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03/10/2022

Tumores de Esôfago
Epidemiologia
-1% de todos os cânceres;
-3° câncer mais freqüente do aparelho digestório;
Tiago Alves de Moura
-6 ° neoplasia mais incidente no Brasil;
2022/2
-Gênero masc/fem = 3:1;
-Faixa etária: > 60 anos;
-Maior incidência: China, Irã, África do Sul, França e
Japão.

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Tumores de Esôfago Tumores de Esôfago Benignos


 Tumores Benignos  Raros;

 Leiomioma é o mais frequente.

 Tumores Malignos

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Tumores de Esôfago Malignos Tumores de Esôfago Malignos


Tipo Histológico

 Primários mais comuns; • 70%??? - Carcinoma espino-celular (CEC)

– Adenocarcinoma

– Melanoma
 Secundários por invasão direta, metástase são raras.
– Leiomiossarcomas

– GIST (tumor estromal gastrointestinal)

– Linfomas

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Tumores de Esôfago Malignos Tumores de Esôfago Malignos


Carcinoma Espinocelular Carcinoma Espinocelular
Aspectos Gerais Fatores de Risco
- Alcoolismo
-Paises em desenvolvimento;
- Tabagismo
-Fatores nutricionais;
- Bebidas quentes
-Sinergismo entre álcool e cigarro;
- Megaesôfago
-Relação com outros tumores do TGI superior e TR. - Estenose cáustica
- Plummer-Vinson, Tilose(Sd. Howel-Evans) e
divertículos.

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Tumores de Esôfago Malignos


Adenocarcinoma
Aspectos Gerais
-1/3 inferior do esôfago;
-Associação com Esôfago de Barret;
-Mais prevalente em países ricos;
-Correlação com neoplasia de cárdia.

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Tumores de Esôfago Malignos


Adenocarcinoma
Fatores de risco
-Metaplasia intestinal (80% dos pacientes)
-Displasia
-DRGE
-Obesidade
-Tabagismo

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Sinais e Sintomas de Doença


Tumores de Esôfago Malignos Avançada
Quadro Clínico
Disfagia rapidamente progressiva • Afagia (incapacidade para deglutir)
alimentos sólidos pastosos líquidos • Pneumonia aspirativa (estenose do esôfago)
• Rouquidão (infiltração de nervo laríngico recorrente)
• Sialorréia • Tosse durante deglutição (fístula esôfago-traqueal)
• Regurgitação • Insuficiência respiratória (infiltração de traquéia)
• Hematêmese
• Caquexia

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Sinais e Sintomas de Doença


Avançada Exames Subsidiários
 Estudo Radiológico de
• Hematêmese maciça (fístula esôfago-aórtica) Esôfago, estômago e
• Linfonodomegalia cervical (metástase linfonodal) duodeno (REED)
• Icterícia (metástase hepática) -Diagnóstico e avaliar extensão
• Ascite (metástase peritonial) do tumor

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Exames Subsidiários Rastreamento


 Endoscopia digestiva alta com biópsia  Grupos de risco
-Indicado em todos os casos; - Tabagista
-visualização direta; - Etilista
-diagnóstico histológico. - Homens com mais de 50 anos
- EB, Megaesôfago e estenose cáustica
- Antecedentes de TU de cabeça e pescoço

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Estadiamento Estadiamento
 Disseminação Tomografia Computadorizada (Padrão Ouro).
-Continuidade -Avalia região cervical, torácica e abdominal
-Contiguidade -Invasão da árvore brônquica
-Linfática (cadeias cervicais, torácicas e abdominais) -Invasão da aorta
-Hematogênica (fígado, pulmão, suprarrenal e ossos) -Invasão pericárdio
-Linfonodos

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Estadiamento Estadiamento
Laringotraqueobroncoscopia Ultrassonografia Endoscópica

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Estadiamento
Tomografia por Emissão de Pósitrons(PET-CT)

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Significado do Estadiamento
• Classificação TNM avalia grau de disseminação do
Tu
– T: tamanho e infiltração da parede esofágica
– N: presença ou não de linfonodos comprometidos
– M: presença ou não de metástases
• Estádios I e II: doença ressecável
• Estádio III: ressecabilidade curativa difícil
• Estádio IV: doença não-ressecável e incurável

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Tratamento
 Conduta Paliativa

-Pacientes sem condições cirúrgicas


-Neoplasia irresecável
-Neoplasia metastática

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Tratamento Tratamento
 Conduta Paliativa  Conduta Paliativa
-Tumores de terço superior e médio -Tumores de terço inferior
(RT + via acesso nutricional) BEG( Confecção de tubo gástrico + RT e QT
complementar)

REG (prótese autoexpansível ou RT)

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Tratamento Tratamento
 Conduta Curativa
 Conduta Curativa
Endoscópica
- Endoscópica Mucosectomia
- Cirúrgica -Lesões planas ou elevadas
- Radioterápica menores de 2 cm
-Lesões deprimidas menores
de 1 cm

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Esofagectomia por
videotoracoscopia
Tratamento
 Conduta Curativa

Cirúrgica
Esofagectomia radical com linfadenectomia
Esofagectomia por videotoracoscopia
Esofagectomia trans-hital com frenotomia mediana

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Esofagectomia por
videotoracoscopia
Esofagectomia Trans-hiatal

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Tratamento Complementar Resumo


 RT/QT exclusivo  Fatores de risco relacionado a patológia do tumor
(Doença avançadas-irressecável) - CEC (Nutricional)
- Adenocarcninoma (Barret)
 RT/QT adjuvante - GIST
(ressecção incompleta ou sem lifadenectomia adequada) - Leiomioma (benigno)
- Diagnóstico : EDA
 RT/QT neoadjuvante - Estadiamento: TC
(principalmente T3 e T4) - Tratamento (aspecto nutricional do paciente)
Paliativo x Curativo

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Tumores Gástricos

 Benignos
Tiago Alves de Moura
Clínica Cirúrgica I – 2022/2
 Malignos

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