1) A Pauluzzi Blocos Cerâmicos é uma empresa localizada no Rio Grande do Sul que produz blocos cerâmicos para construção civil desde 1928.
2) O processo de produção inclui a extração e mistura de argilas, moldagem dos blocos, secagem, queima em forno a alta temperatura e resfriamento.
3) A Pauluzzi possui um processo altamente automatizado e qualificado, sendo a maior produtora de blocos cerâmicos do Brasil, com capacidade de produção de 24 mil toneladas por mês.
1) A Pauluzzi Blocos Cerâmicos é uma empresa localizada no Rio Grande do Sul que produz blocos cerâmicos para construção civil desde 1928.
2) O processo de produção inclui a extração e mistura de argilas, moldagem dos blocos, secagem, queima em forno a alta temperatura e resfriamento.
3) A Pauluzzi possui um processo altamente automatizado e qualificado, sendo a maior produtora de blocos cerâmicos do Brasil, com capacidade de produção de 24 mil toneladas por mês.
1) A Pauluzzi Blocos Cerâmicos é uma empresa localizada no Rio Grande do Sul que produz blocos cerâmicos para construção civil desde 1928.
2) O processo de produção inclui a extração e mistura de argilas, moldagem dos blocos, secagem, queima em forno a alta temperatura e resfriamento.
3) A Pauluzzi possui um processo altamente automatizado e qualificado, sendo a maior produtora de blocos cerâmicos do Brasil, com capacidade de produção de 24 mil toneladas por mês.
Atividade acadmica apresentada disciplina de Materiais de Construo Civil I, pelo curso de Engenharia Civil da Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, sob orientao da Prof Marlova Piva Kulakowski.
So Leopoldo, setembro de 2014. 3
Sumrio 1 INTRODUO ............................................................................................................ 4 2 UM POUCO DA HISTRIA ...................................................................................... 5 3 A PAULUZZI HOJE .................................................................................................... 5 4 PROCESSO DE PRODUO ................................................................................. 6 5 INFORMAES ADICIONAIS ................................................................................. 8 6 CARACTERSTICAS DAS CERMICAS ............................................................... 8 7 CONCLUSO ............................................................................................................. 9 8 ANEXOS .................................................................................................................... 10
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1 INTRODUO
Este relatrio ir detalhar as observacoes feitas na visita Pauluzzi Blocos Cermicos, localizada na RS-118, km 7,3, n 7131, Sapucaia do Sul- RS, realizada no dia 10 de Setembro de 2014 sob orientao da professora Marlova Piva do curso de Engenharia Civil e do diretor da empresa Juan Carlos Germano. Ser abordado a histria da empresa, todo o conjunto de fases diferentes que compem a produo de blocos cermicos, caracteristicas do material, da matria-prima e outras informacoes relevantes disciplina. Esta visita feita Pauluzzi importante para compreendermos a origem e a fabrio de um elemento muito utilizado na Construo Civil, bem como as caracteristicas e cuidados que se deve ter ao lidar com as cermicas.
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2 UM POUCO DA HISTRIA
Em 1928, o imigrante italiano Giovanni Pauluzzi e seus filhos Ferrucio e Theo, construram a primeira unidade da empresa, especializada na fabricao de tijolos macios e telhas. J em 1957, passou a fabricar tijolos macios aparentes, que se tornaram uma referncia de qualidade no mercado do Rio Grande do Sul. A partir do ano de 1993, com incentivos de compradores de So Paulo, a empresa decidiu focar toda sua linha de produo para a fabricao de blocos cermicos para alvenaria racionalizada, possuindo furos verticais para a passagem de dutos, e estrutural, sendo atualmente referncia nacional neste produto. A alvenaria estrutural cermica uma tecnologia construtiva utilizada h milhares de anos; porm, nos ltimos 30 anos, apresentou grandes avanos, seguindo consistentes normas tcnicas, j que no processo construtivo de alvenaria estrutural as paredes da edificao exercem dupla funo, de estrutura e vedao, desempenhando comportamentos de extrema relevncia a mesoestrutura.
3 A PAULUZZI HOJE
Conhecida por seus produtos de alta resistncia de 7 a 18 MPa - , pela sua inovao maquinrio automatizado - e por suas aes em benefcio do sistema construtivo, a Pauluzzi possui um processo industrial altamente qualificado e grande capacidade de produo, com metas de 24 mil toneladas/ms, isto , em torno de 3 milhes de blocos. Alcanou a posio de maior indstria de blocos cermicos do pas em 2009. Alm do atendimento personalizado de sempre, colabora constantemente no mercado construtivo, mantendo as atuais parcerias com os clientes e recebendo estudantes com todo apoio.
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4 PROCESSO DE PRODUO
Aps a recepo e explicao sobre a histria da empresa por parte do diretor Juan, os alunos foram dirigidos para prximo ao local de onde realizado o descanso da argila recm extrada. No local fora ressaltado que a argila um material de formao geolgica, e por isso ficou milhares de anos sob as mesmas condies de presso, ento importante que logo aps a extrao ela fique em repouso ao ar livre dentro do tempo necessrio para que suas estruturas possam trabalhar de acordo com o novo ambiente. Esse processo inicial fundamental para a qualidade dos blocos derivados da argila, porm o tempo de repouso longo, o que exige uma extrao continua e organizada. Segundo Juan, existem dois tipos, a argila forte e a fraca, possvel associar essa informao mineralogia dos materiais, vista na disciplina de Geologia da Engenharia. Correlacionando com a resistncia dos materiais, a argila forte possui alta resistncia mecnica e alta plasticidade, enquanto que a fraca possui caractersticas contrrias. Visto que as argilas possuem variao na ocorrncia de suas propriedades e impurezas entre as diferentes regies de extrao. Para exemplificar esse fato, mencionou-se que o clima Rio Grandense traz mais benefcios do que qualquer regio mais ao norte, porm dentro do Estado jazidas diferentes trazem consigo argilas com propriedades adversas, sendo feita mistura de argilas a fim de equilibrar as caractersticas, podendo acentu- las no processamento, por exemplo, controlando a temperatura de queima. Caso a mistura das duas argilas no apresentar homogeneidade das partculas elas passam pelo homogeneizador, para que sejam modas e fiquem todas do mesmo tamanho. No processo de mistura das argilas adicionado 1% de p de carvo mineral. Essa pequena adio faz com que os blocos queimem de forma mais homognea, mantenham suas propriedades desejadas e diminua em at 5% o seu tempo de queima. Inicialmente, a empresa temeu que a adio fosse prejudicar os blocos, pois j era sabido que impurezas causavam perdas de resistncia nos cermicos, mas constatou-se que a porcentagem usada era aceitvel para o mantimento do padro de qualidade. 7
H uma variedade de mquinas automatizadas envolvidas no processamento dos blocos cermicos. Isso fora percebido logo quando se observou a rea de moldagem dos blocos cermicos, onde a argila passa pelo laminador, a maromba, ocorrendo a extruso a vcuo, onde se tem a moldagem do bloco cermico retirando o ar presente nos interstcios da argila, saindo em barra sendo cortada com preciso milimtrica de acordo com a destinao do bloco. Aps moldados os blocos seguem para a secagem, para tirar o excesso de umidade, que leva entre 24 a 36 horas, com temperaturas entre 25C e 90C, sendo um processo lento com 10 vias com vagonetas para que a gua seja eliminada gradativamente at que tenha somente o suficiente para manter a argila unida na forma de bloco. A secagem tem o objetivo de reduzir a quantidade de gua presente na argila antes que ela entre no forno para queima. Na queima, a empresa utiliza um forno-tnel (contnuo, onde entram e saem vages), ocorrendo, no incio, o pr-aquecimento 75 C com reciclos (ventiladores direcionando o ar quente para baixo e canalizando para os secadores). Posteriormente, ocorre a queima altas temperaturas, de fora pra dentro dos blocos, sendo que com o p de serragem consegue-se fazer um ajuste fino da temperatura entre 900C e 905C, tornando o bloco com colorao alaranjada. A empresa consegue economizar ainda mais no seu processo utilizando p de madeira como combustvel de queima para o forno. O p de madeira mais econmico, pois ele oferece maior rea de contato para a combusto em relao s toras convencionais. Enquanto uma tora leva mais tempo para queimar por completo, as suas diminutas partculas oferecem menor tempo quando segregadas. No resfriamento, h um resfriamento lento at os 600C devido ao quartzo presente na argila, depois se ganha velocidade, at restabelecer a temperatura ambiente. Depois de resfriado, vai para a ltima etapa, a palletizao, embalando os blocos em pallets, com o auxilio de maquinas robotizadas, prontos para o transporte e comercializao.
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5 INFORMAES ADICIONAIS
O gasto mensal com o p de serragem de 300mil reais, isto , esses resduos esto cada vez mais se valorizando. Ainda tem para se consumir na jazida 70 anos de argila fraca e 90 anos de argila forte. As temperaturas de queima variam conforme o material a ser fabricado, bloco de vedao, tijolo macio. No processo de extruso, quando h falhas e material de sobra no corte aplicado, o material automaticamente retirado e reaproveitado, transportado por esteira at a mquina de extruso, passando pelo mesmo processo novamente. O material fica na secagem at atingir 1,5% de umidade (U=1,5%) que o valor limite permitido para que possa entrar no forno.
6 CARACTERSTICAS DAS CERMICAS
Resistncia mecnica: a capacidade do material suportar as solicitaes externas sem que haja deformaes ou rompimento em sua estrutura, que nas cermicas ocorrido bruscamente; Plasticidade: uma tenso que quando aplicada ao material altera sua forma de modo irreversvel; Retrao de secagem: pode-se notar que o material perde gua no processo de secagem, diminuindo assim o seu tamanho e massa inicial; Percentagem de resduos: os resduos orgnicos contidos na argila so queimados no processo de queima, deixando um espao vazio no material, o que prejudica sua resistncia; Colorao: brancas pela adio de caulins e argilas mais plsticas, vermelhas pela adio de ferro.
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7 CONCLUSO
A visita tcnica na empresa Pauluzzi foi muito interessante, pois nos proporcionou a oportunidade de observar a sua linha de produo, conhecendo os diferentes tipos blocos cermicos produzidas e utilizados na construo civil. Com essa visita pode-se visualizar na pratica os bons resultados de uma gesto de qualidade sobre os processos de produo. Medidas que equilibram economia e qualidade so expressas na velocidade de produo e na segurana da empresa. Percebe-se que a empresa compensa o tempo que leva na produo de sua mercadoria desde o inicio, no momento em que adicionado p de carvo mineral, no momento em que recicla as rebarbas de argila que sobram dos cortadores na moldagem, no fato de direcionarem ar quente de um setor para outro, fazendo com sua economia sirva de exemplo.
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8 ANEXOS
Fig. 1 Homogeneizador
Fig. 2 Processo de extruso
Fig. 3 Processo de corte dos blocos. 11
Fig. 4. Bloco moldado entrando no forno de secagem
Fig. 5. Bloco aps sair da secagem, antes de entrar no forno de queima.