Você está na página 1de 4

A NASCENTE DE UM RIO

Nascente (ou exsurgência, ou cabeceira), em hidrografia, é o local do qual se inicia


um curso de água (rio, ribeira, ribeiro, ribeirão, córrego), seja grande ou pequeno. São
áreas ou pontos de descarga dos aquíferos, geralmente localizados junto junto do nível
de base geral, de aquíferos suspensos ou locais hidrogeologicamente controlados. A
proveniência desta água pode ser autóctone, proveniente da precipitação que ocorre na
área de recarga e se infiltra in situ ou de forma concentrada através de sumidouro ou
ponor. Por outro lado pode ter origem em áreas exteriores ao aquífero, tendo nesta
situação a designação de alógena. Geralmente os aquíferos são compostos por sistemas
mistos.

Nascente é o começo do curso de água e o fim do curso é chamado de foz, sendo que
um curso de água corre de montante para jusante.

A idéia era mostrar a nascente virgem de um rio, no Brasil Central.  Na foto, eu apareço
de camisa azul, à esquerda, com água cobrindo os joelhos. O cinegrafista Luis Quilião
está semi-mergulhado, com uma câmera aquática coberta por uma capa amarela. O
operador de áudio captura o som segurando um microfone na ponta de um longo cabo.
O diretor do programa, Alexandre Alencar (de colete azul) filma com a câmera
principal. Nosso motorista assiste a tudo sentado numa pedra. E o guia local tira fotos,
ao fundo.

A água brotando do chão tem tanta força que empurra todos para cima. É preciso fazer
força para mergulhar e ver o espetáculo: milhares de peixes coloridos nos cercam.
Havíamos viajado muito para chegar ali.
O objetivo era fazer uma reportagem sobre o legendário coronel Fawcett, um explorador
inglês que sumiu na região sem deixar pistas. Ele procurava o Eldorado. Fawcett
acreditava na existência de passagens subterrâneas, caminhos para outras dimensões. Ou
será que, como bom inglês, queria mesmo era enriquecer, descobrindo ouro?

Nós constatamos apenas o óbvio: que o Brasil tem belezas desconhecidas da maioria da
população. Santuários semi-virgens como este, escondido numa fazenda de Mato
Grosso. Quanto ao coronel Fawcett, ninguém tem certeza ainda do que se passou com
ele. Ossos que seriam do corpo do coronel foram recuperados e estão guardados num
hospital de São Paulo. A família dele, na Grã Bretanha, nunca aceitou mandar amostras
de DNA para desfazer a dúvida.
Desde então, eu e o diretor do programa, Alexandre Alencar, passamos a acreditar na
maldição do Fawcett. Todos os que tentaram desvendar o mistério dele de alguma forma
padeceram. No meu caso, talvez seja a explicação para a irreparável perda de cabelo que
venho sofrendo

Cabeceira do rio Nilo


10 de Dezembro de 2007 às 14:26 · admin · Arquivado sob Geral

Visitei Uganda na semana passada onde fica o Lago Vitória, nascente do rio Nilo (6400
km do mar). O Lago Vitória encontra-se próximo do Equador, em altitude pouco acima
de 1000 m. É o segundo lago do mundo com cerca de 70 mil km2, representando quase
toda a sua bacia. No balanço do lago um pouco mais de 80% da água é obtida da
diferença entre Precipitação menos evaporação. Até a década 40 o Lago tinha uma saída
natural, quando em 1947 iniciou a construção de uma barragem de energia (Owen Dam,
atualmente Kiira) que mudou a saída do lago para comportas e turbinas. Esta barragem
fica a jusante do local que restringia anteriormente o escoamento (que foi dinamitado) e
permitiu a existência do Lago.
Em 1862 John Hanning Speke identificou a queda da nascente do Nilo (logo após a
saída natural do Lago) e denominou de “Rippon Falls” nome do presidente da
Socidedade Royal de Londres. (foto 2 do Obelisco do lugar e foto 1 a vista do rio). Nos
próximos dias vou colocar mais algumas informações adicionais sobre esta região.
LEITO
O Leito aquático ou simplesmente leito de rio é o espaço que pode ser ocupado pelas
águas, sendo possível distinguir o leito aparente, o leito maior ou leito de inundação, e o
leito menor.

É responsável pela movimentação da água desde a sua nascente até a Foz.

O leito do rio pode ser subclassificado em:

Leito aparente - é o sulco por onde normalmente correm as águas e os materiais que
elas transportam.

Leito de inundação ou leito maior - é o espaço do vale que é inundavél em época de


cheias. Uma inundação ocorre quando o nivél das águas ultrapassa os limites do leito
aparente, submergindo a área circundante, ou seja, a planicie de inundação.

Leito de estiagem ou Leito menor - corresponde à zona ocupada por uma quantidade
menor de água, como acontece, por exemplo, durante o verão.

"Esteira rotativa aplicada em leito de rios". Refere-se o presente objeto a um inédito e


funcional esteira rotativa para leito de rios permitindo a retirada de detritos na
superfície, através de uma estrutura superior e inferior que é montada de uma margem a
outra do rio, com a finalidade de suportar a esteira rotativa e seus mecanismos, sendo
que a estrutura superior possui uma estrutura de apoio vertical mais alta que a estrutura
de apoio inferior, para que a água do rio, devido a correnteza, passe obrigatoriamente
pela esteira levando consigo os detritos; ao entrar na esteira, a água escorre pelos
orifícios da trama ficando os detritos sobre a esteira que é movimentada por um motor
de alta rotação, que permite que os roletes girem e movimentem a esteira. Os filetes tipo
"degraus" não permitem que os detritos escorreguem durante o percurso, fazendo-os
cair sobre a caneleta superior, escorregando para a caixa recolhedora do material,
retirando os detritos do rio.

MARGEM DE RIO
Margem é um termo utilizado em geografia para designar o local onde a água se
encontra com a terra.

Costuma-se empregar este termo em referência à beirada da água de um rio, do mar, de


uma lagoa, de um lago com terra, embora a margem possa encontrar-se com pedras,
com obras da engenharia, com trapiches, etc.

AFLUENTES
Afluente (ou menos comumente utilizado tributário) é o nome dado aos rios menores
que desaguam em rios principais. O rio Negro, por exemplo, que deságua no rio
Amazonas, é um afluente do Amazonas, da mesma forma que o rio das Antas é um
afluente do rio Taquari, no Rio Grande do Su
Ainda podem ser observados os subafluentes, que são rios menores que desaguam nos
afluentes.

O Amazonas é o segundo rio mais extenso da Terra. Sua extensão é de 5.825 km. Perde
para o Mississipi-Missouri (6.418 km) se considerarmos como o seu principal formador
o Missouri, caso contrário, fica somente atrás do rio Nilo (7.400 km) que é realmente
mais extenso que o Amazonas.

O Amazonas recebe os seguintes afluentes: Tapajós, Xingu, Paru e Jari. Estima-se que o
Amazonas mande uma descarga equivalente a 11% de toda a massa de águas
continentais para o oceano. Nas águas baixas, tem uma imensa largura que é camuflada
por muitas ilhas, que dividem o rio em braços chamados paranás.

Entre a enorme quantidade de afluentes que recebe, os mais importantes da margem


direita são: Huallaga, Ucayali (Peru); Javari, Juruá, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu
(Brasil). Através de sua margem esquerda recebe: Pastaza, Napo (Peru); Içá, Japurá,
Negro, Trombetas, Paru e Jari (Brasil).

Você também pode gostar