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1.Doenças da mama: QSE(50%) QI/SI30%.

PROCURAR MEDICO QUANDO:NODULO, DOR EM ÚNICA MAMA, DESCARGA


PAPILAR/UNILATERAL/ESPONTANEA. ANAMNESE(APÓS MENSTURAÇÃO, FILHOS, MARIDO, RELAÇAO SEXUAL, USO DE
PRESERVATIVO, DOENÇAS PREVIAS, USO DE ACO, DUM): ECM COM INSPENÇAO ESTATICA/DINAMICA, PALPAÇÃO, CADEIAS
LINFONODAIS, DESCREVER NODULOS(TAM/CONCISTE/CONTOR/MOVILID/LOCAL/DESCARGA/VELOCIDADE DE
CRESCIMENTO(TACODEMOCOLO)/TRAUMA PREVIO/ RELAÇÃO COM CICLO MENSTRUAL, ERITEMA LOCA, ULCERA). PREVENÇAO
1(CONTROLE F.RISCO: OBESIDADE, SEDENTARISMO, TH) 2(MMG-DETECÇÃO PRECOSE).

Fatore de risco para câncer de mama:

2.NODULOS: BENIGNOS:MOVEIS,ELASTICO,LISO,CONTORNOS REGULARES. MALIGNOS(ADERIDOS A PLANO


PROFUNDO ,DURO,CONTORNO IRREGULARES,DESCARGA UNIDUCTAL E UNILATERAL SANGUINO/AGUA DE ROCHA, RETRAÇÃO
PELE) QUANDO PRESENTES ENCAMINHAR PARA MASTOLOGISTA/PEDIR USG/MMG. UM NODULO POSSUI 3 DIMENSOES (A/L/P).
ANAMNESE: PERGUNTAR DATA, VELOC DE CRESCIMENTO, AUMENTOU, DOR SE RELACIONA COM CICLO, E OS F.RISCO P/ CA DE
MAMA( SEXO FEMININO, >40 ANOS, HIST PREVIA DE CA, HSITORIA FAMILIAR DE 1RO GRAU ANTE DOS 50 ANOS, MENARCA
MENOPAUSA PRECOSE, NULIPARAS OU PRIMIPARAS IDOSAS(>30A), USO DE ACO, TH MAIOR 10 ANOS, DIETA, ALCOOL,
GENETICA-BRCA1-2).
PRIMEIRO PASSO É PAAF(SOLIDOxLIQUIDO), APENAS CITOLOGICO, NÃO INFORMA INVASÃO TUMORAL OU IN SITU( SE
NEGATIVO NÃO EXCLUI CA), CISTICO COM CONTEUDO ESVERDEADO-AMARELADO, SEM MASSA RESIDUAL SEM NECESSIDADE DE
CITOLOGICO, LOGO RETORNO EM 4-6 SEMANAS, ENVIA MATERIAL SE SANGUINOLENTO, MASSA PERSISTENTE. APÓS
ASPIRAÇÃO, SE SOLIDO, OU MAIS DE DOIS CISTOS SIMPLES(REICIDIVA)= IMAGEM-CITOPATOLOGICO-BIOPSIA, PROSSIGO COM
MMG OU/E USG PODENDO APARTIR DAI FAZER OU NÃO A BIOPSIA(CASO DE IMAGEM SUSPITA) OU ENCERRAR E CISTO SIMPLES.
-USG : Não é usado para rastreio, complementa mmg em casos especiais, indicado para jovens(mamas densas), gestantes,
diferencia liquido X solido, não pega microcalcificações. Achados benignos no:L>C, homgenio,bordas delimitadas, sombras
laterais, reforço pôster acústico; malignidade:C >L,heterogenio, bordes irregulares, sombra acustica posterior. Bi-rads
0:inclonclusiva, 1 normal, 2 achado benigno, 3 provavelmente benigno(controle 6/6m por dois anos) , 4 suspeito de
malignidade(bx), 5 altmente sugestivo de malig(bx), 6 malig confirmada.
-MMG: rastreamento e diagnostica( mulheres com sintomas/sinais)duas inscidencias,(mediolateral oblicua e craneo-caudal)
com achados benignos(calcificação grosseiras, contornos regulares nítidos) e achad malignos (são espiculados, margem não
definidas, microcalcificações agrupadas). Tem birads.
-RM: Indicado para controle mama colateral em câncer de mama dx, implantes, avaliação quimio/radio, planejamento, casos
inconclusivos, maiores de 2mm.1
-METODOS INVASIVOS: dx final histopatológico, indicado quando achados maligno. Bx excisional padrão porem altos
risco de em etapas avançadas, por isso usamos mais a bx minimante invasiva, a depender das características da
lesão.
CORE BIOPSIA: PAG, vários disparos e amostra, baixo custo, pode ser guiado quando lesões n palpáveis.Indicado para
nod sólidos, microcalcificações agrupadas, destorção parênquima, difícil quando menor que 5mm.
MAMATOMIA: a vácuo, amostra maior, mais caro, única amostra, pode ser terapeutico.
BISPSIA CIRURGICA:mais disponível e tradicional, insicional(pedaço) ou excional(toda lesão), padrão ouro,
obrigatório para bi rads 0 em altas suspeitas.

3.TUMORES BENIGNO DA MAMA(nódulos):


A)FIBROADENOMA: mais comum tumor palpável, 25-35an, sem risco de ca, achados benignos, rápido crecimento e estabiliza.
Acompanha se <25 anos, >35anos retira nódulos quando palpável, hist. Fami de ca mama OU mmg/usg duvidosa. Calcificação de
pipoca. Pode ser gigante 20-30 cm.
B)PAPILOMA INTRADUCATL: Solitario, menor 3mm,se apresenta com descarga serosanguinolenta uniductal 30-50anos, se
trata com cirurgia de estripação com margens.
C)TUMOR FILOIDE: 30-50ANOS, CRECIMENTO RAPIDO, REICIDIVA LOCAL, 20% MALIGNIZAÇÃO, EXTRIPAR COM MARGENS 1-2
CM ou mastectomia em caso de malignização.
D)HEMARTOMA:30-40 ANOS, MAIS NA MENOPAUSA, muito similar ao fibroadenoma/lipoma cm diferencial apenas histologico,
TTO CIRURGICO.
DOENÇAS BENIGNAS MAMA: Se apresentam como nodulaçoes ou não, inclui os nódulos benignos.
 A)MASTALGIA: DOR NA MAMA, CICLICA(OCORRE NA FASE LUTEA TARDIA, ANTES DA MESNTRUAÇÃO, BILATERAL
GERALMENTE NÃO NECESSITAM INVESTIGAÇÃO) ACICLICA(GERALEMNTE PEDE INVESTIGAÇÃO COM MAGEM
USG/MMG,SÃO INTRA OU EXTRA MAMARIA, PODE SER CONSTANTE E INTERMITENTE, SEM RELAÇAÕ COM CICLO
MENSTRUAL E UNILATERAL). Fatores de risco: tabaco, seios grandes, estrese, dieta rica em gordura ou cafeína.-
SE MENOR A 30 ANOS FAÇO USG, E REALIZO MMG SE DUVIDAS, ACIMA DE 40 ANOS MMG E USG. EXCLUIR CANCER,
TTO SINTOAMTICO, EVITAR REMEDIO, DIETA, EXERCICIOS, EVITAR CIGARRO, CONTROLE A CADA 3-6 MESES, APOIO
PARA MAMAS COMPRESSAS QUENTES OU FRIAS. SE MUITO GRAVE ATE TAMOX/DANAZOL(DURAÇÃO MAIOR QUE 6
MESES OU INCAPACITANTE
 B) ALTERACÇÃO FUNCIONAL BENIGNA DA MAMA(AFBM):MASTALGIA CICLICA MAIS ADENSAMENTOS(2D LeC) MAIS
CISTOS(aparece rápido, indolor, cresce), pode ter descarpa papilar mulductal seroesverdeada. Incidência maxma 35 50
anos, . Tto: paaf para alguns, usg com achados benignos(liquido, anecoico, margem definida, oval/redondo).
Acompanhar e tto cirúrgico se reicidiva, massa residual.
 C)DERRAME PAPILAR: FISIOLOGICO:PROVOCADA, MULTIDUCTAL, BILATERAL E COLORIDA, PATOLOGICO:ESPONTANEO,
UNIDUCTAL, UNILATERAL Y AGUA DE ROCHA(CARCINOMA e SANGUINOLENTA), purulento pensar em mastite. Buscar F
RISCO PARA CANCER, MMG: PRESENÇA DE NODULO? GALACTORREA(LEITOSO)+INFERTILIDAD+AMENORREIA
SUSPEITRA DE PROLACTINOMA, DÇA DE PAGET: NODULO ULCERADO NO MAMILO COM DP SERO SANGUNOLENTA.
 D)NODULOS:VISTO ANTERIORMENTE.
 E) MASTITE:Processo inflamatório/infeccioso resultante da estase láctea, distensão alveolar e e obstrução do fluxo de
leite em razão do ingurgitamento mamário(má drenagem do leite). Sendo os principas germens o estafilococos,
streptococos B- hemolítico. Fator de risco: mamadas infrequentes, rachaduras e lesões mamarias, sutiã apertado,
esvaziamento incompleto, desmame abrupto, chupeta, mamadeira, excesso de leite, afastamento da mae. CLINICA:
acomete amis o QSE, dor +edema+hiperemia+ calor loca +febre+mialgia. DX: clinico, diferenciar de abcesso, realiza
cultura se recorrente.
Tratamento: completa esvaziamento da mama, sutiã folgado, continuar lactação, sintomáticos, compressas quente,
atb como cefalexina/amox-clavulonico/bactrin. Se abcesso(vermelhidão pontual, ponto de flutuação, e edema)
suspender lactação se periorificiais, realizar drenagem cirúrgica com corte curvilíneo e coletar secreção para cultura por
SWAB mais ATB endovenoso. DX diferencial: ingurgitamento mamário e abcesso.
F)CISTOS: SÃO MOVEIS ELASTICOS, REGULARES, E NA MAIORIA INDOLOR. O TTO É A ASIRAÇÃO COM PAAF(AMARELO-
ESVERDEADO, SEM MASSA RESIDUAL). QUANDO ASSINTOMATICOS POSSO FAZER SEGUIME-NTO APENAS.

4.CANCER DE MAMA: Proliferação de celulas epiteliais ao redor dos ductos e lóbulos, câncer ginecológico mais
comum. Carcinoma ductal(mais comum70-80 por cento), carcinoma lobular( maior tendência a bilateralidade e
multicêntrico, carcinoma inflamatório(pior prognostico), phyllodes(mais recorrente), e doença de paget: lesão
eczematoide com erosão e descamação, diferencia de eczema aoveolar com destruição da papila, aqui na DP
afeta primeiro papila e logo aoreola, unilateral, evolução lenta, sem resposta ao corticoides
CLINICA: Anamnese: avaliar queixa principal, idade menarca e menopausa, caracterisiticas ciclo menstrual,
paridade, idade primeira gestação lactação, uso de TH ou AC. Quando menor a menarca maior o risco de ca. De
mama como tb nas nuliparas. Geralmente assintomáticos, ou nodulação e características do exame físico de
lesões são malignas, metástase principalmente para ossos(costas), pulmão e fígado. Outros fatores de risco
como: obesidade, menopausa tardia, álcool e dieta rica em gordura e mutações brca. Exame físico: inspeção,
palpação e logo expressão papilar.
DIAGNOSTICO: abrimos mão de PAAF( junto ao ECM e MMG), sendo a PAG com amostras maiores e hitologicas.
Core biopsy, ou biopsia percutânea com agulha gorssa(PAG) com menor numero de falso negativo, vários
disparos, da diagnostico histológico. Mamatomia( aspiração a vácuo): única amostra de ate 20mm, único
disparo.
RASTREIO: entre 50-69 anos, mamografia cada 2 anos, usg se bi rads 0, ECM não são mais recomendado para
rastreio e sim para moléstias nas mamas(queixas), e auto exame é contra indicado.
Bi rads 0(outro estudo complementar USG OU RM) 1=negativo-2= achados benignos tipico(cada dois anos em ubs), 3(6/6m por 1
ano e anual pelos próximos ano em unidad secundaria, sem possibilidade faço bx avalio mastologista) 4( atenção secundaria
biopsia e se confirmo encaminho unidade de referencia) -5 indica biopsia preferencialmente por PAG na unid. Secundaria, 6
confirmado, encaminho para unidade de tto do câncer em conjunto com AP.
TTO: indivudualizar casos com cirurgia e/ou quimio/radioterapia.

5.CANCER DE COLO DE UTERO: O COLO É UMA ESTRTURA CONICA COM UM OCE E OCI. No endocervix temos epitélio simples
colunar com cama única de células. Já no ectocervix temos uma epitélio estratificado escamoso com varias camadas, entre as
duas camadas temos a famosa JEC, onde temos o quase total das neoplasias.
O rastreio ocorre com 25 anos, outro com 26 anos e se os dois normal um a cada 3 anos ate os 64 anos tendo que ter 2 exames
negativos nos últimos 5 anos. Não se recomenda fazer antes pois o pico de infecção pelo HPV ocorre aos 15 anos a grande
maioria se descontamina ate os 25 e as que permanecem infectadas(não necessariamente te m câncer ou NIC), e o pico de NIC
com 30 anos e caso evolua com câncer aos 35 50 anos. Então antes do 25 anos temos altas chances de clareamento e regressão
ate mesmo de NIC 1 e 2. Fazemos em gravidas, homoafetivo com penetração, não fazer em virgens, histerectomizadas por
patologia maligna sim, imunossupressão no inicio do sexo 0-6-12 meses e se negativo anual, HIV cd4<200 6meses. Ter amostra
satisfatória com JEC porem se não e volume suficiente não repito. O HPV 6-11 mais codilomas aculminados, 16-18 mais
oncogenicos.
NIC 1: dentro do epitélio, não ultrapassa 1/3 do epitelio membrana basal(baixo grau), a maioria regride
NIC 2: 2/3 do epitélio e NIC 3: 3/3 d epitélio( as duas de alto grau), quando passa chamamos de câncer invasor e os dois tem
mais chances de progredir.
DX: Papanicolau(citológico) alterado faço colposcopia(olho com lente) que me ajuda a fazer a biopsia(diagnostico
histopatológico), faço com acido acético que realça células cancerígenas. Achados: Ectopia(maior quantidade de epitélio
glandular com sangrado pos coito e mucorreia, cisto de nablot, pólipos. Sugestivo de NIC: epitélio acetato branco( grosseira nic
2-3, e tênue nic 1), pontilhado(grosseira e fino), mosaico(grosseiro e fino), vasos atípicos e angiogeneses(maior preditor de
câncer invasor = achado maior). No SUS tomos como base o exame de citologia oncótica(Papanicolau), temos aqui 5
diagnosticos citológicos:
- Lesão intra-epitelial baixo grau(LSIL) (correponde ao NIC1): No SUS repito em 6 meses e se de novo POSITIVA faço colposcopia,
se negativo, repito em 6 meses e se negativo volto rotina. Se colposcopia com achado maior ou menor faço biopsia, e NIC 1 em
85 regride, acompanho cada 6 meses por 2 anos com citologia e caso persista LSIL faço CAF/CONIZAÇÃO ou seguimento(desejo
de engravidar), caso de sem achados posso repetir citopatologico em 6 meses e acompanhar ate achados presentes para biopsia
ou caso outra citologia, segui la. Se imunodeprimida( primeiro LSIL ou ASC-US faço biopsia), e se menor a 25 anos com LSIL(ou
ASC-US) repetir com 3 anos.
- ASC-US: Atipia das células escamaosas possível não neoplasica. Chance de NIC baixa, repetir citológico em 6 meses se idade>
30 anos e em 12 meses se idade < 25-30 anos. Se segundo exame negativo faço outro em 6 ou 12 meses e caso negativo de novo
passo para rotina. Se segundo citopatologico ASC-US faço colposcopia se achados faço biopsia, podendo ser dispensada se sem
achados e repetir citopatologico em 6-12 meses e caso persistência ASC-US faço biopsia. NIC 1 seguimento cada 6 meses por 2
anos, NIC 2-3 cone, se outro resultado seguir segundo resultado.
- Lesão intra epitelial de alto grau(HSIL), corresponde ao NIC 2-3, vou direto para colposcopia, olho achados, se achado menor
ou sem achados posso fazer biopsia primeiro, depois trato. Quando grosseiros alta probabilidade de NIC 2-3 ultilizo ver e tratar
com exérese da zona de transformação( lesão visível) com CAF ou conização.
-ASC-H: tem células escamosas atípicas de significado indeterminada, com chance de NIC 2-3, igual que LSIL, direto para
colposcopia, sem achados repito em 6 meses o citopatologico e se negativo por dois exames volto a rotina, se mantem ASC-H
realizo CAF na ausência de achados . Se achados faço biopsia para diagnostico definitivo.
-AGC : Atipia de células grandulares indeterminadas, sempre investigar, alta chance de ser câncer, colposcopia e nova coleta
citopatologica com especial pelo endocervical, caso tenha quaisquer lesão na colposcopia faço biopsia, se não seguimento cada
6 meses por dois anos e conização e USG TV para ver endométrio principalmente >35 anos/SUA,
LEMBRAR QUE SEM JEC VISIVEL USO ESCOVA ENDOCERVIX.

5.POLIPO ENDOMETRIAL: Hiperplasia do estroma e glândulas em uma área focal do endométrio gerando uma projeção para luz
endometrial sendo pediculada ou séssil. Aumenta com idade. CLINCA: geralmente assintomático achado em exames como
histeroscopia/USG podendo CURSAR com SUA. Fator de Risco: tamoxifeno/obesidade terapia de reposição hormonal na
menopausa.
DIAGNOSTICO: Apenas quando prolapsa através do canal cervical pode ser visto tb na exame especular, quando suspeitamos de
SUA pedimos USG pélvica transvaginal, quando inconclusiva posso pedir histeroscopia.
TTO: polipectomia via histeroscopia quando >1,5 cm, SUA, múltiplos, prolapsado e infertilidade.

6.ENDOMETRIOSE: Presença de estroma e glândula endometrial fora da cavidade uterina, cursa com inflamação crônica e
aderências. Tendo causas pouco sabida como menstruação retrograda.
CLINICA: Apresenta se no ovários(60%) e ligamento uterossacro. Mulheres jovens com dismenorreia progressiva infertilidade e
dor pélvica(crônica ou dispareunia) podendo ter alteração no habito intestinal/urinário no período
menstrual(hematoquezia/hematúria).
Fatores de risco: parente de primeiro grau, nuliparidade, consumo excessivo de café, menarcar precoce. Exame físico posso
palpar espessamento ligamento no toque bimanual vaginal, endometriomas em mulheres magras.
DIAGNOSTICO: suspeitar com dismenorreia progressiva e infertilidade, Palpação abdominal, inspeção vulvoperineal, toque
bimanual vaginal, exame especular e toque retal. Sendo odx definitivo por histopatologia. Pedir RM pelve, dosagem ca125, USG
TV e videolaparoscopia. Novas diretrizes dão como certeza de dx exame de imagem como RM/ USG TV com preparo intestinal e
sem melhora ao tto medicamentoso. É definida como profunda quando atinge > 5mm de profundidade. Dx diferencial : mioma,
adenomiose, dor pélvica crônica.
TTO: Bloquear a mesntruação com analagos de GNRH(indicação pre cirúrgicas para melhorar inflamação), progestagenos( sendo
a dienogeste o mais novo no mercado, ou o DIU(troca cada 5 anos), ACO( atentar para fatores de risco) e danazol. Quando >
4cm indicação cirúrgica principalmente se desejo de engravidar, sendo a laparoscopia mais usada(tb para infertilidade).

7.ADENOMIOSE: Estroma e glandular endometriais no miométrio, causa alteração no endométrio e dificulta a implantação do
embrião, acomete mulheres de 40-50 anos. Pode ser polipoide, focal ou difusa. Fator de risco: multiparidade, cirurgia uterina,
menarca precoce e ciclos menstruais curtos. Se apresenta como dismenorreia, hipermenorreia, dor pélvica crônica e
infertilidade.
O dx se da com histopatologia após histerectomia, outros: USG TV(cistos subendometriais), B-HCG para descartar gravidez
Podemos usar analagos de GNRH 3 meses para indução e transferência, a cirurgia tb diminui a chances de infiltração por deixar
o útero afinado. Sendo o tto definitivo a histerectomia para mulheres com prole constituída.

8.CANCER ENDOMETRIO: É o câncer pós menopausa mais comum, sendo o carcinoma o mais comum, classificado em tipo
1(mais frequente, cerca de 80%, mulheres mais jovens, na perimenopausa no historia de exposição estrogênica sem
progesterona, obesas, menarca precose e menopausa tardia.), e o tipo 2( mulheres magras, mais velhas na pós menopausa,
obesa, multiparidade, historia de câncer de mama). Fatores de risco: TRH sem progesterona, obesidade, idade avançada,
menarca precoce e menopausa tardia, SOP, câncer mama/ovário, DM. Fatores de proteção: Multiparidade, tabagismo, uso de
ACO na menacme, amamentação e uso de DIU.
CLINCA: Apresentação de dx aos 50-63 anos ( mais de 90%), tem SUA, indicada a investigação endometrial quando em pos
menopausa (alta chance de ca de endométrio), entre 45 anos ate menopausa, e em menores de 45 anos se persistente que
ocorre por exposição ao estrogênio sem progesterona(anovulçao e obesidade). Sendo 60% confinada ao útero e 20%
disseminação locoregional e 8 % MTS.
Exame físico: Inspeção vulvoperineal, espcular, toque vaginal e toque retal, USG TV com espessura > 4-5 mm em pos
menopausa(ate 8mm se TRH), quando positivo proceder a histeroscopia para biopsia. Não possuem rastreio, porem em mulhres
com síndrome de linchy pode se fazer após 30-35 anos ou 10 anos antes do parente que teve, se usa tamoxifeno perguntar
sobre SUA. Dx diferencial : atrofia endometrial e pelo uso de TRH são as principais causas de SUA na pos menopausa.
TTO: Histerectomia total com salpingo-oferectemia bilateral e dissecção de linfonodulos.

9.CANCER DE OVARIO: Segundo câncer ginecológico mais comum no brasil, considerada maligna e de mau prognostico. Sendo o
tipo carcinoma o mais comum, tendo a subdivisão seroso o mais comum(75%). Fatores de risco: Infertilidade, idade avanzada,
menopausa tardia, menarca precoce, nuliparidade, endometriose, SOP e Tabagismo, sendo protetor, gestação, uso de ACO,
DIU.
CLINICA: aguda(ascite, TVP, derrame pleural e obstrução intestinal), subaguda(dor pélvica, urgência urinaria, distensão
abdominal relacionada a constipação).
No exame físico temos massa anexial ou pélvica.
DX: Costuma se pedir USG TV e avalia massa. Outros como CEA-125, TC RM de pelve
Cisto uninodular, compenente solido <7mm, sombra austica, tumor multilocular menores 10 cm ausência de fluxo doppler,
septaçoes finas, , homogenio, superfície lisa, móvel e sem aderência são sinais de benignidade. Ascite, tumor solido e irregular,
tumor multilocular solido > 10cm, septaçoes grosseiras, alto fluxo doppler fala sobre malignidade.
Sendo feito o diagnostico após retirada de ovário/trompa ou biopsia de peritoneo por histopatologia. Abordagem com
histerectomia total com salpingo-oforectemia bilateral + dissecção de linfonodulos pélvicos. Nunca fazer biopsia no ovário.

CISTO FOLICULAR OVARIANO: Mais comum dos cistos funcionais, varia de 3-8 cm. Resultado da falha da mesntruação por
desordens hipofisiarias, sucedendo atresia folicular incompleta, em geral são assintomáticos, podem causar dor se torçãoe
SUA(raro). Achados na USG TV que evidenciam características de benigno. Sem evidencia para acompanhar ou acompanhar
com controle em 3 meses + ACO já que regridem sozinho 6-12 meses, exceto se volumosos com cistectomia preservando ovario.
CISTO DE CORPO LUTEO: São uniloculares, parede fina, variam 3-11 cm, ocorre quando o corpo luteo residual após ovulação é >
3cm. Assintomáticos porem quando persistente causam sensibilidade local, e amenorreia, quando torção pode doer, romper,
hemoperitoneo e sinais de abdome agudo. DX por USG, geralmente benigno. Acompanhar já que regride em 1-2 meses, aco
questionável.

10.MIOMATOSE UTERINA: Chamados de mioma uterino, são tumores benignos originado das células musculares lisas, do
miométrio. Afeta mulheres na menacme. Divididos em submucoso(0-intracavitario/peiculado, 1- >50 % do seu volume no
miométrio, 2- <50% do seu volume no miométrio.), intramurais os mais comuns(3-tagencia o endométrio, 4- totalmente dentro
do endométrio sem extensão para endométrio ou serosa, 5- sub-seroso sendo 50% intramural.), Subseroso( 6- sendo menos de
50% intramural, 7- subceroso fixado a serosa por pedículo.
CLINICA: Assintomaticos porem quando sintomas temos, hipermenorreia, dor pélvica, dismenorreia, infertilidade. Fatores de
risco: nuliparidade, obesidade, menarca precoce e historia familiar. EX Fisico: Toque vaginal bimanual, com útero aumentado de
tamanho e superfície irregular, porem pode ser ausente a depender da localização, Exame especular posso ver mioma
submucoso parido ou cervical, exame abdominal com massa palpável e irregular.
DX: USG TV(massa hipoecoica, bem delimitada), Histeroscopia, RM de pelve. Posso avaliar HMG com contagem de plaquetas e
reticulocitos, cr e ur, eletrólitos, tipagem sanguínea e fator RH, EAS 1 e coagulograma, b- hcg.
Dx diferencial: pólipos, adenomiose e gestação.
TTO: depende do tamanho, local, prole, sintomas e idade da paciente.
-Assintomatica que não deseja ter filhos: conservador e acompanhamento.
-Assintomática que deseja gestar: Se submucoso ou intramural abaulado indicar miomectomia.
-Sintomatica sem desejo de gestar: Avaliar anemia, tratar antes da cirurgia se indicada: Analagos de GNRH no máximo por 6
meses visando bloquear mesntruação e normalizar Hb. Outro seria progesterona oral/injetável, ACO, vaginal,intradermico. Sem
alteração na cavidade posso usar DIU de mirena, se alteração na cavidade avaliar miomectomia ou histerectomia , tb ACO e
progesterona.
-Sintomatica desejando gestar: Avaliar abaulamento da cavidade uterina, e anemia( se presente tratar com analagos de GNRH
por 6 meses pra melhorar Hb.
Sempre que SUA submeter a histeroscopia para biopsia descartando neoplasia de endométrio e caso tenhamos abaulamento
fazer miomectomia.

12.CLIMATERIO: É o período que se inicia com os indícios de falha ovariana ate a secnitude(65 anos).
Perimenopausa seria quando se inicia ciclos irregulares ate a confirmação, incio na media 46 anos(+-5 anos), irregularidade
menstrual com amenorreia ou SUA, ciclos anuvolatorios por ação do estrogênio sem progesterona, a SUA é tratada com
progesterona de segunda fase. Até surgir sintomas de déficit de estrogênio, dai iniciar TRH.
Menopausa é é definida após 1 anos sem ciclos menstruais, ocorre em media 50 anos, ocorre o cesse da função ovulatoria,
estrogênio passa a ter origem maior por conversão periférica, por isso obesas tem risco de câncer de endométrio, dg por
amenorreia 12 meses e FSH > 34-40. O teste de progesterona segunda metade e falta sangrando pos pausa 3-4 dias indica falha
ovariana na produção de estrogênio, logo teste de estrogênio + progesterona confirma, é tardia quando após 52 anos e precoce
quando antes dos 40.
Pós menopausa segue desde a confirmação da menopausa ate a secnitude.
CLINICA: a falta de progesterona não repercute a não ser pelo falta da sua inibição do estrogênio e risco de câncer endométrio
se mulher em TRH, sendo os principais problemas pelo déficit de estrogênio como vasomotores/atrofia genital/osteoporose/
doença CV. LEMBRAR DE QUESTIONAR OS OUTROS SINTOMAS, ANSIEDADE, HUMOR, LIBIDO, ALTERAÇÃO SONO, CI PARA TRH.
-Sendo as vasomotores: Rubor, calor na face, pescoço e tórax, duram 1-3 min, podem ser ate 30 no dia, com aumento da -
temperatura, FC e até ansiedade, inicia ate 2 anos antes da menopausa. Outros como alteração do humor, libido e junto com
amenorreia são considerado precoce.
-Atrofia genital com alterações tróficas como prurido intenso, perda da elasticidade, espessura, enrugamento com aumento do
PH, queda lactobacilos, risco maior de trauma e infecções, ressecamento com dispaurenia, urgência urinaria, incotinencia.
Outros como diminuição da cognição. Principais causa de SUA no pos menopausa é TRH, VAGINITE ATROFICA e câncer de
endométrio.
-Doença CV: Aumenta LDL e diminui HDL, aumenta a coagubulidade sanguínea .
-Osteoporose: perda de massa óssea com aumento do risco de fraturas. DX: por densitometria óssea T-score: >-1 é normal,
entre -1 e -2,5 osteopenia, <-2,5 osteoporose ou fratura de fragilidade(quadril, colula, radio distal). E Z-score: <1 normal, 1-2,25
osteopenia e >2,25 osteoporose.
TRATAMENTO: Dieta rica em fibras, cálcio, pobre em gorduras, Estimular exercício físico, Exposição ao sol, parar tabagismo, usar
roupas leves, tratar alterações tróficas como e atentar para rastreio câncer de colo de útero e mama, SOF, Pedir USG TV, FSH,
EAS, B-HCG, HMG, Cr e Ur, eletrólitos, glicemia, lipidograma, investigar primeiro causa de SUA. TRH deve ser pelo menor
tempo possível( 5 anos).
Atrofia genital: Estrogenio via tópica aplicação local, estradiol 1 cp 10 mcg vaginal 2-3 x semana, estrogênio creme 2 x semana,
e/ou lubrificantes.
Vasomotoras: Terapia com estrogênio, se tem útero faço junto com progesterona acetato de progesterona mais estrogênio
conjugado diario. Quando contra indicação para estrogênio tenho ISRS.
Osteoporose: Vitamina D 600 ui dia, e estrogênio baixa dose 0,3 mgdia. E anti-reabsortivo como Bifosfonatos como alendronato
10 mg/dia. Não tratar osteopenia, apenas MEV cálcio e vitamina D.
CV refere se ao exercício físico, cessar tabaco, dieta hipolipidica, exposição ao sol e ate tto com estatina.

13. Sindrome Pre menstrual(TPM): Condição da fase lutea recorrente com alteração físicas, mentais e comportamentais que
antecedem a mestruação e melhoram após. Pode afetar vida da pessoa.
CLINICA: Sintomas que iniciam se na semana anterior a menstruação e cessam com ela. São eles, AFETIVO: ansiedade, alteração
do humor, raiva, irritabilidade, pompulsão alimentar brigas , sensação de limite, sem energia. FISICOS: ganho de peso pelo
inchaço, cefaleia, nauesas e comitos, micção frequente, alteração habito intestinal associado a mastalgia.
O TRANSTORNO DISFORICO PRE MENSTRUAL: Quando a tpm é moderada a grave cursando com alteração do rendimento
laboral, faltas, ideação suicida
DX: o dx é clinico com anamnese bem feita( historia atual, mestrual e sexual). Avaliar tireoide, hiperprolactinemai e cortisol,
aventar dx de depressão. Criterios: 1-4 sintomas físicos,afetivos e comportamentais.
Quando 5 ou mais presentes, sendo 1 afetivo na maioria dos ciclos menstruais do ano anterior somado sofrimento significativo
e interferência em atividade habituais fala a respeito de Transtorno disforico pré menstrual(TDPM): alteração do humor, raiva,
irritabilidade, tensão ansiedade, dificuldade de concentração, mudança do apetite, sensibilidade nos seios, alteração do sono,
diminuição da energia.
TTO: Quando leve: Tecnicas de relaxamento, terapia cognitiva comportamental, em grupo, massagens, vitamina e, magnésio.
Quando moderada a grave: se mulher deseja contracepção usar ACO como etinilestradio 20mcg + progesterona. Quando mulher
não deseja a contracepção usar ISRS como fluoxetina/sertralina( reservado para TDPM), tb posso usar ACO em casos de querer
contracepção. Orientar sobre dieta, atividade física. Posso usar naproxeno e ou meloxicam.

DISMENORREIA: Dor pélvica em cólica que de padrão cíclico que acompanha período menstrual, sendo mais intensa nos
primeiros dias do ciclo. Quando inicia se no fim do ciclo/começo do ciclo mais relacionada com causa primaria, quando sem
relação com período menstrual fala a favor de causas secundarias. Sempre caracterizar historia menstrual( regularidade dos
ciclos, curto ou longos, dores, volume sangrado, tempo). AVALIAR EX ABDOMINAL(OUTRAS CAUSAS), EXAME
ESPECULAR(leucorreia), TOQUE VAGINAL(MOBILIDADE DO COLO UTERO).
DIAGNOSTICO: Primario: dor cíclica qe inicia se 2-3 dias antes da menstruação e termina 1-3 dias após inicio, pode ser associado
a cefaleia e vômitos. Excluir DIP, endometriose, miomas, adenomiose que seriam as causas Secundarias. Pedir BHC G.
Fatores de risco: obesidade, menarca precoce, tabagismo.
TTO: Avividade física, alimentação, Vit E, Mg, calor locar e ate eletroestimulação. Primeira linha: AINES( iburofeno, cetoprofeno)
e anticoceptivos combinados ou de progestagenos( pílula ou DIU).

DOR PELVICA CRONICA: Dor crônica na pelve superior a 3-6 meses, frequente ou esporádica causando incapacidade funcional e
procura medica. Afeta 25% da mulheres. Principais etiologias. Aparato gastro intestinal(DII, colite, doença diverticular, ), genito
urinário( dispaurenia,DIP, cervicite, endometriose, mioma, pólipo, adenomiose, , itu), e musculoesquelético.
CLINICA: dor pélvica associada a outros sintomas como diarreia, disúria, constipação. Avaliar profissão, idade, impacto na vida,
caracterizar dor. Pesquisa exame físico abdominal, exame especular e inspeção vulvo-perineal e colpocitologia.
Exames: SOF, colonoscopia, EAS, USG de vias urinarias, USG TV ,histeroscopia. TTO com AINES, paracetamol, e/ou opioides,
outros como antidepressivos tricíclicos( amitripitilina 25-150 mg dia).

14. AMENORREIA: Oorre por desordens nos Hipotalamo-hipofise-ovario-utero/vagina.


Primaria: ausência da primeira menstruação(menarca) após 14 anos sem caracteres secundários ou após 16 anos se com
caracteres secundários. Sendo as principais causas : Disgenia gonadal(tuner), agenesia mulleriana, SOP, retardo fisiológico da
puberdade.
A telarca ocorre em torno de 11-14 anos e o tempo para menarca é de 2-3 anos.
CONDUTA: sempre pedir B-HCG, FSH/LH, prolactina, estradiol. TSH/T4
Avaliar FSH/LH, se elevado( provável disgenia gonadal, pedir cariótipo(tunner), se baixo e útero/vagina presente avaliar grau de
desenvolvimento puberal distinguir entre atraso constitucional da puberdade ou deficiência de GNRH( faço teste GNRH se
positivo fala sobre defeito no hipotálamo, se negativo fala sobre defeito na hipófise).
Se FSH normal avalio presença útero e vagina(RM depelve, USG pélvica): ausente penso em agenesia mulleriana( doso testo e
cariótipo), se presente penso em septo vaginal transverso ou hímen imperfurado faço os testes diagnósticos.

Secundaria ocorre em mulher que já entrou na menacme e ficou 3 ciclos menstruais se regulares ou 6 meses sem menstruar.
Avaliar: historia de perda de peso, exercício físico, dieta, transtorno alimentar, ressecamento vaginal ondas de calor, alteração
do sono, IMC( quando baixo demais ou alto demais(SOP)). Avalia hirsutismo/acne/estria, galactorreia, sinais de
hipoestrogenismo na vagina, glândula parótides e esmalte dentário.
Principais causas: Gestação, Uso de anticonceptivos( ate 6 meses ultimo comprimido), Hiper prolactinemia(galactorreia), Hiper
androginismo e SOP(hirsutismo, acne, acantose, DM), Prolactinoma, deficiência de estrogênio( climatério), Aderencias
obstétricas(curetagem, endometrite), Sinais de hipotireoidismo já que o TSH que esta aumentado nessa condição tb estimula a
produção de prolactina assim temos hiperprolactinemia associada, quem gera feed-back negativo no GNRH
CONDUTA: Descartar Gravidez(b-HCG) e doso Prolactina( avalio hiperprolactinemia, estimulada pelo TSH), TSH e T4( avalio
hipotireoidismo, TSH elevado, aumenta PLC que inibe GNRH gerando anovulação), avalio
Hiperandroginismo(acne/alopcia/hirsutismo), historia obstétrica suspeitar de síndrome de asherman.
CONDUTA APÓS DESCARTAR HIPERPROLACTINEMIA/HIPOTIREOIDISMO/GRAVIDEZ/ADERENCIAS/SOP:
Teste progesterona: avalia estatus estrogênio, dou acetado de medroxiprogesterona ou progesterona micronizada por 7 dias,
pauso e após 2-5 dias se tenho sangramento prova que esta pérvio(útero e vagina normais= compartimento 1), houve produção
de estrogênio sem ovulação logo sem corpo luteo, sem progesterona e sem menstruação. Nos casos de PRL e TSH normais
caracteriza ausência de fase lutea, tratar com ACO ou acetado de medroxi nos últimos 10 dias do ciclo.
Ausencia de sangrado parto para Teste de estrogênio, com estrogênio conjugado/etinilestradiol por 21 dias com associação de
medroxi nos últimos 5 dias, quando não sangra tenho alteração no compartimento de saída(USG pélvica e RM pelve), se
sangrado positivo exclui causas compartimento 1, parto para investigação do compartimento 2-3-4.
Avalio FSH: Elevado(acima de 20ng/ml) significa que problema esta no compartimento 2, já que compartimento 3-4 funcionam
normal, se baixo(<5ng/ml) indica problema no compartimento 3-4, logo avalio compartimento
3-4(prolactinoma/anorexia/exercício intenso) com exame de imagem RM craneo e teste de GNRH( positivo quando há aumento
de FSH, indica falha no hipotálamo, quando FSH baixo indica falha na hipófise).
Causas HIPOTALAMICAS: Grande estresse, distúrbios alimentares, exercício físico intenso e atraso constitucional da puberdade.
.Causas HIPOFISIARIAS: Tumores como adenoma hipofisiario(prolactinoma, se menor 1cm e assintomático faço nada), hiper
tieoidismo.
Causa GONADAL: estrogênio baixo, disgenesia e agenesia gonadal, falência ovariana por idade/precoce,
SOP(hirsutismo/acnealopesia/infertilidade/obesidade).
Causa UTERO-VAGINAL: aderências, atrofia endometrial a uso de AC.

15.SANGRADO UTERINO ANORMAL: caracterizado pelo aumento da duração, frequência e volume. SUnormal dura em trono
de 2-6 dias com volume de 20-60 ml. Temos causas orgânicas e disfuncional(mais presentes nos extremos da menacme, sem
alteração orgânica apenas hormonal). Avaliar anamnese completa com historia atual, menstrual(menarca/DUM, padrão dos
ciclos, volume/quantidade/frequência), sexual(IST previa, preservativos, ACO, dispaurenia, Citologia/MMG/) e obstétrica. No
exame físico podemos notar: sinais de anemia, hiperandrogenismo, sinais vitais e exame físico geral.
CAUSAS:
Infancia: Corpo estranho, pensar quando vulvovaginite recorrentes tumores como o sarcoma de Botroide.
Adolescência: anovulação por imaturidade do eixo H-H-G, hematológicas(PTI), gravidez, uso incorreto de ACO, endócrinas
(hipotireoidismo/hiperprolactinemia/SOP), infecções.
Menacme: Anormalidades da gestação(ectópica,molar, abortamento), SUD, ginecopatias(PALM), vulvovaginte, e endócrino(PLC
e SOP e HIPOTIREOI).
Perimenopausa: Anovulação, estrogênio sem contrapartida de progesterona.
Pos menopausa: Terapia de RH sem estrogênio, pólipos, vaginite atrófica e sempre descartar neoplasia(endométrio/colo útero).
Avaliar historia menstrual/sexual e obstétrica completa.
P(olipos)A(denomiose)L(leiomioma)M(alignidade)- C(oagulaçao)O(vario disfunção)E(endométrio)I(atrogenia)N(não
classifica).PALM-COEIN.
DIAGNOSTICO: Inicio exame especular, toque vaginal bimanual, USG TV. Histeoscopia quando USG sugestiva para alteração
endometrial(já faço biosia) ou em caso de pólipo/mioma/sinequias.
Na menacme avalio gestação,causa iatrogenia, sistêmica, ginecopatia e se negativo penso em SUD, Na Pós menopausa avalio
USG TV e se maior >4 ou 8mm(TRH) histeroscopia ou curetagem para biopsia se menor e sem fatores de risco, seguimento, caso
persista avalio endométrio.
EXAMES: B-hcg, coagulograma, hmg com plaquetas e reticulocitos, FSH/TSH eT4/Prolactina/.
CONDUTA: abordar com avaliação da gravidade do sangramento, se agudo ou crônico. Estabilização hemodinamica, avaliar
anemia e excluir causas estruturais como pólipos, adenomiose, mioma e malignidade(PALM).
TTO: Agudo de origem NÂO ESTRUTURAL(COEIN): Com instabilidade hemodinâmica/ abundante: Reposição volêmica com
cristaloides, após estabilização faço estrogênio equinos conjugados em altas doses EV (25 mg cada 6hrs) por no máximo 24hrs
logo 1,25-2,5 mg dia + medroxiprogesterona 10mg por 21 dias OU ACO como etinilestradiol + noretisterona 1 mg 8/8 por 7 dias
e logo 1 comprimido dia por 21 dias com pausa, controla o sangramento, OU em caso de CI ao estrogênio
MEDROXIPROGESTERONA 20MG 8/8H POR 1 semana, logo 1x ao dia. Associado ou em caso de CI Acido trenaxemico 1g mais
10ml SF em 10min logo 500mg 8/8 horas. Quando CI tb posso abrir ibuprofeno 600 mg dia. logo
Cronico de origem (COEIN), porem tratar causa base depois: ACO como etinilestradiol + levonorgestrel por mínimo de 3
meses( posso fazer altas doses nos primeiros 7 dias e reiniciar com toma normal)/ MIRENA ou
PROGESTAGENICOS(medroxiprogesterona 10 mg 10-14 dias por mês, últimos 10-14 do ciclo, não é contraceptivo fazer 3-4 ciclos
tb), quando contra indicação para estrogênio ou querem engravidar ou não querem usar hormonios usar acido trenanxamico 1g
8/8h ou naproxeno ibuprofeno por 5 dias. Quando falha tanto o tratamento para o agudo/crônico temos a ABLAÇÂO do
endométrio e HISTERECTOMIA.

16.VULVOVAGINITE/IST: As IST são sexualmente transmissíveis dentre elas temos Hepatite B e C, HIV, Sifilis(notificar as 3
primeiras), Gonorreia/Clamidia, Herpes, Cancro Mole, HPV, tricomoniase. Linfogranuloma Venereo, Denovanose. Outras São a
Vaginose Bacteriana, Candidiase.
Corrimento vaginal: VB, Tricomoniase, Candidiase. Corrimento cervical: Gonorreia/clamida. Corrimento uretral:
Clamidia/Gonorreia.
DIP: gonorreia/clamídia e gardenerella vaginalis
Ulcera: Sifilis, Herpes, cancro mole, Linfogranuloma Venereo e Denovanose.
Verrugas: HPV
Avaliar corrimento(cor,cheiro,quantidade), prurido, dor, e coloração outros como disúria/dispaurenia. Posso pedir PH vaginal,
microscopia direta, Gram e teste de aminas inspeção vulvo perineal, exame especular.
1)VAGINOSE BACTERIANA: Causa mais comum de corrimento vaginal, ausência de inflamação. Ocorre devido a mudança na flora
habitual da vagina como queda lactobacilos e aumento de Gardenerella Vaginalis. Eleva o risco de IST(não é uma), e problemas
na gravidez(RPMO, corioamnionite, prematuridade), também aumenta risco de DIP.
Clinica: 80% assintomática, corrimento odor peixe podre, esbranquiçada fina e homogênea, que aumenta pos
coito/menstruação, raro sintomas irritativos(dispaurenia/prurido). Fator de risco: múltiplos parceiros, sem preservativo, outras
IST, ducha vaginal.
Diagnostico: PH > 4,5, Clue Cells na microscopia, Teste aminas positivo(KOH) e corrimento branco-acinzentado homogeneio fino
e não aderente. Não tratar se assintomático com colpocitologia associada.
Tratamento: sintomáticas, prévio a cirurgias pélvicas e gestantes assintomáticas. Metronidazol 500mg 12/12hrs vo ou Creme
100mg/1g (5g) a noite por 7 dias, ou clindamicina 300mg 12/12 por 7 dias.

2) TRICOMONIASE: IST causada pelo protozoario tricomonas vaginalis, a não viral mais comum do mundo.
Clinica: Desde assintomático a aguda e grave. Corrimento vaginal purulento bolhosa e espumosa, fétida, associada a sintomas
irritativos(disúria, queimação, ardor, prurido, dispaurenia e sangrado pos coito). 80% assintomáticas. Aqui observamos
hiperemia da vulva, no especulo temos hiperemia das paredes com colo uterino em aspecto de morango.
Diagnostico: microscopia com protozoário com PCR positivo, leucócitos, PH >4,5( geralmente 5), teste das aminas pode ser
positivo. Tratar quando presente no colpocitologia.
TTO tb aumenta risco em gravidas(tratar igual), pode evoluir para uretrite/cervicite. Indicado para homens/mulheres
assintomáticos ou sintomáticos, metronidazol ou tinidazol com 2g dose única, suspender relações sexuais, evitar álcool, tratar
parceiro e adiar amamentação.

3) CANDIDIASE: Sensdo a segunda causa de vulvovaginte, não é considerada IST, já que é encontrada em > 20% das mulheres,
incomum nas pré-menopausa e pós menopausa.
Clinica: sendo o mais comum prurido vulvar/vaginal, queimação e corrimento esbranquiçado/leite talhado aderido e sem
cheiro, e podem ser leves a graves que pioram a noite. Exame Fisico com eritema e edema vulvar ate escoriações e fissuras. F de
risco: DM, uso de ATB, uso de estrogênio. É grave quando gravida
Diagnostico: PH 4-4,5 , visualização de Hifas de cândida na microscopia(pode ser negativa em 50%). Dando pelo quadro clinico
sugestivo. Considerada recorrente quando > ou 4 x ano, sempre fazer cultura para confirmar.
Tratamento: indicado para sintomáticas, sem CI para sexo mas pode doer, FLUCONAZOL 150 mg DU vo, não usar gestante e
puerpério(usar miconazol creme 2% ou clotrimazol 1%), quando sintomas grave usar 150 mg cada 3 dias por 3 doses, posso
associar betametasona nas primeiras 48hrs de uso tópico. Recorrente: Fluco 3 doses cada 72hs logo uma vez por semana por 6
meses.atro

4)CERVICITE/URETRITE: Trata na maioria é uma IST. Decorrente da inflamação do colo uterino e uretra gerando corrimento em
ambas. Tem como causas neiseria Gonorrhoeae e Clamidia trachomatis, dentre outros da VB/herpes. Incubação 3-5 dias.
Clinica: corrimento purulenta denominado mucopus, associado febre, sangrado, dispaurenia, disúria, irritação vulvoperineal,
prurido e eritema do meato urinário. Sendo comum a apresentação uretral no Homem e Cervicite na mulher. Fator de risco:
múltiplos parceiros, sem preservativo, uso irregular, ist previa ou em paeceiro.
Diagnostico: microscopia com diplococo fala a favor de N. Gonorrhea , exame especular avalia secreção e sangramento
endocervical friável facilmente induzido por toque suave, não investigar já que o dx é clinico, porem indica pesquisar outras DST
como HIV, Hepatite B e C, sífilis .
Tratamento: Marcar retorno ao fim do tto, tratar parceiro, estimulo uso de reservativo, sem múltiplos parceiros, trato gestante
igual. Trato gonorreia e clamídia. Gonorreia n complicada Ceftriaxona 500mg IM + azitromicina 1g vo DU, Clamidia trato com
azitromicina 1g DU VO ou doxiciclina 100mg 12/12h 7 dias(n para gestante). Caso persista sintomas após 7 dias do tto, trato
Tricomoniase e VB, se persiste referencio.
DIP: Inflamação do trato genital superior de maneira espontânea ou pós manipulada( inserção do DIU, biopsia ou curetagem do
endométrio) com comprometimento endométrio/trompas e estruturas continuas devido a asenção de microorganismo pelo
OEC, geralmente por N. gonohrreaea/Clamdia, outros: VB, tricomonas, Herpes, CMV.
CLINICA: Desde dor abdominal leve no ventre baixo ate quadro grave com dor intensa, abcesso que piora com movimentos
bruscos, sexo duração de ate 2 semanas bilateral, SUA de pouco quantidade, dispaurenia, corrimento vaginal com dor a
mobilização ao colo do útero. Fatore de risco: Multiplos parceiros, não uso de preservativo, hitoria previa de IST ou vaginose
recorrentes, parceiro sintomático, duchas, manipulação uterina , idade <25 anos. Exame físico: dor no abdome inferior , ate
quadros com sinais de GRAVIDADE( com febre alta, irritação peritoneal(descompressão dolorosa), sinas de sepse como
taquicardia e hipotensão, abcesso). Exame ginecológico(inpeção vulvoperineal, exame especular e toque vagina bimanual com
dor a mobilização do colo uterino, mais móvel e corrimento).
DIAGNOSTICO: B hcg para descartar gravidez. Clinico(TRES CRITERIOS MAIORES E UM MENOR OU UM ELABORADO) Maior(dor
hipogástrico, anexos e a mobilização do colo) e menor(febre, corrimento, leucocitose, VHS/PCR elevados, identificação
laboratorial) e elebaorado(Histopatologia/ lapracoscopia/ presença de abcesso tubo-ovariano ou saco de douglas), na suspeita
inicio tto, e solicito exames complementares = como rastreio para clamídia e gonococo quando sinais de gravidade ou suspeita
de complicação sendo microscopia direta da secreção com coloração gram(diplococo), PCR. E Sempre rastrear para
HIV/Hepatite B e C, Sifilis. Outros: HMG, PCR e VHS, eletrólitos, cr u ur, EAS e urinocultura. USG PELVICA/TC
ACOMPANHAMENTO: Quando leve e sem critério de gravidade posso tratar ambulatorialmente com ATB IM, com retorno
garantido ou em 72 hrs sem resposta ao tto. Quando grave ou falta de resposta em 72hrs ou fator social ou grave com
intolerância oral, internar, PHV, ATB EV, Quando na UBS encaminha quando gestante, pesquisar outras IST, vaincar, tratar
parceiros para CLAMIDIA E GONORREIA dos últimos 60 dias, não indica tirar o DIU. Ceftriaxona 500g IM DU + doxiciclina 100mg
12/12h(Azitromicina 1g 2 dose(1 por semana)) + metronidazol 500mg 12/12h por 14 dias, parceiro com Ceftr + Azi ou doxi 7
dias.
Complicaçoes: Infertilidade, aderências, dor pélvica crônica, gestação ectópica , abcesso.

E)SIFILIS: infecção crônica pelo tremonema paladium, que cursa com períodos de agudização e latentes. Sendo classificada
como recente(sífilis primaria, secundaria, latente recente) tem menos de 1 ano, após temos a tardia(terciaria e latente tardia).
Adquirida por secreções corporais como sangue, sexo ou vertical.
Primaria: incubação de +- 3 semanas. cancro duro, rosáceo, limpo, indolor, único de 1-2 cm bem delimitadas e com bordas
eevadas e endurecidas. Acopha adenopatia 7-10 dias após a ulcera, múltipla, indolor, móvel e sem flogose. A maioria cura com
4-8 semanas e em 50% não vem a ulcera.
Secundaria: Lesoes nas pele que aparecem 4-8 semanas após desaparecer lesão primaria com linfaadenoatia generalizada, essas
lesões saram em 2-6 semanas sem deixar cicatriz que alternam com períodos de latência ate período latência mais longo, são
elas roséolas plana ou papular no tronco(exantema mobiliforme) quando na mão e pé pagtonomico de sífilis. Sifilides são lesões
papulas erosivas pustulosas na mãos/pes/lábios, couro cabeludo gerando madarose, alopcia. Outros:anorexia, náuseas,
vômitos, febre
Terciaria: Evolução das lesões para granulomas destrutivos(GOMA) acometendo pele, mucosas, CV, SNC afetando ossos,
músculos, face.
Latente: pessoa continua com a doença porem sem sintomas e podendo durar ate 20 anos com Laboratorio positivo.
1/3 de sífilis cura com cura sorológica, 1/3 evolui com sorologia positiva e sem sintomas e 1/3 evolue para sífilis terciaria.
Diagnostico: pela sorologia ou microscopia campo escuro. Exames complementares quando suspeita HMG, Cr e Ur, eletrólitos,
glicemia, VHS/PCR hepato e coagulograma.
Primaria: microscopia campo escuro da lesão. Secundaria: Teste não troponemico( ou Teste Rapido) e teste treponemico(FTA-
BS), latente tb. Terciario: dois testes, e posso RX, LCR(pleocitose >5, proterina> 50mg, e VDRL positivo), ECOCARDIOGRAMA E
OFTALMOLOGISTA. Solicitar outras IST(Hep B e C, hiv ).
VDRL pode não positivar na primaria(após 3 semanas do cancro), monitora tratamento com queda, aumenta ate pico na sífilis
secundaria, são expressados em 1:2, 1:4, 1:8 e etc, quando Latente tardia geralmente é menor <1:4, alguns casos mesmo após o
tratamento adequando continua com positivação do VDRL chamado cicatriz sorológica.
FTa-BS: Avaliam contato ou não, positivo após 10 dias do cancro, a maioria fica positiva por toda vida, serve para confirmar teste
não treponemico. O dx pode ser com 2 testes positivos em assintomáticos , e quando assintomáticos e gestantes necessário
apenas 1 teste.
Acompanhar cada 3 meses por um ano com VDRL, sendo adequando uma caída de 2 titulações em ate 6 meses recente e 12
meses para tardia. Indica retratamento: menos de duas titulações em 6m ou 12m, aumento de duas titulações, persistência ou
recorrência dos sintomas.
ACOMPANHAMENTO: Iniciar tto, garantir acompanhamento e controle por VDRL mensalmente para gestante e a cada 3 meses.
TTO: P.benzatina 2,4 x10(6) Im, 1 dose quando recente e 3 doses quando tardia ou não sabe 1 por semana. Alternativa
doxiciclina 100mg 12/12h 15 a 30 dias. Tratar parceiro

F) Cancro mole: IST causada por haemofilus ducrey. Chamda tb te cancroide. Mais frequentes em homens, incubação 1-15 dias.
CLINICA: Inica com papula que evolui para pústula e logo ulcera dolorosa, mole, fundo sujo com odor fétido, friavel e bordas
irregulares, em torno de 48hrs. Pode ser múltiplas por auto inoculação e drenar para gânglios regionais 50%( com bulbão
inguinal uni ou bilateral, pode flutuar e em metade drena para exterior fistula unica, com cicatrização desfigurante.
DX: microscopia com bastonetes gram negativos sendo definitivo com cutura, buscar HIV, sífilis e herpes e outras IST/HEPATITE.
TTO: Com azitromicina 1g ou ceftriaxona 250 mg DU, quando tratar empiricamente tratar tb Sifilis e Herpes, posso drenar com
agulha grossa adenopatia dolorosa, tensa e flutuante, não fazer incisão. Tratar parceiro, uso de preservativo, higiene rigorosa.

G) LINFOGRANULOMA VENEREO: Uma IST manifestada por ulcera genital causada pela clamídia trochamatis L1L2L3. De ulcera
evolue para adenopatia inguinal com flutuação, drenagem e ate abcesso. Mais frequente em homossexuais(proctite) e aumenta
risco de HIV e outras IST. Incubação de 3-12 dias.
CLINICA: De uma papula, pústula e ulcera que desaparece em poucos dias, muitas vezes passa desapercebida, indolor. Logo em
1-6 semanas aumento progressivo dos linfonodulos inguinais que muitas vezes formam o bulbão, febre com fistulização em bico
de regador. Quando tardia acomete tb reto com descarga purulenta/ diarreia e sangue, geradno estenose retal. F de risco: sexo
anal, sexo sem camisinha, vários parceiros.
DIAGNOSTICO: em casos de de adenite inguinal estenose uretral e retal. Cultura da secreção, ou sorológico de clamídia.
TTO imediato com azitro(gestante) ou doxi(escolha) 1g por semana ou 100mg 12/12h por 21 dias, em caso de proctite associar
uma dose de ceftriaxona 250 mg im. Tratar parceiro. Os atb não revertem a estenose retal e elefantise genital, sempre drenar
bulbão, nunca cortar.

H) DENOVANOSE(GRANULOMA INGUINAL): Causada pela infecção da klebesiella , é uma IST, porem de baixa infectividade.
Afeta pele, mucosa da região inguinal, genital e perianal. Com período de incubação de 50 dias, predomina lugar quente.
CLINICA: nódulo ulcerado, delimitado, hipertrófico, hiperemiada, aspecto vermeho vivo com evolução insidiosa de aspecto
vegetante sendo múltiplas e predominado nas regiões de dobra, se autoinocula em imunosuprimidos. Pode se evoluir para
placa cicatrizante com linfadenite podendo complicar com elefantise . Se não tratado evolui em extensão e quando tratado
tente a fibrose extensa podendo evoluir para câncer. DX: esfregaço celular observando os corpos de donovam.
TTO: não tratar parceiro se assintomatico, sexo protegido, azitro/ doxi(primeira linha)/ cirpro/bactrim todos por 21 dias.
Ausência de tto posso colocar gentamicina.
I)HERPES SIMPLEX: Tipo 1(oral/labial) e tipo 2(genital). Transmitido por 12 dias primário e 7 dias recorrente. Na primo-infecção
temo a viagem do vírus para axon de forma retrograda pelo N fácil ou Sacral podendo ficar ali por anos, podendo reativar se por
diversos fatores ou espontaneamente. Sendo a recorrência maior na HS genital, tendendo a diminuir com idade.
CLINCIA: incubação 4 dias, Vesicular pruriginosas que evoluem para pústula, erosão, ulceras e crotras . Tende a curar
7-14(HS2/HS1)) dias, quando genital tende a romper mais rápido com evolução para ulceras dolorosas. Tanto a labial quando
genital tem prodromos locais como prurido. Fatores desencadeantes para recorrência: estresse, trauma, cirurigia,
imunossupressão, radiação, enfermidade, estresse físico/mental. Fator de risco: idade sexual ativa, sem preservativo, HIV
positivo, homossexualidade. DX: clinico, podendo pedir cultura, sorologia. TTO: encurta sintomas, duração, suprime recorrência
e reduz a transmissibilidade. Indicado para: primo-infecção , recorrência, e crônica(> 6 ep ano), de inicio precoce no máximo 72
hrs da aparição. Primoinfeção: aciclovir 400mg 8/8h por 5-10 dias, recorrência 400mg 8/8h por 5 dias, supressão crônica( 400mg
24h por 4-6 meses). A herpes labial pode ser tratada com aciclovir tópico com menos eficiência nos casos de recorrência.

17.ABUSO SEXUAL: Ato baseado no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico/sexual e/ou psicológico a outra
pessoa.
Assedio sexual: palavras, caricias e olhar com tom sexual, sem necessidade de contato
Estupro: ato de constranger alguém mediante violência ou grave ameça com conjunção carnal ou ato libidinoso.
Garantir local sem estresse, calmo , acolher, equipe multidisciplinar medico, enfermeiro, psicólogo, e assistente sócias. Após a
consulta medica poderá ir lavrar o B.O., prestar depoimento ou submeter-se às exames dos peritos do IML. O laudo do IML
serve para elaborar prova criminal, porem a notificação policial não é obrigatório, ficando a critério do paciente.
CONDUTA: AVALIAR TIPO DE PENETRAÇÃO, NUMEOR DE VEZES, NUMERO DE PARCEIRO, ANAL/VAGINAL/ORAL, COM ANAMNSE
COMPLETA E EXAME FISICO COMPLETO Coletar secreção vaginal para Gonorreia/clamídia se disponivel, e sangue para HIV, Hep
B e C, sífilis, prover anticocepção e profilaxia para IST devendo ser notificado compulsoriamente toda violência contra mulher.
Anticoncepção de emergência: caso penetração ou contato com sêmen, sem uso de preservativo ou sem uso de contracepção
continua de alta eficiencia, com LEVONORGESTREl 1,5 mg vo DU.
IST virais: sífilis p. benzatina DU( ou cipro 500 mg DU), Gonorreia/clamídia com ceftriaxona 250mg e azitromicina 1g VO,
Tricomoniase 2g vo DU.
Hepatite virais: Se sem vacina completa ou não sabe Hep. B faço vacina e IG em ate 48 hrs permitido ate 14 dias. Para Hep. C
acompanhar com ALT D0 D90 e D180, anti-HCV igual, HCV-RNA D90 após contato
HIV: Indicada para todos com penetração vaginal/anal em ate 72 hrs, individualizar se ejaculação na boca, não recomendado
quando exposição crônica ao agressor, testar agressor sempre que possível, porem não retardar inicio da ARV e caso negativo
para profilaxia com Tenofovir +lamivudina + DTG 1 x vo por 28 dias.
Logo encaminhar para UBS para seguimento multidisciplinar, e sigilo.
ABORTO LEGAL: não exige nenhum documento para a pratica do abortamento, a não ser o consentimento da mulher, sempre
devendo valorar a palavra da mulher, da mesma maneira que podemos oferecer ter a gestação e adotar.
CONDUTA: Termo consentimento da mulher, termo de responsabilidade, termo de relato circunstanciado, parecer técnico para
avaliar compatibilidade da IG e data da agressão, termo de aprovação do procedimento.
O medico pode se negar a realizar devendo oferecer apoio por outra equipe medica( objeção de consciência) sendo proibida em
certos casos como: Risco para mulher, outro profissional que o faça, quando a mulher possa sofre dano ou agravos a saúde.
Até 12 semanas: AMIU, curetagem ou misoprostol 800mg cada 6-12 hrs por 3 doses.
Após 12 semanas: misoprostol 400mg 4-6 em 4-6 hrs.
17.ANTICONCEPÇÃO NÃO HORMONAL E HORMONAL: Ciclo menstrual( fase menstrual= queda de
todos/proliferativa=predomina estrogênio e FSH/secretora=predomina progesterona e LH). Ciclo ovárico(fase
folicular/ovulação/lutea=fixa com 10-14dias).
Ação progesterona: muco cervical espesso, turvo e sem elasticidade.
Ação do estrogênio: Muco cervical mais fluido, clara ovo, elástico e filante com cristalização em samambaia.
A anticoncepção ideal é dada pelo índice de pearl, numero de gestações em 100 mulheres, quando menor maior a eficácia
sendo IP<1 considerado eficaz sendo esses os métodos hormanas e DIU de cobre.
ABORDAGEM: de maneira imparcial oferecendo todas as possibilidades de acordo com crença do paciente e contra indicações,
oferecendo informações necessárias para a escolha.
Não hormonais temos DIU de cobre, tabelinha(ciclo mais curto e maior, subtrai 18 e 11, abstinência do dia x ao dia y), coito
interrompido, Billings, como preservativo masculino, feminimo, espermicida e diafragma, todos com IP >1 não sendo
considerado eficazes exceto DIU de cobre.
-DIU de cobre: Impede a fecundação , não interfere ovulação, dura 10 anos, baixo custo. Indicado puerpério imediato nas 48hrs
ou após 4 semanas, mulheres > 35 anos, HT e DM, TVP, cardiopatas, dislipidemia, obesas, adolescente, cefalea, doenças
mamas, epilepsia. CI: endometrite pos parto, SUA desconhecida, gravidez, DIP, suspeita ca colo útero/endometrio, cervicite
purulenta. Melhor colocado no período mestrual. Após colocado é prudente que espere a mulher se sentir bem para se
vestir. Pode aumentar risco de DIP, se aparecer em ate 60 dias tratar e se não melhora 48 hrs retira DIU. Colateral:
dismenorreia e hipermenorreia, checar posição dos fios ou por USG após colocação. Sem alteração metabólica.
Hormonais temos os DIU mirena, Contraceptivos orais combinados, Contraceptivos orais progestagenios , Injetavel,
implante, adesivo. Contra indicação do estrogênio: por ser pro trombótico cefaleia com aura, AVC, epilepsia, HTA,
doença CV, tabaco/CEFALEIA e >35 anos, DM, Historia pessoal e TVP, câncer de mama, lactant < 6 meses pos parto,
LES, HEPATOPATIA GRAVE.
CI uso de contraceptivos com apenas progestagenios: SUA desconhecida, câncer de mama, neoplasia, doença
heática e gestante.
-COC: combinação de estrogênio(etinilestradiol ou estradiol) associado a levonorgestrel, desogestrel capazes de
diminuir ação androgênica. A concentração de etinil é menor a 50(baixa dose), geralmente 15-35mcg. Bloqueia
produção (feed-back negativo) na hipófise com queda FSH e LH(sem pico, não ovula) mais progesterona que atua a
nível cervical mudando aspecto do muco, e endométrio tornado hipotrófico. Iniciar após primeiro dia de
mesntruação ou após excluir gravidez por 21 dias e pausa de 7 ou continuo 28. Sangra no fim dos 21 dias. Vantagem:
melhora dismenorreia, organiza padrão do ciclo, melhora acne/hirsutismo, melhora endometriose, protetor Ca de
Endometrio e Ovario. Colateral com náuseas, aumento das mamas, retenção, ganho de peso rápido e cíclico,
cefaleia, TVP. CI para estrogênio.
-Adesivo transdermico: Adesico rosa de 20cm2. Estrogenio e progestagenos, aplicar do tórax, nadegas, não aplicar
nas mamas, sendo colocado no inicio do ciclo e reiniciado a cada 21 dias + pausa de 7 dias. Colateral para CCO/IM e
CI para estrogênio e obesas.
-Injetavel mensal: de uso IM, a cada 30 dias, estrogênio combinado a progesterona(medroxiprogesterona 25mg +
etiniestradiol 5 mg), indicado para intolerância oral, pacientes que esquecem. Colateral: parecido ao CCO e CI para
estrogênio.
Injetavel trimestral: Uso IM, cada 90 dias, acetato de medroxi 150 mg, impede a ovulação e atrofia endométrio.
Colaterais: ganho de peso, sangramento irregular, outros como mastalgia, diminui massa óssea. CI: Ca de mama,
neoplasia, SUA desconhecida, doença hepática e gestante.
-Progestagenios Oral: Minipilula(levo) ou desogestrel. Promove alteração endométrio/muco cervical dificultando a
fecundação. Toma de forma continua, não usar no pos parto(30 dias), a minipilua inibe a ovulação em 50% , e o
desogestrel com eficácia parecida ao CCO, com anovulação em 99%. Indicada quando CI para estrogênio ou
paciente não quer usar estrogênio. CI: Ca de mama, neoplasia, SUA desconhecida, doença hepática e gestante.
Colateral de spoting, amenorreia e ate menorragia prolongada.
-Implante: Bastão subdermico único revestido de etonogestrel, atua bloqueando ovulação, atrofia endometrial e
mucosidade. Inserção após aplicação anestesia local na cara interna no braço ao longo do sulco do bíceps, dura 3
horas. CI: mesmas IT/PO.
-MIRENA: haste revestida com levonogestrel , com durabilidade de 5 anos. Aplicação igual ao DII de cobre. Melhor
em gerar amenorreia controlando fluco menstrual. Colateral: Spotting, amenorreia, sensibilidade mamaria, acne,
CI: as do DIU de cobre, PO e IT
-METODOS DEFINITIVOS: SECÇÃO TUBARIA E VASECTOMIA. Registro de documento escrito e firmado de manifestação de
vontade, explica os risco, reversibilidade e expõe outros métodos, quando casado deve ter consentimento.
>25 anos ou prole constituída(2 filhos vivos), capacidade civil plena, manifestar vontade com 60 dias e expor contraindicações,
colaterais, alternativas, e risco de vida se engravidar por dois médicos, cônjuge assinar se casada. Quando incapaz autorização
judicial.

18.INFERTILIDADE: Incapacidade de conceber após 12 meses ou 6(se maior 35 anos) de sexo sem métodos contraceptivos.
Primaria(nunca gestou) e secundaria(já gestou).
Causas: Fator masculino(26%), disfunção ovulatoria(21%), obstrução tubarea(14%), endometriose(6%), problemas do coito(6%),
fator cervical(3%), sem causa aparente(28%). A media é 25% umm coito e de 90% após 1 ano.
Anamnese: frequência do sexo do casal, idade, paridade previa, medicações em uso, historia de quimio/radio, disfunção erétil,
historia familiar, hábitos e vícios(drogas, cigarro, bebida, anabolizante). Da mulher historia menstrual, sexual, obstétrica, PALM,
endometriose cirurgia previa, sintomas deficiência estrogênio, hirsutismo. Homem buscar trauma testicular, varicocele, IST
previa.
DX: confirmar sexo 12 meses regular e sem preservativos, buscar de forma mais precoce quando historia familiar, endometriose,
quimio/radio anterior, historia de amenorreia secundaria.
Investigação: Espermograma duas amostras entre 3-5 dias, Historia menstrual e avaliar progesterona na fase lutea ( entre 18-21
dias do ciclo, se > 10 sugere ovulação) ou biopsia endometrial para ver fase do ciclo corresponde com progesterona dessa
fase(fase secretora), Histerosalpingografia fator uboperitoneal(Avaliar perviedade, motilidade das trompas, cavidade útero e
colo útero), níveis FSH e estradiol( 3ro dia do ciclo menstrual, satisfatório de FSH <10 e estradiol <60), TSH t4, Prolactina, USG
TV.
Se homem: espermograma alterado encaminhar para urologista.
Se mulher: fator cervical(), Fator uterinocorporal(pouco frequente, dx com HSG, USG TV, histeroscopia, descartar endometrite,
sinequias, mioma, pólipos), Fator tuboperitoneal( sequela DIP, endometriose), Fator ovulatorio(amenorreia são as queixas
principais para anovulação, avaliar fase lutea com curva temperatura basal e muco cervical(peço TSH/prolactina/Bhcg/penso
em SOP/teste progesterona/ estrog + progeste, peço FSH, LH e progesterona, exame imagem, causa hipotamicas/hipofisiaria).
TTO: De acordo com a causa, cessar tabagismo, consumo de cafeína e álcool, coito com frequência e período adequado.
Indução da ovulação com clomifeno 3-5 dias ou analagos FSH/LH, metformina em SOP ou associada ao clomifeno aumenta as
taxas. Após falha temos s Inseminação Intra-utero(IIU) feita após 24-36 hrs da aplicação de HCG. Se falha fazemos Fertilização in
vitro(FIV) a fecundação é feita em laboratório, sendo ISCI feita com microagulhas(injeta SPTZ intracitoplasmático.
Quando fator masculino: FIV ou ISCI em casos leve IIU.

19.SOP: Endocrinopatia comum em mulheres na menacme. Sem causa esclarecida, possível desordem genética.
CLINICA: Imagem de ovários policísticos, obesidade, resistência insulina, infertilidade, anovolução e hiperandrogenismo
podendo estar presente a síndrome metabolica. Avaliar IMC, hábitos e vicio, acantose hirsutismo, excluir B
HCG/hipotireoidismo/hiper PRL/tumor ovariano.
Anovulação(DEVIDO A FALTA DE PROGESTERONA NA SEGUNDA FASE TEMOS A CLINICA, CONFIRMA COM TESTE DE
PROGESTERONA): irregularidade menstrual, oligomenorreia e as vezes amenorreia e por vezes ate SUA.
Hiperandrogenismo: Caracterizado por acne, hirsutismo, queda de cabelo padrão masculino, associado a níveis altos de DHT E
TESTO.
CRITERIOS dx dois dos 3: Oligomenorreia e/ou anovulação, sinais clínicos ou laboratoriais de hiperandrogenismo(hirstutismo,
acne, alopecia/ níveis altos de testo) e ovário poquistico( na USG >12 foliculos ou volume > 10cm3 em pelo menos 1 ovario)
feito após exclusão de outras causas para a clinica apresentada.
LAB: TSH E T4, PROLACTINA, TESTO TOTAL E LIVRE, FSH, PERFIL LIPIDICO(pode estar presente) E TOTG E AFERIÇÃO TA E IMC.
TTO: MEV( exercício físico, baixar de peso, dieta pobre em gordura saturada e carbo de alto IG, cessar tabaco e álcool,
sedentarismo) e queixas do paciente, prevenir câncer de endométrio.
Irregularidade menstrual: CCO ou so progestagenios e perda de peso.
Hirsutismo: remoção raspando ou química, a lazer só após 6 meses, pode demorar ate 6 meses, indico CCO, associado a
finasteride.
Infertilidade: Dieta + exercício. Citrato de clomifeno 3-5 dias com metformina na entrada ou após falha. Caso falha FIV.
RI ou DM trato com metformina. Abordagem da dislipidemia.

20. INCOTINCENCIA URINARIA:

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