c Um novo cenário político aproxima-se. É época de diagnosticar antigos problemas e iniciar uma nova etapa para soluções. Entre os muitos desafios que um país, como o Brasil, tem de enfrentar estão os necessários investimentos em infra estrutura, pois são eles que garantem que o desenvolvimento se consolide, além de ser uma importante fonte de criação de novos postos de trabalho. A Associação Brasileira de Logística (ASLOG) programa, para este novo período, ações de estruturação em todo o país, visando o crescimento e avanço do setor.
No último mês de março, o presidente da República, Luiz Inácio Lula
da Silva, anunciou a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento ± o PAC 2, com novas propostas para continuar o ciclo de crescimento do país. Estimado em um total de R$ 1,59 trilhão, o PAC 2 prevê investimentos em Transportes e Energia, além de comportar os programas Água e Luz Para Todos, Minha Casa, Minha Vida, Comunidade Cidadã e Cidade Melhor.
Também este ano, no começo do mês de fevereiro, a ministra da
Casa Civil, Dilma Rousseff, divulgou o ³Balanço dos três anos do Programa de Aceleração (PAC). Segundo o balanço, no setor de logística as aplicações chegaram a R$ 40,5 bilhões e 40,3% das ações previstas foram concluídas, o que representa um volume financeiro de R$ 256,9 bilhões.
Ampliar horizontes de investimentos, identificar e eliminar gargalos,
projetar políticas públicas apropriadas e agir de forma estratégica, são premissas básicas para o sucesso de uma na ção. Por exemplo: para que as empresas possam exportar, são necessários portos, aeroportos, rodovias, usinas hidrelétricas, sistemas de telecomunicações, ferrovias, rede de distribuição de água e tratamento de esgoto, sistemas de transmissão de energia, entre outros. O país precisa de infraestrutura e, para que todas estas atividades sejam proficientes, valorizar a logística deve ser meta inquestionável de qualquer gestão.
A ASLOG defende propostas sólidas, as quais transformem o dinheiro
público em qualidade de vida para os brasileiros. Felizmente o governo atual reconheceu que a logística, a interligação dos diversos modais, com o objetivo de garantir a eficiência dos transp ortes e a segurança dos usuários , é de suma importância para que o país progrida economicamente, socialmente e, ainda, com sustentabilidade.
O Brasil também será sede de dois grandes eventos: a Copa do
Mundo de Futebol, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. Eventos que trarão visibilidade internacional para o Brasil. É preciso que o governo assinale os desafios e projete os investimentos. Por exemplo: em relação aos transportes, os problemas do setor começam no interior das cidades-sede - que não possuem acessos adequados, nem oferecem ao público condições plenas de deslocamento - sem falar no transporte interestadual, onde as rodovias precisam de ajustes, a malha ferroviária é inadequada e a aeroviária está saturada nas principais ligações do país.
³Em novembro deste ano teremos um novo governo, mas temos
certeza de que os novos governantes continuarão com a visão de que a logística é fator primordial para o crescimento de um país. A ASLOG trabalha visando o futuro! Queremos ampliar as parcerias e, para tanto, vamos precisar do mesmo empenho dos governos federais, estaduais e municipais, junto a organizações da sociedade civil. Com essa articulação, em nome do bem comum, podemos continuar avançando em nossa tarefa de fazer do Brasil um p aís que ofereça as mesmas oportunidades e direitos para todos, tornando -se assim uma nação mais forte´, finaliza o presidente da ASLOG, Rodrigo Otaviano Vilaça.