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01 de junho de 2010
Por: Duda Teixeira e Fernando Mello
É óbvio que a resposta passa pela deficiente fiscalização e policiamento de nossas fronteiras.
Ao longo de toda a fronteira brasileira há pouco mais de duas dezenas de postos oficiais de
fiscalização da Polícia Federal, da Receita Federal e do Ministério da Saúde. Entrada
praticamente livre para o tráfico de drogas, contrabando de armas e munições, roubo de
cargas e veículos, tráfico de pessoas, exploração sexual e crimes ambientais.
Outros dados e informações da Polícia Federal e da ONU confirmam a relação direta entre o
tráfico e o consumo da droga, com o alto índice de violência e o financiamento do crime
organizado no país. É na contramão destes números que o Brasil precisa trabalhar.
No entanto, mais uma vez o governo federal se contradiz e, por isso devemos exercer nosso
papel de oposição: alertar a população, mostrar onde está o erro e impedir o abuso do poder
público. Enquanto o governo anuncia e faz propaganda de um Plano Integrado de
Enfrentamento ao crack, o que acontece na prática? Esquece a própria política interna, os
investimentos de infraestrutura necessários para garantir o desenvolvimento e a
sustentabilidade do país.
Não somos contra os acordos de ajuda mútua, mas, no caso do investimento do BNDES à
estrada da rota da coca, na Bolívia, o governo brasileiro precisaria, no mínimo, exigir uma
contrapartida de forte retaliação à entrada de pasta de coca no Brasil.
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