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Nesse sentido, Celso Antonio Bandeira de Mello aduz assim como no livre a
admisso de pessoal, tambm no se pode admitir que os dirigentes da pessoa tenham o
poder de desligar seus empregados com a mesma liberdade com que faria o dirigente de
uma empresa particular.
O STF se manifestou acerca da dispensa de empregado da Empresa de Correios
e Telgrafos e demonstrou o seguinte entendimento (trecho do julgado):
Servidores de empresas pblicas e sociedades de economia mista, admitidos por
concurso pblico, no gozam da estabilidade preconizada no art. 41da CF, mas sua demisso
deve ser sempre motivada. Essa a concluso do Plenrio ao, por maioria, prover parcialmente
recurso extraordinrio interposto pela Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos - ECT contra
acrdo do TST em que discutido se a recorrente teria o dever de motivar formalmente o ato
de dispensa de seus empregados. Na espcie, o TST reputara invlida a despedida de
empregado da recorrente, ao fundamento de que a validade do ato de despedida do
empregado da ECT est condicionada motivao, visto que a empresa goza das garantias
atribudas
Fazenda
Pblica
v.
Informativo
576.