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Neoplasias benignas e malignas do corpo

uterino
● Neoplasia benigna das células musculares lisas do miométrio,
● Quantidade variável de tecido conjuntivo fibroso;

FATORES DE RISCO:
● Raça negra;
● Antecedentes familiares;
● Maior que 35 anos para negras e 40 para brancas
● Menarca precoce e menopausa tardia
● Nuliparidade
● Sobrepeso e obesidade
● Diabetes
● Hipertensão arterial

MIOMAS: Traz duas importantes sintomatologias: irregularidade menstrual e dificuldade de gestação.


(não é necessário para diagnosticar um mioma)

Tumores benignos e mais frequentes em mulheres na idade fértil. Crescimento de tecido fibromuscular
que depende de:
1. Hormônios esteróides (menarca e gestação)
2. Fatores de crescimento

Classificação dos miomas:


0 - Intracavitário
1 - Submucoso, menor que 50 % intramural
2 - Submucoso, maior que 50% intramural
3 - Intramural, mas tem contato com o endométrio
4 - Intramural
5 - Subseroso, mais de 50% intramural
6 - Subseroso, menor de 50% intramural
7 - Subseroso Pediculado
8 - Cervical ou Parasitário

DIAGNÓSTICO:
● Anamnese
● Exame físico:
• Exame abdominal;
• Exame pélvico bimanual;
• Toque vaginal bimanual;
Obs.: Podem detectar o aumento do volume uterino

Exames laboratoriais
• USG → O problema do exame é por ser operador-dependente.
• HISTEROSSALPINGOGRAFIA → exame que utiliza o contraste introduzido dentro da cavidade uterina
e após colocada dentro das tubas uterinas. Após isso, faz-se uma radiografia para identificar se
efetivamente as trompas permitem a passagem do contraste. Para visualizar e realizar a prova de Cotte*
• HISTEROSCOPIA → Para miomas submucosos e permite que a paciente retorne mais rápido para as
atividades. Visualiza-se com uma câmera introduzida (histeroscópio) no canal vaginal para ter uma boa
visão. Pode-se usar um soro ou o gás para estimular o aparecimento do colo. Procedimento seguro,
porém restrito a úteros de tamanho normal. Não é recomendado para mulheres na menopausa. Método
caro para o sistema público.
• HISTEROSSONOGRAFIA → Injeta-se líquido na cavidade uterina e auxilia a USG na visualização da
cavidade endometrial
• RNM → Um dos melhores métodos para localizar a miomatose, mas ainda é um método muito caro.
Melhor método para tumores volumosos

QUADRO CLÍNICO:
• 30% dos casos apresenta irregularidade menstrual, sendo a amenorreia a mais frequente.
• Infertilidade;
• Complicações durante a gestação;
• Parto e puerpério imediato;

Obs: Adenomiose é a denominação quando há localização do tecido endometrial fora do seu local de
origem. Quando migra paga o peritônio, chama-se endometriose.

TRATAMENTO
● Miomatose assintomática:
○ Não necessita de tratamento;
● Miomatose sintomática:
○ Medicação ideal para o tratamento: baixa toxicidade, via de adm, droga de baixo custo e
indicação clara para a indicação
○ Tratamento clínico: Anticoncepcionais combinados, progestágenos, DIU, antagonistas
da progesterona, agonistas do GnRH (preferencialmente)
○ Tratamento cirúrgico
■ Indicações formais:
■ Indicações na gestação:
■ Vias de acesso:
● Abdominal: incisão suprapúbica
● Laparotômica: aberta
● Vaginal: por dentro da vaginal
■ Embolização: colocam-se microesferas de plástico bloqueando as artérias que
nutrem os miomas, de modo a causar hipóxia e absorção, pelo corpo, do mioma.

Câncer do endométrio
EPIDEMIOLOGIA
● Aumento da perspectiva de vida
● Programa de rastreamento
● Nível cultural
● Estrogênio sem progesterona
● Raça branca, estrogênio terapia abusiva
● Hipotireoidismo clínico
● Antecedentes hereditários
● Hiperplasia endometrial com atipia

FATORES DE RISCO
● Obesidade
● Hipertensão arterial
● Diabetes
● Nuliparidade
● Ciclos anovulatórios
● Idade

Hiperplasia Endometrial
● Hiperplasia simples
● HIperplasia complexa (adenomatosa)
● Hiperplasia simples atípica
● Hiperplasia complexa atípica

Formas clínico-patológica
1. Hormônio dependente (tipo a)
a. melhor prognóstico
b. mulher jovem
c. hiperplasia endometrial
2. Não hormônio dependente (tipo B)
a. Mau prognóstico
b. Não relacionado com estrogênio
c. Em qualquer fase da vida

Hiperplasia de baixo grau: sem atipia


● Simples
● Complexa

Hiperplasia de alto grau: com atipia, buscando saber se está afetando o estroma ou a glândula.
● Simples
● Complexa

DIAGNÓSTICO:
● Anamnese
● Corrimento sanguinolento
● Sangramento pós coito
● Sangramento aos esforços
● Hemorragia uterina da pós-menopausa
● Dor de Simpson

Doença avançada:
● Emagrecimento
● Hematúria

Exames complementares:
● CITOLOGIA:
1. vaginal
2. endometrial
● IMAGEM
1. ultrassonografia
2. histeroscopia, leva a biópsia
● HISTOLOGIA

TRATAMENTO:
● Cirúrgico: histerectomia total só (pré menopausa) ou com anexectomia (pós menopausa)

PROFILAXIA:
● Controle da obesidade;
● Ciclos anovulatórios;
● Hormônio associado;
● USG vaginal pós-menopausa;
● Tratar as alterações fisiológicas;
● Tratamento das lesões precursoras;

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