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Notícias em Destaque – Liderança da Minoria/PSDB – nº 08 – 25 de maio/2010

24 de maio de 2010
23 de maio de 2010 Por: Lu Aiko Otta e Leandro Colon
Por: Lu Aiko Otta e Leandro Colon Governo pagou R$ 3,3
Sindicato vira negócio lucrativo milhões a sindicato que
e País registra uma nova entidade terceiriza mão de obra
por dia O governo federal pagou R$ 3,3 milhões
O imposto sindical, um bolo tributário de quase R$ nos últimos sete anos pelos serviços
2 bilhões formado por um dia de trabalho por ano prestados por um sindicato de fachada
de toda pessoa que tem carteira assinada, que, em vez de representar os
alimenta um território sem lei. Os 9.046 sindicatos interesses dos trabalhadores, atua
que dividem esse dinheiro não são fiscalizados. como empresa de terceirização de mão
de obra.
Visão comentada Antônio Carlos Pannunzio (PSDB/SP)
As conseqüências são nefastas como prevíamos, e o são tanto para os contribuintes, que
pagam os impostos, quanto para os próprios trabalhadores que verão em muito pouco tempo
a erosão de suas centrais sindicais. A proliferação de sindicatos motivada pela atratividade do
dinheiro é reflexo direto do sentimento de impunidade que o Presidente Lula promoveu ao
vetar da lei o dispositivo que determinava a prestação de contas do uso dos recursos ao
Tribunal de Contas da União (TCU).
O surgimento de oportunistas, como o aliciador de mão-de-obra do Estado de Goiás que a
reportagem do jornal O Estado de S.Paulo denunciou, é apenas uma faceta desse erro do
Presidente da República.
Prestar contas do uso do dinheiro público é um princípio republicano que não pode ser
confundido com liberdade de sindicalização, como alegou o governo para vetar a fiscalização.
Nesse primeiro momento, os prejuízos que começam a aparecer com os sindicatos de
fachada demonstram de forma muito clara que a impunidade atrai os oportunistas e abriga
criminosos. O aliciador de Goiás faturou, com sua rede de sindicatos, mais de R$ 3 milhões
junto ao Ministério da Agricultura, um órgão da administração direta do Governo Federal.
De acordo com as manifestações de líderes de centrais sindicais à reportagem do Estadão, já
há uma percepção dessas entidades de que está em curso “O banditismo sindical” nesse
processo de “... desmembramento de sindicatos, muitos deles artificiais e piratas”.
É de se esperar que o governo tome a iniciativa de corrigir esse erro antes que o sindicalismo
perca a representatividade e a confiança de seus afiliados.

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oposição no Blog www.liderancadaminoria.com.br
Notícias em Destaque • nº08 • 25 de maio de 2010 • Liderança da Minoria/PSDB
Deputados: Gustavo Fruet (PR), Vanderlei Macris (SP), Luiz Carlos Hauly (PR), Paulo Abi-Ackel (MG)
Visão Comentada Arnaldo Jardim (PPS/SP)

23 de maio de 2010 O governo Lula detém um recorde: Passará oito anos


Por: Natália Paiva sem ter promovido nem tomado iniciativa para aprovar
nenhuma reforma estrutural das instituições brasileiras
Sobram vagas em 67% das em benefício da sociedade. Todas as reformas que são
empresas necessárias para termos um nível maior de
Pesquisa com maiores companhias investimentos na nossa economia foram postergadas.
do País mostra falta de mão de obra
qualificada em setores como o Nada se fez na questão tributária, na questão
automobilístico, siderurgia e outros previdenciária. Nada se fez na questão sindical!
A escassez de mão de obra Para mantermos um crescimento sustentável, o
especializada virou um tormento no modelo econômico que aí está - construído sob as
dia a dia das grandes empresas. (...) premissas do Plano Real, e que garantiu a estabilidade -
O trabalho mostra que 67% das precisa ser ajustado, para ampliarmos a capacidade de
empresas pesquisadas têm investimento que a sociedade brasileira exige. E quem
enfrentado dificuldade na pode fazer isso não é o atual governo, que nada fez
contratação de funcionários, apesar nesse sentido. Lá atrás, quando pediu nosso (da
oposição) voto de confiança, na época da crise, para
dos 8 milhões de desempregados no
diminuir o superávit primário, nós concordamos. Mas,
Brasil.
ao invés de destinar os recursos para investimento, o
dinheiro foi gasto basicamente em custeio.

20 de maio de 2010 Então, os resultados desse estudo divulgado pela Folha


Por: Natália Paiva de S. Paulo só confirmam o alerta que vem sendo feito
Gargalos travam pela oposição, durante todo o governo Lula: o Brasil
precisa, com urgência, de um plano nacional de
competitividade desenvolvimento. Não de um programa de marketing,
brasileira como é o PAC, incapaz até de tocar uma lista de obras.
Precisamos de um Plano que possa integrar as diversas
Estudo destaca a má qualidade da
áreas de nossa economia para alavancar um
educação e burocracia excessiva para crescimento de forma sustentável. Esse projeto deve
abrir empresas; melhoria na gestão focar a superação dos gargalos hoje existentes e levar
privada é elogiada em conta um amplo investimento em infraestrutura,
A oitava economia do mundo ocupa educação, pesquisa e geração de novos mercados de
apenas o 38º lugar num ranking com trabalho. Paralelo a isso, defendemos um choque de
58 países feito pela faculdade suíça gestão na administração pública, com as reformas
Instituto Internacional para o estruturais, a diminuição da burocracia e mais agilidade
Desenvolvimento da Administração, ao Estado, como agente indutor do desenvolvimento
em parceria no Brasil com a Fundação nacional.
Dom Cabral (FDC).
“As principais fraquezas, contudo, Uma reforma tributária, renegada pelo governo Lula,
continuam na falta de eficiência do também é necessária para aliviar a carga de impostos
governo em todas as esferas -nesse incidente sobre o setor produtivo, tornando o Brasil
segmento, o Brasil está entre os mais competitivo e pólo atrativo de novos
lanternas, em 52º- e na investimentos. Como podemos ver, o governo Lula não
infraestrutura deficitária, segmento fez a lição de casa e essa tarefa caberá ao novo
que inclui logística, tecnologia, presidente, sob pena do país jogar fora seu passaporte
ciência, educação, saúde e para o futuro. E nós, da oposição, estamos alertas para
isso, pois sabemos que o Brasil pode mais.
ambiente.”
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Deputados: Gustavo Fruet (PR), Vanderlei Macris (SP), Luiz Carlos Hauly (PR), Paulo Abi-Ackel (MG)

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