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Notícias em Destaque • Liderança da Minoria/PSDB • nº 016 – 17 de agosto/2010

Petrobrás: maior estatal opera no


limite sob risco iminente
15 de agosto de 2010 16 de agosto de 2010
Por Irany Tereza, Kelly Lima e Nicola Pamplona Por Fernando Torres, Rafael Rosas e
Sindicato condena mais quatro Dívida da Petrobras fica
plataformas perto de limite
O nível de endividamento da Petrobras
Após embargo da P-33 por apresentar risco, está muito perto do limite de 35%
próximos alvos são P-25, P-31,P-32 e P-35 autoimposto pela companhia. Ao fim do
Pelo menos outras quatro plataformas de segundo trimestre deste ano, o
produção de petróleo operam na Bacia de indicador ficou em 34,74%, conforme os
Campos em estado de manutenção semelhante dados de dívida líquida e patrimônio
ao da P-33, interditada na última quinta-feira líquido divulgados pela estatal. No
pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), relatório do balanço, a empresa
aponta o Sindicato dos Petroleiros do Norte arredondou o número para 34%. (...) No
Fluminense. O Sindipetro espera reunir provas fim de março, esse indicador estava
que resultem também no embargo da P-25, P- em 32%, comparado a 28% em junho
31, P-32 e P-35. do ano passado.
O sindicato aguarda apenas o agendamento de
vistorias pela Delegacia Regional do Trabalho Mantido o atual ritmo de
(DRT). investimento, os 35% serão
"Os problemas nessas plataformas são ultrapassados no próximo trimestre,
bem parecidos. A P-31, por exemplo, é caso haja atraso na oferta pública.
conhecida pelos petroleiros pelo apelido No primeiro semestre, a empresa
de Sucatão", diz José Maria Rangel, teve geração operacional de caixa
coordenador-geral do Sindipetro. A P-31 e a P- de R$ 22,9 bilhões. Ao mesmo
25 operam no campo de Albacora; as outras tempo, investiu R$ 35,6 bilhões e
duas, assim como a P-33, no campo de Marlim, pagou dividendos de R$ 3,7 bilhões.
o maior centro produtor nacional, de onde são
Ou seja, os desembolsos superaram
extraídos mais de 300 mil barris de óleo por dia.
as entradas em R$ 16,4 bilhões.
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Notícias em Destaque • nº17 • 17 de agosto de 2010 • Liderança da Minoria/PSDB
Deputados: Gustavo Fruet (PR), Vanderlei Macris (SP), Luiz Carlos Hauly (PR), Paulo Abi-Ackel (MG)
Visão Comentada
16 de agosto de 2010 Vanderlei Macris (PSDB/SP)
Por Renné Pereira Este é o retrato da tragédia da má gestão
Agência reguladora fica patrocinada pelo PT.
O governo Lula realizou um desmonte caracterizado
sem verba pela falta de recursos e pela indicação de pessoas
Num momento em que serviços sem responsabilidade com a boa eficiência da
públicos enfrentam problemas máquina pública e ligadas a partidos e a sindicatos.
sérios, contingenciamento das Mais uma vez a oposição trabalha para alertar a
verbas chega a 85,7% das receitas população. A Anac – Agência Nacional de Aviação
Civil - é um exemplo do desmonte das agências
Sem prestígio na atual reguladoras. O caos nos aeroportos não acontece
administração, as agências apenas pelo aumento da demanda, mas sim pela má
reguladoras amargaram no ano gestão de um governo sem regras.
passado o maior corte no No último episódio, ocorrido no início do mês, o
orçamento desde que foram setor aéreo mostrou as fragilidades da Anac, que
criadas, em meados da década de não conseguiu evitar o colapso provocado pela Gol,
90. O contingenciamento, que em com a mudança de seu sistema de dados. Lembro
2002 era de 65,6%, cresceu tanto que a situação é recorrente. No fim do ano passado,
no governo Lula que alcançou o mesmo já havia ocorrido com a TAM, que mudou o
85,7% das receitas totais, segundo seu sistema de check-in. Hoje, - assim como as
levantamento da Associação demais Agências Reguladoras desmontadas pelo
Brasileira de Infraestrutura e governo Lula - a Anac não tem autoridade para
Indústrias de Base (Abdib), com estabelecer regulação, fiscalização ou controle sobre
informações do Tesouro Nacional. o duopólio da aviação comercial brasileira.
16 de agosto de 2010
Por Cristiane Jungblut
Confiança na indicação
Número de contratados sem concurso cresceu 40,63% no governo Lula
Em meio ao bate- boca na campanha eleitoral sobre o aparelhamento da máquina pública,
os dados mostram que o próximo presidente herdará uma estrutura inchada e com cerca
de 21 mil cargos de confiança, os chamados DAS (cargos de Direção e Assessoramento
Superior), preenchidos. Este cargo é ocupado por indicação política. Segundo o Ministério
do Planejamento, o governo Lula tem 21.358 DAS. Em 2002, último ano da gestão do
presidente Fernando Henrique Cardoso, eram 18.374 - uma diferença de quase 3 mil
vagas. Dos atuais cargos de confiança, 5.891, ou 27,6% do total, são ocupados por pessoas
que não prestaram concurso público.

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Líderes questionam manipulação de dados divulgados pelo Governo
Utilizados para influenciar os votos do eleitorado, especialmente para a campanha
presidencial, o Governo Federal tem "esquentado" dados e inflado os índices de
desenvolvimento da gestão nos últimos anos do mandato. Ainda na última semana, pelo
menos dois boletins do Governo foram questionados pela oposição: o Boletim do Ministério
da Fazenda e da Caixa Econômica Federal.
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Notícias em Destaque • nº17 • 17 de agosto de 2010 • Liderança da Minoria/PSDB
Deputados: Gustavo Fruet (PR), Vanderlei Macris (SP), Luiz Carlos Hauly (PR), Paulo Abi-Ackel (MG)

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