie ser que estes tenham tido conheci- CAPITULO IIL Alteragées do Contrato de Sociedade ARTIGO 198 tAtteragies do contrat de soe 1. 86. por ‘animidade pode ser alteralo o contrat de ‘soctastarle on poche sor door a fi o, a cisto, transfor wiv © a dissolueio da sociedad, x nila ser que © coaurato social preveja a aprovagio dessa deliberayies por mavoria, que no pode ser inferior 8 3/4 dos votos de todos sie 2.86 poru animidade pode ser delierada a achmissa no menos que 6 contrate de Sociedade preveja a hos termos da aprovagio dessa deliberagao por maioria, parte final do niimero anterior CAPETULO 1V Dissoluciio ¢ Liquid AREIGO 199, Wissolugio eTyuidacio da sociedade) 1 Ale dlissolvida dos casos previstos na let, a Sociedade pode ser iudicialmente: 4) a requerimento do sucessor do s6cio falecido, se a Tiquidagio da parte social no puder ser kt por Foorga do disposto no n.° {do artigo 190° +) a requerimento do sé tenda exonerar-se iv que pr com Fundamento no disposto nas alineas a) eb) do n¥ 2 do artigo 1872, se a pare social n puder ser liquidada por forga do disposte no, a." 1 do artigo 190" 2. Nos termos e para os fins do n.? 3 do artigo 153°, os liquidatirios devern reckamar dos sécios, além das dividas de entra J aS quantias necessarias para o pagamento dus ais, na proporgio da parte de cada um nas perdas. se, porém, algum sécio dividas so e encontrar insolvente, & sua parte dividida pelos demais, na mesma proporgao. VEREIRO_DE_2004 ARTIGO 2000" egress uctividade e oposicau 1. O eredor de um sé sociedade 10 pode opor-se uo regress m liquidagio & uctividade, contanto que © raga através de notificagdo judicial avulsa nos 30 dia publicayao da deliberay seguintes i io que tenha aprovade esse regress, 2. Recebida a noti cagiio, snciedade pode. nos 60) dias seguintes, exchtir o sdeio ow deliberar a continuagio da liquidagao, 3. Sea sociedade nto aprovar nenhuma das deliberagies previstas na parte final do ngimero anterior pode 0 credor ‘cxigir juclicialmente a liquidagio da parte do seu devedor. THPULO Ht ciedades em Com: ndita CAPITULO I posigdes Comuns ANTICO 201 (Caracteristicaye expects) [Na sociedade em comifulita, 0 sein ou seins coman- ditirios responder apeifl, pela sua entrada © os sicios comanditados rexpondem pelas dividas da soeiedale nos mesmos fermos que ox siicios da sociedade em nore coleetivo, 2. As sociedades em comandita podem ser: ca) por segdes, quando as ss dos sécios pag comanditirios Forem representadas por aegdes bj si ples, quando niio existe representagiio do eapi- tal social por acgoes. 3. A entrada do sécio comanditéio nao pode consistir em indistria 4, Uma sociedad por quotas ou uma sociedade a podem ser sicios comanditados. yonima |. No contrato de sociedade devem ser indicados distin- {amente os nomes ou firmas dos sécios comanditirios € os dos sécios comanditados, importando a falta ou nulidude dessa indicagiio a irvegularidade da sociedade. 2. © eontruto de soviedade deve especiticar se a) sociedtade ¢ constituida em comanaita simples ou em coman. dita por aegis. 250 AIETIGO 203." Fiemay 1. A firma ds sociedade & formad pelo nome ou Fim. «em Comandita» ou «8 Comandite», «em Comandita por Augbes» ou «8 Comundita por Aegoes», 2. Os nomes ou firma podem fi mento expresso, dos sccios comunditirios mio urar nat Girma da Sociedade sem. o sea consent 3. Se 0 sein comand cestrantia dae consentir gue © sew nome ou firma io ow poss sovie= igure nt firma . fice sujeito, perante tereeiros, & responsabilidade 1S sécios comanilitados, pelos actos outorgades com aquela firma, se provar que os terveiros sabiam que ele nao era sécio comanditado, 4. O sdcio comanditarie ou a pessost estranha it sociedade respondem, nos termos do niinero anterior, pelos actos praticados em nome 4 socicdade sem uso expresso daguela home nat firing social na o ert conhecida dos sados ou gue, sendo-0, estes sabiam que cle no era sécio comanditado. selros interes sujeitos & responsubilidade estabelecida nos ndMeros anteriores todos as que agirem em nome da socivdade cuja firma contenba a refer inregularidade, a niio ser que provem que a desconheciam e nae tinham o dover de a coriheeer ARTIGO 204" CTransmissi de parts sot) 1. A transmissiio, por acto entre vivos, da parte de um ssicio comanditado 86 & eficaz se for consentida por delibe- ago aprovads pelos sécios, salvo disposigio contratual 2 por morte, da parte de-um sécio icivel o regime da transmissdio de partes de sdcio de sociedades em nome colectivo. comanditado 3. Atransmissio de partes ou acgdes de um sécio coman~ ditario estd sujeita as disposigtes upli por quotas ¢ aveis as sociedades as sociediades andnimas, respectivamente ARTIGO 208" (Geréncia) 1. 86 0s sécios comanditados podem ser gerentes, salvo © contrato de sociedade permitir a nomeagio como gerentes de sieias comanditérins ou de pessoas estranhas sociedude, 2. A nomeagio como gerentes de séicios comand ‘ou de pessoas estranhas & sociedade estd sujeita a acordo undnime dos sécios comanditados. DIARIO DA REPUBLICA 3. Quando @ contrato soc os gerentes deleg: Io autorize. podem, também. os seus poderes através de procuragao, devendo o representante mencionar ests qualidade em todos fs uctos em que interven, ARTICGO 216 (Gerente provisérioy L, Em caso de impecimento ow de falta dos: geremtes clectivos. pode qualquer séicio, mesmo. comanditirio, praticar quaisquer actos urgentes € de mero expedite, mats deve declarar a qualidade em que age e, no caso de ter praticado actos ur entes, deve convocar innediatamente a Assembleia Goral para que esta ratifique os seus actos € 0 confirme na geréncia ou nomeiy outros ger 2. Os actos praticudos nos termos do miinien anterior produvem efeitos em rekugio a tereeiros, mesmo que nit tenham sido ratifieados, mas a falta de 1 autor desses sctos responsive, nos termos geriis. p a sociedate. ificagio torna 0 ARTIGO 207° (Destituigia de siclos gerentes) I. Nao havendo just causa, 0 stcio comanditad que exerga a geréncia $6 pode.ser destituide por deliberagin aprovada com, pelo menos 2/3 dos votos que eahem x10 Sicioscomandtados © Bos woos que exe 0s Ses comanditsrios 2, Havendo justa causa, 0 sciv comand: destituide du geréneia por deliberagio aprovada por ma simples dos votos apurados na Assembieia Cert sudo $6 porde se ia 3.0 sécio comanditdrio pode ser destituidlo Ua yeréucia: 42) no harvendo jus por ™ Assembleia Geral: ) havendo justa causa, por deliberacio aprovads por inaioria simpies dos votos apurados na Asser bleia Geral causa, por deliberacito aprovas is de metade dos vols apurados a ARTIGO 208° (eliberages dos seins) 1. As deliberagdes dos séeios sii aprowudas au unanime= mente, nos (ermos do artigo 58," ou em Assembleia Geral 2. O contrato de sociedade deve regular, em fungio do capital social, a atribuigao de Votos aos s6cins. mas os Sic comanditudas, em conjunto, ndo podem metade dos volos pertencentes em cory comanditirion. menos de inl aos SOCIOS 3. Ao voto dos s6cios de indstria aplicues J 2.do artigo 192" 1¢ 0 disposto no 1 SERIE — Nv 13 — DE 13 DE FEVEREIRO DE 2004 ARTIGO 209." (Dissolugioy 1. A deliberagao de dissolugo da sociedade por maioria de. aprovada Jo menos. 2/3 dos voros que cabern 20s sdcios coimanditados v 2/3 dos votos que eabern aos, comanditarios. 2. Constitui tundamento especial de dissolugdo das sociedades em comandita © desaparecimento de todos os sécios comanditadas ou de todos os seins comandtirios 23, Se faltarem todos os séeios pade ser dissolvida judiciatmente, comanditirins, a sociedade 4. Se faltarem todos os sviox comanditados aos, (20 dias seguintes situagtio nio Liver sido regutlarizad a socivdacle dissoive-se imediatamente CAPETULO Ht Sociedades em Comandit simples ARTIGO 2b" (Direito subsidiriy As sociedades em comandita simples aplicam-se as dis- posigGes relativas as soctedades em nome coleetive, na medida em que sejam eonformes com as normas deste cupi- tulo, do anterior ARNIGD 2 Transmission de partes sociais dos sicios comanditirias) da 6 regime da transinis- A (ransmisstio par acto entre vivos, ow por morte. parte do sci eomunditario aplic so de quotas Ua soviedade por quotas ARTIGO 212" cAtteragies de soeledade) ‘As deliberagdes que aprovem a alterugio dla conteato de sociedade, a fusio, a cisio ou transformagio da soviedade 9 sujeitas a awordo unginime dos sdeins eomanditados & dos sécios comandlitirios que representem, pelo menos, 2/3 do capital social por estes detido a nao ser que o contrato de sneiedude preseinds da referida unanimidade ou altere a referida maioria, ARNIGO 28" UPruihigiw de concorrén iab Os siicios vomanditades nao podem exercer, por conta prdpria ou albeia, actividade concorrente com a da sociedade, nos cermos prescritos para as sociedatles em nome colective, CAPITULO IIL Sociedades em Comandita por Acgies ARTIGO 214 Pirsit subsideioy As suciedades em comandita por aegies aplicam-se as isposigdes relativas as sociedades andnimas, na medida em que sejum conformes cont as normas deste € do Capitulo 1 deste titulo, 251 ARTIGO 215+ ENimern de sicion) A sociedade em comandlita por aegies mio pode consti- ARTIGO 216, cto de fi Hizagie de intorsmugin) Os sdecios comanditados gozam do direito de tiscali aga hos mesmos fermos em que esse Uizeito é reeonhecido aos siicios das sociedades em nome colectivo. THPULO IV jedades por Quotas TULO I Caracteristicas ¢ Contrato de Sociedade ARTIGO 217. (Caracteristicas) 1. Na sociedade por quot esta dividido ‘em quotas © os sdcins slo solidariamente responsiiveis por 0 capital sox! todas as entradas convencionadas no contrat de sociedule. nos termos do attizo 228° mi : 2. Os séeios apenas Siajwnbrigados a outras prestagies quando a Sei ou 0 contrato, autorizado por lei, as 0 este bolegam 3. Pelas dividus validamente constituidas em nome da sociedude, responde apenas 0 pariménio desta, salvo 0 disposte no artigo seguinte ARTIGO 218" iesponsabitidade das siciox par 1. Pode estipular-se no contrato de sociedade gue um ou inais sscios, para além de responderem para com a soviedade nos tertnos do nL do artigo anterior, respondam tambéin perunte os credores sogiais até determinado mon: tante, podkende esta responsabilidade ser solidiria com a sociedad ou subsi Jo a ela, efeetivando-se neste easo apenas na fase da liquidagio da sociedade ja em relagy 2. A responsabilidade de cada um dos sscios, nos termos do ndimero anterior, pode ser diferente ¢ deve constar do contrat de sociedade. 3. A responsabilidade abrange upenay as obrigagSes wssumidas pola sociedade enquanto 0 sicio a ela pertenver © no se transmite por morte deste, sem prejuizo da transmissiio das outras abrigaybes fa nos nlimeros anteriores que o séeio estava anteriormente vinculado, caso em que 0 sécio tansmitente fica sofidariamente respons transmissario por e wel com 0 ssas obs 4. Salvo disposigdo contratual em contritio, o sécio que tenha pago dividas socials nos termos deste artigo te direito de rogresso apenas contra a Sociedade ARTIGO 219" «Conteiido do eontrato) O contrato de Sociedade deve especialmente meneionss ao valor de cada quota ¢ a identiticugio do respec tivo titular; by o valor das ent das que cada sein realizou, 0 was diferidas © os respectivos prazos de pagamento, valor das. ent ARNIGO 220° (Firma) 1A finn day sucicdales por quotas deve ser Conposti sigla, pelo nome ou firma de todos, algam ott alguns dos sécios ou por uma denominagio pi ainda pela reuniio desses dois elementos, concluinde, em qualquer caso, com a palavra «Limitada» ou pela abreviatura «Lda. com ou se jewlar ou 2. Na firma ni podem ser incluidas ou mianticas ‘exprgpsies indicativas de um objecto social que aio estejs cespocificamente previsto nas eorrespondentes els contrat de sociedade. las do. 3. No caso de o objecto social ser alterado, deixando de incluir actividade especificada na firma, a eseritura publica de alteragio do object niio pode ser outorgada sem que se proceda simullaneumente 3 modifivagdo da firma. ARTIGO 221" (Montante do eapital social) A sociedade por quoias ndo pode constituirse com wn expital social inferior av valor correspondente, em moe nacional, equivalente a USD 1000,00, sempre actutizado de acordo conta Mutnagio da mesma, nem « seu capital Social pode ser reduzido 3 importineia inferior a essa CAPITULO Direitos ¢ Obrigagdes dos Sécios SECGAO 1 Obrigagiio de Entrada ARTIGO 222" (Obrigacdo de entrada) 1. Nas soviedades por quotas, mio sio admiti ribuigdes de indstra 8. con: 2. Os sécios podem diferir © pagamento de 50% do valor DIARIO DA REPUBLICA pagamentos efeetuados por conta das © com 0 valor das entradas em espa skis juntamente & perliaga o capital social ninimo fixado no artigo anterior ARTIGO 25" (Realizagia das entradas) 4. Antes da celebragio do contrato de sociedade, 0 valor cu entradas em dinheiro ji realizadas deve ser depositade, numa instituigio de erédito, numa conta aberta em nome dt futura sovicdade, devendo, no momento ca celehragio da eseriturt publica, ser exibida a0 no Fig & compro desse depdsito, © qual deve ser arquivado na respective repartigio notarial 2. Da conta referida no niimero cefeetuados levan’ jerior $6 podem ser mientost 4) depois de a Sociedade estar definitivamente regis- adi 1) depois de outorgada a eseritura plied, eas os sdcios auforizem, por escrito, as gerentes a efee~ d) para liquidlagio.dgterminada pela inexisttncia on nulidade do ctitrato social ou pela falta de registo. ARVIOO 224° tempo das entradas) 1. © pagamento das entradas em dinheito sé pode ser diferido para datas © tas ou condlicionatio a factos eertos & determinados. io podendo, em qualyver caso, 0 diferi= mento ultrapassar 0 praze de t eelebragiio do contrat, anos contacdos da da 2. No contrato de sociedade pode estipularse que o pagamento da prestagio diferida sep dlevendo, neste caso, lx: weule do seu pagamento. feito parcelarmente, “¢ © montante de ca ida parcela eo 3. Salvo acordo em contririo, © pagamento das prestagoes por conta das quotas dos diferentes sdcios deve ser simultineo € representar fraegdes iguais do respective montane. 4. Nao obstante a fixagdo, no contrato de sociedade, de prazos para o pagamento das prestagdes diferidas, 0 sscio 96 enim em mor depois de interpelide pel sociedade pars uur 0 pagamento em prize que pode variar entre 30 e 60 dias a contar da interpelagio. 5. O disposto no mfimero anterior & devidas adaptagoes, apliedvel, com as tates de aumentos do is entvadas re i N28 13 -~ DE 13 DEL REIRO_DI 1, Se 0 sdeio. 10 pagar. no prize f io que esti obrigado, deve a sociedad avisi-io, por eserito, de qu sujeito a exclusto ¢ a perda total ou parcial da quota a pautir do 30." dia seguinte & revepgio do aviso, fica 2, Se © pagumento nao for feito no praze referideo no inimero anterior, a socieckide deve deliberar a exclustio do séciv © comunivar-lhe, pelo meio referide no ndmere anterior, essa deliberago, com a consequente per, @ favor da soviediude, da respectiva quota € dos pagamentos ja realizados, salvo se os s6cios, por stt inieiativa ou a pedide do sécio remisso, deliberarem limitar a perda a parte di quota comspandonte 8 devem ser indicados ao s porsi perdida e da prestaga Scio os valores nominais da parte we conservaca nf paga, 0 em que 3. A parte conservada pelo disposio no 0." 3 do antigo 241.°, 10 nilo & aplicavel 0 4. A deliberagiio de exclusio do sécio ou de redugio da sua quota ¢ aprovada em Assembleia Geral especialmente convocada para esse fim, devendo também os sécios deliberar sobre © destino a dar i quota ot & parte da quota pengida a favor da sociedade, 5. 0 sécio remisso pode participar na Asyembleia Geral revista no niimero anterior, no tendo, porém, diteito a voto. P p 6, Se, nos termos do n." 2 deste artigo, tiver sido deelarada perida pelo sécio remisso apenas uma parte da quota, aplica- se © Uispostey nos artigos seguintes & vend d te, 2 responsubilidade do s6eio, & responsabitidade dos anteriores titulares dit mesma quott ¢ a0 destino das quantias obtidas. ARVICO 226" (Destino da quota do siclo exetudo) 1. Verificundo-se a exclusio de um sécio, os restantes sécios podem deliberar que: divi- dida proporcionalmente pelos restantes. s6cios, vendendo-se a cada um deles a parte que assim the competir; Bb) a quota seja vendida indivisa ou apés divisio nio proporcional as restantes quotas, a todos, a alguns ou a um dos sécios, devendo esta delibe- ragiio obedecer ao disposte no ne 1 doar go 295, Lequisivuy exigidos pel contrato de sociedad, podendo, contudo, qual- ‘quer sécio exigir que the seja atribuida uma parte proporcional a sua quotas ©) a quota sea vendida em hasta piblica; 4) 4 quota perdida a favor da sociedade sej fe aus der 2004 253 «d) a quota seja vendida a terceiros por modo diverso. ‘mas neste easo, se 0 prego djustado for inferior & soma do montante em divida com a prestagio ja pay por conta da yuoi ‘ realiy com © consentimento do exeluido. sécio 2. Nos cusos previstos nas alfineas a) e 6) do niimero ante- rior, a sociedude deve comunicar por eserite ao s6cio excluido © prego por que 0s outros sécios pretendem adquirie at quota e, se © prego total oferecide far inferior & soma do montante ei divida com 0 pago, pode o sécio exeluldo doclarar & sociedade, no prazo de 30 dias a conta di vecepgio du comunicagiio, que se opie a execugio da deliberagao, desde que aquele prego niio aleance © valor real da quota, calculado nos termos do artigo 1021" do Codigo Civil, relalivamente ao momento em que a deliberaglo foi aprovad 3, Na hipétese prevista na segunda parte do niimero anterior, a deliberugao niio pode ser executada antes de Ascorvide 1 penne Five g cio do sécio exelutd, @, se esta for deduzida, antes de transitada em julgado a decisio que, a requerimento de qualquer s6vio, declare tal oposigio inelicwe. 2 ARGO? (Responsabitidade do sett vHlos anteriores titulares du quota) 1,0 sécio excluido e 0s anteriores titulares da quota sto solidariamente responsdveis perante a sociedade pela dife- renga entre © produto da venda e a parte da entrada em divida, niio sendo permitida a compensagio do crédito du sociedad 2. 0 titular anterior que tenha pago a sociedade ou a um sécio sub-rogado, nos termos do artigo seguinte, tem 0 direito a haver do sécio excluido © de qualquer dos seus antecessores 0 reembolso da importineia paga, depois de deduzida a purte que Ihe competir, sendo conjunta a obrigagio de que trata este mimero. 3, O sccio exclufdo ¢ 0s anteriores titulares di quota sao, ainda, soli ianente responsdveis para com u sociedude por todas as despe primento, ‘as que tenha feito em razio do seu incum- ARIIGO 228," (Responsabilidade dos outros sécivs) 1. Excluido um sécio ou declarada perdida a favor da soviedade parte da sua quota, so 08 outens ssicins obrigados, solidariamente, a pagar a parte da entrada que estiver em divida, quer a quota tenha sido vendida ou no, nos termos das artigos anteriores, respondendo esses sdcios, nas relagdes internas, proporcionalmente as suas quotas,

Você também pode gostar