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Isabel Vieira

Ilustrações
Décio Navarro

Grupo: Julio F., Lucas H., Gabriel G. T., Gabriel G., Matheus e
Arthur.
Turma: 82
Professora: Márcia
Colégio Santa Catarina
O assunto principal do livro é o mesmo durante a
história toda. Os acontecimentos que geralmente
estamos vivenciando, cada vez mais, entre as famílias.
As brigas que andam ocorrendo entre pais e filhos e
maridos e mulheres. As discussões ridículas que às
vezes geram em brigas graves. E os conflitos sem
necessidade.
A estória é abordada através da narradora de 17 anos,
cujo nome é Anaí. Ela rememora e ao mesmo tempo
narra a sua vida desde criança, no qual foi uma fase
muito difícil à si mesma e sua família.
 Anaí começa contando sua história através de uma carta,
na qual vem com uma foto do casamento de sua irmã
Júnia, de dezenove anos. Nela, aparecem todos os seus
parentes, na casa da avó Hilda, em São Paulo. Anaí enviou-
a para sua futura família americana, na Califórnia. E para
se familiarizar, teve que viajar para os Estados Unidos,
num programa de intercâmbio de estudantes. Na foto está
seu pai, agora casado com sua madrasta, Marli, seus filhos
e filhas do casal, Betina. Mostra também sua mãe, ao lado
do terceiro marido, seu ex-padrasto, Tom, com os dois
filhos. Há também os tios, primos, avós, tios-avós e a
bisavó. A questão para Anaí é como chamar os filhos do
padrasto ou da madrasta, que não são seus meios-irmãos.
Nesse tipo de família em que sangue não conta, prefere
adotar a classificação de Chatos e Legais.
Anaí conta a história de sua família desde a época em
que seus pais se conheceram, a festa de casamento, os
dias difíceis, a separação. Seu pai aparece com a
primeira namorada, e nasce seu meio-irmão Guto. A
mãe casa-se com Tom, que tem dois filhos, e todos
vão morar juntos. Por sua vez, o pai casa-se com
Marli, que já tem dois filhos, e nasce a Betina. A mãe
separa-se outra vez, casa-se com um rapaz dez anos
mais novo e fica grávida, aos quarenta e três anos.
 No meio de encontros e desencontros, ocorrem também
outras espécies de perdas. Tio Vicente, irmão de seu pai,
morre na luta contra o governo militar que se instalou
após o golpe de 64. Morrem ainda os avôs, Ernesto e
Armando. Anos depois, os restos mortais de tio Vicente –
até antão desaparecido – são encontrados e enterrados no
cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Essas
peripécias familiares são a própria história de Anaí. Foi
com o correr desses acontecimentos que a garota cresceu e
ganhou vivência. Agora, aos dezessete anos, está como que
iniciando histórias por conta própria. Vai passar seis meses
com uma família americana, ganhando um salário para
tomar conta das crianças e estudando. Será que vai
acrescentar à árvore genealógica da sua família mais um
galho californiano? De repente, encontrar nomes para suas
relações de parentesco já não a preocupa tanto. Ao contar
sua história, percebeu que a vida abre diante dela
inúmeras: o mundo é todo seu.
 Comparando o assunto do livro com os acontecimentos de
nossas vidas, concluímos que as famílias estão cada vez
mais se separando, pois hoje em dia há muito mais
possibilidades - por causas inúteis - de ocorrer conflitos
entre pais e filhos e marido e mulher, como por exemplo a
desobediência do filho para os pais. Muitas vezes por falta
de paciência, tolerância, perdão e sinceridade entre os
familiares surgirão brigas ocasionando na separação
familiar, ou seja, aquela união familiar que havia
antigamente nas famílias, não existe mais. Também
percebemos que os bairros estão perdendo a sua história,
ou seja, estão progredindo demais no “lado” comercial e
acabando com todas as recordações.
Recomendamos este livro para quem gosta de
emoções familiares, aventuras e problemas que às
vezes temos que enfrentar em nossas vidas.

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