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Curso de Atualização em

Hemoterapia
Semana5 - Aula 4
Modificação e Aliquotagemde hemocomponentes
Cadeia do frio e Distribuição de hemocomponentes, controle de estoque e transporte
Modificação e Aliquotagem de hemocomponentes 4 4

Cadeia do frio e Distribuição de hemocomponentes, controle de estoque e transporte 4 2

Teórico:
Aprender sobre a cadeia do frio, a distribuição, o transporte e o controle de estoque dos
hemocomponentes;
Conhecer os métodos de modificações de Hemocomponentes;
Conhecer as técnicas de alicotagens.
Teórico-Prático:
Conhecer, rever armazenamento (cadeia do frio), distribuição, o transporte e o controle de estoque
dos hemocomponentes;
Conhecer, rever os processos de modificação e alicotagem.

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Art. 250. O serviço de hemoterapia possuirá câmaras de conservação (cadeia do frio)
específicas para componentes sanguíneos, exceto nas situações previstas no art. 152.
§ 1º As câmaras de conservação serão equipadas com sistema de alarme sonoro e visual.
§ 2º Os alarmes de que trata o § 1º serão testados, pelo menos, a cada 3 (três) meses.
§ 3º Haverá, por escrito, a conduta a ser tomada em relação ao armazenamento dos
componentes na hipótese de ocorrência de falta de energia ou defeito nos equipamentos
de estocagem.
§ 4º As câmaras de conservação em que se armazenam os componentes sanguíneos serão
qualificadas para esta finalidade.
§ 5º As câmaras de conservação para concentrado de hemácias terão um sistema de
ventilação para circulação de ar e temperatura uniformemente distribuída em todos os
compartimentos.
§ 6º Será disponibilizado um plano de contingência formal para as situações de não
conformidades na temperatura de armazenamento que descreva as medidas a serem
tomadas em tais situações, para garantir a adequada preservação dos componentes
armazenados
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Sistema de monitoramento:
4/4 horas;
Plano de contingência.

Por que a cadeia do frio é indispensável na conservação do sangue?


A conservação do sangue num sistema refrigerado é de indispensável
importância para a manutenção da qualidade dos hemocomponentes e de seus
derivados, tanto no caso de doações para transfusão como no caso de amostras para
exame.

A “cadeia de frio” se relaciona com os cuidados com a temperatura ideal


desde a coleta do sangue até o seu uso, incluindo etapas como armazenamento,
transporte e administração.
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Tarde:
Avaliar PFC e Crio: Fazer solicitações constantes para evitar pedidos em
grandes quantidades;
Rever irradiados
Manhã:
Imprimir o relatório diário;
Avaliar consumo e Requisitar racionalmente:
CH Novos: somente para filtrar e uma pequena quantidade para condutas
estabelecidas;
CH 20 (CPDA1) a 35 (SAG-M) dias: requisitar preferencialmente sempre e somente
em quantidades de consumo certo. Não é aceitável perder CH em AT por validade.
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL HB
CPR: Processamento por conta do Hemocentro com metas estabelecidas. Ao
alcançar a meta entrarão em contato para saber se devem continuar processando. REQUISIÇÃO AO PROCESSAMENTO (REPOSIÇÃO DE ESTOQUE)
Hemácias Obs.:
Sempre requisitar tudo o e está liberado; Tempo de coleta em dias
Plaquetas
PFC CRIO Resp.: AT-
Para Domingo Randômicas Aférese HB /
ABO / RhD 2 (p/ Filtrar) 4a6 20 a 35
CPA: Requisitar processamento somente para atendimento de pacientes com 2a4 20 a 35 Reposição Process.
O+
conduta. TMO e na medida do possível para pacientes com conduta de filtrado e A+
requisições médicas autorizadas; B+
AB+
O- Pocessar
Fatores de coagulação: Revisar semanalmente, devolver os que possuem A-
B-
validade próxima e sempre registrar saída no livro de plantão para direcionar AB-
HEMODERIVADOS (FATORES DE COAGULAÇÃO)
reposição no dia seguinte. FATOR estoque pedido Resp.: FATOR estoque pedido Resp.:
VII IX

Comunicar estoque a captação e requisitar reposição ao processamento. VIII


VIII Recomb.
FEIBA

Von Wellebrand
OBS.: Conferir semanalmente os fatores. Devolver os que estão a dois meses do vencimento

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Hemocentro – Processamento  AT:
Análise do pedido da AT (serviço de hemoterapia), do estoque e distribuição com as devidas
documentações;
Montagem das caixas e acomodação dos hemocomponentes;
Verificação de Temperatura das caixas, preenchimento das planilhas com registro de saída (origem),
do transportador (resp.) e do destino;
Ter registro de todas as etapas.
AT  Estoque de outra instituição:
Idêntico ao anterior.
AT  Paciente:
Análise da RT, testes pré-transfusionais, hemocomponete selecionado e dupla checagem dos registros;
Preparo da caixa de transporte;
Entrega dentro dos prazos estabelecidos/validados;
HB: 30 minutos em TA
Instituições externas: até 6 horas com material refrigerante adequado.

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As bolsas devem ser transportadas em caixas rígidas e com os rótulos/etiquetas e ou relatórios de distribuição correspondentes a
cada bolsa que devem acompanhar a embalagem externa e conter:
identificação do serviço de hemoterapia remetente, do transportador e do serviço destinatário, além de endereços completos e telefones de contato;
identificação do tipo de material biológico transportado;
classificação de risco do material biológico transportado;
data e hora do acondicionamento do material biológico;
contatos telefônicos para casos de acidentes; e
Identificação de: Produto biológico para transfusão.

Hemocentro  AT:
Para o transporte de hemácias, é necessário usar gelo reciclável sobre as bolsas para manter a temperatura entre 1°C e 10°C e controlar o tempo do transporte, que não
pode exceder 24 horas. É importante evitar que o gelo reciclável entre em contato direto com as bolsas.
No caso de concentrados de plaquetas, o transporte deve ser feito com temperatura próximas a 20°C e 24°C em até 24 horas e o uso do gelo reciclável fica restrito aos
transportes mais longos ou conforme validação do processo.
Para transporte de plasma e Crio, a temperatura deverá ser a mais adequada para manter o estado congelado. Para isso pode ser utilizado o gelo reciclável ou o gelo seco
(mais adequado) e o tempo de transporte também não deverá exceder 24 horas.

AT  Paciente (HB):
O transporte deve ser feito em caixas apropriadas sem material refrigerante se em até 30 min. e o uso do gelo reciclável fica restrito aos transportes mais longos e
conforme validação do processo

AT  Instituições externas com AT:


Os mesmos critérios do Hemocentro –> AT em relação as condições de temperatura;

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Algumas situações na terapia transfusional exigem cuidados adicionais para
transfusão dos hemocomponentes, entre eles: a desleucocitação, irradiação,
lavagem com solução salina e fenotipagem, descritas nesta edição. Assim
“procedimentos especiais” refere-se ao componente sanguíneo coletado,
processado ou selecionado especificamente para minimizar complicações
adicionais a transfusão de sangue, visando garantir a segurança transfusional.
Leucorredução (remoção da camada leucoplaquetária);
desleucocitação;
Irradiação;
Lavagem;
Fenotipagens adicionais;
Aliquotagem
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Concentrado de Hemácias com Camada Leucoplaquetária Removida: é o
concentrado de hemácias obtido pela remoção do plasma, da camada
leucoplaquetária e diluição da hemácia em solução aditiva/preservante.

Acredita-se que a leucorredução e redução do conteúdo de plasma, levam a


uma redução da ocorrência e intensidade dos sintomas de reação
transfusional febril não hemolítica (RFNH) e de reações alérgicas,
respectivamente.

Este tipo de procedimento não é realizado em nosso serviço

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É um procedimento realizado por meio de filtros específicos para
remoção de leucócitos de um componente sanguíneo celular (glóbulos
vermelhos e plaquetas). Uma unidade de sangue total contém cerca de 2 a
3x109 leucócitos. O componente desleucocitado deve conter menos que
5x106 leucócitos. Com este procedimento ocorre redução de 99% dos
leucócitos do produto inicial, restando no produto final menos que 5x106
leucócitos.
A finalidade é a prevenção de complicações relacionadas à transfusão
de hemocomponentes alogênicos devido à exposição do receptor aos
leucócitos do doador. Entre elas incluem-se: reação febril não hemolítica,
aloimunização com refratariedade plaquetária e imunomodulação, assim como
transmissão de agentes infecciosos como o Citomegalovírus (CMV), o vírus
Epstein-Baar (EBV) e o HTLV I/II.
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Indicações:
Hemoglobinopatias
Anemias hemolíticas hereditárias
História de duas reações febris não-hemolíticas
Síndromes de imunodeficiências congênitas
Transplante de medula óssea
Anemia aplástica: Anemia aplástica, aplasia medular ou anemia ablástica (do grego, a+plasis, sem formação) é uma rara
doença hematológica caracterizada pela produção insuficiente de células sanguíneas na medula óssea. Afeta os três grupos
de elementos sanguíneos: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. [1] Afeta 1 em cada 1 milhão de habitantes no
ocidente, independente de gênero, sendo mais comum em menores de 25 anos e 4 vezes mais comum no extremo oriente.
Leucemia mielóide aguda
Doenças onco-hematológicas graves até esclarecimento diagnóstico
Prevenção de Infecção para CMV nas seguintes situações:
Paciente HIV positivo com sorologia negativa para CMV.
Candidato a transplante de órgãos e medula óssea se doador e receptor forem negativos para CMV.
Transfusão intra-uterina.
Gestantes com sorologia não-reativa ou desconhecida para CMV.
Recém-nascidos prematuros e de baixo peso (≤1.200g) de mães CMV negativas ou com sorologia desconhecida.

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Rotina AT:
Avaliar: requisição  Indicação  Liberação;
Selecionar o Hemocomponente: 1. Filtrado em estoque; 2. Para filtrar (Avaliar bolsa);
Após resultado da Prova de compatibilidade, dar baixa no filtro (lote filtro e código do
hemocomponente);
Avaliar tipo de sistema:
Aberto: Confirmar transfusão antes da bertura;
Fechado: Seguir procedimento de conecção estéril, dar baixa na lâmina e seguir a sequencia do
equipamento de forma compassada;
Troca do rótulo: realizar a modificação no sistema (RB) e descartar a bolsa mãe
(código do componente anterior)

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A irradiação dos hemocomponentes é realizada para a prevenção da doença do enxerto versus hospedeiro
associada à transfusão (DECH-AT), complicação imunológica usualmente fatal, causada pela enxertia e
expansão clonal dos linfócitos do doador em receptores suscetíveis. Com a finalidade de prevenir esta
complicação, os hemocomponentes celulares (concentrado de hemácias e de plaquetas) devem ser
subme¬tidos à irradiação gama na dose de, pelo menos, 2500cGy (25Gy), im-possibilitando a multiplicação
dos linfócitos. As hemácias podem ser submetidas à irradiação até 14 dias após a coleta e armazenado até 28
dias depois da irradiação.
Indicações:
Transfusão intra-uterina.
Exsanguíneotransfusão, obrigatoriamente, quando houver transfusão intra-uterina prévia.
Recém-nascidos prematuros (inferior a 28 semanas) e/ou de baixo peso (≤1.200g).
Portadores de imunodeficiências congênitas graves.
Pós transplante de medula óssea autólogo ou alogênico.
Pós transplante com células de cordão umbilical.
Pacientes tratados com análogos da purina; fludarabina, cladribine, deoxicoformicina.
Receptor de transplante de coração ou pulmão.
Portadores de linfomas, leucemia mielóide aguda e anemia aplás¬tica em uso de imunossupressor.
Receptor de concentrado de plaquetas HLA compatíveis.
Quando o receptor tiver qualquer grau de parentesco com o doador.

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Art. 114. Os componentes sanguíneos irradiados são componentes celulares que devem ser produzidos
utilizando-se procedimentos que garantam que a irradiação tenha ocorrido e que a dose mínima tenha sido
de 25 Gy (2.500 cGy) sobre o plano médio da unidade irradiada.
§ 1º A dose em qualquer ponto do componente de que trata o “caput” não deve ser inferior a 15 Gy (1.500
cGy) e nem superior a 50 Gy (5.000 cGy).
§ 2º O procedimento de que trata o § 1º tem como objetivo inativar funcionalmente linfócitos viáveis dos
produtos sanguíneos.
§ 3º As unidades irradiadas devem ser adequadamente rotuladas e identificadas e o processo de irradiação
deve ser validado periodicamente.
§ 4º A irradiação será feita em irradiador de células próprio para irradiação de sangue e componentes.
§ 5º Quando o aparelho de que trata o § 4º não estiver disponível, a irradiação poderá ser feita em
acelerador linear usado para tratamento de radioterapia, sob supervisão de profissional qualificado.
§ 6º O controle de qualidade da fonte radioativa do equipamento de que trata o § 4º deve ser realizado e
documentado, no mínimo anualmente.
§ 7º A irradiação pode ser realizada no próprio serviço de hemoterapia ou em centros contratados.
§ 8º A validade dos componentes celulares irradiados difere pela lesão de membrana, portanto, o
concentrado de hemácias irradiado deve, preferencialmente, ser produzido até 14 (quatorze) dias após a
coleta e obrigatoriamente armazenado até no máximo 28 (vinte oito) dias após a irradiação observando a
data de validade original do componente.
§ 9º Nos casos em que exista justificativa para a irradiação de componentes com mais de 14 (quatorze) dias
de coleta, a transfusão deve ocorrer em 48 (quarenta e oito) horas.
§ 10. O concentrado de hemácias irradiado para uso em transfusão intrauterina ou transfusão neonatal
maciça deve ser utilizado até no máximo 24 (vinte e quatro) horas da irradiação e 5 (cinco) dias após a data
da coleta.

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Rotina AT:
Avaliar estoque;
Solicitar hemocomponentes filtrados ou Filtrar se a produção não for suficiente;
Comunicar o processamento de terça a sexta-feira o que deve ser irradiado;
Preparar para envio ao serviço de radioterapia, respeitando as regras de transporte e
os devidos registros;
Conferir as bolsas e a etiqueta de controle de irradiação assim que retornar do
serviço de radioterapia;
Segregar adequadamente e enviar assim que possível para o processamento;
CPA e CH já liberadas/rotuladas no RB poderão ser modificados diretamente na AT,
utilizando somente o RB;

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É obtida por meio de lavagens dos hemocomponentes
celulares (glóbulos vermelhos e plaquetas) com solução
isotônica de cloreto de sódio estéril em quantidade suficiente (1
a 3 litros), com a finalidade de eliminar a maior quantidade
possível de plasma. Este procedimento é realizado por
processamento, Agência Transfusional e/ou Unidade de
Hemoterapia utilizando capela de fluxo laminar e centríguga
refrigerada ou equipamento automático.
Indicações
Reações alérgicas a proteínas plasmáticas;
Pacientes deficientes de IgA com história prévia de reação
anafilática durante transfusões anteriores.
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DESCRIÇÃO
12 Ao término do primeiro ciclo, assim que a centrífuga estiver Auxiliar;
AÇÕES AGENTES NOTA (s)
parado, retirar a bolsa de CH da caçapa e colocá-la no Supervisor
1 Confirmar se o procedimento especial de lavado está Auxiliar;
extrator de plasma;
liberado e checar data/hora da transfusão e somente iniciar o Supervisor
procedimento se a transfusão for ocorrer em menos que 12h. 13 Fazer assepsia e pequena extensão no tubo extensor da Auxiliar;
bolsa de CH, pinçar e cortar a ponta; Supervisor
2 Realizar a limpeza dos equipamentos; Auxiliar; Ver rotina (...);
Supervisor 14 Desprezar o sobrenadante da bolsa em um galão plástico Auxiliar; Não é necessária a
3 Verificar as condições da centrífuga e ajustar em: 3500rpm, Auxiliar; resistente sem perder grande quantidade de hemácias. Supervisor retirada da camada
4°C por 10min.; Supervisor Prender com a pinça ao retirar todo sobrenadante; leucoplaquetária
4 Conferir se os equipamentos: seladora, alicate de ordenha e Auxiliar; 15 Segundo ciclo: Conectar o equipo de soro no tubo extensor Auxiliar;
extrator de plasma está na capela; Supervisor da bolsa de CH sem o sobrenadante; Supervisor
5 Conferir se a capela está com o fluxo ligado e se a Auxiliar; Ver rotina (...) 16 Adicionar SF até atingir 550 gramas e selar o tubo extensor; Auxiliar;
esterilização com a luz germicida não ultrapassou 6horas da Supervisor limpeza da Capela; Supervisor
realização; 17 Desprender as hemácias aderidas à bolsa com uma leve Auxiliar;
6 Preparar os materiais e a(s) bolsa(s), deixando na capela, Auxiliar; fricção dos dedos ao local de maior concentração de Supervisor
prontos para o uso; Supervisor hemácias aderidas.
7 Primeiro ciclo: Conectar o equipo de soro na SF e na bolsa Auxiliar; Usar um cortador 18 Repetir as ações de 9 a 14. Auxiliar;
de CH, fazendo uma pequena extensão com a pinça clamp Supervisor para cada momento Supervisor
na ponta do tubo extensor da bolsa de CH. Prender, cortar (ciclo)
19 Pesar a bolsa de CH sem o sobrenadante (CH-SS) e Auxiliar; .
com o cortador e conectar o equipo de soro;
converter em volume usando a tabela (Rotina...) e aplicar a Supervisor
8 Transferir SF para o CH até atingir 550gramas, sendo este o Auxiliar; formula a seguir para calcular o volume de SF a ser
limite máximo da bolsa. Selar o tubo extensor; Supervisor acrescentado:
9 Homogeneizar a bolsa em movimentos circulares e repetidos Auxiliar;
por 10 vezes; Supervisor Volume da SF = Volume do CH (resultado da conversão) x
10 Conferir o peso da bolsa e usar um contra peso equivalente Auxiliar; O contra peso não 25
para balancear a centrífuga. O contra peso pode ser outra Supervisor deve ser guardado 100
bolsa de CH ou de SF. para uso posterior
11 Enrolar o tubo extensor da bolsa, prender com uma cinta Auxiliar; Manter o botão de Acrescentar em gramas ao peso do CH-SS (papa de
elástica, acomodar nas caçapas da centrífuga e na posição Supervisor START pressionado hemácias) o resultado do volume (em mL).
oposta ao contra peso, fechar a tampa e acionar o START por 2 segundos
da centrífuga; 20 Homogeneizar, identificar e distribuir para o destino. Auxiliar;
Supervisor

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Identifica a presença ou não dos antígenos eritrocitários, por meio de
técnicas sorológicas.
Indicações:
Receptores do sexo feminino em idade fértil com PAI negativa: realizar transfusão de
glóbulos vermelhos KEL1 negativo.
Receptor com PAI positiva realizar transfusão de CH antígeno negativo para o
anticorpo em questão. É recomendável a realização de fenotipagem para os antígenos
mais imunogênicos do sistema Rh (D, C, E, c, e), Kell (K).
Recomenda-se para pacientes com menos de 50 anos que não apresentam
anticorpos anti-eritrocitários que estão ou poderão entrar em esquema de transfusão
crônica a utilização de concentrado de hemácias fenotipicamente compatíveis para os
sistemas mais imunogênicos (Rh, Kell, Duffy, Kidd e MNS).

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Quem incluir?
Anemia falciforme; Talassemia maior e SMD;
Pacientes em transfusão crônica com um e/ou mais aloanticorpo(s);
Mulheres em idade fértil.
Como fazer?
Profilaxia estendida, RhCE, K1, Jk(a,b), Fy(a,b), MNS(S,s) para Anemia falciforme;
Talassemia maior e SMD;
Profilaxia RhCE, K1, Jk(a,b), Fy(a,b), MNS(S,s) primária para pacientes aloimunizados
(com identificação de pelo menos um anticorpo) em transfusão crônica;
Profilaxia RhCE e K1 primária a qualquer paciente aloimunizado em transfusão não
crônica e sempre que possível para mulheres em idade fértil (até 50 anos);

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Aliquotagem é o refracionamento de uma bolsa em outra com menor volume. Este processo é
utilizado para transfusões em crianças, pacientes com baixo peso e em casos de transfusões em
pequenos volumes por necessidade cautelar;
As soluções conservantes e dispositivos de conexão estéril permitem a aliquotagem do mesmo
hemocomponente várias vezes para um mesmo receptor. As vantagens da menor exposição a
doadores homólogos diferentes (menor risco imunológico e infeccioso) são maiores que os efeitos
do uso da mesma unidade de hemocomponente estocada por mais tempo. As lesões de estocagem
são desprezíveis. Logo, sobretudo para RN, cujo volume médio necessário a cada transfusão é muito
baixo, a aliquotagem múltipla da mesma unidade é extremamente vantajosa;
Rotina AT:
Avaliar a RT;
Selecionar o hemocomponente a ser aliquotado, dando preferência para a mesma bolsa se a transfusão for
de repetição (pré ou pós);
Se em sistema fechado, registra a baixa da lâmina;
Sempre que a transferência for para uma seringa, utilizar o filtro de transfusão (Equipo de transfusão);
Evitar transferências com volumes maiores que 60mL. Se solicitado sempre pedir justificativa e liberar;
Registrar o procedimento no sistema e sempre que for descartar a bolsa mãe, utilizar o motivo de sobra de
aliquotagem.
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Rever/conhecer relativos aos seguintes procedimentos: Cadeia do frio: tipo de
monitoramento e plano de contingência;
Controle de estoque: avaliação, quantidades adequadas para cada tipo de hemocomponente
e solicitação de reposição;
Distribuição: Processamento  AT e AT  paciente ou estoque de outro serviço;
Transporte: Processamento  AT e AT  paciente ou estoque de outro serviço;
Procedimentos especiais:
Modificação:
Desleucocitado;
Irradiado;
Lavado;
Fenotipado;
Aliquotagem: Evitar o termo “pediátrico”, pois podemos fornecer em alíquotas para adulto também.
Ex.: Casos de AHAI com provas incompatíveis.
Tutores: Tenha atenção aos procedimentos para evitar desvios de condutas.
Converse com seu colega tutor ou não para alinhar as rotinas.
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Manual transfusional – Hemocentro Rio Preto
Livro: Técnico em hemoterapia: livro texto / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde – Brasília
: Ministério da Saúde, 2013.
Portaria 158/2016
ROBACK, J. D. et al. (Ed). Technical manual. 17. ed. Maryland (EUA): Bethesda, 2011.
MANUAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA PARA O TRANSPORTE DE SANGUE E COMPONENTES
NO ÂMBITO DA HEMOTERAPIA 2ª edição: Ministério da Saúde, 2016.
Diniz et al. Uso de sangue, hemocomponentes e hemoderivados, Jornal de Pediatria,
2001
Dezan et al, Effectiveness of a red cell antigen-matching transfusion protocol in sickle cell
disease patients-ISBT Science Series, 2016.

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