Racionalidade e Desrazão

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RACIONALIDADE E DESRAZÃO: A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA

PARA A MANUTENÇÃO OU DESMISTIFICAÇÃO DA LOUCURA

O homem faz uso de racionalidade desde sempre para garantir sua sobrevivência
Somos considerados racionais, pois, conseguimos reproduzir e transmitir
informações.
Sabemos que nossa definição de racionalidade e a falta dela são culturalmente
imposta. A sociedade nos diz quem e quando um ser está ou não com razão.
Nosso projeto de pesquisa se baseou na idéia do ser racional e do ser irracional,
que seria, considerados por nós, da área da saúde, os sujeitos com psicopatologias.
Nos baseamos na teoria de filósofos que discutiam a loucura desde a idade
Classica, como eram vistos esses sujeitos com problemas psicopatológicos e onde era o
lugar deles.
Hoje em dia, através do Capsi eles tem assistencia por profisisonais
especialidados nessa área, mas nossa principal questão é se nesses lugares, com esses
profisisonais é mantida a idéia de que o sujeito com problemas mentais deve ser
excluido da sociedade ou de alguma forma eles os incluem na sociedade.
Nosso objetivo especifico é análise das práticas e dos discursos que podem
favorecer a reintegração ou favorecer os velhos conceitos de exclusão, favorecendo
então o preconceito.
Usamos de um questionario a exploração do assunto e para a análise dos dados
fizemos comparações entre os profissionais que atuam no CAPS, estão dentro de um
centro especializado que de certa forma favoreceria a concepção de reintegração. A
partir destes resultados recorremos à teoria.
Diante das entrevistas vemos que o discurso dos administradores destes Centros
de Atenção Psicossocial, remete em grande parte a um discurso de não exclusão de seus
usuários. O lugar que estes Centros reservam, vislumbra reconhecer que esses
portadores de Transtornos Mentais (reconhecidos desta forma por Psiquiatras) também
são acometidos por um Sofrimento Psíquico (reconhecidos desta forma por psicólogos).
Cada profissional então atuaria em acordo com as condições que lhe foi possibilitada
por sua formação. Todo o aparto técnico – composto pela equipe de profissionais –
envolvido, deveria então já que está cercado de saberes sobre a fisiologia da patologia, a
história da patologia, o diagnóstico e a intervenção, dar conta da Transtorno e do
Sofrimento. Mas esse sujeito, com a reforma psiquiátrica, saiu de dentro da Instituição
Manicomial na sua forma físico-predial, mas não saiu de dentro do que ela significa ou
representa como Instituição. Presa a instituição predial estava a forma segregadora e
cruel com a qual s pretendia curar. Porém com a representação de Instituição está esse
lugar, que diz quem esse sujeito é.

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