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Universidade Federal de Minas Gerais

Escola de Ciência da Informação


Graduação em Biblioteconomia

Disciplina: Administração de unidades de informação


Professor: Mario caixeita
Alunos: Aretha Laila Maira Aurélio Souza
Ana Carolina Sousa Dutra
Josué Sales Barbosa
Maria Fernanda Mayer de Camargo
Afinal o que é motivação?

Motivação é ser feliz, é enxergar o mundo com outros


olhos, é conquistar resultados, é superar obstáculos, é
ser persistente, é acreditar nos seus sonhos.

Motivação , segundo o dicionário, é o ato de motivar;


exposição de motivos ou causas; conjunto de fatores
psicológicos, conscientes ou não, de ordem fisiológica,
intelectual ou afetiva, que determinam um certo tipo de
conduta em alguém.
Inúmeras pesquisas têm sido elaboradas e diversas teorias têm
tentado explicar o funcionamento desta força aparentemente
misteriosa, ou ainda desconhecida, que leva as pessoas a agirem
em direção do alcance de objetivos.

Quando uma pessoa se coloca ou se direciona a um caminho ou


um objetivo, ela não necessariamente está motivada a atingir
este objetivo. Os fatores que a levam a caminhar naquela
direção podem-lhe ser intrínsecos (internos) ou extrínsecos
(externos).
Motivação extrínseca
Motivação extrínseca é aquela em que há
recompensa ou punição para realização da atividade.
Na educação, por exemplo, esse é a forma atual,
sustentada pelas provas
e notas que definem aprovações ou reprovações.
Motivação intrínseca
Motivação intrínseca é aquela em que não há
recompensa ou punição externa. Byrne cita Edward Deci e Richard
Ryan que afirmaram que “as necessidades inatas de competência e
autodeterminação são manifestadas através da curiosidade e interesse
e levam as pessoas a explorar e manipular“.

Eles também dizem que “ao assumir continuamente novos desafios e


se esforçar para vencê-los, as pessoas não apenas experimentam uma
satisfação espontânea e intrínseca, como também desenvolvem
habilidades que as permitirão ser mais eficientes e autônomas“.
existem uma série de fatores que devem estar presentes para haver
motivação intrínseca em uma atividade:

Desafio - a atividade deve oferecer um nível crescente de desafio em


equilíbrio com o crescimento das habilidades do participante.
Curiosidade - a atividade deve oferecer uma complexidade de informação
ou incongruência em relação ao conhecimento atual do participante.
Controle - o participante deve ter a sensação de controle sobre a atividade.
Fantasia - a atividade pode oferecer uma certa diversão para o participante,
através do uso da fantasia.
Satisfação pessoal - a atividade deve promover os
sentimentos de competência e autodeterminação
Segundo o Behaviorismo...
...a motivação de um indivíduo está relacionada
com as conseqüências dos efeitos produzidos pelo
comportamento passado do indivíduo, ou seja, a
recompensa ou punição recebidas.
Segundo o Cognitivismo...
...os indivíduos possuem valores, opiniões e
expectativas em relação ao mundo que os rodeia,
portanto, possuem representações internalizadas do
seu ambiente; o que motiva o comportamento do
indivíduo são os objetos e acontecimentos atrativos
para ele.
O que te
motiva?
São inúmeras as teorias que tentam explicar a
motivação. Entre elas, destacam-se:

A teoria do Condicionamento que tenta explicar


quais quer motivos destacando um reforço externo
que vai satisfazer uma necessidade fisiológica;
A Teoria cognitiva valoriza a motivação intrínseca
incluindo fatores como objetivos, intenções e expectativas;
Teoria Psicanalista que responsabiliza as experiências
infantis como fonte principal dos comportamentos
posteriores.
A Teoria Humanista estabelece uma hierarquia de
necessidades e motivos, entre eles: motivos fisiológicos, de
segurança, necessidade de participação e conhecimento
além de necessidades estéticas.

Metamorfose Narciso (1937), Salvador Dalí


O desejo de segurança é o motivo que nos leva a
atender nossas necessidades físicas, cuidar da saúde,
trabalhar e adquirir bens.
O desejo de correspondência
leva o ser humano a busca
de contatos sociais e
sexuais. Todo adulto
considerado normal,
necessita da cumplicidade e
de relacionamento com
pessoas cujos
comportamentos e
sentimentos tenham
afinidade com os seus.
Há também, a necessidade de se praticar atos e
atitudes que sejam aprovados pelo grupo social de
convivência, o que caracteriza o desejo de prestígio ou
aprovação social.

Filme: NUNCA FUI


BEIJADA
Filme: Meninas Malvadas
Quanto ao desejo de novas experiências, é ele que
leva o ser humano a procurar a quebra da rotina e o
faz variar com novas experiências visando a fuga da
monotonia.
Um exemplo é a necessidade de estar descansado,
sem sono e sem fome para depois procurar um
relacionamento social na busca de convívio em
grupo.
Em relação ao ensino e a
aprendizagem, pode-se dizer que a
motivação é fundamental. Sem
motivação não existe
aprendizagem.

Estar disposto para aprender não


significa, necessariamente, que irá
ocorrer a aprendizagem
significativa, e é fundamental para
que isso ocorra, a presença da
motivação no aprendiz.
Uma vez motivado, um aprendiz pode aprender, mesmo que
com pouca eficiência, sem professor, sem livros, sem escola
e sem quaisquer recursos que promovem a aprendizagem.
No entanto, mesmo estando cercado de recursos, se não
existir alguma motivação de quem aprende, a aprendizagem
não acontece.
Quando o aprendiz se mostra motivado apenas
para evitar conseqüências desagradáveis, seja
por punição ou por experiências que, de algum
modo desagradam o seu ego, diz-se que a
motivação é chamada de aversiva, que é o
segundo tipo principal de motivação considerada
por Novak.
Experimentalmente,
verifica-se que esse tipo
de motivação não é
eficiente como a
motivação por
engrandecimento do ego,
que é uma motivação
natural e espontânea
enquanto que, a
motivação aversiva
acontece sob algum tipo
de pressão psicológica.
Para o ensino e a aprendizagem, recomenda-se a preferência
pela motivação por engrandecimento do ego, de modo que,
as atividades propostas procurem enfatizar a necessidade do
crescimento pessoal do estudante como um dos recursos
prioritários para seu sucesso como cidadão crítico e
integrado no meio em que atua.
Motivar significa predispor-se com um comportamento
desejado para determinado fim. Os motivos ativam o
organismo na tentativa de satisfazer suas necessidades e
dirigem o comportamento para um objetivo que suprirá uma
ou mais necessidades.
Conclusão
Motivação vem de motivos que estão ligados simplesmente
ao que o indivíduo quer da sua vida. Seus motivos são
pessoais , intransferíveis e estão dentro da sua cabeça (e do
coração também). logo seus motivos são abstratos e só têm
significado pra ele. Por isso, motivação é considerado tão
pessoal.
O grande problema é definir os motivos verdadeiros
e o que realmente é desejado, para assim, dar
realmente significado a sua luta diária , e não mais
somente viver das migalhas dos motivos dos outros.
Referências
ARAÚJO, Florivaldo Dutra de; CARVALHO, PAULO NEVES DE; UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MINAS GERAIS. Motivação e controle do ato administrativo. 1990.
297 f. Dissertação (mestrado) Universidade Federal de Minas Gerais.

AMARAL, PAULO ADYR DIAS DO; COÊLHO, SACHA CALMON NAVARRO;


UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Motivação do ato administrativo
de lançamento subsunção do fato à norma. Dever de prova. 2004. enc.
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Minas Gerais.

FROTA NETO, Antonio. Um estudo sobre motivação nas teorias das


organizações. Fortaleza: Edições UFC, 1983. 78p.

GONÇALVES, Reidel. Grupos, vínculo grupal e aprendizagem. Belo Horizonte:


Reidel Gonçalves, 2005. 52 f.

LEVY-LEBOYER, Claude. A crise das motivações. São Paulo: Atlas, 1994. 138p
MOTTA, Paulo R. A Ciência e a Arte de ser Dirigente. Rio MAITLAND, Iain. Como motivar
pessoas. São Paulo: Nobel, 2000. 64 p ((Você S. A.)) ISBN 8521309686 (broch.) de Janeiro.
Record. 1997.

MAILHIOT, Gerald Bernard. Dinâmica e gênese dos grupos. 6. ed. São Paulo: Duas Cidades,
1985. 188 p. ((Psicologia e grupos))

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