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Notícias em Destaque – Liderança da Minoria/PSDB – nº 09 – 01 de junho/2010

01 de junho de 2010
Por: Duda Teixeira e Fernando Mello

Nos últimos sete anos, o governo brasileiro orientou


sua política externa inspirado na cartilha do Partido
dos Trabalhadores. Nossos diplomatas e o presidente
Lula percorreram o mundo abraçando regimes que
violam os direitos humanos, como o de Cuba, ou que
desenvolvem às escondidas a bomba atômica, como
o do Irã. Em comum, os governos desses países
cultivam a retórica antiamericana. A substituição de
uma política externa de estado, como era a tradição
do Itamaraty, por uma política externa de partido,
como é a do governo Lula, coloca a ideologia acima
dos interesses brasileiros.
“O volume de cocaína apreendido pela Polícia
Federal nos quatro estados brasileiros que
fazem fronteira com a Bolívia triplicou.”

“Entre 80% e 90% da droga consumida no Brasil é boliviana”


O comércio do pó aumenta os lucros da bandidagem organizada e financia outros tipos de
crime no Brasil. No Rio de Janeiro, 60% das ocorrências estão relacionadas à droga. Além de
pó, os traficantes bolivianos vendem pasta de coca ao Brasil. O produto, misturado à soda
cáustica, é transformado em pedras de crack, uma droga barata e bem mais perigosa do que a
cocaína.
Com o auxílio do dinheiro dos contribuintes brasileiros, ficará ainda mais fácil para os
traficantes colocar cocaína e crack nas ruas das nossas cidades. Em agosto do ano passado, na
Bolívia, o presidente Lula, enfeitado com um colar de folhas de coca, prometeu um
empréstimo de 332 milhões de dólares do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) para a rodovia Villa Tunari-San Ignacio de Moxos. “Na Bolívia, suspeita-se
que o financiamento do BNDES seja uma maneira de conferir contratos vantajosos a
construtoras brasileiras sem fiscalização rigorosa. Os promotores bolivianos
investigam um superfaturamento de 215 milhões de dólares na transcocaleira.”

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Notícias em Destaque • nº09 • 01 de junho de 2010 • Liderança da Minoria/PSDB
Deputados: Gustavo Fruet (PR), Vanderlei Macris (SP), Luiz Carlos Hauly (PR), Paulo Abi-Ackel (MG)
Visão Comentada
Emanuel Fernandes (PSDB/SP)
A denúncia publicada na revista Veja desta semana merece reflexão e, principalmente, uma
resposta efetiva do governo brasileiro. Com base em relatórios da Polícia Federal, o PSDB
constatou o grande aumento no volume de cocaína e crack, nos estados brasileiros que fazem
fronteira com a Bolívia. E, se o Brasil não é produtor de coca, de onde vem os quase 90% da
cocaína consumida no país?

É óbvio que a resposta passa pela deficiente fiscalização e policiamento de nossas fronteiras.
Ao longo de toda a fronteira brasileira há pouco mais de duas dezenas de postos oficiais de
fiscalização da Polícia Federal, da Receita Federal e do Ministério da Saúde. Entrada
praticamente livre para o tráfico de drogas, contrabando de armas e munições, roubo de
cargas e veículos, tráfico de pessoas, exploração sexual e crimes ambientais.

O atual governo se reelegeu com a promessa de implantar um amplo plano de segurança


pública, mas praticamente nada de substancial foi feito nesta área. Há uma real necessidade de
fortalecermos o policiamento na fronteira com o apoio, inclusive, das Forças Armadas.

Outros dados e informações da Polícia Federal e da ONU confirmam a relação direta entre o
tráfico e o consumo da droga, com o alto índice de violência e o financiamento do crime
organizado no país. É na contramão destes números que o Brasil precisa trabalhar.

No entanto, mais uma vez o governo federal se contradiz e, por isso devemos exercer nosso
papel de oposição: alertar a população, mostrar onde está o erro e impedir o abuso do poder
público. Enquanto o governo anuncia e faz propaganda de um Plano Integrado de
Enfrentamento ao crack, o que acontece na prática? Esquece a própria política interna, os
investimentos de infraestrutura necessários para garantir o desenvolvimento e a
sustentabilidade do país.

Não somos contra os acordos de ajuda mútua, mas, no caso do investimento do BNDES à
estrada da rota da coca, na Bolívia, o governo brasileiro precisaria, no mínimo, exigir uma
contrapartida de forte retaliação à entrada de pasta de coca no Brasil.
No Blog da Minoria www.liderancadaminoria.com.br

Os investimentos em infraestrutura no Brasil vão de mal a pior:


constata mais uma vez o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada
(Ipea).
Depois de relatar as péssimas condições dos portos brasileiros e a
falta de investimento, num raio-x, das rodovias do país; o Ipea
divulgou nesta segunda (31/05) a situação dos aeroportos em todo o
Brasil. Num estudo que traz o Panorama e as perspectivas para o transporte aéreo no Brasil e
no mundo, o Ipea mostra que alguns dos principais aeroportos do país não conseguem atender
as demandas atuais e não têm previsão de melhora a curto prazo. A Liderança da Minoria volta
a enfatizar que a denúncia não é uma afirmação da oposição. Trata-se de uma realidade
constatada por um órgão do próprio governo (o Ipea), em estudos com respaldo de
especialistas que propõem a sistematização e reflexão sobre os desafios e as oportunidades do
desenvolvimento nacional. No Blog da Minoria, acesse os gráficos divulgados pelo Ipea!

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