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Câncer

de
cabeça e
pescoço
Instrutora: Hellen Oliveira
Enfermeira intensivista
Quantos de vocês
já ouviram falar de
câncer de cabeça e
pescoço?
Para início de conversa...
• Antes de entrarmos na discussão, precisamos definir
primeiramente o que é câncer:
O que é o câncer de cabeça e
pescoço?
• O câncer de cabeça e pescoço é um termo coletivo usado para
definir as neoplasias que acometem o trato aerodigestivo
superior, no qual se incluem as regiões de cavidade oral,
faringe, laringe e tireoide.
Epidemiologia
• Aproximadamente 40% dos cânceres de cabeça e pescoço
ocorrem na região de cavidade oral (assoalho bucal, língua,
base da língua, palato duro e lábios); 15% na faringe
(orofaringe, hipofaringe e nasofaringe); 25% na laringe; e o
restante em glândulas salivares e tireoide.

• Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca),


em geral os tumores de cabeça e pescoço são mais
frequentes em homens na faixa dos 60 anos de idade e
representam o segundo tipo da doença com maior
incidência na população masculina e o quinto mais comum
entre as mulheres.
Epidemiologia
• A incidência de câncer na região de cavidade oral aumentou
durante a última década, principalmente na base da língua e
amígdalas, essencialmente em pessoas com idade inferior a 45
anos, em razão da alta prevalência do papilomavírus humano (HPV),
que vem sendo considerado um fator de risco cada vez mais
importante para esses tipos de cânceres. Tal aumento se justifica
também pela prática frequente de sexo oral e do número elevado de
parceiros sexuais.
Fatores de risco
• No câncer de cabeça e pescoço, os fatores de risco
genéticos e ambientais contribuem para sua etiologia, como
o consumo de álcool e tabaco, que são os fatores de risco mais
relacionados ao acometimento do trato aerodigestivo
superior;

• No caso do câncer de tireoide, diversas são as causas ditas


como fatores de risco, sendo elas a exposição à radiação,
condições hormonais, obesidade, história familiar de câncer e
ingestão de alimentos iodados.
Sinais e sintomas

• Feridas de difícil cicatrização na boca ou na garganta, dor na garganta, dificuldade para engolir, sangramento
ou dor ao escovar os dentes, rouquidão e nódulos no pescoço podem ser um sinal de alerta para a doença.
Diagnóstico
• Quando diagnosticado logo no início, as chances de cura podem
chegar a 80%;
• O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica — que muitas
vezes pode ser realizada por um médico ou dentista, sem
necessidade de equipamentos especiais —, além de biópsia e
exames de imagem, como tomografia, ressonância magnética ou
tomografia por emissão de pósitrons (PET, do inglês positron
emission tomography).

PET

BIÓPSIA
RESSONÂNCIA
Tratamento
• O tratamento, dependendo de localização, características e
extensão do tumor, pode incluir cirurgia, radioterapia ou
quimioterapia, realizadas isoladamente ou em combinação.
Após a identificação do câncer, é feita uma avaliação para
verificar se o tumor é operável ou não, e então planejar o
tratamento, que é multidisciplinar.

RADIOTERAPIA
Como se prevenir do câncer de
cabeça e pescoço

• Evitar o tabagismo;
• Evitar o consumo abusivo de bebidas alcoólicas;
• Vacinação contra o papilomavírus humano (HPV);
• Uso de preservativos;
• Manter uma boa higiene bucal;
• Consultas regulares com um dentista;
• Ter uma alimentação equilibrada.
Como forma de estimular o diagnóstico precoce, no mês de julho
se realizam campanhas sobre o câncer de cabeça e pescoço

JULHO

#Verde
CONSCIENTIZAÇÃO
SOBRE O CÂNCER DE
CABEÇA E PESCOÇO
REFERÊNCIAS

CASTRO, G. Câncer de cabeça e pescoço é um dos tumores mais


frequentes em homens. Hospital Sírio Libanês, 2019. Disponível em:
https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/cancer-
cabeca-pescoco-tumores-mais-frequentes-homens.aspx. Acesso em
17 jul. 2021.

DA SILVA, F. A.; ROUSSENQ, S. C.; GONÇALVES DE SOUZA


TAVARES, M.; PEZZI FRANCO DE SOUZA, C.; BARRETO MOZZINI,
C.; BENETTI, M.; DIAS, M. Perfil Epidemiológico dos Pacientes com
Câncer de Cabeça e Pescoço em um Centro Oncológico no Sul do
Brasil. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 66, n. 1, p. e-08455, 31
mar. 2020.

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