O documento discute os tipos de câncer de esôfago, fatores de risco, estágios e tratamentos. São descritos o carcinoma de células escamosas, mais comum devido ao etilismo e tabagismo, e o adenocarcinoma, ligado ao refluxo gastroesofágico. O estadiamento é importante para prognóstico e planejamento cirúrgico, enquanto os tratamentos variam de acordo com o tipo histológico e localização do tumor.
O documento discute os tipos de câncer de esôfago, fatores de risco, estágios e tratamentos. São descritos o carcinoma de células escamosas, mais comum devido ao etilismo e tabagismo, e o adenocarcinoma, ligado ao refluxo gastroesofágico. O estadiamento é importante para prognóstico e planejamento cirúrgico, enquanto os tratamentos variam de acordo com o tipo histológico e localização do tumor.
O documento discute os tipos de câncer de esôfago, fatores de risco, estágios e tratamentos. São descritos o carcinoma de células escamosas, mais comum devido ao etilismo e tabagismo, e o adenocarcinoma, ligado ao refluxo gastroesofágico. O estadiamento é importante para prognóstico e planejamento cirúrgico, enquanto os tratamentos variam de acordo com o tipo histológico e localização do tumor.
• É considerado o sexto câncer mais comum em homens e o décimo
quinto em mulheres. • Os dois tipos histológicos mais comuns: o carcinoma de células escamosas (epidermóide), e o adenocarcinoma do esôfago distal. • O padrão típico de acometimento é homem, idoso, com disfagia rapidamente progressiva, apresentando emagrecimento importante recente. • Para diagnóstico temos a EDA com biópsia para confirmação histopatológica. Carcinoma de células escamosas É o mais frequente no mundo, originando do epitélio escamoso. Os principais fatores de risco são: etilismo, tabagismo, bebidas quentes e baixa ingestão de frutas, folato, vitamina A, B12 e fibras. Geralmente, está localizado no terço médio do esôfago ou em seu terço superior. Existem doenças que podem estar associadas ao carcinoma escamoso do esôfago como: • Acalásia; • Ingestão cáustica; • Tilose palmoplantar; • Síndrome de Plummer-Vinson ou Paterson-Kelly; • Infecção pelo HPV; e • Irradiação prévia. • Para tumores do esôfago superior do tipo escamoso está indicada terapia neoadjuvante com quimioterapia e radioterapia pré-operatória, caso haja remissão completa, a cirurgia pode não ser necessária Adenocarcinoma de esôfago É um tumor que surge do tecido glandular (colunar), em que é necessário que haja uma metaplasia do epitélio escamoso para o colunar. Essa metaplasia é chamada de esôfago de Barret, frequentemente associado ao refluxo gastroesofágico crônico. O local mais comum é o esôfago distal, próximo à transição esofagogástrica. • Os principais fatores de risco são: • Sexo masculino; • Idade maior que 50 anos; • Obesidade; • Cor branca; • Sintomas de refluxo há mais de 5 anos; • Tabagismo; • Ingestão excessiva de gordura proteína vegetal; • consumo de nitritos e nitratos (alimentos embutidos, defumados); e • Deficiência de cálcio e antioxidantes; Adenocarcinoma de esôfago
A classificação topográfica de Siewert divide
os adenocarcinomas em três tipos, facilitando assim o planejamento cirúrgico. • Tipo I: adenocarcinoma do esôfago distal. • Tipo II: adenocarcinoma da cárdia. • Tipo III: adenocarcinoma subcárdico. Estadiamento do câncer de esôfago • A disseminação de cânceres de esôfago para o mediastino é facilitada por uma questão anatômica – o esôfago não possui serosa –, tornando-o um dos tumores mais agressivos do tubo digestivo. • Logo, o estadiamento fornece informações sobre o prognóstico e sobre o possível planejamento cirúrgico: • Ecoendoscopia • TC do pescoço, tórax e abdome: avalia comprometimento de estruturas mediatinais, presença de metástase à distância. • Broncoscopia: avalia presença de fístulas ou outras complicações. • Na presença de fístulas, o tumor já é considerado irressecável. • Obs: pacientes com tumores escamosos no esôfago superior devem ser submetidos a videolaringoscopia pré-operatória, visando descartar invasão da laringe, enquanto tumores próximos da caria devem ser submetidos à broncoscopia para afastar comprometimento brônquico. Tratamento Para tumores da junção esofagogástrica conforme a classificação de Siewert temos os seguintes tratamentos: Tipo I: terapia neoadjuvante seguida de esofagectomia subtotal podendo ser associada à gastrectomia proximal; Tipo II: Esofagectomia distal associada à gastrectomia total com linfadenectomia D2 ou esofaectomia subtotal com gastrectomia proximal. Tipo III: Gastrectomia total com linfadenectomia D2 associada à esofagectomia distal.