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1-Transfusões sanguíneas…………………………………………………………………...7
3.1.1-Contra-indicações permanentes……………………………………….9
3.1.2-Contra-indicações temporárias………………………………………..9
3.2-Processo de colheita…………………………………………………………...10
3.3-Armazenamento……………………………………………………………….10
4.1-Grupos sanguíneos…………………………………………………………….11
4.2-Sangue completo………………………………………………………………12
4.5-Plasma Sanguíneo……………………………………………………………..13
8-Nota conclusiva………………………………………………………………………….18
9-Bibliografia……………………………………………………………………………...19
1-Transfusões Sanguíneas
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2-Controlo de doenças transmissíveis
Embora a probabilidade de contrair uma doença através da transfusão de sangue seja muito
reduzida, existe um conjunto de procedimentos a tomar para que tal não aconteça. Assim,
por esta razão, hoje em dia, todas as doações de sangue são submetidas a um controlo de
Hepatite Viral, HIV, Sífilis e outros vírus específicos.
Hepatite viral
Analisa-se o sangue doado para verificar que não possui os tipos de hepatites virais (B e C) transmitidas através das transfusões de
sangue. Estas análises não podem identificar todos os casos de sangue infectado, mas, graças aos avanços recentes no controlo e
verificação do sangue do dador, a transfusão quase não tem risco de transmissão da hepatite B. A hepatite C contínua a ser a mais
frequente das infecções potencialmente graves transmitidas através das transfusões de sangue, com um risco actual de
aproximadamente três infecções por cada 10 000 unidades sanguíneas de transfusão.
SIDA
O sangue do dador é analisado à procura do vírus da imunodeficiência humana (VIH), a causa da SIDA. A análise não tem 100 %
de precisão, mas entrevistam-se os dadores como parte do processo de controlo. Os entrevistadores investigam acerca dos factores
de risco de SIDA (por exemplo, se os dadores ou os seus parceiros sexuais mantiveram relações sexuais com um homem
homossexual). Graças à análise de sangue e à entrevista, o risco de contrair SIDA através da transfusão de sangue é extremamente
baixo (1 em cada 420 000), de acordo com estimativas recentes.
Sífilis
Não é comum que as transfusões de sangue transmitam sífilis. Além de controlar os dadores e as suas doações de sangue quanto à
sífilis, o sangue doado é, além disso, refrigerado a temperaturas baixas, que matam os organismos infecciosos.
Tabela 1 – algumas doenças submetidas a controlo sanguíneo
Fonte: http://www.manualmerck.net/?url=/artigos/%3Fid%3D179
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3-Colheita e classificação do sangue
Os dadores de sangue submetem-se a vários exames para constatar o seu estado de saúde.
São avaliados os seus Sinais Vitais – pulso, tensão arterial e a temperatura corporal – e
analisa-se uma amostra do seu sangue para despistar anemias. De seguida são submetidos a
um questionário em que se apura se sofrem ou sofreram de alguma doença que os
impossibilite de doar sangue:
3.1.1-Contra-indicações permanentes:
Doenças como a hepatite, problemas cardíacos, cancro (salvo certos tipos, como o
cancro de pele localizado), a asma grave, o paludismo, as perturbações
hemorrágicas, a SIDA e a possível exposição ao vírus da SIDA podem incapacitar
um dador de forma permanente.
3.1.2-Contra-indicações temporárias:
A exposição à hepatite, uma gravidez, uma grande cirurgia recente, HTA mal
controlada, Hipotensão, uma anemia ou o uso de certos medicamentos podem
incapacitar um dador temporariamente.
Estas restrições foram criadas de modo a proteger tanto o dador como o receptor. Em geral,
não se permite aos dadores doar sangue mais de uma vez em cada dois meses. O costume
de pagar aos dadores de sangue quase desapareceu, já que incentivava os necessitados a
apresentarem-se como dadores e negavam ter qualquer doença que os incapacitasse como
tais.
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3.2-Processo de colheita
Para os dadores seleccionados, doar sangue é muito seguro. Todo o processo dura cerca de
uma hora; a doação em si não leva mais de 10 minutos. Habitualmente experimenta-se uma
sensação de “comichão” quando se introduz a agulha, mas o próprio processo é indolor. A
unidade de sangue doada é de cerca de meio litro.
3.3-Armazenamento
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4-O sangue e os componentes sanguíneos
4.1-Grupos sanguíneos
Como realizar uma transfusão de sangue que não é compatível com o receptor pode ser
perigoso, o sangue doado é habitualmente classificado em grupos A, B, AB ou O e como
Rh positivo ou Rh negativo.
Fonte: http://www.manualmerck.net/?url=/artigos/%3Fid%3D179
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Pessoas com sangue Rh positivo podem receber glóbulos vermelhos do tipo Rh negativo.
O contrário não é compatível. Pessoas do grupo O só podem receber hemácias do grupo O.
Pessoas do grupo AB podem receber hemácias do grupo O, A e B. Pessoas do grupo B
podem receber hemácias do grupo O e B, mas não do A e nem do AB. Pessoas do grupo A
podem receber hemácias do grupo O e A, mas não do B e nem do AB.
A pessoa portadora do tipo de sangue O negativo é tida como sendo doador universal, o
seu sangue serve para qualquer receptor (estando na forma de concentrado de glóbulos
vermelhos) mas no caso de transfusão, o ideal é o paciente receber sangue do mesmo tipo
que o seu.
A pessoa portadora do sangue AB positivo é tida como receptor universal, podendo receber
transfusão de qualquer tipo de sangue, mas só pode fazer doação para quem tem sangue do
mesmo tipo (é considerado um dos sangues mais raros).
4.2-Sangue completo
Uma pessoa que necessite urgentemente de uma grande quantidade de sangue (num caso
de hemorragia, por exemplo) pode receber unidades de sangue completo. Este processo
também se aplica nas situações em que os componentes do sangue não podem ser
separados.
Alguns receptores podem ser alérgicos ao sangue recebido. «Se os medicamentos não
conseguem prevenir estas reacções alérgicas, a pessoa pode ter que receber glóbulos
vermelhos lavados. A lavagem dos glóbulos vermelhos retira do plasma do dador quase
todo o rastro de substâncias que podem causar reacções alérgicas»
(www.manualmerck.net).
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4.4-Plaquetas sanguíneas e factores de coagulação
4.5-Plasma sanguíneo
Não é frequente a transfusão de células brancas para tratar de infecções letais em pessoas
cuja contagem de glóbulos brancos é muito baixa ou cujos glóbulos brancos funcionam de
forma anormal. «Nestes casos, habitualmente receitam-se antibióticos. Ocasionalmente,
administram-se anticorpos (imunoglobulinas), componentes do sangue que protegem o
organismo de algumas doenças, para criar imunidade em pessoas que foram expostas a
uma doença infecciosa como a varicela ou a hepatite, ou naquelas que apresentam uma
baixa quantidade de anticorpos» (www.manualmerck.net).
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5-Procedimentos de doação especial
Como já referi, num processo de doação normal, uma pessoa doa o sangue completo e
outra recebe-o. Actualmente, este conceito está a ampliar-se. «Dependendo do caso, uma
pessoa pode receber um único componente sanguíneo, por exemplo as células ou os
factores de coagulação. A transfusão só de componentes seleccionados faz com que o
tratamento seja mais específico, reduz os riscos dos efeitos colaterais e permite usar os
diferentes componentes de uma única unidade de sangue para tratar de maneira eficaz
várias pessoas» (www.manualmerck.net). Existem casos em que uma pessoa pode receber
o seu próprio sangue completo. Temos como exemplo de algumas situações de doação
especial:
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quando o receptor e o dador são aparentados.
b) Administrar lentamente, em geral, durante duas horas ou mais para cada unidade de
sangue;
c) No início da transfusão deve-se observar o receptor e fazer uma avaliação dos seus
sinais vitais;
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7-Reacções adversas na transfusão sanguínea
A maioria das transfusões são seguras e alcançam o seu objectivo. Contudo, por vezes,
produzem-se reacções ligeiras e, mais raramente, reacções graves e fatais.
• Prurido;
• Erupções cutâneas;
• Inflamação;
• Vertigens;
• Febre;
• Cefaleias.
• Dispneia;
Não é frequente que uma reacção alérgica seja suficientemente grave para colocar em risco
a vida do doente. Como já referi anteriormente, existem tratamentos que permitem praticar
transfusões a pessoas que previamente sofriam de reacções alérgicas.
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incomodidade geral ou de ansiedade durante a transfusão ou imediatamente depois da
mesma. Nestes casos pode surgir:
• Dispneia;
• Pressão torácica;
O médico pode averiguar se uma reacção hemolítica está a destruir os glóbulos vermelhos
verificando se a hemoglobina libertada por estas células está presente no sangue e na urina
do paciente.
Os receptores de transfusões podem também sofrer uma sobrecarga de líquidos, daí que
aqueles que sofrem de doenças cardíacas são muito vulneráveis, de maneira que as
transfusões se realizam mais lentamente e sob um controlo mais rigoroso.
A doença do enxerto contra o receptor é uma complicação não usual que afecta as
pessoas cujo sistema imunitário se encontra lesado principalmente por drogas ou doenças.
Nesta doença, os tecidos do receptor (hospedeiro) são atacados pelos glóbulos brancos do
dador (enxerto). Os sintomas incluem:
• Febre;
• Hipotensão arterial;
• Erupções cutâneas;
• Destruição de tecido;
• Choque anafilático:
o Dispneia;
o Hipotensão;
o Lipotímia;
o Coma;
o Urticária;
o Prurido;
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8-Bibliografia
http://www.manualmerck.net/?url=/artigos/%3Fid%3D179
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transfus%C3%A3o_de_sangue
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=145
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anafilaxia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Von_Willebrand
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