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Visita Técnica - PA2 (2 Semestre 2007)
Visita Técnica - PA2 (2 Semestre 2007)
VISITA
TÉCNICA
PROJETO ARQUITETÔNICO II
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ÍNDICE
5- Plantas ...............................................................................................pg.8
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1- Identificação do Edifício
Características do Bairro
História do Bairro
Primeiramente a região na qual hoje se encontra Higienópolis foi habitada por jesuítas,
havia sido doada a então "sesmaria do Pacaembu". Assim permaneceu até o início do
século XX, quando configurou-se como um dos primeiros bairros planejados e pensados
especificamente para a elite em São Paulo. Isso se deu por estar longe da Estação da
Luz, ao contrário dos Campos Elíseos (bairro de segregação voluntária da elite
paulistana no período imediatamente anterior) e também por se encontrar em uma área
alta e com ruas abertas, largas e arborizadas, longe do centro velho, local caracterizado
por alguma insalubridade. Daí provém o nome do bairro em si, Higienópolis, que
significa basicamente "cidade da higiene".
O bairro guarda até hoje alguns poucos vestígios dessa época, mesmo que isolados.
Entre os mais destacados exemplos estão a mansão francesa da família Prado que hoje
abriga um clube situada na avenida Higienópolis esquina com rua Dona Veridiana, e a
Vila Penteado que é sede dos cursos de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo na rua Maranhão.
Foi, no entanto, a partir da década de 1950 que o bairro começou a assumir o caráter
pelo qual é conhecido hoje, recebendo uma grande quantidade de investimentos
imobiliários que levaram à demolição de grande parte dos antigos casarões que o
caracterizavam. Com tal fenômeno, o bairro tornou-se um ponto de destaque na cidade
como um "mostruário" de exemplares diversos da arquitetura moderna, ocupado quase
que predominantemente por edifícios de apartamentos de múltiplos andares. No período
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entre as décadas de 1970 e 1990, Higienópolis manteve-se uma exceção frente ao
afastamento do centro de São Paulo das camadas de renda superiores, constituindo-se
ainda em um espaço de segregação social, ainda que celebrado pela sua arquitetura e
pelas instituições culturais que abriga. Em comparação ao bairro de Campos Elíseos no
distrito de Santa Cecília, por exemplo, que passou a abrigar uma grande quantidade de
cortiços e população de menor renda, Higienópolis manteve o perfil social de sua
população.
O bairro ocupa área apenas no distrito da Consolação, e qualquer outro que esteja no
contexto é considerado apenas como anexações; como é o caso de outros bairros que
estão dentro do distrito tais como a Vila Buarque que ocupa três distritos, maior parte no
distrito da Consolação, pequena parte do distrito de Santa Cecília e parte do distrito da
República; o distrito dos Jardins como o bairro de Cerqueira César também faz parte do
distrito da Consolação.
Arquitetura
Mesmo após a abertura de outras áreas elitizadas (Avenida Paulista, Jardim América,
entre outras), Higienópolis manteve-se uma área de grande valor e ainda se adiantou na
evolução urbanística paulistana.
Devido ao desejo da elite local por espaços segregados e próprios para seu consumo,
Higienópolis se tornou junto com a avenida São Luís (centro de São Paulo) uma das
primeiras áreas a se verticalizar e abrigar edifícios de alto e altíssimo padrão. Esse
processo se iniciou na década de 40, sendo logo depois acompanhado por aquela que
seria considerada uma revolução na arquitetura residencial paulistana - a arquitetura
modernista de seus edifícios de apartamentos.
Toda a cidade de São Paulo se caracterizava até então pelos traços da arquitetura
eclética, de perfil historicista e europeizante. Edifícios como os de Rino Levi tornaram-
se logo exemplares do novo momento, tendo no Edifício Louveiras, de Vilanova
Artigas, um caso paradigmático. Seguiram-se a ele outros arquitetos influenciados pelo
modernismo, como o Edifício Prudência de Franz Heep. Foi também local de
surgimento de exemplares também de uma arquitetura caracterizada por um ecletismo
tardio e de pouca expressividade, como o Edifício Bretagne, de João Artacho Jurado.
Histórico do prédio
O prédio foi inaugurado em Julho de 2007, portanto uma construção recente sem
grandes históricos. Hoje já abriga alguns escritórios de advocacia, de consultoria
financeira, seguro, e etc.
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3- Características Arquitetônicas
O Edifício Quota Angélica possui 13 andares, sendo que o térreo e o último andar têm o
pé direito duplo; e 3 subsolos, tal que:
Abaixo do terceiro subsolo foi construída uma área onde estão localizados os
reservatórios: inferior, de água pluvial (água da chuva) e de água servida (água utilizada
para lavar as garagens).
O térreo foi feito com pé direito duplo, forro acartonado (forro constituído de gesso
natural, é resistente a fogo e flexível), e piso porcelanato. Sua parte externa é feita com
ladrilho hidráulico na rampa (antiderrapante) e piso inter-travado (não necessita de
cimento na sua colocação, é colocado em cima de areia, devido ao atrito o piso não
desloca).
Circulação Horizontal
Circulação Vertical
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Materiais Construtivos
• 90m³ de concreto;
• 66m² de alvenaria (banheiro e copa);
• 4,5t de ferro;
• 120m² de massa de revestimento;
• 120m² de vidro com esquadrinha de alumínio.
O forro é opcional, normalmente usa-se forro mineral que é bom para a acústica.
A construção do edifício foi feita com laje protendida e plana. Esse tipo de laje tem
maior resistência sem necessidade de colocação de pilares para a sustentação devido à
existência de cabos tensionados no interior da laje. O edifício tem fachada cega, pois
teve valorização da vista para o Pacaembu.
4- Dados Complementares
5-Plantas
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9
10