Você está na página 1de 7

Vinicius de Moraes

cantor, poeta, compositor e diplomata


brasileiro

Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo.
Saiba mais

Vinicius de Moraes , nascido Marcus Vinícius da Cruz de Mello Moraes [nota 1] (Rio de
Janeiro, 19 de out ubro de 1913 – Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980), foi um poet a,
dramat urgo, jornalist a, diplomat a, cant or e composit or brasileiro.[1][2][3]
Vinicius de Moraes

Vinicius de Moraes em 1970.

Nome comple to Marcus Vinícius da Cruz de Mello Moraes

Conhe cido(a) por Poetinha

Vininha

Nascime nto 19 de outubro de 1913

Rio de Janeiro, DF

Morte 9 de julho de 1980 (66 anos)

Rio de Janeiro, RJ

Nacionalidade brasileiro

Cônjuge Tati de Moraes (c. 1938–50)

Filho(a)(s) Suzana de Moraes, Pedro de Moraes, Georgiana


de Moraes, Luciana de Moraes, Maria de
Moraes

Ocupação poeta, dramaturgo, jornalista, diplomata,


cantor e compositor

Magnum opus Poemas, sonetos e baladas (1946); Antologia


poética (1954); Novos Poemas II (1959), Para
viver um grande amor (1962) e Livro de
sonetos, ed. aumentada (1967).

Carre ira musical

Gê ne ro(s) Poesia brasileira ·


MPB ·
bossa nova ·
samba

Afiliaçõe s
Lista
Luís de Camões, Charles Baudelaire, Arthur
Rimbaud, Ezra Pound, Augusto dos Anjos,
Augusto Frederico Schmidt, Manuel
Bandeira, Carlos Lyra, Tom Jobim, Baden
Powell, Toquinho, Vadico, Cartola, Pierre
Causa da morte Edema pulmonar
Seghers, Ação Integralista Brasileira

Assinatura

Poet a essencialment e lírico, o que lhe renderia o apelido "Poet inha",[4] que lhe t eria at ribuído
Tom Jobim,[5] not abilizou-se pelos seus sonet os. Conhecido como um boêmio invet erado,
fumant e e apreciador do uísque, era t ambém conhecido por ser um grande conquist ador.[6] O
Poet inha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida e suas esposas foram,
respect ivament e: Beat riz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tat i de Moraes), Regina
Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelit a de Abreu, Crist ina Gurjão, Gessy Gesse,
Mart a Rodrigues Sant amaria (a Mart it a) e Gilda de Queirós Mat t oso.[6]

Sua obra é vast a, passando pela lit erat ura, t eat ro, cinema e música. Ainda assim, sempre
considerou que a poesia foi sua primeira e maior vocação, e que t oda sua at ividade art íst ica
deriva do fat o de ser poet a.[7] No campo musical, o Poet inha t eve como principais parceiros
Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilbert o, Chico Buarque e Carlos Lyra.

Biografia

Juventude

Vinicius de Moraes nasceu em 1913 no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro, filho de Clodoaldo
Pereira da Silva Moraes, funcionário da Prefeit ura, poet a e violinist a amador, e Lydia Cruz de
Moraes,[8] pianist a amadora. Vinícius é o segundo de quat ro filhos, Lygia (1911), Laet it ia (1916)
e Helius (1918).[6] Mudou-se com a família para o bairro de Bot afogo em 1916, onde iniciou os
seus est udos na Escola Primária Afrânio Peixot o. Desde ent ão, já demonst rava int eresse em
escrever poesias.[9] Em 1922, a sua mãe adoeceu e a família de Vinicius mudou-se para a Ilha
do Governador, ele e sua irmã Lygia permanecendo com o avô, em Bot afogo, para t erminar o
curso primário.[10]
Vinicius de Moraes ingressou em 1924 no Colégio Sant o Inácio, de padres jesuít as, onde
passou a cant ar no coral e começou a mont ar pequenas peças de t eat ro. Três anos mais
t arde, t ornou-se amigo dos irmãos Haroldo e Paulo Tapajós, com quem começou a fazer suas
primeiras composições e a se apresent ar em fest as de amigos.[11] Em 1929, concluiu o ginásio
e no ano seguint e, ingressou na Faculdade de Direit o do Cat et e, hoje Faculdade Nacional de
Direit o (UFRJ).[12] Na chamada "Faculdade do Cat et e", conheceu e t ornou-se amigo do
romancist a Ot ávio de Faria, que o incent ivou na vocação lit erária. Vinicius de Moraes graduou-
se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1933.[6]

At ravés de Ot ávio de Faria, começou a frequent ar as reuniões da Ação Int egralist a Brasileira,
moviment o brasileiro de cunho nacionalist a, na Livraria do Schmidt , chegando a se filiar a
ele.[13][14] Part icipou inclusive de algumas inst ruções das Milícias Int egralist as no Arsenal de
Guerra do Caju. Em maio de 1937, publicou seu Soneto de Katherine Mansfield inédit o na
revist a "Anauê!" n.º 15.[15] Foi assinant e de vários document ários Shell sobre o Int egralismo.[14]

Início de carreira

Vinicius de Moraes, 1960. Arquivo Nacional.

Em 1936, obt eve o emprego de censor cinemat ográfico junt o ao Minist ério da Educação e
Saúde. Dois anos mais t arde, Vinicius de Moraes ganhou uma bolsa do Conselho Brit ânico para
est udar língua e lit erat ura inglesas na Universidade de Oxford. Em 1941, ret ornou ao Brasil
empregando-se como crít ico de cinema no jornal "A Manhã".[16] Tornou-se t ambém
colaborador da revist a "Clima" e empregou-se no Inst it ut o dos Bancários.

No ano seguint e, foi reprovado em seu primeiro concurso para o Minist ério das Relações
Ext eriores (MRE). Em 1943, concorreu novament e e dest a vez foi aprovado.[16] Em 1946,
assumiu o primeiro post o diplomát ico como vice-cônsul em Los Angeles. Com a mort e do pai,
em 1950, Vinicius de Moraes ret ornou ao Brasil. Nos anos 1950, Vinicius at uou no campo
diplomát ico em Paris e em Roma, onde cost umava realizar animados encont ros na casa do
escrit or Sérgio Buarque de Holanda.

No final de 1968 foi afast ado da carreira diplomát ica t endo sido aposent ado
compulsoriament e pelo At o Inst it ucional Número Cinco.

O poet a est ava em Port ugal, apresent ando uma série de espet áculos, alguns com Chico
Buarque e Nara Leão, quando o regime milit ar emit iu o AI-5. O mot ivo apont ado para o
afast ament o foi o seu comport ament o boêmio que o impedia de cumprir as suas funções.
Vinícius foi anist iado (post -mort em) pela Just iça em 1998. A Câmara dos Deput ados aprovou
em fevereiro de 2010 a promoção póst uma do poet a ao cargo de "minist ro de primeira classe"
do Minist ério das Relações Ext eriores - o equivalent e a embaixador, que é o cargo mais alt o
da carreira diplomát ica. A lei foi publicada no Diário Oficial do dia 22 de junho de 2010 e
recebeu o número 12 265.[17]

Carreira musical

10:42

Entrevista concedida por Vinicius de Moraes à TV Educativa.

Vinicius começou a se t ornar prest igiado com sua peça de t eat ro "Orfeu da Conceição", em 25
de set embro de 1956. Além da diplomacia, do t eat ro e dos livros, sua carreira musical
começou a deslanchar em meados da década de 1950 - época em que conheceu o maest ro
Tom Jobim (um de seus grandes parceiros) -, quando diversas de suas composições foram
gravadas por inúmeros art ist as.[16] Na década seguint e, Vinicius de Moraes viveu um período
áureo na MPB, no qual foram gravadas cerca de 60 composições de sua aut oria. Foram
firmadas parcerias com composit ores como Baden Powell, Carlos Lyra e Francis Hime.

Na década de 1970, já consagrado e com um novo parceiro, o violonist a Toquinho, Vinicius


seguiu lançando álbuns e livros de grande sucesso.

Na noit e de 8 de julho de 1980, acert ando det alhes com Toquinho sobre as canções do álbum
"Arca de Noé", Vinicius alegou cansaço e que precisava t omar um banho. Na madrugada do dia
seguint e Vinicius foi acordado pela empregada, que o encont rara na banheira de casa, com
dificuldades para respirar. Toquinho, que est ava dormindo, acordou e t ent ou socorrê-lo,
seguido por Gilda Mat t oso (últ ima esposa do poet a), mas não houve t empo e Vinicius de
Moraes morreu pela manhã.

Carreira artística

Obras

Notas

Referências

Bibliografia

Ligações externas

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Vinicius_de_Moraes&oldid=64590006"
Última modificação há 28 dias por M. C. Escher is best MC

Você também pode gostar