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A função do sistema respratório é a troca de oxigênio e dióxido

de carbono, entre o ambiente externo e as células do corpo.


ESTRUTURA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Vias respiratórias
As estruturas do sistema respiratório são subdivididas em uma zona condutora,
leva o ar para dentro e fora dos pulmões, e uma zona respiratória revestda de
alvéolos, onde ocorre a troca de gases.
Zona condutora
A zona condutora inclui nariz, nasofaringe,laringe, traquéia, brônquios,
bronquíolos e bronquíolos terminais.
Essas estruturas funcionam levando o ar para dentro e para fora da zona
respiratória para a troca de gases, e para aquecer, umedecer e filtrar o ar antes
que este alcance a região crítica da troca gasosa.
As vias condutoras são revestidas de células ciliadas e secretoras de muco,
que funcionam removendo partículas inaladas.
As paredes das vias de condução contêm musculatura lisa. Esses músculos
têm tanto inervação simpática quanto parassimpática, as quais apresentam
efeitos opostos sobre o diâmetro da via: neurônios adrenérgicos simpáticos
ativam receptores β2 nos músculos lisos brônquicos, oq eu leva a relaxamento
e dilatação das vias. Esses receptores são ativados pela epinefrina circulante
liberada pela medula adrenal e por agonistas β2 – adrenérgicos, como o
isproterenol. Neurônios colinérgicos parassimpáticos ativam receptores
muscarínicos, o que leva à contração e à constrição das vias aéreas.
Zona respiratória
A zona respiratória inclui as estruturas que são revestidas por alvéolos e,
portanto, participam das trocas de gases: os bronquíolos respiratórios, os
condutos alveolares e os sacos alveolares. Os bronquíolos respiratórios são
estruturas de transição. Os ductos alveolares são completamente revestidos de
alvéolos, mas contêm pouco músculo liso e nenhum cílio. Os ductos alveolares
terminam em sacos alveolares, que também são revestidos por alvéolos.
Os alvéolos são evaginações em forma de bolsa das paredes dos bronquíolos
respiratórios. A troca de oxigênio (O2 ) e dióxido de carbono (CO2) entre o gás
do alvéolo e o sangue dos capilares pulmonares pode ocorrer rapidamente e
com eficiência através dos alvéolos, pois suas paredes são delgadas e têm
grande área para a difusão. Os alvéolos contêm células fagocitárias, chamadas
de macrófagos alveolares. Eles mantêm o alvéolo livre de poeira e dendritos,
pois não há cílios para exercer essa função.
Fluxo Sanguíneo Pulmonar
O fluxo sanguíneo pulmonar é o débito cardíaco do coração direito. É ejetado
do ventrículo direito e encaminhado aos pulmões pela artéria pulmonar. As
artérias pulmonares se ramificam em artérias cada vez menores, e trafegam
com os brônquios em direção as zonas respiratórias.
Devido aos efeitos gravitacionais, o fluxo de sangue nos pulmões não é
distribuído por igual. Quando uma pessoa está de pé, o fluxo de sangue é
menos no ápice dos pulmões. Quando a pessoa está em posição supina,
desaparecem esses efeitos gravitacionais.
Como em outros órgãos, a regulação do fluxo sanguíneo pulmonar é feita pela
alteração da resistência das arteríolas pulmonares. Essas variações da
resistência são controladas por fatores locais, principalmente o O 2.
A circulação brônquica é o suprimento de sangue para as vias condutoras, e é
uma fração bem pequena do fluxo pulmonar total do sangue.
MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO
Músculos Usados na Respiração
Músculos as inspiração
O diafragma é o músculo mais importante para a inspiração. Quando se
contrai, os conteúdos abdominais são empurrados para baixo, e as costelas
são deslocadas para cima e para fora. Essas alterações produzem um
aumento do volume do tórax, o que diminui a pressão intratorácica e inicia o
fluxo de ar para dentro dos pulmões.
Músculos da Expiração
A expiração é normalmente um processo passivo. O ar é impulsionado para
fora dos pulmões pela reversão do gradiente de pressão entre os pulmões e a
atmosfera, até que o sistema atinja de novo seu ponto de equilíbrio. Durante o
exercício ou em quem tem doenças pulmonares em que a resistência das vias
aéreas aumenta, os músculos expiratórios podem auxiliar no processo.
Complacência
Este conceito descreve a distensibilidade do sistema. No sistema respiratório, a
complacência dos pulmões e da parede torácica é de interesse fundamental. A
complacência, ou flexibilidade, é uma medida da mudança de volume, em
consequência de uma alteração de pressão. Assim, a complacência pulmonar
descreve a variação de volume dos pulmões para uma dada mudança de
pressão.
A complacência dos pulmões e da parede torácica tem uma relação inversa
com as propriedades elásticas, ou elasticidade. Quanto maior a quantidade de
tecido elástico, maior a tendência a “pular de volta” e maior força de recuo, mas
menor é a complacência.
A medida da complacência pulmonar necessita da medida simultânea da
pressão e do volume do pulmão. Pressão transmural é a pressão através de
uma estrutura.
Complacência dos pulmões

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