Você está na página 1de 21

FACULDADE SÃO CAMILO

LESÃO ACIDENTAL POR


QUEIMADURA
Orientador:
Prof°. Francisco Grillo

Discentes:
Alice Leão,Camila Medeiros,George Oliveira
Kleber Ramos,Regiane Pereira,Samara Garcia
Sara Silva,Waleska Carvalho.

Salvador
2010
OBJETIVOS

Este artigo tem como objetivo promover o


conhecimento a cerca da Lesão acidental por
queimadura, sua Classificação,
Fisiopatologia, Manifestações Clínicas,
Diagnóstico, Tratamento, Assistência de  de
Enfermagem
METODOLOGIA

A pesquisa foi realizada através do estudo


exploratório sobre queimadura, tendo
como fontes de informações revisão de
literaturas, artigos e periódicos
científicos.
INTRODUÇÃO
QUEIMADURAS:

Lesão de grande complexidade e difícil tratamento;

Ocorre num cenário de baixas condições socioeconômicas;

Maior freqüência no ambiente doméstico ou de trabalho;

A maioria tem baixa severidade e extensão, onde se calcula

que em 80% dos casos, o acometimento é de menos de 20% da

área corporal total.


CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS
Queimaduras são alterações teciduais
decorrentes de alterações calóricas,
incompatíveis com as exigências fisiológicas
do tecido (KNOBEL, 1998).
AGENTE CAUSAL
TÉRMICOS QUÍMICOS ELÉTRICAS RADIAÇÃO

Ácidos Passagem direita


Água quente
Vapor de (ácido clorídrico) de corrente Radiação solar
água Bases elétrica através do
Fogo
(soda cáustica) corpo
CLASSIFICAÇÃO
Quanto a profundidade da lesão
Queimaduras de 1º Grau:

Envolvem apenas a camada


superficial da epiderme. A
região fica hiperemiada,
edemaciada e seca.

Ex.: queimadura por


exposição ao sol.
Queimaduras de 2º Grau:
Envolvem a epiderme e a
derme em graus variados mas
sem atingir o tecido
subcutâneo,
caracteristicamente há a
formação de flictena. Aspecto
úmido (exsudativo) aspecto
rosado e edema
Queimaduras de 3º Grau:
Ultrapassam a derme, atingindo o tecido
subcutâneo, ou até mais profundamente. A área
queimada apresenta-se ressecada e com anestesia
pela destruição das terminações nervosas.
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à extensão
Regra dos nove Método de Lund e Browder
FISIOPATOLOGIA
Pele

Coagulação
Desnaturação de proteínas
Ionização do conteúdo celular Destruição tecidual

Pele Mucosas das vias aéreas


superiores
FISIOPATOLOGIA

25% da ASCT Resposta Local

Liberação de
25% da ASCT Resposta citocinas e
Sistêmica mediadores

Infecções
Edema
Alterações no fluxo sanguíneo
FISIOPATOLOGIA
Queimaduras
Importantes

Perfusão tecidual •Fase hiperdinâmica


Período Inicial do Débito cárdico
Choque Função orgânica •Fase hipermetabólica

Perda da integridade
capilar
Desvio do sódio + Resposta Cardiovascular
proteína do Espaço Respostas Hidroeletrolíticos
intravascular para Resposta pulmonar
intersticial
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
3° Grau

Indolor
Edema
2° Grau Choque
Possibilidade de porta de
entrada e de saída na
Dor queimadura elétrica
Hipersensibilidade
1° Grau
Exsudato
Bolhas
Dor que suaviza com o
Hiperemicas
frio
Hipersensibilidade
Hiperemia local
DIAGNÓSTICO
T20 e T21 Queimadura e Corrosão da Cabeça e Pescoço, Tronco
T22 e T23 Queimadura e corrosão do ombro e MMSS, punho e da mão
T24 e T25 Queimadura e corrosão do quadril e MMII, tornozelo e do pé
T26 Queimadura e corrosão limitadas ao olho e seus anexos
T27 Queimadura e Corrosão do Trato Respiratório
T28 Queimadura e Corrosão de outros Órgãos Internos
T29 Queimaduras e corrosões de múltiplas regiões do corpo
T30 Queimadura e Corrosão, parte não especificada do corpo
T31 e T32 Queimaduras e Corrosões classificadas segundo a extensão da
superfície corporal atingida
CID 10 - L55 Queimadura solar

Exames laboratoriais e Exames de imagem


TRATAMENTO
PROCESSOS DE ENFERMAGEM
HISTÓRICO DIAGNÓSTICO CUIDADOS
SSVV  Fornecer oxigênio;
Troca gasosa prejudicada
Avaliar o nível de dor,
Alergias, Peso, Imunizações Dor administração de analgésicos,
 Problemas Clínicos e cirúrgicos fornecer apoio emocional.
Ansiedade
Pregressos; Explicar todos os
IRA procedimentos;
 Doenças atuais e na família
Avaliar dispnéia e alterações
 uso de medicamentos
Risco de infecção
nos padrões respiratórios;
 história da queimadura Nutrição alterada Usar assepsia em todos os
aspectos do cuidado;
 alterações hemodinâmicas Integridade cutânea
Fornecer dieta hipercalórica e
 Cicatrização, dor prejudicada hiperpróteica;
 respostas psicossociais Limpar lesão, corpo e cabelos
Mobilidade prejudicada
do paciente;
 aspectos da lesão
ICC, edema pulmonar, sepse Deambulação precoce, usar
 nível educacional, talas e aparelhos terapêuticos;
Distúrbio da imagem
ocupação, religião Monitorar PA e débito
 autoconceito, sono corporal cardíaco, reportar Sinais e
sintomas, avaliar sinais
 deambulação,alimentação Déficit de conhecimento
flogísticos, monitorar as culturas
autocuidado. da ferida e sangue;
Ouvir, grupos de apoio;
CONCLUSÃO
As lesões por queimaduras podem ser evitadas, e
a enfermagem tem importante papel na
prevenção desses agravos, assim como no
acolhimento ao paciente queimado até o
momento da alta. É fundamental estar atento para
as seqüelas psicológicas que podem acometer o
grande queimado decorrente das alterações em
sua imagem corporal .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 IRION, Glenn. Feridas: Novas Abordagens, Manejo Clínico e Atlas em Cores. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
 
 BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica: Cuidados aos
Pacientes com Lesão por Queimadura. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

 RODRIGUEZ, Javier Morilho. Emergências: Guias Práticos de Enfermagem. Rio de


Janeiro: 2000.

 SANTOS, Nívea Cristina Moreira Santos. Urgência e Emergência para a


Enfermagem. São Paulo: Iátria, 2003.

 PEREIRA, Rodrigo Marçal. Efeito de Lasers de Baixa potência em três diferentes


comprimentos de onda no processo de cicatrização de queimaduras de 3° grau. /
Rodrigo Marçal Pereira. São José dos Campos: Univap, 2005.

Você também pode gostar