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Nascente é o começo do curso de água e o fim do curso é chamado de foz, sendo que
um curso de água corre de montante para jusante.
A idéia era mostrar a nascente virgem de um rio, no Brasil Central. Na foto, eu apareço
de camisa azul, à esquerda, com água cobrindo os joelhos. O cinegrafista Luis Quilião
está semi-mergulhado, com uma câmera aquática coberta por uma capa amarela. O
operador de áudio captura o som segurando um microfone na ponta de um longo cabo.
O diretor do programa, Alexandre Alencar (de colete azul) filma com a câmera
principal. Nosso motorista assiste a tudo sentado numa pedra. E o guia local tira fotos,
ao fundo.
A água brotando do chão tem tanta força que empurra todos para cima. É preciso fazer
força para mergulhar e ver o espetáculo: milhares de peixes coloridos nos cercam.
Havíamos viajado muito para chegar ali.
O objetivo era fazer uma reportagem sobre o legendário coronel Fawcett, um explorador
inglês que sumiu na região sem deixar pistas. Ele procurava o Eldorado. Fawcett
acreditava na existência de passagens subterrâneas, caminhos para outras dimensões. Ou
será que, como bom inglês, queria mesmo era enriquecer, descobrindo ouro?
Nós constatamos apenas o óbvio: que o Brasil tem belezas desconhecidas da maioria da
população. Santuários semi-virgens como este, escondido numa fazenda de Mato
Grosso. Quanto ao coronel Fawcett, ninguém tem certeza ainda do que se passou com
ele. Ossos que seriam do corpo do coronel foram recuperados e estão guardados num
hospital de São Paulo. A família dele, na Grã Bretanha, nunca aceitou mandar amostras
de DNA para desfazer a dúvida.
Desde então, eu e o diretor do programa, Alexandre Alencar, passamos a acreditar na
maldição do Fawcett. Todos os que tentaram desvendar o mistério dele de alguma forma
padeceram. No meu caso, talvez seja a explicação para a irreparável perda de cabelo que
venho sofrendo
Visitei Uganda na semana passada onde fica o Lago Vitória, nascente do rio Nilo (6400
km do mar). O Lago Vitória encontra-se próximo do Equador, em altitude pouco acima
de 1000 m. É o segundo lago do mundo com cerca de 70 mil km2, representando quase
toda a sua bacia. No balanço do lago um pouco mais de 80% da água é obtida da
diferença entre Precipitação menos evaporação. Até a década 40 o Lago tinha uma saída
natural, quando em 1947 iniciou a construção de uma barragem de energia (Owen Dam,
atualmente Kiira) que mudou a saída do lago para comportas e turbinas. Esta barragem
fica a jusante do local que restringia anteriormente o escoamento (que foi dinamitado) e
permitiu a existência do Lago.
Em 1862 John Hanning Speke identificou a queda da nascente do Nilo (logo após a
saída natural do Lago) e denominou de “Rippon Falls” nome do presidente da
Socidedade Royal de Londres. (foto 2 do Obelisco do lugar e foto 1 a vista do rio). Nos
próximos dias vou colocar mais algumas informações adicionais sobre esta região.
LEITO
O Leito aquático ou simplesmente leito de rio é o espaço que pode ser ocupado pelas
águas, sendo possível distinguir o leito aparente, o leito maior ou leito de inundação, e o
leito menor.
Leito aparente - é o sulco por onde normalmente correm as águas e os materiais que
elas transportam.
Leito de estiagem ou Leito menor - corresponde à zona ocupada por uma quantidade
menor de água, como acontece, por exemplo, durante o verão.
MARGEM DE RIO
Margem é um termo utilizado em geografia para designar o local onde a água se
encontra com a terra.
AFLUENTES
Afluente (ou menos comumente utilizado tributário) é o nome dado aos rios menores
que desaguam em rios principais. O rio Negro, por exemplo, que deságua no rio
Amazonas, é um afluente do Amazonas, da mesma forma que o rio das Antas é um
afluente do rio Taquari, no Rio Grande do Su
Ainda podem ser observados os subafluentes, que são rios menores que desaguam nos
afluentes.
O Amazonas é o segundo rio mais extenso da Terra. Sua extensão é de 5.825 km. Perde
para o Mississipi-Missouri (6.418 km) se considerarmos como o seu principal formador
o Missouri, caso contrário, fica somente atrás do rio Nilo (7.400 km) que é realmente
mais extenso que o Amazonas.
O Amazonas recebe os seguintes afluentes: Tapajós, Xingu, Paru e Jari. Estima-se que o
Amazonas mande uma descarga equivalente a 11% de toda a massa de águas
continentais para o oceano. Nas águas baixas, tem uma imensa largura que é camuflada
por muitas ilhas, que dividem o rio em braços chamados paranás.