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s vezes ele chega de forma sutil, passa por trs de ns. Entra em ns e se aloja l no fundo.

Manifestase aos poucos de modo que no o percebemos. Ele se aloja na parte mais sensvel de ns: o corao.
Quando damos conta de sua presena ele j causou muitos estragos. Na maioria das vezes ele despedaa
nosso corao, baguna tudo por dentro. Transforma nosso ntimo em um caos total. Uma queda sem fim.
Demoramos muito at arrumarmos tudo novamente. s vezes no conseguimos. Outras vezes o corao
destrudo completamente e ficamos sangrando pela alma.

Talvez devido aos vrios compromissos o professor se disps a me atender s oito da noite. Curioso,
embora muito falado, ele era pouco miditico. No dava entrevista, no aparecia na televiso, rdio. Muito
discreto. Era, no entanto, endeusado pelos seus pacientes e e seus alunos. Foi atravs de uma amiga, exaluna dele na PUC, que consegui seu contato. Chovia muito e demorei muito a encontrar uma vaga em
Copacabana quela hora. Enfim estacionei e caminhei em direo ao endereo.

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