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O concelho de Olhão foi criado em 1808.

As freguesias de Olhão são as seguintes:

Fuzeta

Moncarapacho

Pechão

Quelfes

Os Censos definem-se essencialmente pela contagem e caracterização


da população e condições de habitabilidade de um país através do
método clássico de entrega e recolha de questionários à população.

Olhão tem uma área de 130,89 km, o número de habitantes é 44 319


hab.

Diz-se que Olhão, terá derivado da palavra árabe, «AL-HAIN», que


significa fonte nascente, e que sofrendo as modificações fonéticas e
fonológicas, naturalmente terão levado ao aparecimento do termo
«ALHAM», depois «OLHAM» e finalmente OLHÃO. Na versão popular
e segundo velhos testemunhos, Olhão é o aumentativo do substantivo
comum "olho", com origem num grande "Olho de Água" (fonte,
nascente ou poço de grande caudal), já que na zona existiam
abundantes olhos de água, o que originou a construção das primeiras
"palhotas", feitas em cana e colmo.
O município, que inclui uma parte continental e a Ilha da Armona, na
Ria Formosa, é limitado a norte e leste pelo município de Tavira, a
oeste por Faro, a noroeste por São Brás de Alportel e a sueste tem
litoral no Oceano Atlântico.

População do concelho de Olhão (1849 – 2008)

1849 1900 1930 1960 1981 1991 2001 2008

11 934 24 276 27 664 30 871 34 573 36 812 40 808 44 319

Os cubos das casas brancas, com janelas e platibandas debruadas a


cinzento e azul, deram a Olhão o epíteto de cidade "cubista".
As ruas apertadas e sinuosas do Bairro da Barreta ou do Levante,
perto dos Mercados Municipais, merecem um passeio despreocupado e
sempre muito agradável...
Os Mercados Municipais são um dos ex-líbris da cidade: trata-se de
dois edifícios construídos em 1915: um para a venda de peixe e outro
para venda de hortaliças e frutas. Estes mercados foram
recentemente remodelados, sendo actualmente dos melhores do País
em higiene e qualidade.
Este é o Olhão antigo, terra de pescadores e industriais das
conservas, e o Olhão moderno, terra de um turismo ainda a dar os
seus primeiros passos...
As esplanadas na Rua do Comércio, primeira rua pedonal do País,
inaugurada em 1933, assim como as esplanadas à beira-mar, perto dos
Mercados, convidam ao lazer...
O primeiro passeio de barco às ilhas é sempre uma grande e agradável
surpresa. De Olhão partem carreiras regulares para a Ilha da Armona
e a Ilha da Culatra-Faro.

Segundo edifício de pedra de Olhão, construído com contributos dos


pescadores (1698-1715?). Na torre do seu sino está uma inscrição: "À
custa dos homens do mar deste povo se fez este templo novo, no
tempo em que só havia umas palhotas em que viviam".
Tem uma majestosa fachada barroca com frontão decorado com
volutas. Ao centro um escudo ladeado por anjos (veja aqui uma visão
em 3 dimensões da Igreja!)
O interior é coberto por uma abóbada de berço. A capela-mor é
definida por um retábulo e arco-triunfal em talha dourada (séc.
XVIII), sendo o tecto decorado com fresco e uma imagem de Nossa
Senhora do Rosário (séc. XVII). Os altares laterais têm também
retábulos de talha. Entre as imagens destacam-se o Senhor
Crucificado e um Santo Apóstolo (séc. XVIII). Paramentos e peças de
ourivesaria constituem o tesouro sacro. Numa arrecadação, um núcleo
de imagens do séc. XVII e XVIII.
Na retaguarda da igreja, a Capela do Senhor dos Aflitos, muito da
devoção da gente do mar.
Não se esqueça de subir à torre da Igreja para desvendar o segredo
das centenas de casas com o telhado substituído pelo terraço, ou seja,
a típica açoteia olhanense

Trabalho Realizado por: Ruben

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