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| CORTEsIA PAUuLO PERDIGAO EXISTENCIA LIBERDADE Uma ND A FILOSOFIA DE SARTRE Prefs de Ged A. Borin indice Preficio, por Ged A. Bors, 9 Nota Predninar.H Preseaga de Saree, PARTE: AINDIVIDUALIDADE, 29 Inout: See 4 Fenomenologis CAPITULO IO PARASI.3S (Su, 351A Conca, 38 /A Rela Ene o Ser ea Consists 4S ‘caPfTULO 2:0 CONHECIMENTO, 5 ‘Cametetcas Geri, 11 Coneincia Conhecineto, 35/0 Bu, 58 ‘ATeteia Vado Conhecimeto, 60 / Percept e maging, 4 CAPITULO SA TEMFORALIDADE, 6 ‘Comcncae Ferg, 6A Dixie Temporal do Paro Si 73/0 Ci- ‘utd Ipseidde, 730 Projet, 81 “CAPITULO 4: A LIBERDADE. 86 Conceito de Liversade, ¥6 7A Existncia Precade a Essnci, 90 / Lie Tendo © Conlicinanento, 911A Liberdade Sitoda, 98 /O Proto Fundamental, 105 A Angista dt Liberdde, 112 / Dissimlago da “Angin 116/ Cita ao Determinxina Pscogico, 121A Pscansise Eisenia, 127 Esquztieia, 31 APfTULO 5:0 0UTHO, 136 ‘A Exltici do Otro, 136 © "Ser Visto, 141 / 0 Confit de Lier (odes, 46 PaRTEIL: A SOCIABIADADE, 155 Inicodagde: Sane ¢ 9 Marsismo, 157 0 Método Dialéico, 157 Dias em Sante, 161 / Raxdo Anatica © Razio Dil, 169 / (Considrags Finis, 176 CCAPHTULO 0 HOMEM EA MATERIA, 184 Necesidade e Trahalho, 164/ A Essaser, 188 /0 Prtco Ine, 193 / ALierdade no Pio ner, 201 ‘CAPITULO 2:4 FoRMACAO DO GRUPO, 207 ‘A Bxperincia Pscoligca do "NG", 207 /O Grapo-em- Pasi, 211 / 0 “Sern Gripe”, 21/0 Gro como Piss 2160 Grpo come S218, ‘CAPITULO: A CONSOLIDACAO Do GRUPO, 2 ‘Ameaga de Dissolgio do Gro, 2210 Jue, 225 ‘CAPITULO 4 0 GRUPO ORGANIZADO,230 AA Divisio de Tues, 230 / Repaid Prins Ividul, 233 (Nova ‘Ameaga da Sie: a Desttaizngioem-Curo, 235 / © Grupo Inacio. nal, 239/ 0 Soberano, 243/ Comey e Fim do Grp, 247 ‘CAPfTULO s:0.CONIUNTO SOCIAL. CONCRETO, 250 Relages Ente Seis Grupos, 250 Lita de Classes, 256 / © Sentdo hn Hi, 268 ‘CAPITULO 6: CONSIDERACDES FINAIS, 256 ANENO: SARTRE O ESTRUTURALISMO, 214 ‘A Posigdo do Estrwraismo, 2747 A Porig de Sates, 277 ibograia, 283 Indice Onoméstico, 293 Prefacio Gerd A, Bornein’ Talvexoelogio mais completo qu se poss ze a um pensar como Sarne consis em dizer que ele soube. came nosh cur, assumir © Kvar as ems comeqieias us extremes 8 cotradigtes do homen do nosso {enpo,Iniialmenteavess, como a tbe, a qualquer contigio da Hii, su pesamcr trina se evelandoo mas abet aos eareeros de ola as Tniaes em que se debate a elias humana do nosso Século. Poeriamos, orlano, omar su lata como a express mais completa da plenitude fica do homer ngs Realments,tome-s os conceit mas sigiieatvs do pecito Sate ~inivdun, conscidaci, Herd, sem dfculdads maioesprceber-se- ‘qe eles ke ena ms props matrizes do assentamen urges gue Tes cncctos em verde, se impo alé mesmo antes de Descartes, como configura prvi das tas qu havin de er perce pelo homer ‘moderna em busca de su ising definiivaaqu nesta tera ~ “estamos ssisindo no nasinento do mun”, resume Sars. Bvidemaments, 0 ‘mismo da lusts toma hoje as Sus dsticias, © tuo se fz ago de ‘odo mito mais soo: & newest aavesar sentiment fio pra ‘marmosets be een) ae po ‘in ea Ronn i Porno, eno queremos tomar a Hisri human como “ois inert i coastidn, massim como de fate &~ uma atvidade viva e em andamento = devemas war oponsameatodalico que somos. 1 que a azo humana € “iléiea, podemos conker dnlcament as ages humanas, bem como liar lags dnkicas onde els no existe, ou Sj, no mundo obeivo. ‘Ato anal trata apenas de elementos nets solados, sem uit ‘oso relcionot no lado em que se orgnizam, sem incorporsos 20 movimento comum gue engendram, Fam tipo de pensamento parcial wna Forma de conkecimento eahado em vedade paras em pedazos. A rzi0 “Galea al ais leno considera feoldamente qualquer aspecto de wna ‘ealidag examina, ma elacion-o sense a outros aspects € a conunto foal, de uma mania to intetigda gue, como vos, 0 setdo do cada Fe apace quand vss em reg 9 ado, 60 seaido deste odo surge ‘hando visto em elon a cas pare No que a ai diac ej. oni d rao anata, como sup ‘6 anoptogo Clawte Li Stas (em O Pensumeno Selagem), que er ou Sante dizendo que ee, para Tundamenar um pensaento dalco Prechou reorer 8 pps rarao anaiica que combuta:em sux Cre da Rast Dial, Sere se dele feqlentemente na anc lads de cle- ‘menos oa pares de unto, Saree recenhece que 6 verdad, e om podria fer de outro mod, O pensament dtcn io 60 poo do aaltica, pois ecesrimene encom 4 deseo, dversos momentos anallicos: na ‘escrgd dca de una reldae pecs, primeio, solr cada elemento ‘amis, pra depois elacon-o ans outros (poe Su ve amin nals: ‘os aladamete) relacionadas partes considera ao conju a que Fertencem Mal compara, podemoe cam texto esrto ov uma pariura ‘scl. Una coisa (ro ania) 6 considera apenas ura pale (em frase) una fe (destacada do revo do discus), um non musi! (sola dda pa, ete Ova coin éapreendro seni toda fase ow do discus, ‘sonoridade de um echo musi, t, pasando, ncesariamente, por cadt pla, cad oa, te. Be que faz a ard daca tats, o-somente, de fom modo de wat © pensimento anslice, Melhor: € o controle da aise em ‘ome de unto considera, fazende asim uma snes dase de pense ments aaliens {pee icf ea ig da oan ee do arom od ene eden ee 0 an) ets snr) Em qualquer fendmeno estado, pensaments, senso dalticn, 6c: paz de capa relaesenegagbes das presente i de cada pune en face do tedo, do ted em face de cada parte. Noga coniiénis aprenden intn- cada rede de afiemagtese ngage: v8 cada pate ¢o todo de um ponte ‘vista posi (apres, integra depene de um too, compre em s ‘mesma es edo; todo ¢ ist, conserva a are deat de ie amb de wh Sng neatva (pare noo tad, otto no pt). Asi, captames| 2 roles poiivas © szgativas de ea parte com a otras partes © com 0 ‘eo, asinilimos cad pare na moda em ic cla conserva e nega as dems © todo, na mada em que & conservada © negads pels demas © 0 todo, Compeenemos desse modo, em seu boo, o desenrlar de un movinento satico, Consideragées finais (0) Ownvera 0 sngular ‘Sane “xitencializou” © merxano, no sealo de que sew existencia- liam fo um complements &dotna de Marx, conandothe mas pofun- da compecenso oan da ealade humana. Reatanda 0 hist 90 i= Alvida fim de ju a filosfiamarssa a superae a sua provi inc ack de desenvolvee a sus potencies, Sarre contest 0 mars “tal qa em ome de un marxismo "tal como devera se 0 mapxismo absorveo homer deni de una iia lab, enquanto 0 einen o poe em wdo lugar ode ele ests no taba, em casa, ‘asus, die Sart” Assim existenciaismo wentou par a ingle ‘de de cad pssonconsderou aespeciiade de cada existe, 2 vivénci ‘ocala subjeividae, © marismo, an contro, ose importa om ees “Acoli i sng cin le eau wos toa er dei fa niga tm ces tstgs cr a “hs eae Sate pons ns peo fee SS ce) qr ni ns ma “conoidos particles", teve-s a um sistema obeivo goneraizant, que tad red #concitos abstr, tando apenas de dads eters © vagos, ‘usando de uma daca interpreta que serve para qualquer ease pra todos. Por exemplo, flan os marist de ui certo “impeilisno mundial” que ada mais & do que ma fara inesgotive esr rosto caja essncia nfo ‘ri, ej qual or 9 stra ula social onde ie. Os fas 8800 lados de se contest histo especfic, e as determinages concretas da ida humans pose leva em ont, Assim, os maria seria que os Process objets da eveliggo socal se impem a tds os homens, em Aisingo. Nessas cones, por exemplo,o proceso de produsio captain Provocaria uma cre capa de aambarcar toda e quale individuo ex wn Unio destin de sstimemt penta, ao eontto do que se vera ma pn. ‘Como vir, os cnestor dees marks nfo sc deduers dos esos studados, nas et famnados «pro: basta apenas deposit os acon ‘Smontos oa pesne not moles pré-abicadas, Grapos rei bem dein ‘oe so subsides por coletividadesindsterminadas,O paiculr cede gat 0 universal. Se, porventura algum fto mio coresponde ii preconcebi i slgam os marist que ok ero aso, Engels chegou a afin qu, 30 INapletondo Houser exisido, ere outa ocapaese ose Tuga, 0 final dt revo francesa na tera sido oto. Iso & verdad, mas, em compensa ‘lo, via intra de um homer singular, Napoledo, fo edurida categoria {do sar ela nosed. a mono importa, js que se was de ua simples “single” que deve ser supimida da doutin. Oa, no podemos con cae uo Naples distin do qe cones ‘Os maristas eed mesino peer seu tempo se precisa entender, d- ‘mos, um pensmentohargus na su cripnalidade. Ao estar vida de Paul Valéy (1471-1945), esritr pequno-bargués da rang da vradn do seu, itm a examina eatgorias econdics, condi du vida social da pcs, te Seu tall termina af- Quanto pesca singular eGnica ‘de Pau Valery, evaporowse, Or, Paul Valery 6 sem divi m intelectual ‘Paene burps, mas nem todo intelectual poquen-burgutsé Paul Valéy. Devemos dcifa essehomem em sua paricuardne, a partir 8 gro con rota do qual surga Se o problema & esa ieratura de Gustav Flaubert (21-180, os marsistasconsderam-na mera conseqacia da stag 0 a eqacna urgucsia ees do I Ip, asin come a pscolopa analica ira que azbes universe abstrams ("ambi Yeaciade era oF umeseritoe Ou ea, or casa do estado social da és, Flaubert tinha de vier como vive, sake de eserever © que ecreveu, Asim, no f amos sbendo po que Faber prefeia a ieatra a gualuer ona avid 4s, nem porque esereveu ss equa Kies, fo ous, et. Tuten, or arsntasprefrem permanscer em a ivel de elaex conimiess, expicando tudo por ese sma. Assim, definem um homo slenado como uma pres pasiva do process capitalist que © explora, Mas rio 6 verde: um homer alienado a dita dose un homer, e 6 precis saber como ele ie a sun alienasso. Com diz Sa: "a dmiougto do per ‘apes prvctria jas ms ap relict etal io sentsem na came, Soba frma de earéncia cu de medo fundado em cris eaperiéncias”, BE aeresentar “HS una nogdo capital que » dintcn marisa io elcidow de mod suficene A saber: no hi alone a no tr ‘de um homer ive", Sem dvi: eo omer no fos ive, como xe po deri sino om esr lo? No sain ner xcravin uns pee Em sum, no ae wt de sborlar ma abstrua “esc Humana” que nunca exit, nas ages concretas de homens eoneretos, O marx, nese sentido no pode dsponsr a contigo de dscipias como 0 existence smo sions ea sciologia que the Fornecero instrumentos para pas ‘sds deterinagios gendics ao tnviuo single. Sane peptic um md tao progresivorregresvo. Regressive, porque regrde i existe parc Jar de um intividu, uma época, um grapo, um sistema elt e soca es ‘esc, Progressiva, pore recolac o ndividvo ot © grupo no impo do ‘movimento histo globalizant.” Recon se dese moa erignaidade inedtive deca psson cu grupo ede cada fata hstrico "Nada pode ser dscobero 36 desi, 0 choparns i longe quanto psiel ma sng ride histriea do objet. E preciso ir mas longee eonsierar, em cada cas ‘© papel de nvio no acon Natio. Por extuglo:o exit de "Plater erin “enrique o eto da pequsnaburgusia de 1830" 10 Objet90.0Subjetivo or au lad, Sart aetesento wo marssmio uma iso fbi io ead iberdado humana. Q mara spe que libedade ut estado, spe i in ecm es am me ‘Snscpstsem rs ees ie JidedadentnSarhee) <:\bbedade ‘qe emer no momento om que no mis exit coaeSo exterior sabe ns. "Masso no iberdad”, di Sane: “A ibetdade é a capaciade de fz. cols ¢ ast ar responzabidaes decorenies”. Se, poveatra, os mat ‘nas objet qi, 0 howe Tose ive, mio mais hverianecessidade do ‘evolu, pis ele possi a sua iberdade embora al “liber interior & potccia” qv se referem mda ena aver om ierdade arian), cabe Fespondér; ben as eo homet ni 6 live, nse pode compresnder em ‘qu consi a sun “ibertago",porguanto wo se pode Hibenar agullo que anc ois. ‘Sarre seg indagar como algun pode ari cam a Ubendade de eu peosmento una doutina que desi este pensamento lve. Como uma ‘Sout que nea a Hbenade do hoe pe se instrument de sua ibe {107 Una revo feta param Ser em iberdade dria conn Gnio eso ado pose, digames ana crgaizagio mais acional da sciedsde, mas que ‘lor era essa gana se ela wo pudese ser entida com fl por uma sujeividade ite, caaz de design, justarent, como “as iol”? (Os marisa qe flan em iberago descrevem homer como de termina peas cirimstncnselevando © mesmo tipa de exteia cou Tada de un objeto. Enimeros pas se deve fazer em nome do marsismn ‘mesmo ~ a ext redagio do eapsito 8 maria, do homem condi. de ois" sujeila ao determinismo universal, Fo por iso que, caquanto Marx pai ds objet, expicand o individu pela Hsia, Sarte peeoe ‘ew 6 camiaho iaverso,pariy da subeividade,explieando a Histia pola ag ds indians, sd chegar sites das dus. Pr Sarre, o materi alia "ao passa do um mito revolsions opis, como vimos, a reaiadendo 6 apenas objtiva, mas tr com porta subtividade, que faz, arte do homem junto com a obvi: 0 ‘Hibjevo aparece como momeno recesci do proceso objetivo, Soin, 0 ‘tive mo pode expicar o proceso hire, Vo que este abange no Tur de chites(xpcto otjetivo) como tabs alta do Homem cata & tenagso e limo da sua Mbordade (speto sue). A pesquisa marcia “deve envlver alo OF MGS, a putes © 0. tabulo individual as categoria eens” ©) Contadiges do Marssmo Analiteo Eliminando a sbjetviads, © maximo sofe diversas contadigges de he 1» (0) Destine ke» um humanismo (a secedade fara, «Hbertseto dao ora eapialisa) que o prio materialism fz inconcebivel, wna vex {ue ene extdo de "Ylcdad futur” ter de ser Semi, experimontdo, Ve ido pelo wala (cso nto &subjeividae?, (by Quando © marisa diz que Romcm uns entidae psa ec locos cbviament le prio como tl, mas eno de que mancia a sua rari prisoner de forge cans, sri cap de determina al verdad "0 homer & um produto da mata), descobvi as estrus do mundo, fom la las see & trea da rslidado eda Histris? fm ours palras: de- ‘ois de ener subjeiidae,o macs a exuma, reno dela a amas (a Hit, (©) Os mursisias jul sui a subj, dizendo gue conten lam o mundo tl ql 6, “em aio estank, mas, a mesma operat em {ues lininam como sito, pretendem “observa” a nturez,e pasa a0 lemon da stjtviade (porgus, Sem & consi, eam sabes, o mundo objetivo soquer sera azid lz, logo, a exitiria come eampo de obser vad. (@) Descends iberdade do rojo burano ead a0 ho mem um deteminisno que ¢ apens a ei do mundo material marxstas <éciram sem ilgiidade a nogan a pds ontos consis biscas da ‘outa, Por exemple: o conceit de aliens, que no ei ae de sr, orgasm here, 0 mer j seria desde Sempre una coisa allen, ter de orgs que 0 dorinam iro dominio ao final doe tempos: (6) Ain que jl rabid ada subjeividade, por mais que tete ser objetivo, o massa termina quase sempre ofeecendo sua prépra concep lo subjetva reside. A elssiiar Paul Vaéey de pequeno-buguls, ‘quis ver encontrar no homem Vary © que nele sua ment colaeos, dado, ‘gue sabia de anemoo que inh de deseo 4,0 Mal da Dien da Natreva ss supresso do sajtivo comegou com Marx sind em vida, quan gels tngou as bua da Dieu da Natrea, to ercadn por Sart, como jf vimos. A Histris humana surg a no interior de um movimento ‘mai spo, oda propria natura dalica, eos homens aparecem como que _nvernas ports univers do mundo material da nature inorganic A iia gamba cmenstes de ei celestial, do forga mtasca que abarca pes fas coisas aciona toda arealidde, inclusive a istra humana, Quanto ‘so omer ~ inert, arstado qual wna flbaem um xo gua ~ restate Ser contolada do exterior por esa daca efsmics, ese movimento pres- {abcecido qu se imp ie ages humanss. Segundo Sar (para quem essa ‘eora€ um do principals enraves @evoisto do marrsmo),« Disia da [Natureza const ums cnipotenteenereia que engendea por si mesa 0 ro ces histric, sem qualquer ncaa humana, exatamente como una von- ade divin: os marisa craram uma nova tologia, pois substan Deus oo Materatismo ial. ‘Alem dso, a Diatic da Natura 6 itirment desartével, tendo desncesria pra a Hinria mana, x ql se debra custa de sus pri- ros exforgs (a psi individ a ago dos propos, te). Admit tal dalé- tia sige spe toda raz de ser ai humana. NSO bi mais po que trios nosss pris eaminos. No exit mais Histvia a fre, pogo fend a diatica una “Ttidade diving” que produ o process hstrico por ‘i mesma, basa-nos erat os bragos,permianocer absortoscontmplando © ‘movimento universe esperar po us ftuo jf de antemtoinserito nas co- ‘is, A Hist no pasar, aes, de um encadeamento de fats js eseros Pr toda a eterna: bans conto, como espectadoes, dado que ‘odor os ramos esto tagados.Deparamos com uma Ie ircionale contin- see quc ns cond, um aan do al apenas podem diz: assim, esti aca O futur do homem Ihe vin de for, e ilo de si mesmo. Passramos a sofrer do exterior» conicionamento do slo ntiranenteab- sudo, "Os marist dz Sate — no tm desclpas por se deiarem enga- ‘ar pelo materialism mosaics ‘A conflanga dos marxistasonteoxos na Dian da Natrea dena ‘a conta examina: 0 mado derecomhecsrns nossa ppeaierdade dese ap, Soh daft universal, to ext segura, 08 ress #0 poe ‘mcg garantidos em qungisr so revoacionérie, ao hi por gue nos reocopames, Mas ese determinism 6 ma aso, porque © Fair € wma Psihiads, e ho uma cetera a prio Cofiar no futur da dala som Dating humana o mesmo que sreditar gue meu amigo Pedra i che ir esta ferro no tem notunn, sm Renhuna hanes de que baja tim descariameato no eat. Decerto oi por vont de wnifiar tudo ample so mimo a sua owrnn que os marist estederam © movimento da Histria humana & im isi natal, Pom, com iso ream no ideslsm que Mar tanto cen surou emt Hegel, No mesmo icilu Engels, qu, prndoxalmente,acusava Hegel de querer impngir sles do pesamento 8 maria. Or, dizer que @ ialica€ uma extra do univero, un lel necesra da mata eta mo- ‘iment, transpor pra aati © mod de desenvolvimento que spt ce Dabjeividae 8 ago humanas, Afar que "a nalureza, aca elners, roride daleticament",¢ fazer da matéria uma "idéa” que eNite mt ‘mente do pensar , &extapoar pra objid o qu perience & subj fivdade, do mesmo modo como oF marxistasextrapolam a temporaliade Pani, atbuind-a ao musdo do Ea, Simplestent,pojl-s name era um melo vido apenas para Histxa humana. E @ atuezatomarse to aguilo qu oF markstas cram qe la ej, No natrora encontrar a file que wea colocaram, Os fats sabe idlaspreconcebdes, ‘em um caso tiie de Weal dogmtico 6) Ente Keaismo eo Materialism A tora a consi Tso Gono @ poo Til do srs. Dispondo spenas da era do refx eresando acta conchae bee a atbevidae qu prevaleciam em aun époes (st um “mundo n= ro, fchado om se cir da realidad objtiva, opto Max teinow endenda para um materialism mecanicst que nto ouseva dier-o seu nome. Ei sea tempo haviaconclgda possvel ene 0 subjetivo e 0 7 objetivo, ene @ dalsno'e o(mateiaiso Vindo depois de Huser © ‘Heidegger, Sane’ pide cmpreender uma teceea va istic, conclando ds nat eo isompatveis. lola de Sar na elisa ny trialist. nas-ambas as coisas: aarca tno a reaidae objetiva dada (o tein do matilisno, que se debruga soe chives js consolads, loan 6 pr pasado) quanto a reali objtva a alcangar pel prot ha tonne ees 2 inn ii oe eq std ss en cor pes Me ak (1 19 pee mi ona (freuen commis ne se om pun qr tacos 1 ois wn Hes. ¢ cra eli enon Ene ¢ ee hale oe a ae “he so we mano (0 ena do idalisno, que se consagra mundo das ida nda to ‘concraiai, logo sind puto fata). ‘Com iso, Sante desorienion ns qs pensam conserva, 2 todo exsto, uma leat ince ete idalsmo € materialist. Por um Indo, em | ‘os ideas ental como materia, Se extoque Sate recuse bjt asta, 3 prt do eal, to se preocupa com aexis- ‘Grea de Dose ds vores satrenatris, le nem por iso materialist, orgue nega igulmente a Hersmonis da matéa pura Sarvs, a consincin ‘io tem e mento tipo deexisiaia do objets « 6 mesmo radiaimente co ‘era iid do Ser objetivo). Por ou ao, aha em. oo. mats silk peocuram acusilo de east, Sede fats a subjetividde de Sane | ‘io & meri ilo existe do reso modo qu esto da natura, mas como | ‘um espemianeade som subi, uma uanslucidez crete de Ser, ek sm or so idealist, porque tl sbjtviad no urn nun intern” ia ‘un tela com a mala rm pot de partida para a ag pi (aber ded consincia 6 existe como liber pra algo coneret, dine no so pic que del ez, aparece apna enquanto manifesta em fo, mas ‘escola compromlsos que assumes, Ste mostou que semos homens sermos lives em sua ~ soja pr nos handonsrmos inca edepor as armas, ea para nos excohermos ‘evoluciontog. penn ino enn plot orn a Sa inven une Moa men pe ect re mB as ue Capitulo 1 ~ O HOMEM E A MATERIA Necessidade e trabalho aA Fane No plano onoiic, como cas expo, o Para, Ser nae, 90 qual sempre fila algo par complet, necesita lo Em Si, do ale or ‘ino, pars presacher ose vara, Ese apelo ao Ser certo se rele em toda of manifests humans, do acento & mort. Sabomos mbm Pati lo unin stro ris corp sndo erm in undo oeti- or esse Ser oginico surge creusrin pola maria inogincs.” Todo ‘overs eno como se 0 Pari pra recheare de Ser fies uma pomp invocago & matrlidade do Em Si, Seu organo necesita da slidce do ‘Ser inngnico, depende do mun materiale macigo que ext fora des, no (0 Pari exge Kim Si para exist, Osea o organi exige « ma- Aria inorginica para slreiver.Literaimeste,o hotem precisa dover 8 ‘comoreidade do mundo, recs epcher ede Ser slimentand se da mal rise fazer, asin, o sea compa O erganismo busca 0 su Sar completo © sempre inatngvel fra de no msde nngnco cela. sro mS cs ul acs ear re Pra Spo cos 2 Porno primeira mas redimentar ela do home com mnda uma necesidade: neces de star, save da nature exterior, @ fanaa que habia 0 organism (equivaléncia, no plano prio, de neces ade qu, no plano oatlipco lg PreSi xo ES) tala do necesstio 0 caro =o ej, a ome ~ 6 pode se seca pa apropigo dos objtos da nrc, inispensstels 3 eomerago do engin by 0.Trabato AE ao mai simples gesto nose sentido ~ por exemple, cothe 0 fata en ore ~ a sutsoio da ncesidateenge abo. get dst. ‘xis)Fntends-s al “rahal™ no como fio ou profsn, serign rem ‘radon asad, nus seatio fundamental de plea deus i dade eoondenads neces 0 eumpriment de uma tel, 8 obteng 0 deh fi Em suas oigens, wall ase, ois, da nessidue, que €o ein, ign d od ago mann. ‘Hines nivel mais lementr reves o carter din ds a pe «a invida prime reas do Wome eee 0 rund ~ 6 tbh para ‘Stisfarer ances bisa da alimenag ~ 6, de foo, ma too uso pj): o homer, gets prize sper o estado aa (organism c- ent eameagado)e via um fi Garo a eizar (a mupeso da catéci, ‘exurago do argansnc).O ergansne vive #0 fata, emo an posse! que The pepo, ses movinents dtr em fang dese, Sema toalidae fru a alcangar no podria haver taba, jue 0 Sento desse uatalho ¢ dado peo fim fat (et o al eames no wma stvidade iii, mas wma condita hunana desairadae dsconex, sme Thame 8 dos aimais quando scam a wa fome). Noabalho para mitizar # neces verific-segeminamente um proceso alec, wma nego de ego Ae wea (a) © omen € 2 nepgio (carta que habia seu expanses (89 homem nega esa negugo peo tabuho,euja meta 6 suprimie a cca, His agu. em nos 950 mai element, «princi expergnia Teligivel da isles, int dora pista ue es eeu Tote den ‘epi s sma un aa pi se nin ema a a, A tc nen ona nt gcc prin pr © trabuho, que represents pinciea negao de uma nego, € uma incrfeéacia do fmetn na nati cudate com o fo de dla arancar 0s jets indspensives conser do coro ou depoduzie mens para st tisftaor as necessiades da vida human, © Home, endo inacsbament, pas ‘som exsncia ena conga uma laldade que Ihe faa negando as ‘onigies megalivas que expetitint, Para, no sto o aba, o mem ‘se reduz congo de corpo (aria) para tur matedalment sobre ama i, wa ose corpo para apie sbee 0 meio inargico, ‘0 trabalho (pki) verfise, eno, por um duplo movimento que Sante define come intriorisao do exterior ¢exteririzasdo do interior: (8) Inteoizago do exer! tomames consign de uma eld material siranane que, plo filo de seins aecessiade, projetamos como “campo de autho, replot de areas a execu, cosas que milo possi, jets conguistar,posibildas asi, ete (6) Exeiezaso do inter ‘or agmos eno sobre a mri nee, tansfoemando-a em main rabaha 4a, produindo 0 objeto apt nox ssf, segundo (isso ¢ impoctant) ‘0480 pojeos pp singles. <(Aabjivaao do omen Enguuno como disse Marx ~ anima se Lmitam a arancar dan turezao que precisa pra sua sbistéci,o home fz mais do que iss: manic eatutra, Ao tralia ata, © homer communica algo de si ull que pro. A pias humana acuta uma rodifiego ma mates | imprint lgn de novo, Ata desi empeno do hem em intervie mas oad nafreza pr que sivam os fins de seu pj (a sist da | Tome €o exempo is pei), a matria €wabathada es bumaniza ‘Nhu esnips Je ecm Yar smear, A ‘eran a inp pnp ent poss loan pelt, td stu agide ws ere tne sa sana id ini eter Sia Machol amar de. SEs ou dees mani coco tee AG, vr Theis Pa He [wiieqar pute en compos €or ig ens cr te 1% a ny Isso sgn que, a matérarabalhads, enontram se gravads fine rojetoshimanos. Die wna abjetiapdo do homem = it 6 2 rojs80 de és mesmes meade objetva,araves do nosso abalho da nossa tug Sobre mati. Em um campo de rigs culvado acha-se insert oper do homer sobre a matria, para fata servi s suas aalidades.O homer, pla ago de sev corpo, redzno-se ao estado de matéia para ata sobne 2 rai, gavao seu projto as coisas. Assi, a ealidade material recebe do homem anges humanas": ns objets clocames a nossa pris, 08 nossos fins fturos, os nosso coneciments, ‘Porexerpo: ua ferameata, uma méquina, queso pura mata ior ‘nia tabula, possuem inser em fins de projets manos (tm aa oman, uma separa absolut ene sindvdos: a uni fg ‘tse faz apenas pla maria circundantee na medi em que as pes se ‘ham slenadas por ests mata. Exempls disso so os waathadores de ‘a rea, os habitanes de um bo 05 scios de um lube, o§funcion ‘os de uma empress. Alinados,condenados a viver um destino, isolados como ‘molt os homes do mand Pritico-Inete exist na mais abso a ‘eridade ~ temo que designs uma separa dos indviduos na media em ‘qe cada um 8 seu semetante como “ahsaatamente Oto ‘A chum “opin police” pode dra iia de uma “conseléncia co ‘eva’, mcd da unio doco, mas 8s wis se asia na alteridade: pr ada um denis, es “opin pblica”pertence sempre “a otros eth empre em eat Inga” No Pritico-et, ning se Sete integrado em fo ida comm ove por exempo, nun se refere a mi, me me ‘un “oui” etemamtenteasete, Neste mundo de diersa soca, deer ‘mina pts eter cada um é para mesmo um "Out" (eu Ser alien ho) e pata otros um “Out. S.A pasvidede ‘Assim, © mundo Prtco-Inete dina 0 omem esravizado A mai, lino, ima de um destino toto O esta de dispesdo dos individu ‘om om que oh recirocidade, onde cada qual vive em su slamen9, ma {otal aliridad,aswando cm am exmpo comm de case, faz prevalecer ‘ima FensagSo de impotécia geal A siuaio aprescntase emo “no po- ‘endo ser ula”, que parece impose agir de modo direst porque a cide cae apenas “semper 9 seu papel”. eonorme “um eso que no se pede muda. A muti Prtico-neta tos doing pe ‘random cad pes individual pra sbjupélaeaied-la Nessa mora, ‘ives psivamenc, em una azitagdo resgnaa, Somos incapzes de at ‘omra esredstino negative, capes de nagar essa nas Tal estado de ysvidae most-se mais clararent na classe opera, ‘onde a pressio do Pritico-nee se exre de moo ais cotundene Camo ‘ge a tl gual demas, oopertio no pode tabular fora do itera de rugs, poxgue ax condigis do mondo capitalist ao th permite ike Pare satisfiers ss necsidades, deve suport 0 Pico Inet e adapta oon vom se pasivamente a cle A impotécia& de tal orden gue a conscncia revel ioniria do oper € sempre uma tte vacant: embora ee tend ad itr exploago aque se submete ea stir qu a coisas dover se ais 4s, rconbece a sua peguenes. Daf rferira abating, o dots, 0 de- sain esa impotaca geal qe leva 0 oper ae reeoecer iio ‘outs de case, mas essa etcagao ¢ meraente ata, no © co rca em uma ao eal. lis, qu abordamos uma seiedade de clases, demos dae quo, no 6 classe opera, ma ode qualquer lass oc Se earactetza porno consti un canjanto de ager organiza. Ao con tro, em uma clase oearem profundssdvisise io una psi co mum, e sim pra inécia © disperse. O que consi um indvduo como “pertenecate a uma clans” 6 eeocimetto que fz appa mpotencia como decorente da ingoiaca dos companheitos que cone balk em um eto campo materi de oo petea, Cada wn set "nserdo em ua ase” porgue imei ese pes pasiva sofia por cle ¢ sco igual, ‘Menifiease com os curs membeos da case po incapaciad qu ele © ot dea expeimena pa superar pasividade ea disperse, A liberdade no pratico-inerte A Alien da Uberdade Peo cxposto, parece & pcmcia vista que cham ro anal st eta: no fh foto livemente posto elo indivi, pois o passa (a ‘xis anterior) deterna um fturo prefix ara todos. Apareneme nts, © Pritco- Inte (aegoria universal domino indivi eat goia particu) ‘no The dea nenhum fim aleanar por sis pia ps, constange-o & fins negativos (a operirio esto desinas enermidaes, eaveherimento precooe, desempeego ee) Sea literdade 0 fundamento da read human, como expla que tudo se pase como sno fosse assim? Na Part vimos qe a medo ibe rs vie cua hse sca iin Sc we di onl ria Pi anc eo eats a ce, Oe (aed neon a oncom ciae de nos facia air como se no fae ives, mas portadores de uma ‘acia a. Agora, no campo material da ago marcado pla escassez 0 Pi tio- Inet, somos impels alenago da nossa ipa, Sem duvida, 0 PrcIaeteeonstangeo Homer 3 contr-falidades e aliens. Ha una specie de reside peaosa gue me cntamina © ql me acm, ass ‘ando daviamente as exigécias da matsia-raalhade-pa-outs: saa de trinsto, parades de nibus, a “obrigasio" de andar calodo © vesid, a “nccessidad de possi eto eleodoméstices, et. No Prenat, mic na pedis € pssiva, Aco 0 que me &impsto. Hé um estatto de india ‘ue ae infil em minha Iierdade, Ser eatoo caso de afar que ocore tim dominio bolt da maria sobre lve pis para fa mera fatal shade sti? Sabemos que ¢ uma pis ive: 6a supra de a realidad re ente par un fis ftir asene¢ irerente posta, No Pritio-net, orm, es “Yatra eliza” ol pedterminado, no passa por rks aris. Uma opera de Fabrica que recre lvements uo borto para ‘sitar um ilo que mo poder alimenae,apesar de ado, nada mais ar do ‘ue dia oot si mena uma senteng jf deeretaa pela realidad materia: smplesene relia o sou “Serdease” (a condigds da classe ops Fi the negam odio alive matemidad). Ox que contol as maguinas © os meics de produ estableccm a prior distbuigho das moleuls sec Als este meno tem condigdes econéimias, seas, ments, para estar gute outro ser camponts porque aio empee eas eign, ‘Asim, se hu far rai, rate de um fr ftaidade, que lord nevertaramente dese lia, por nbs mesmos, quar gue ej 38 ages que eleanor. No Price-Inen, sabemos que nko poemos i mas Tonge sentimos pared nvniesptiicando moss hore, wvemes a nasa pase, nos impose ecoheer 0 nosso poet ns resulados ido pornos pra ago. Nossa Khor dscobre-se potent, ai a, calda eo una armaia, viva em um eave. yA persica da Livre Pris ‘Mas oto dea idea acharse lena nota, de ma gar ‘un presi da ibe no Pio nea. pea alent, sens, eqer uma beta peri, suscelvel de “lina. Alm dss, 56 poss escobeie 3 min alma, © meu eave, pou & mina conilencia continua sndo lve para hogar a al concuso, as exgtacias me chegam “x sia somente enqunto a minha Hierdade ax revela como “xigeacis” Do conto, nfo fstemos Hives e Uvesem as exigecias poker préprio de ago sobre de, todos eairiam da mesma maneins ou at exigtacas sein no semido de no acomodars,eneshum de ads moveri um dedo para ne fas, pos aclas no sbmetertmos para sempre; 0, po contri, a ex ‘ncins seria no sentido de no inure revo, todos agiamos para oat Ls Seria um simples mecanismo de estimul-resposa ‘Mas o Pritico-Ierte,apesr de provocar a nossa aliengfo © nossa svidade no impede que ve pis pose desliena-s efor, poco | poco, sts arma para vener 9 destino ge Ihe impateram spear apes ‘io do campo materia, eliminar qualquer inci dentro des. Ea Hberdade Ae define exe esta de coisas como consrangeder ou ao, é a Hherdade que aro operciodescabiea sua inpottci, a Uberdade que desiga a realidad seca como inipeivel ou no. Asim, do mesmo modo com & a libre ‘ie desnbre "est nspervel de mundo” ~ expres qu dsre- ‘eos a a do Prt ete ~ am 6c que pode, quale momen- fo designar esa realidad come algo desumano, qe se deve spe, 7 litera pode ser encod, linia por one) Hberdade() ae jamais sprimida. A Tiberdade do Pan-St ode recoecer um exo ‘alrorinupervel, mas 10 teria como apeenderse asi mesma como "dsprovida de posses, porque 80 os posves mesine, 0 “sopra em ago 2", que constives ope PaaS. Mesto o infeno do Prin Inerteohomem sent se “possvel” que as coisas no perdurem como eso, ser “posse” muda, eos” una sia, er “possve” uma outa vida ‘Certo que a liberdads ago conidrada~ a verdadea iberdade, 53 temot~ 6 edad de scl, nto aiberdade de obteno, Mas como, 10 Pritico- Inte, a ierdae de tengo € pratiamente nega, abe saber que importa ters, aqui, wma Herdae de escola. Ser tl iberdade de esc Tha, nse caso, wma simples “potécin interior” qe pra nada eve? Palo ‘conto: Sa acentua 0 papel dessa ibedade de escola porgue€ a pari ‘ol, foment a pair dela, gos ke poe exper os padeimentas do heme ‘ro Priico-neie © sua evenual revolt, pea ao ibertadora,rompendo ‘com amar esse mesmo Pico nat. Po mais estos que Sjam, pot mis que ms induzam alenato e a passividae, os pssives sempre pss tem, Ofatodepetencermos a um mundo Pri fete dita mas a9 nos impate de vivemos a nas siuayo do asso modo individual e singular 0 Poresemple: oapedio do séclo XIX ao tem sida posivel,Acoss so pela fmee msi, vende a su fora de aba «um pati. Svar ‘de de escola mitts por otras ierades que ein o campo Pico Ine (aaa a estar nso, visto que uma ibedade pode ser limita por cra ied) A pra Geen aera & dice elimi aban rando © mercado de trabalho para morer de inanigSo. Mas, x ele vive se cbigigdes © a exignciasimpostas © Se submete aun fuueo preixad, cumprindo um destino deco por ours, nem por isso dena de Fao de ‘manera paricular Nascemos gordos ou buxos,brancos ow neprs, asim como nascemnsburaeses au opertios ~ mas abe a nis péprios vive essa ‘retieidage aia, darihe um sentido, projet nso in soedos color sme eros meis de ago singulamente 0355. Por exemplo: 0 perro poe ‘codar mas codo, opin ena a fibien ahora antes earn wt rmlhor coma de trabalho; ele a quem auido um sali, decide five ses sbre a tgloc de Hepes (pd noe wn fre, nen a Vests eu economizar para constr as cs, ee). poco, sm dvds. mas de qualquer modo ead inividan organ um campo particular dea, por mais esto que Sj. Events uma rela esol Com a matria se quer apa 2e 8 muna, fare seus esforgo de ‘gua individ, resignando-se a destino impost; se, no entat, con ‘Ser ia stag insoportva, else con tena hui, Nes ‘sa:sequada ips, o gue posivel faze? Tiberdade de escola atuard no ‘aio? O Pritico-nee seri impediment radial a quae raudana da uae objet? ©) A Necestdade do Priico- tere Acta Us sect Gar dango tr So onesie de ele (ate, Cap vere {pe Terao uma combo qo dest gums no one Tange cu sist ves poh, 20 opt, rigs um xp de Sues eae ergr eetiald rape somcopite tsar ow tealzagio dewe sO iniviln, ars blr, pec do Pcs “nits a sip” O pclena¢ qe nie escola no Pst falter dee dein: pean deve rnin x paiva dt (Eager se esl arr nies ele ea nuda eo npr com Se TD «que vise jostmente repr quate ameaga de esagnagso © se erent para ‘uma Tnalidade comm ‘A piri estrtraPritio-Inete bse necessria par esa pris de rue. Sem 0 PrtieoIne, unio dos homens jms se dria unidade de 0 ase no ego merino do Prtco Ines, pois ete tea o ago do Indivdvo como un "Mal ase egado" eo leva a alias 20s qu suport 2 ‘mens pasividde © a mesma alienso. A prs de grupo surge para nepae uma neggio (0 Pitico-tete) $6. pode se produzir a paris de-um “nanentoPritc Inert, conta qual atu, © Pritico-Inerteengena © sustenta qualquer ago de grupo destinala a nego ‘Nn ociede copia, erqusnio oF pats vivem sem progreseo pose, propondo-seunicreale acter mas eros em benefit pro, ‘8 oper, pela. ao de grupo, busca disolver no Taro 0 Préio-oete em um corp sail perpetuamente ative que goveraré os mos de proda- (0. A clase oped vive, asi, un pan: & dete ~ enquanto fan {ha a pssvidade do Priico- Inert ~« & nego do destin ~ por 44 Prins exper india do campo peiica wo eum de ue ie erptnicagho fowl Sa dz que outro oss com oexravo, no com ose. Ey eos aollpies, pose diver que apis de grupo 86 pode proguzie sabre a hase de um Ser Emi, que € 0 mundo Pritico- Tere (i se 8 pelo expos, que Prtico- Inte fm at mesma caracertis de in En-Si uaalhado pelo homem). No Péicolerte, os individus existom ome objeto, io como set, como se fosem parte do Emi, Por exem plo, o “Ser-de-clase” do oper & uma exple de “cost materia fit de homens Assn, It da else opera representa wn esfrgo do Pari para arancarse da petiiags eopuidade do Si que ameagaestagnar 8 0 vem sera ini. DA Soe ‘Sane denomina série on srs, coltiviae serial) « modo de exitdocia social domino poo Piio-Iet. Ess sociedade sei noe acteriva um regime socal epecifion: serrate Prcofnert forma do costiuigso hia, serve de fundamen sobe © qual se ergve qualquer tipo de sociedade possivel seja a Sosadade de classes (que se acomeda 9 se), ej a sockde comonita (que echaga a site da qual emerze)- Een ti certo sentido re urna ancien de Ser dos ividaos em relas30 aos fous. Na sociedad sail hi uma pris do tp serial, wm comportamento tipi, um me de seni, pensar ai dos que integram. Foi o que descre- ‘semoe no exemplo da fila de nibs, onde enconramos, em sues, dss Coracteriica do Prion. ‘Como vnios, fama de um gropo~ ico recaro para se enfeatae ‘om possiiides de loa presto do Priieo-nente— ecoe no proprio tsi sei © por cans dele” Na His opera, por exempo, so 1405 os ‘ote se uma prix de grupo nose eigna na forma passiva da se, ‘osu como nega de wm ean de née, perso alengio, mp. toc os, Sem a presi original do Pricelnete— sofrimento, a neces ‘ade, opetgo lets & ezaser~ 0 homens no se sentiriam compeldos a ‘ares situa para poder vive. ‘See dca Mars und ei inn da oi (manda cto) pleted de Ao ames oe exe |i pent edn Aeon ‘Seem tt hema opp se ode {tos que fora arias po oto me como ese “gualquriniferencin” {fag meu projet o projets impostor Ouro, que na mati tala insereveee un pret ~ 0 projet de Tod. Se quero i de um bao a ‘our, uso um Gifs de deena ina, Se abxo ra lla de conserves, fapo ws dosvidradequado, Ox objeto sgoos me india como "um sje te qualgee”. Quando apo uma condugh oa Yu 8 eat, sou apenas transcends sumo a expenénia de una arm Gc egal para oes siro-me ma grande “coment huran” Capitulo 2 A FORMACAO DO GRUPO A experiéncia psicoldgica do “nds” [No mundo da série, dominada pelo Prteolarte, costamam ocoret apeizncias as quals nos setnos “em comm com of outa” © ASO em anit cim sls Esa experiencia do ns” agaece Sodas forinas diver Ss: mavsnjeto (quand eu eos ets observimos um objeto ele" ‘vemos um destin comum imposto pela mara Driieloet) © 0 nds bjt (quando somos vss por am exc exterin, 4} 0 "No Suet (0 “nin sujet” fo dssrito no capt anterior: Quando usamos ob im consumidor qualquer sto- cit perder minha indvialidade "us", 0 andaino expectador”, Asim ainda, sou Wansendénco rscendacia comm digida a © “nse” tmibsm aparece quand eu 0s tos visas um 0 jeto “fora de" ( gue implica 0 reconhecimento de um “ns, Por ‘xemplo: estou caminhado pla run com diversas possoas oar um cide: te de care tedos passa observa a cent. AD mesmo tempo em que po- sicinoo cident, eno conseincia no-psiloal de que estou comprom ‘ido com os oukos ness obxerasso comm. E como ore em uma pli de teao: temas todos a comsitnia nioposcional de que somos co cspectaderes, 1) 0 "Nés-0bje 1 a expeincia do “nis cbjto se verifiea quando 9 ¢ outa (ou X= tr) somos vitos por um teceeo exclude da nossa elas. Em um piniro nivel, ese treet rua a oss sujetividade. Assi, eu 0 outa Fis mos como que equivalents e solide, no nos distinginos, somo wm "Ser captao de for Seporvetara ete outro nos debtemos em ta ro ‘eg particular no experimentamos oats: so 36 oeae sab o lar de un tere. Senimos enti qu "atmos Logo, toda situago humana eavolvendo mais de wna pesto & viva emo nde mans objtva dei que aparece ut eceir exclidoe nos aprende como integzads em wi todo. Ei © oto, a noe rms lv do ofhar do tercio excl, feamos unileades,“nteprads em um pa” A lunidade objetiva dss par € opera de fora por um teccro (cj presenga ca nm sempee € neesria, asim como #90 6 indspensive a spain coneeta do Ouro para que ea me sah “exitnda-par-o-O0, [Exemplo dso 6 a “conciocia de cle”. A clase oprimida no se conti como al por cans de condi neriones (rez de trabalho, ba xo nivel de vida stimenospadeldos). sts condi tendera pro ie a coi, a devuniso, jamais "née. A conscinci cls peda Se forma porue cada iterant cpa sua condo & do danas como ‘sas por comiignis aca, tress exc (on ash clase pres "para quem est conjuto de pessoas existe como objet de observa ' clan opranors & 0 peru teri para classe oprimidn: é ola qe, com se oa, fz maser 2 classe pei. Nao fost ess thar do tereio, 68 no ine Sentra veacdo plas adversides da minha congo, ‘Mas, frente ao terceio, eu, um proletiio,exsto em stato com “um: (0 mesmo se pas com ot ude, ou ocd de um pats: toma “uno soba vist de um at-semita ov dos ivasoesextrangsro. Assi ‘omo nad su sm 0 oar do Out, no somos “ns” ~ oper, baile os, jews, et — se a observa do trio excuto. so exemplo bistro da temada da Bestia: not dis qb anecede am 14 de ul de 1789, m Pris othe do bro de St. Antoine, Satseitos com os privigios da aritacraca da corte de Luis XVI, queso ne ‘sya a ameniar a condigtes de msi, ome edesemprego 8 populgso, ‘ame de sito cereals por wepas do exec. Os regimentas que seu pam os attedores oo teresiro exclu que fz maser oSetimento Jo "ni fete or moradores de Antoine, Sob a ists do nimig, cada gus ‘onhece igual no out, igri em um "to", no por causa de ss carve ‘erties pestle qualidade pis (er orjoso ado, po fre, ot), ma snplesnents porque aug ete agar mater, ck se agi ‘erindo com o demo mean ao de obser trea ext, ‘De que modo o tees ecludo proeas ex aniiagao? Pas iat, ‘Saeed um exemple: um chofr desi pereebe um grup de pessoas que se ‘br 8 marta do rio Sen para espa qualquer coisa em bao. O cho fer (erect exludo) combina a individuaidae de cada um ea praia Ae todos: perce of movimento de cad pessoa, oss ao singular, des ‘lz un projtocomunn simultaneament,prcebe 0 movimento de toes ‘nes neg comm, desebre a ao sngule deca wn. O eco ex. ‘laid descobre fins omuns nas ages dos indvduos de uma coletividade or ele unificad de fra, faz cam que a relat de reeprocdade ere esses Indiv ga fro de cojugago de moviments ‘Unificando ma pride de pessoas, o teria exclu conempa esse conjanto de un ngulo exter, asin 0 “ni Ihe aparece como objeto ‘dobeervags, um todo” maga algo como um Ser fet. Ou ej: apa a ‘lalate des individus de una maa objetva que os peéprios indi 65,1 su sbjetviade, nto tem como aprender, Repete-e, em ela cle tivo onion da “obeividade-dad-plo- Ou que exainos ars amet exis wm tei end, qe ein Dea,& sigan eet ‘eo lS pn eta oes wes nem Se De oe a ‘i Sr grad san no nd oi cnoede fo hn com roman ala Se Dr foe ot iS) ean ass on eo mt ©) 0 *SerCom™ Heidegger diz que essa expeiacia do “Seca os-ouos”, oy *Sex- ‘om (Misi), 60 fandamento do noso Ser-Para-Outo. Com iss, parte ‘da press de qu ete un “Ser” do "ne, ua conseiacia coletiva, una ier sbjeviade Mas, na verdade, "Serco pena a vivéaca de uma onsiénia parca: ov otros seqer poem eatarconsientas do ns, © Inesmo asin pademos nos set “camo outros. Ao contro do que afi: ims Heidegger, € 9 existnca cinta do Par-Outro, como extutur do Pari, que anced e posit» exprinca do “Secon”, como jéde- Mas, de qualquer modo, aa-se de wna experiencia solic, no de ‘dem ontolie, 0 "nt no existe no mundo como Ser conto € obit +o, mas rnlizase somes na esfra da psicologin individual, como expec- Ec que concern a mi. No capt os outs como “suites dessa ex- erica’: apto-o pena ateralment, de modo no-psicional, Huma ma tera como e paricuarnent, oss me tent “ete outs", simbolo fag de uma wnidade absolata que no pode se eftvar.Sint-me por verse smombeo de um “ne, poném esse “AS” no Tem estar ono rea Repetndo: os ours go jul ptiiparem comigo dese "nf podem a0 se tent asim, ras, tn que todos 08 sntames como “um 36", como “os Imesmon, ese seinen io indica wa “consign coli" a8 ene fincas cootnanm ead ums sours. ‘A expergnia do “ns 6 uma expcie de recurs picolipico pra nos seme "no meio dos otros, recurso que refeteo ansio por uma unde teil desejvel, mas gue nunca se eliza. A sbjotvidades peemanocen sem ‘fra de akan, sem que eu “sa de min” nem os curs ssa de si" No core uma wig concrta dos Pani, e em vo 30 deseard um ns” hurano, oma (tal inter-subjtva qu ej consented si mesma ‘oo ta Prova disso € que a experiécia do “ns aparece com carter de Instabilidade copichot: trated ua gun provisia no confit, « io ma solu dle, Tanto asim qbe mesmo nos moments de maior comm ‘Aina ue aos Ds a nun planned ee pd de oe ‘Ehsan suber el rpc Sl Be Sum Des ‘cfr econ eds mer come de i meee ‘Som scm “soto bj peo coe lo nt om ‘Seterc um comin) io com o primo ~opartitar de uma emoedo, um ato de amor métuo — {do est emg “por ufo, porqc esto em jog ierdades humans, ¢& ikea 6 algo impalpsveleiprevisive O grupo-em-fusao ‘Se as contiéncias permaneso iolaas, io hd uma “uidade de ‘consiéncis" como expicarquc ak pessoas se uaam em uma aco pritca, ‘epontneamente, deixando de formar uma simples coetivdade seal para ‘onsitiram ropa? No prapo, as ierdaes Se associa, agra esfrjos € Tata jana para tasformar una stag, com vst um Fm comum, O cxemplo mat chiro dso so es ovals populares, manifestagies de ro, acids em um elma de emerge e destin a alana obeios ime its. Ee forma mai elementar do grupo ~ © grapovem asd, surido na sit tempertira de ums tal sso acontceu mt tomas di Basia. Os habiantes do bio de St. Antoine, creado pla exért, acuades pelo iimigo, iesugianesee, cm ‘massa, ccupatam a pris forifceda da Basta, simbolo da tania de Las XVI e onde havin munigio necesria 8s fea popula.” Obvaments, os ‘sublevadoe no compunham «ma simples coletidade seri. Ao conto Fermavam um grapo-enfsio pa negara ste escapando inca, lie ag, haere, impotéaci,eliminando complemen 0 Pico Ineo, cm uma tle efervescent atvdad, movidos por um fim comum defn [Nee lon que & 0 propo-em-fudo, hi una ao com Lvemente rena, una pris comum, um projto comum. Se no hi, porém, ust “unio de conscénciae” posse eno como compreender que os vidos cscolham liement se une em una emprese eomum? O que os une? O ‘problema sla aos olhor porque doveria suede ¢ conti: afin, em um feino de xcaste,o important 6a sobevivenci individ, c seria space femente mais lgico que as pessoas disptasem os bens com animals. A ‘np lode reciproidade pov (mito recoheinena da hua * cme yc pide de iro “Sette cous o era Oupsstt pn a Reva Fagan 102 atl mone de do Otro) no basta para unit os ndvidos, que a escassr instal reaps de antagoniservaidade, Exit, sem divid, condigiesprlininares que prepara 0 tren, mas oom ficients pra aprigso do grupo fuss: 1. A uni de erteriordade dad pla atria circundant. As pessoas «que poem vir ¢ apruparse devem et em un campo comum de trabalho tucado pela estsee e o Prtco-Inee, Como ims, a matéia Prien Tnerteetbelece wma "unio por spars" entre os individus. Mass eles ‘tio presets uns os ous (ado necssariamente uma presega Hse, pos ‘i comuniagso dirt tna, por welefne, mala post, ete), exist Sem ‘rea poshildade de que se insta apis de grupo. O que no acorece {© peso erelconam de modo neo, como &o eso dos moe oo monica de masa (TV, do, jis), quand todos permasecem pasvos 2. A uid de exterordade doe plo trio exit Plo expat, instal a expericia pscolgia de um “nis” objetivo quando una plus Tide de indivduos & eaptada de fora por um ou mais ereiros excuidos que ‘em rel entrees come an “io” objtive 5. 0 pergo exterior comm. Ursa ameaga que pir sobre tos, wim {error comtim que deve sr rechacdo: ej 2 eseasse7, ea um iimgo. Por ‘exemplars de 1789, oexéritoudversro ern uma exgéaca comm { ngrupamento; todos os moradres do St. Antoine sentem-se iualmente mage, coro inl prio 4 A urgénca de um fin coma. Urge essa gue emerge da neces ae de adoro solrieats, ao ang wa empratura leva os indivi ‘5 conclusto de que mio € mas poste continuar viendo se no madara ‘Shang, reaizando para anc um objetivo comment decade 5. A cortez de que a tol es na ago de grape. al eo sacede ‘om wna pesto que usa una méguiaa pra fazer mas do que podera fase tors (a flbien de ealgados produ mst do que wm stesso), odo ‘sor que as auvdadeganhard nova fica, male intesiade,ovendo ‘esulados mae poss combina em uns ago de pro, co comenror vcr taken mo pei 6. 0 impeto de todos. Diss dependert oar: sea urge da pais comum $6 aparece em um individ, ou em poucs, lps €nezaa, pois ‘uma condita que x6 pode ser levada a cao por mits. Claro que, sono, ‘1 com poueos parceios um manifesiante 8 rua nlo ousariadesfa todo um destacament poli armado Em sums, pars que poss vi a exsilgo como um grupo-en-fiaso ‘rei que peste gue atu jonas em wi deerminndo campo Pt Tne, wnifcada por um trcro exludo © um prigo coum, sina ja fs, livementee por sia rgéacia de mar a suasdo er uma piss o ‘mum, reonhecendo a ago de gro como nico modo efi de vencor 0 Jsclarento, suns valida, e ssi guidaroPrco- Lowe para sobrevve abe sublnhar ainda qe a oemagio do grpo-en-fuso alo abedec ‘um proceso detains eampo Prion, 0 perio comtm, et. 80 so consar que prem 6 grupo como flo A aati do grupo fio ‘lo €induzda, mas surge de uma integrago desjade e obida dento do rojo da ago de cada meno. 1 nfo mais core, au, umn. mio de exterioiade, como nasi. No grupo, hi ua uno deinterividade. Ou Sei: os pres membres do grupo exam o gro, A compreenso da 850 Ao grupo reside ma compreenso da ago individual de seus integrates na medida em que esta, livremenie, fz prix comum, Deseotinos que a odo individu € a reo consinine do pre, e gee 0 grape & 200 ‘omsiuida pores, O “Ser-no-grupo” ‘Se as condigis avin deserts no basta para constitu grupo, ‘i nto siento projet individual de ca um pra qu ose extaeli- ) Tens tnancla Transcended Voll 4 questo mero: poe gue insiciente o pene sebjetion SNe A Ca 8 top Aa aT ea Casa ‘membeo & um Pari, logo un “part em dieeao a", aquele que basen ttermamente preechero qo he fe. A pr transehdéncia da sje ‘ide decada un impede que a papa psa se apreen st mesma como realidade objtva dda ead ~ pra, como sabres 0 Ser objetiva do individu s8 existe para 0 Outro que ocontenpa do exer. Assn, enquan to projlo, soe sempre um “sinla-aSo realizado". Logo, poe im meso, | Poss uificar oF outs em wm todo objetivo, mas jas podria realizar 6 net peipio “Soe-urgrioT{gNS tho somo me cape. 4 mim como tera em um kd 6a”. Mow “Seog 6, para mn ta mete “a area que tenho que camp pois vivo posses que espera saves, ou pra tanscenéca¢ proto - nunca um Ser macigo- Por mais “sero qe faa 0 sentido deme ntepra a af80 comum de un up, Por im eso, apenas me into a conemplar ese grup de frat qual tm tere exlsido. Ors, mo It vimos, 0 rei exciton cia uma rss comum:somentunfca una plaid de es oad, insulando os indus obervads fo mais que 0 senimento picliico de um “nse exis omolgia real -Erneesto, ont, prt apg do “Ser no-grap que esi énia du subeividae indivi se contaponka un ene ous parse cu me mantenko 3 inca xa fra.do gros & reco que sj coloado dno del Eu perio nto pos fz, mas 0 {uto sim: elo exposto, ¢ Ouro alia wabeviads do meu Set, ogo e alae algo que me eps or eno: terme. cm um gr es oe te, nga ‘ifcte as demas. Apaojo a0 fee rmosiador 20 or sonseauinle, ao basa fF castro grupo hem pu ans -cendnca(o projet ndividal deme step em um tod) ne pra m= nénia (pro como um repent ond ot memos estaram condo). A pur ranscendncia restr om uma plaalidae de peojetos de inca, uncarealidn~ sem ualqerpossiade de una pdx coma conceta ‘aE lds, o que seis ma sre: ma mulido de moles isoadas, ‘em completa alee. A prs imanénci, por ata ld, fia. do grupo um “odo” independent doe mem ele cmb ~ sm qualquer possiblidale de itrvengo da pss individ. Et o que sede na seeps « ago cop ow a ita de una coletiviade posta ts do exter. Loo, tem inanentaanscendel, longs de cone um obs culo, é nee existecia do grup encnido com ao dos indus Unidos em ums apo comum A hiptese do groposranscendénci spine 2 ico imum, a hiplese do grapo-imanéncia siprime 4 ag80 Individual A ‘impeesndo do grupo & sempre incompeta s ms tvermos uta slag, ‘po bio: invduoe 0 todo, Masa intlgbdade sage na lao Terai: indivduo. 0 todo €o texceio medind, parece a esi ina dia ranszondEacia gue consid 0 gro ¢reela 0 verdadero papel de “enpetiado pelos memos: odo 8 terra que nificm individu, mas ‘amin est iallds logo so igualmeteunifiados por cur ere Pron rane cece | O grupo como praxis © expos no deve ser entenid como relates iméves de pessoas em pos dose determina muna eervescete ative, na a manifesta Ae indvidus gue sua juntos. A unde do gropo sure pela lags da tividade pra de ses membros em um daieo movimento endeesado a um Fim coma. mtipickade cada indie do grpo conscentia go dos nits que stun com ele como “iol sua sume no invior mesmo de sua prix a ‘mia de tos em eu fxm econo como "wns" a mlipliidade das ‘agges Ca membro fnde tose culo em ura unio de interioidade. _Eupo intro acs oipesente no inti da ago de cada membo ‘Suprine-s asim 8 alleridads: no que ox dixe de ser “eu mesmo", mas apenas, pelo ft de apsender os ous como ages que ata coro ‘6 (denidade de ago, plo fata de reonbectos come agentes de projets ‘ve visam o mes fim que es, 0 mesmo movimento cm que eu me projto ‘em diego a0 fim dels, fo exsem propiamente “ouros mas tos et amo”, Acaando como su uma slug ma media em que € a slug 80 os ouos, aa um aia sun pais como "apis todos" Ao pass que ma série avn uma ida de fuga (lspesso)— unio eal as pessoas seri preci estar sempre “em outoTusar que qu ~ na primcra manifesta do gro qu 6 © srupe-m-isdo a anidade 6 concent, she “aqui. Cada mem do grupo vie em si mesmo ‘Lag do gro da qual participa ss "sp gral” pale esd “gui fa * Qual inn mmf ee igen ds on age i come ses sai onc panded ne pene © indvtuo, ao aur no grup, sempre compreende 9 aleace comm ‘asus condua particu. Iso orgie: a) esttura da eg individual 6 sini & daa, comum (em anes trate de superar dado presente 20 amo de um tur uses); 0 membro deca ins do grapo a medida ‘em que soos mesos fins visio por el; () td individu, deseo na iment, et eserio em um grupo, iso “Se-no-grupo” faz parte de sa consitug rial, assim como o Pars-Out. ‘A avid individual (cao constitute) Fz surgi aatividade do gra po (reo consttua. tod compreeaso da pedis de prop repos, como ‘vimos, na itlipbildade da pris indivial que jas se supine. A foe interior de ruts ts exe poder que desenre ems © 80 SC TA 'Nogrupo-en-fusio — qu ¢ prixis de pona pot, aividudeespott- ea, boda no calor da lta ~ tos osentamos wma liderdadessiagen. Somos lives esobeanos:ninguém obedece ningun, dos do cles, reconheceado 8 a0 coma como "a mesma” aq. Na Paris de 1789, ‘rane a fags dos habitants do aio de St. Anions, quem situ rie “A Basia sponat flow poe todos. o momento da iberéade total, 6 prix absoluaneate pis, sem qualquer reso de ints, Pola genic ‘2,0 indie escape & pefeaio do Price ere, O propo-em fis, ‘iz Sar, "60 cemeyo dt humanidade’ foi spn mms fala Hess a, su me omens pst mem smn en sade a Se prope ‘epi i eae pr rpg es ii oe or ee Sareea: pape ca aac lt atc Toda end Omar ira" igen el chs de san prise bre oe <2 doom nse i aa ome ener ese "ect ‘sem um gg just de isu ert, pode nr O mes a ‘sonar ers rp ge ear ei mene, ng) a O grupo como Ser 4) Alar do Super Organismo Sune desera sips equ ro posh consti mum Set chev concen Song htarirescostuna acre fens 20 feupo coma utero extuido date de un “objet” d emtepls. ‘Sem ana rain donque spona 0 up ino pi, ago poea ‘de uma multiplicidade de individuos), seguem a fazio analitica e, desse tos, para co una epi doi dad acu, O grupos tgs aim como un xan el 0 cap do inv 3 ‘de mses pores. Cnfome tl “efoge bile". 0 Eu tv mens rans amp de un omen em esc gga [Desse modo, toma-se o grupo como um Ser opaco e substancial, aging Independents, pede "ain ds nding 0 sme © ono spon alco pura imal, “ub pps" og ext qe eins sss mua cic nr, “oc Colin qe ison, som «menor prin or inn parva confine nei Saigon main “a” Erie) a ssa dit rps x memo). and arin data ota gs oo contac pre qv roa ee. ‘detec arn rt nen ope wm cole se? ents, pore o indus trans deh “ni lips” eta fom ae pena ios por las de exer, ead aa ae de mole prado em ltr, oma de ie Fontan ce sm ir de qs modo amelie Si dis ps ni mua coma = preiamel o que ae i y \Yesiea — pce efor am in ns os er "gap nu ua este pr po cnet ls es mene {teenie dip eso rs ett outpace. E verdade que o grup atua com se fosse de fato um oxgaism gigan- te, 0.que pode facia eqtvocs quanto seu 20 mado de se. De cra forma, sem divide, o organisa d individ serve de madelo pars o grupo, que, mt ‘sua alo, pocuraimitar esa unidadebilipea O grupo da iia de fanco- ‘ar como um sper organisa vive, maior mais poderoso gue o organism individual, Poe exemplo: um soberano ws o¢ mens de su grap (3 t= a pessoa) para obtr fins que requrem mas esorgo do que ele ozo po- devia despeader No entato,o grupo jamais slang osm de um Ser abe se pode expicar pela incessant atvidade de uma ‘mutpiciade de prix uid pra fins comuns pela constelago de wen ros niticadores-unfcadse pea tens imandncie-iranscendea 0) A Prcura do Ser Acabado (eterno drama do grup, com eet, étage ese estado de Ser eon roto, Assim com o Pari vive buscando plenitude do mi, mas sar quer peers com Paro grape procars a solide ea permanéacia de um supe-cganismo. Eis ago novamente owed bead: 6 qve 0 ropa oem msios dear sexo pla ive peas doses membros queso 3 lives reages petea ds individus que odetonam e osuteta, existe 0 conta rico de dsoluo, porque es Hberdae arupada ao pes um esqueletoconcreto gue exabelea grupo cm tases denis de exci. or ese ai, o grap nia quer ker apenas o quem verde & um ‘oalizagio-em-cuso, uma penis em constants desenvolvimento. 0: rypo lg a condi de aided, mas nunca se capaz dealing ssa ‘pacde de Sr para Sempre consul, Jamais se pode der “Fsteé um spo, em si foidade, de ua vez po ods". Da mesma fora come 1) $e pd dizer “Fst um orem’. O grupo no ele se alia sem ees. Ressaltese que, emboeanlo exista 0 grupo como Ser, “todo consi <6", “sper orgnismo" (0 "grup em pessoa”), le eaptado come 30 asin Fosse pla consiéncin individual do teteir exclude. Este pode ser tatoo vagrupado, que apcende o grupo de fra como uma toad pasta scab, guano 0 propio membeo do grupo, ea mds ems que el, em ‘cert endo, tm faz papel de tees exclu, 0 iia os demas, ‘n pura wanscendcia de sua subeividade, operand a “neirizagso da rmipicdade,catand a usdade devotes, possuado em si compreensto {ho grupo como um "odo" occ, asim como a conic indvidal& vista pelo Ouro como Ser completo oalizo~ sem que ela prépriao Sela — grupo existe como Ser ma exer da sbjtvdade de coda ercir exclu, embora ele mesmo nunca se consti em am Sr plement eto, algo objetivo econcret. Tal ‘ua o Pai, a pris eomum esti sempre inacabad, “por se fazer, 6 wma Tierdage em aber vd mas conclu, peojegao para oft, lizagivem-curso qu se torn otaliade fina, porventurs, more, dein _docxisi, ea no pro pedo, exstamente come acre com @ individu etoute ees peace pps te pot coir nc [So‘Sre copies @ vent remo 0 aren, ata ae ‘SO ui bn) ua oe tain 0 ‘ca ce bo en Hg bm mi quate Capitulo 3 A CONSOLIDACAO DO GRUPO. Ameaga de dissolugao do grupo ‘No calor de twa Ao seus nolan incl pra lvara.eabo a obtengo do fim media: {0,0 grpo-em-faso, sob a reso das cicansincins de pico epeigo— 6 engin estas perduram — psu una uniadeinquebrantvel. Os mem- {os unem-s espntaneament,e iventam espontanearien os seus als ‘Todos so teins modldores, as ordens © comta-otdeas circular (Avangat”, "Rectr, todo doa dons ose reconecom nels © a8 ‘cata, Hs wna libel gel, Nod mposta a ningun. As pessoas com ‘rom a tartar que a préia mati eicundante india: por exe, na P= Fide 1789, alguns combatentes eaclam wn muro para baixar a pont Tevadi- ‘a Bastia, otros inva 0 dept de armas, Ness tive fervent, inguém tem ano organiza: cada um gens saa 8 todo na suboedinao consent livemene a um objetivo ‘comm, And que srjam desvcs,confios, ages impwevisas, fo eumpr- ncn de ondcn. rte de pls acdenos que no ata 2 uidade do ‘po, ps pevalese a testo imanénci-ransceadéacia fundindo apis de eos No calor da bata, ob peso inimga, gnstando energie taba ‘gropoen-fusio aut ieflexivarene: vis un objetivo exter, tensions pens aang esl media. O grupo, agu um mei para se ober ifn a wis uidade nto & question por nog: as pessoas pesan soment a experincin em andaments sem fazer quslqerrefleo sobre si Tess nquani agents do una 0 coma, 2) A Desinegragao om Curso ‘Mas, una wer conguistadoo im imodiat (a Basha fi toad), peo- isoriamonteafouxades a pessoe pic, 0 petgoj no sendo iments ‘ inolerve ( inimigo ecuou,o grupo em fkdoameagsetagnar se, d= radars, comegaa comer 0 isco de deteriora nt. O gro tendo a Aisolserse nase cone a quls eblou. A desitgraco em euso pode | evaros membros recair a passividade ema alteridade fazer desaparecer 0 |neresse comun,inpondo, o contri, os antagonists ea impotaca se ia.” Na verdad, pupo no €o mes. ara comer, os membros pasiam a eacarar asia vile como coisa passada (vse a Bastia conguistada). © projet realiou-se oy sj pré- is comum, aft, 0 *Ser-n0-grapo fo supeado, est ez a algo dt rilvameateconeteizada. Agar, hi someatecortempla0 do obi. Dea um moo, ss ii alana anda ue ox membros, mas no is ‘que fazer, cm eros dea uniicda. A tens imandncia-tanscendvci, (oe lncandccia no car des lo tem aac pen, ‘membros sent ameag da disolugSo ea necessidade resis tra da sre. Flea ingutos uns frente as tos, eada um pensando que nto se deve abandnar 2px comm pela pds individual. Mas pret faver slums ois gor, ningun mais experiments bastante ‘modo, guns esti esotads, ours ferids. Seo nimigoreaparecer, nda Manga que o contaatque devolva ao grpo seu estat incl: € bem pos "el ques pesca se olem, 20 como do que sucedeu antes ager, ‘era urgéncia de ecaparA more & torr nl interes comm dene waste). Pa primeira vez o grup jé nde atu iefesivamemt: pasa brefle- ou se), pes em questo asl meso, visa agora un abe atten, tema comciacia de como “pris emu a consid, que ameagada "Sera c cn ane ps nop me chi ‘Sevserrvoe iment esol ime socio al marae Schinerpane seems pore exterminate grupo crs mepra un im: agora, ¢ unfit Si pois projet pra conserva. ‘Koeller, of membros do grupo agem sobre o préprio grup, eet am una cota aun interna: enquantonguadam 9 etormo do iimigo, por excmplo os inset que tomaram a Bastia bascam posgoes, divi ‘deme para goaoec a, eepartem as armas, alguns receberm a missio de ‘liao aredores, tos a de ica de setae noite, ct. Mas & ev ‘ent qu permanénci do grupo enconta-se por um fo. 14 Bo basta ore prs de cal um queen exprnneamene fazer pes comum, porque Falta agora um obetiv league um perigo a combate Na verde, > “Fema qualquer pls comm: ma dees, wa ill, codos esto & esp ru passives sepuades, alguns a sols (0 eto dos sentinel). Nessas condi, tome dif se no impose, fazer com que cada um ind Sina “integra em um ode gus ages separa continuem snd efe- ) Ocontto com ox Néo-Agrapados © mas provivel& gue, hj ono cont-atago nimigo, ox memos ‘enum pat a poe edges, qe o fi fo aansado endo parece Inperativa a necssdade des mais long. Distanciados uns dos ous os ‘membros aaa 3 mistrando "sca humana” ds no-agrupados. A par- tir deste contato com os de fr, a disolo do grupo torm-se inevitvel (Como isso acontce? “i sabemos qu © grupo como Ser objstive const se somente 28 ‘ths do eer excl, Eis © exemplo de wm propo nio-tevelucionsio: © ‘Servigo de Corsios.O wir encar emo calidad o grupo formato pelos ‘meade do servigo postal. Asin, o individ do grape dena de exist so nloagropido, Se, por seat, 0 uso tem algo a reclame, tia © ‘mpregdo st fvarem con aso pessoa singular, mas o enti toa Inenecom o grupo faz dele ur eresentante de dos um ea qe, a 00 ver, apenas execs uma opergso preiminarmente daa poe "super ‘rgmismo” tedo-poeroso gue € 0 grupo. Quando tetris inch um eo unit, no consideram sua dened pda, mas querem aleangar © Partido Comunista come totals encarada neste hose, ‘0 nio-agropado nip v6 cada membo (a parte) de gropo (0 todo), mas issue apart a edo, Ou sj: em um membro do grupo v8 0 grupo in Ey > +o, Powco mora que o membro do grpo sea vo, fort ou inelignte: ele agarece aos no-agrypados como este 0 desiznam ~ a encamigio no- especfcada de wm grpo. Para os de fora, confunde-e pdx de cad in- ivduo cam apis do sup. Bim docorcia diss, 0 memo do grup, plo ontta com of agrupades, tendes eapiarse si mesmo do modo como aqeles owe, Scie, mer expresido de uma toalidde, uma molécaln qilqie, no cessoucal, substiwiel por qualquer ota Ele 6 tatado eto sem consider 0s sus qualidaes pessoas Longe de ser visto como individu, &eacas ho coma “membro Itima-se assim oagrupado a deixar de e seni comma de fa & (pins viva que busca wmf comm, presencia de una ota ‘go-emcuro) para passar © compreander 4 sus pra penis eaquanto mero “produto de aro”, algo inert ej aaa, Chega ao memo do supe aimpresso, cada vez mas fot, de que o rapa 6 meso wma total dhe inet, qu exit sem le, amps de que as propia pri € ni ‘essence subtive ‘Com 0 distanciamento dos membros ¢ 0 conto cam ot de fora {exceutada a miso comum, individu vot pra casa, fz guar ou ‘ty tide pacar, cada agropad propende ase seilizar nova, ‘Agora, volla'aseaiese tobrtido enquano piss individu, sendothe ‘mesmo impossvel viver da manoea como of n30-arapodoe © qulcam (ao Sc un “qualqer” condicionaa or wm grup, mas exso na mina ‘inviduatidade). Poramt, es altura rea no Pritc- Inte gusse {ato consume, ’ fala de um Ser conerto que unifigue of membros paca seme, ro em-fisio no tem base duraour: tendo a desapatecer ao ating 0 fim ‘e Seu projto (0 conto do individ, que sobevie ape realizar um ‘objetivo ese minim em perp avid prj. Para comservarse vivo mo prec, 0 grupo deve condi se como 0 pripria.adiviguo que © onsite he serve de mevdeo: precisa superar 0 fin obi lange 0 ‘68 poets, descobcnd ns bjeios farsa alana, alas 2 cum i, aseguando assim coninuidae da spo comumn.Sendo patcivel ‘eprodiar as cicunsdacias qu dram oigsm pis comum, hi que substi utes por um true, um invento que sieva de "cimeato" para conserva ot ‘membros unos 0 juramento A passagem do grup-em fuso psa outa frma de grep, mais pe mance exe ma rflexo do grupo sobre sO grupo deve para ara pn Sasa eaquanto “Ti a eli” gatantindo se cota un reyes see “A iberdade de cada um jf no bast, como vimos ao contri, o ato mesmo ‘de todos sar es & que acre a desing do grape, poe a6 aqui 0 ‘rupo ete apenas ui espoainea de esis individuas em ura prs co- ‘mum, Tog, algo evanescent, impapve, sem base conreta, usetvel de vapors aclmente, sin gue as pessoa 6 separavam, dian de et fem presen mas das obras, ropa pare un fin (no ino, tdosagiam jn cela de recprcide postva eam lag vivax visi) “parce eno a primeira invengopritica dos membros do grupo: ju amet. Todos ara“ ning o ramento”"ndo mac", "nto exc ise do grup "no tai os companheios, "ado desviar-s dina aga 4, ot, Tod, livemene, io 4 so pls de qe ef respi a penn tac d'grupo,preveodo qu, qulgucr que Yeah asc 0 desenvolvimento a pris comum no far, a uniade do grpo no deve ser aed. Ojura- ‘mento 6 uma precano que tld Via eon 6 Tair, a ago suped- ‘vel que surge ese conservard como ua prseveranga cont ab ames de exes do grup. O jaramentaexne para que os membros —iberdades em ajo, logo imprevses ~ no esquyam nunca o seu voto de ieldade ‘ter. O jramento confers & reol inl & garntn da darabilidae, Seu pape 0 de sistent o elo gpa quando os membros jn eo ais pe eel uni ot curs, mas distancia, taversolitres, Tate de crat ‘uma unidade na separa, um lode auséncla (ramen, corado, tm 8e sr rest por tos, sem cacao preci evita que aleridaderessurja a grpe, posh risen de qu cada tm verb a to gps por medo, desert ef. Se somene eu nse alo ‘me excl o gripo, comers orc de fers, porque a gular momenta (5 demas poderiam dissalver © grupo, alijarme, fzendo de mim umn “alicalmente Ouro para els. Alem dso, ses prinanéncin do prop de- pendesse 6 do meu jorameno, alo haveiaqunguergaratia de peroa- ‘aca para o grupo, pis «mink liberdade podria dec de uma hors para ‘outa supine o grupo, O mesmo acostece aa hipéese conta: tos os ‘demas jam a0 se excl do grupo, menos eu. Ness eas, eu tambm cor ‘eta ors de Rica 6, porque, un dia, podria querer afstar-me do grop, formando ae @ mim mesmo “aticalmenie Out" ‘Sets juan, ia gaan de qu sss das hipstses no ocoreto. ‘Se 0 demas jram comigo, fo seguro de qu ele m0 eo se exclu ede arm 86, gaantonme de que alteidade no me atingté de fora. Ese eu jaro com os demas, garantoIbes que 2 aed no chegard 20 grupo por ‘mim, O joramento& um mei pelo gua ex me prose de mim mesmo conta ‘ medo, go.) garntindo os demas contra minha posivel muda ‘potion ¢ wm meio po ual en me pteo dos demas, recebendo dees ‘earnia dea pemmataca no grup 6, nfm, um mei plo qual eu ees ‘mais nos proegemos mtuament. Para se fea, 0 juramento tem de se realmente um eondata manta por todos enquato testes mediadres. Mina conic ie poet, me fat 6 epi, mas o ja ramen exge ve es uta sj peeve: ao prestar arent, coloco n> Tatu inpssblidade de eras cond, spin eros poses (A F- ego jormeno, eo ge so comgromisso, nie desea, et) juramen- to ia parte dslibedadeividas. Mas, por 86, boda india rio ple assumir exe Kite, nope predkie uma inperbiade fa 1° km impcesie emo determina eterna inert no heizote de seus Prssives.Aeficci do meu jurament viento depender do Our, enqian- to terete medidor qu ura comigo, © Outro, qe ev de fr, objetivo, tea le permantacia 0 meu juameno.E vce-versa: 0 Ouro encontrar ‘mi fundamento objetivo desc juranent Je “so maar ‘Cab noar aqui apeesimento de novo tipo dealienagtoe alteriade Ao jar, assuno vcmente ulimit & minha bere, sumo esse “Ser mative” que me & dado pelo Our, Logo, fgo-me, de certo modo, exe Ouir-distoto-de-mim” quo o Onto me fr ser. Mat aso ata de uma vot lena e lleridade da sve, porque esse "Ser.Ouro" me € dad, ‘opr un Out, mis por um tessa media, inerat no gupo, Que = onbego como “o mesino qu ey. Enguano, na série, sou "Outro porque ‘sto lienade, ago no acento is, que wo ato eoafoeme fins fxados ca mt par geo wk On” te Hr cas ee ems ton ht psi pon on ea a mriaPitico-Inete, mas sou apenas um "Ser-Outro-comu’, io alle- ado que vs objetivoscomuns vrement escolhios por mit epee tdos. ‘A ciccia do juramentodepende anism de axes prticas no relacio- ramen ene os erro mediadres. Quem festa james em umn grupo jurmentado ~ co far Hvrement, sem coup ~ ao apenas aceita a muti ‘0 de sua liberals como também assume todos 0 icoe decorenet da ‘ea ibedade de muda. Ao ju, 0 edd impicitamente ja que far 0 prego de su eventual tig: aos demas 0 dreito de pun se {alr ab compres eu arr € dle: "Quero que me psi, me clue do grapo™ Cada um, livrement, protege contra a sua prea mu ang aura reclamando a vilEnca ds demas cana si, ouorgatde thes ‘um poder jrico sobre a su iberdade. todos consat 0 ito de me gre ssi, pss vet melo de mada de la, plo peigo que ls press Meio que gro uli pars perpetrar a sua una, 0 juramesto re prsca duas medias petcas andar: 1A indicia ca sie substi por uma née no grape: (0 campo Prsico Ine conti is ines, em epouso, qe unificn. ‘am os inivituos em um trabalho alicnao (odes obedsia projets ale fia mas eos). © grupo fas suprimia seo, mas, sendo pra ris ie em alo, cou sem uma base de inca concreta, cap de ase mont. Fc estabeecdo wm esi de inci no utr ("no mod”, die rented inca serial (no mst so ata dew doting nos po pls tamerires, mas de um devir descjado poe tds: uma vida humana live © ondign, em lugar da escravatu}. 0 jramento € uma eapeie de conscinca coe” superior a todos, dada e defini de una vez para Se re, espe de fit aad, alo eamo uma interagio permanent, = da para compensarjustamente a impossibilidade para o propo de deixar de ‘er psi cont tomar eum Yd abo” "Todo grupo juranentado possi esse esqueleto de inca , ao nascer rele, invduojéenconta (A mancra do Pritco Ines) um esquema de ‘ida laborado pr sus antecesores.Ceriménias como batsmose tos de InicigSo visa ear um Vinca interior do membre com o aro, Ms cabe- isc um, a0 tomarse auto, deci seitar ou agar 0 jramento gue f- 2zaram em seu nome, exclherpemanscer aftr se do erp, O calico mn ‘0 0 le de nasconga dovem “fizer-eeaico ou ae", itevorzando ou nos resolggo que ses is omaram soe seu fat. Em um peloto do ‘xceto em a, exis uma base do ini: abrigagi de execute uma or. ‘dem rob pena de core marci. A pins Hive, canta, a se supine: 0 ‘sola de desabedocer a orem "Em rao disso, pra assegura aio poser a jramentae em conse «nei partir a continade do grupo a iberade de cada um deve ster tim consrangimeno gue dicate a su evenivaldeiso de muda. Dal ase “anda condta consent do ato de joa: 2.O perio exterior é subside por wm perio interior ao grape ‘Ao abrandarse ou mesmo extinguirse a ameaja exterior conta a qual se formon o grupos, a pins comum disprow se. O uramento ver &subtuiroperigo de fra pot uma amcag interior an prio grupo, como ees empress si fg Soman, a endo arenes conta um al ‘esi, pra dent de a mesmo deforma a consrangr o membros ase onrerarem nid. Surge med, cou, Hvemente deseo pelo arypo sem out leo pode efeivament sobevier oj, como vm, fen fem pergo em face de uma peste! igo ou madanga eo castigo dla de forrente 0 teor ea voles so actos pelos membwos como forma de reservar o grupo e evita a recaida na sub humane do Prtico-Inerte, ramen fas nascero que Sarre denominy Faternidade ror um tee ‘en separa, mas ne Poo juramcnto, nis, membros de um apo, passanos «nos cconhecer ns as ets como mls, “ndividbos comune” Gua unt ace tos), responsiveis qe semis plo surgimont dessa imamate: andamnos na c= pace singulsr,o grup juramentadn, ao gia ns econhecemos mutsmente ome simplices nesrios A ao, vsando os mesos fis. O juramento faa 4 “diadurs do Mest": tor somos “oe esmoe”, por lie essa ads um pass ftir robes como "Ser eam peo modo de pasar © ‘bro memino fem sempre em mena iia do grupo (um marist, um a talc, v8 as coins de certo modo, em vr de seu mars, seu atl siamo), Par sbrevver,o grupo 86 pode ape coerctvamente sobre seu ite- rants 0 juror confers aca um ero poder jrtco sobre os demas, Colocando a cetera de que a raleride des dever impose, se pce for, pa vile. O terror persist, subacet, pois hd um dito veld de cada um sobre tose vie-vers. "So emo de won pra mes vz ‘hos B assim, po exemplo «execu de um wider, un sscificn san ‘fete, no ¢ ua aberapo na fatenidde error, mas uma retomaéa bata {do jurament, do reconhesimento expt do dito enero de tas ‘re cada um, A viola integra oslgos de fnerdade, a possibile de ‘qe ajo Tnchamento de um rio adore plc ma forte mesa do juramento que ns omou ios.” ‘ana stg me ses i of oss lpn ‘ini sro int pce sds ccs pose anos en ‘Bern ue nt pr ps deep comer ote obs ‘ms dv eune snes de ems eM oot = ‘er ent no ja de ao Mn mono fortwo wna com ws men” mr in pod ue gem es deci orca iemds ase ere Capitulo 4 ~ O GRUPO ORGANIZADO } A divisao de tarefas © grupo jé no consegue mais operar como antes, No grpo-em fas, tudo ocorria aie agrs, tas os membros ariam de tad, a5 mas compe ‘aesponanedade ce total bomogeacae. Mas oe momo se separa ‘afi eliza tormum-se mulpi,e€Iigien gue os ineprants do grpo no ever comtiauar fea as moras cos. Assim, pars tener bs nova ‘ireunstncas,o grupo prcia e extra, pssando fase da reanzago ‘Organizar€ dsb ens. rime, o grupo descobe as exgéncas o campo material tabalare, depots, eer diferentes tes ente os ‘membros, de modo « satsarer nesstidas divers, eriando especie fe, subropos, et. Cad membro rece » miss de excetir wa fang ‘que servi de modo mais efieae& empresa comm, Ness dtu det ‘efas podem predominates externas ( preciso epi melhor as pesos Pa enfentar um prigo comunn ou intra (vee classifies os membros ara melhor aproveitr cetos nsrumento, ets tenia). i ogora una vaiedade de ocupaes, mas tras onan ua fim que em de curnpir qe 6 pode ser realizado saves resto dessa organi G0 das membros. E como sueade com uma equiped futebol: un fin co num & dado (a vita see o avers, e, para alealo, cada jopalor ‘umpre uma Fango especfica no gramado. O grupo orgaizadoaiua em niliplas pris indvidois, mes, como am um time de fusbol eda wm ons com a: demas erespone ivement is niciatva das paresis. ‘Com a dstribuigio de tars, 0 grupo pasa da homogencidade prece- lent uma espie de eterogenedade calcuada, em que cada vm resiza tum tablho divero, Sob eto Angulo, o rapo se erganiza mando por me soo cxganinmo do inv (cata Gr do corpo humano efetan uma fa ‘lo para mant-o em aividade. Mais snd esa nova Ferma do grupo ¢ toma espicie de invento tumano para "elboae” 0 organism individ, “comigindo” ax decisis da a0 do homem stiri, supeiindo as limi tapes do corpo individual (por mera fcticidade, home possi apenas dois ‘ols dois rags, is pera). O grupo eganizado, pel visio de tetas, ‘edunds em algo como uma “ampli” fanstca da pis de um inv ‘duo: 0 grupo (oo por ser mamerono ras po ser mais complexo do que qu ‘ger orpniso individual) obi reslados que nur indivi podria ‘eangar sorinh, sind gue mulipicando a sua fora habia. Por ‘xemplo: pr sr como um pst de pura frmado em quaro, 0 iniv- tho pris dspor deol e bags is cosas; par ser como um grupo de infcaria que & mote desea © puardado por senile, o inva deve ria ser capa de dormir pemanceer de vgn imultaneamente, et. Fl, por recontecr ese per do grupo eo individu nee se imegra, O grupo Ini ate gem cess ste campo materi, procarando evitar a6 conta finaldades do PritcoInete, par so exercndo sbee si mesmo um perp tuo trabalho deorganinagioereargnizacin. ‘A dvisio de tartasacarreta wna dopa conslidaeto da unde do ‘grupo. Em pimeiro gar, apa, depois do jorment, una ova iia {indoor membros: fing, Ela 6 me capers, cont um esbowo da mi ha conduta ara 0 € ago”), represntn wma negasSo de ceos ose (nego ess livemente acta po mim que ao ocria no mio Pritico-Ierte), Com is, cia enke os membros una nova rela interior de evprcidae: ar ages inviduais fcam liga eso sstentadss pela inecia que asumiram (po exemple, em uma agso de gue, 0 soko € 0 oficial eto nidos por tna eciprocidnde ines que determina “o mando do “sipeio’), Ma 6 claro que fang, passivdade mor, 6 incapaz de ai, © xe ua prs humana pra dhe vid ‘Em segundo far © & verdad que a icin da ng redunda em ovo mite iberdad individ em compensa vale como fopdamento ‘nove poser de ag, Ou ej, ago mis conta dos membros resula em unio pica ms consents do grupo. A limo da Hberdade impos ‘el fang serve de hse efiesia mes da prism um time de futebol, por exenplo, toda a efidcia do goleio repous nas probiges falas por ‘i fungor nfo jog ma lin, permaneer guaracendo 0 are, et). 10 ‘orgie, sseumind angio, 0 membro do gropo gana cert soberani sobre ‘0 seor que Ie abe tabahar ‘Surge agu uma expe de poder juriio de eada um sore os seus pr Peis aon cada membro do gropo passa er sea pri dirt de cue ‘om o ea dever part, so no coneca antes, quando, eo o juramen 10, em absolut a dstingo ete dsos «dover. Ap rent, ct demas eam com dei e eu cm o deer (les nkam o deto de ex ‘ie gue eu camps com mou deve) ou, 0 contri, eu fava com 0 die to ces com odever (enka odieito de exp dees cumprimento de seu dover, Agora dstibatas as funtes, dicts e deveres se confundem. Se, or sso, sou jogr de futebol eigresso cm vn time para exer cera fungi, posio acct ou noo regime llmentar em viger. Se assume a fun- «com tds a aigagies dela decorentes (inclusive a de actor 0 rep tne), dito ¢ dover passa ase meus eu te o deta de exp dos ae eles do clube gus me fam cumprie com 0 mew dever, comtervande ee renine aliments identemente, a uniade do grupo j assume dimensio mais cone ‘Anes, cab ao juamentoasseguar a permangacia da una, impondo @ edo o ter dh pen a ser apie ac qe ao curmprissom 9 sua pala, prechameate afin de que ola fossecunprid. Mas al areaga eu algo vago ¢ emot, pos a ag real do joramento (apni) s6 se veriiava se algo do rap se devisbe da ina tad, Alkan dso, o jurameato ipsa apenas um inte abstrato ie ato ds membros: deteminasonegaiva {ono apr cde certo moo". oc, 0 jramento no dia a igor 0 ie fazer, no ava concetanente as ages. Anes, lo havin “mises acum pri” Com divas do tara, nase una determinago postive comerla a atv decade membvo (ze t") A pests da grupo fica asim fix pokvomerte, a unio dos membros ore maa pits 6 no NS sore wma uaiade strats decorete de um pote hipattic, do modo einrngr 0 jurameno ("vamos permanccer ides porque, sen, teres de papar eat insto da paves empeahada” agora, buna undade on ret, objeia, et plas tres cumprir estamos unides porque tem0s fungies pestis econcretas exces") ‘Assim, dstribudas as ocupases, os membros, ao se distncirem uns los ous, mann ene si uma fateraidade eqquanto “ago de aséaca bem mais fez do que anes, porque fundamen conretanente em “os 2 realizar, Cada um tem fangs risa esas relagbes com os demas so Ima especticas, segundo um novo tipo do recipockde sirgida, mais “bala” do que a fateridade-teso¢ do juamesto: as angie second ionam mutuamens, aguilo que o agente A execu para apes comum é ‘oceaiopara qu B posta Czar o que faz. Cada memnbro compreende ve ss areas dos demas slo neessra par que poss cumrira su, com vistas um fim comm, compreeade pogue 0 grupo produriydifeengas de fin- cs (dew competénci a uns para agi em nivel de cult ous para em regar fog fisieaet), campreene a uildade da cond dos demi, Na See, mda disso conc: a Tunges io so repress indvdun An 8 far médico para que Bt sjacomervrio, ou vice-versa; cada pessca nto compreende a ago do vizio porgue exe "aicalment Ost Reaparicao da praxis individual ‘Ao cumpris sua fang, o membro do grpo ete pr exsa eta Inet: excels su arf como um “indvduo conan’, usando isn tore Weieas prtadcrsj de Ginaidadespredeterinadas. Pr exempt um mila, a0 expcar aos operros de uma fibiea uma decsio do grupo, aa os lines de sua tart, como se Fote um comm, mer pare dem todo (hi cenenas de militants fazendo 0 mest em outros gues), isan- dou obativo cama (unio da operon). ‘Mas, a igor, como sahemas, ese “Ser comm” lo exis: o inva ‘sempre our cosa que apenas a "exceto de ua ng". Asin, er il to de viso€ una fun, ms jamais algaém que excl tal tat, po ts qe x esfoce, conseguir realizar © seu “Serta comum", asim corm lo pode ser “corajoso asolutament cngjoso, qual "uma peda una pe ‘que sou Tv, il poss ser apenas um “agent funcional” examen 1s como a diviso de aes me desiga,E ainda tem: tartare in ciativa singular do agente fete a uegéncisinprevisas, requ a 008 sp des pessoal para invent livemene cera posta frente Se eeunstneas (em caso de perigo plo de aio improvisn wma ag sng, esolhe uma medida de emereéci), Prato, individ jf mo € apenas feito pla fun, mas ele se fc. livemente, «ptr do que Ihe cabo realizar, ata de mancira toda prépia dentro desis limites da fang, conservando ua margem de nciatva rise dora pessoal Com # apargSo da fangs, resurgeo indi ico e singular ue hava lvemene Se castado, como juamento, de modo que exisse no ‘pe o“indivduo comm’. rats, a rigor, de um momento passages: a Prixis individual renase como instant itermedio ene 0 “livid co- ium” (de onde emergiu) © 0 im comm a alcangae” onde i istlver so) ¢ logo ines em Berets dese fim com ‘Alnda que efmera, porém, tal nervengdo da pris individual € de vie tal imporsincia para que, de ato, o erp posa taba ifee da 0 iso- ada do indivi na sociedad srl (onde ea um age po sie paras) por- ‘hen conserva mites presets po jrament a ang, camo 30- bret porque fim vsado ¢ cu: aap do individuo, no grup, € apenas ‘tam meio pra out fim mais ampl, que no depends dela, on um momen- to de um desenola temporal oventads (a tolizagso-em-cuso do r¥p0), Parte de wna operao global que fora o verdadero fim comum er ob- Tio pela irae de urna mulipichade do psa. At ages ai, so rmutuamentenocesstias mas as outa, e x priis comum 86 pode ocmer or eas mesmo das is individu que integra "Mesmo quando determinadaa530 comm no & feta por eis indivi- us, mas por sagrupes, coms, ee, 0 pape do individuo ado se anu. subgropo shi eetvamente prix comom ~ ata como se fose um inv uo, que ses membros so "um a” on relizago de mn plano, No que io surjam discusses, diverges, mas, ene a ses em debt, 0 sub- po ado uma slugs. Nose tata de mero seord formal ene pessoas ‘ue vivem em completo isolanento alridade, como aconece nasi, nde uns ao adda para ts abi, mits vers, proud Joins entre os indivose€ apenas una no de exteriordade que conserva a d- ‘erie de pesos helerogénca,mp-s a elas defor ¢ no spre a nutpliedade de projets indvidusis confiantes. No up, uma solugso re ours aparece pro membros do cami soa se passim de mi nei pest: so porque, de to integra, ado €formado pot “ous”, mas eos “mesos” caa un comprcen a solo como “sus a medida que € £e su vicinho a verdade individual ea verde comm se igual; cada ‘um intriorza a matpicidade de posigies © assume oesquema ase apicado como se fase desu pra inven; o arganizador o orgunizado apo va dem dar ea ast rm conseqbtcia, a aparico de uma media ne ouras acres ut compromstimento mais concreto de eada membro ‘om or dents, rain wma nova unidade de reeiprocdade posi intro, ‘onzlida ai unio do grup, “Asim, 0 invidvo, com a sua pis singular, osenta papel esencal prada vids ava ao grupo Sem cl, nenbuma pis comum sei possvel, Tmagiae-se um ime de ftebol em que todos os ogodores fossem somente nvduoscomun”, execatando esis fangSe como alnatos, incapazes le qualguer iiitva particular: que ao emmum fica seria elizave esse so, qe resultnd comm poeta ser aleangado 7 mesmo rcieiio pode ser apical a una divisi do exito em tum eampo de baalha, oa @ um sup evociondrio organiza em uta cota o meio Pte Inet.” / Nova ameaca da série: a destotalizacdo-em-curso 4A auséncade medagto dreta Com a disibigo de fngs, 0 grupo fo mais unio. Os memos ‘se incom uns doe outro © 46 isturan a “selva humana” dos no = eee ml nn Semone ini lo vein cman le cr a a Moc ib as a ‘Sv pera am ier Nermeta Pete mer ei el ane forse tor lin on rd cn oe aes: Ste wae oc a sian Paid WP). peas shor ress, Th pe ene ‘Esha Nec oi rath omovies ‘grupos, mas as fans estabelecids par ca um estaelecem “aps de ‘scia” mais ficients pra stents a atenidade ene os membros Cont, o contin do mci Pitico- Inte vai minando poco a poco esa fated de ti persis a ie anearaYeaicer mais eed ou msi a so, Caa vez mas esas a mediagto deta ene os memos, vido se- ‘args epacinis eters ent els, a unidade do grup come sf 1 frga doperiva do Pio nee. ‘Cad um, soli, comers a se ver do modo come & visto pelo de fora (oem “eral” qu encams rap in, mera moléula de am tao, no ‘senile subsite) sm, wna Yer gue the impose ier como qungu’ um simples “epesetante de os pss a exis mis enquano sist ¢ mens enquanto“ndvuo cma” Pr ainda: enguaro os mem ‘wos estavam peximes, unidos em uma aslo nica, @ tento. imac ‘tascondéciaexecn um papel decisivo par a ilegrgto de todos: cada mem era unificaor (dot demas) e wifes (pees demas), havia na “use obra wicado (ada wm eu sober da soberans ds ots) Agra contri, agula to con para separ ana ms cer ‘Cet: o membte A continu a vero seu companteiroB como un qu se-soerano que o unifies om um "Yodo aos demas. unidade ainda nao se romp, O juameato ¢ a fengio etiam de conserva fragilnents, Mas & ‘uma uidade ined: olads uns ds outs, os membros sent que, 380- "2, ajo comum do gro € um aconecmeno gaz, prec estar sempre “co otro Iasi. Ants, 0 memlvo do grap iteiorzava ss ages dos de sais como aids idénicas sun. Agora, es nterirzago da malic fade se ene fra, em outa pare. Ax tee continnm sendo exert ‘is, mas or membros ~ ainda que se dein ara, jadando a redux lunges ea fazer o grupo tabalbar ~passam a reeber a sua missio como ‘mm dem da de oa, destin ievesiel qu The most € qb ae ‘mess 2 fits pedeterminc. As exruans de lncca Gurament, fungi), ‘ra essumids ivremenc,comegam a er sofas pelos membres, jf que ‘ee nip mais eto em cota permanente uns come cute, median se reciprocamente. As otdens aparece, daas pot psoas invstes, © So ‘mpridas Os memos js lo paca ds toms de deine. Nio xe ‘os, ose eosecum. do Fst im consegiéci, Ano mas ncaa come um ri, membro de se0 ‘rvp, sim como um descombecido, um quase-Outro, urs treeito quae ecu do grupo, Da mesms forms, A também sabe que a sua pps 350 tunifeadora € vista como a de um quase-exclido,aprecnde & sua quase- ‘sera como um poder que o soa da intgragto dos demas. 166 minima x Aifeeng cue o ato wiieador do treo interado qussesoberno 4 ue fieago opera de fora por un treo exci e sberan, que capa o gr- pocomo un rehano. Passe oqo uma “desttalingt-cm curso, No eéio sual, 0 “See- so-trpo é vivid pr cada membro como uma epécie de ex. "Ser-n0- supe", nese pono, estar ao mesmo tempo incldoe eel, presente © usente. No estou totalmente fra, por aus da niicagoprocesada polo teri medindor io estou totalmente dentro, pore, enquant Lecairo ‘meio, unific os demas, ord nso a mim peo. Tatas de um duplo Fraaso sofido por ead membro:nio poss sai completamente Jo grupo (ois iso supimiia © me “Serno-rapo nem intgrarme tment ale (nk invidualdae no ode se metamorfosea em “rupo") Mesmo que me ints “fizendo pote de um gripa", nossa altar dos acontcimentos (Gizamos qu, por a, estou eunid com outs em um recinta), ao estou realmente no grupo, poric, bora dentro, veo de fora, istic, Como cad un 6 unio «uiieado, veri se uma sucesso giacia do ealio pr cada um e para tds, uma quaseexcusio circular ness recprocidade legume soberaniat” ' testo imncacietrnscendEnciaacareta, neste pont, wm unis de fup. Em estado de deinteprag, a iberdde de cada mombeosssume limensesperigosas. Duane aap, o membeo em moment algum 8 re00- ‘ce como “ois manej pelo grap sabe qu, no passa, a0 ja Aelidade 8 pinis comm, abcando da gpa Hirde para sears a Fins coms, ele asim agiv por deisio live. “Fai lve a0 junio ser completamente ive" abe, em conseqaci, que continua sendo live ~ ald para nio mais assumieaqele jraments, Agora que a tensBo modidora de (rade, orconbecimenio que cu um fr da rcpela bende ites le dos demas leva &cxteza de qu tedos continua unos, mas om pt- 0. Cads um comesa retro compatezo como um Outro que poe, & ‘qualquer instante, disperse do grupo, © como othar para si mesmo ‘como un posse agent eradr de diapers. te cle gsi smg fer gare eat ges te int esr sete se heen os ene €} 0 fracasso do Ser Macico ‘Vimos qu a talizaro-em-

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