Acordei no meio da noite contente por mais um pesadelo.
No lembro direito do que se
tratava. Lembro apenas de sombras, imagens difusas e vultos. Sentia sede. Meu quarto noite ficava envolto em uma penumbra. A luz que vinha de fora, adentrava sutilmente pela varanda, invadia a sala e chegava bem sorrateiramente ao meu aposento. Com ela um leve barulho da rua, embora morasse no oitavo andar. Sentia sede e o corpo meio dolorido. Uma vontade dividida entre levantar e beber gua e permanecer deitado. Um torpor me dominava. Por um longo tempo olhei em direo ao teto. Totalmente sem noo de tempo