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A raposa e o corvo
Uma raposa viu um corvo empoleirado
numa rvore, todo garboso, com um pedao
de queijo no bico, e encheu a boca de gua
ao ver to sedutora iguaria. A espertalhona,
que queria roubar o queijo da ave, comeou a
matutar uma ideia. Passou ento a lisonjelo:
Que lindo que tu s! Que penas
delicadas e brilhantes tens! Nunca vi outras
mais belas em toda a natureza! Que esbelto e
gracioso que o teu corpo e que voz
deliciosa de ouvir.
O corvo ficou muito prazenteiro ao ouvir estas belas palavras. Nunca
imaginara ser to perfeito assim. Finalmente algum o viu como realmente era.
Comeou ento a saltitar no ramo, todo embevecido. E, para provar a si
mesmo que tinha uma voz primorosa, abriu a boca para cantar. Mas
A Raposa e as Uvas
Uma Raposa, morta de fome, viu, ao passar
diante de um pomar, penduradas nas ramas de uma
viosa videira, alguns cachos de exuberantes uvas
negras, e o mais importante, maduras.
No pensou duas vezes, depois de certificar-se
que o caminho estava livre de intrusos, resolveu
colher o seu alimento.
Usou de todos os seus dotes, conhecimentos e
artifcios para apanh-las, mas como estavam fora
do seu alcance, acabou cansando-se em vo, e nada
conseguiu.
Desolada, cansada, faminta, frustrada com o
insucesso de sua empreitada, suspirando, encolheu
os ombros e deu-se por vencida.
Deu meia volta e foi-se embora; desapontada,
foi dizendo:
- As uvas afinal esto verdes, no me servem
Quando j estava a ir embora, um pouco mais frente, escutou um
barulho como se alguma coisa tivesse cado no cho Voltou a correr,
pensando ser as uvas.
Mas quando chegou l, para sua deceo, era apenas uma folha que
havia cado da parreira. A raposa, dececionada, virou as costas e foi-se embora
de novo.
O LEO E O RATO
Certo dia, estava um Leo a dormir a sesta quando um ratinho comeou a
correr por cima dele. O Leo acordou, ps-lhe a pata em cima, abriu a bocarra
e preparou-se para o engolir.