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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Geografia do Maranhão – Quadro Natural – Hidrografia – Características dos Rios Maranhenses:
Bacias dos Rios Limítrofes (Bacia do Parnaíba, Do Gurupi e do Tocantins-Araguaia) / Bacia dos
Rios Genuinamente Maranhenses��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Introdução��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Bacias Hidrográficas Maranhenses����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Geografia do Maranhão – Quadro Natural – Hidrografia – Carac-


terísticas dos Rios Maranhenses: Bacias dos Rios Limítrofes
(Bacia do Parnaíba, Do Gurupi e do Tocantins-Araguaia)
Bacia dos Rios Genuinamente Maranhenses
Introdução
O Maranhão é um dos estados brasileiros mais ricos em bacias hidrográficas de grandes di-
mensões. Seus rios se distinguem por serem permanentes e manterem expressivo volume de água
durante todo o ano. Estudos indicam que 74% das sedes municipais são abastecidas exclusivamen-
te por mananciais subterrâneos (poços). As águas superficiais abastecem 21% dos municípios e os
5% restantes são abastecidos tanto por mananciais superficiais como subterrâneos, de acordo com
dados da Agência Nacional das Águas (ANA, 2010).

Entretanto, essa grande malha hídrica, por si só, não é suficiente para garantir o fornecimen-
to de água com qualidade para as diversas necessidades dos maranhenses. Em face das constan-
tes agressões ao meio ambiente, a maioria de seus municípios não apresenta condições satisfa-
tórias de abastecimento humano e saneamento básico. Portanto, importa ao poder público e à
sociedade construir estruturas de gestão e de controle do uso dos recursos naturais, em especial
para os recursos hídricos.

O território brasileiro está dividido em 12 regiões hidrográficas, de acordo com Conselho


Nacional de Recursos Hídricos (CNRH). Nesse contexto, o estado do Maranhão insere-se em três
dessas regiões: Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental, Região Hidrográfica do Parnaíba
e Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia.

As principais vertentes hidrográficas estão nas porções territoriais do centro-sul do Maranhão:


a Chapada das Mangabeiras, a Chapada do Azeitão, as Serras das Crueira, Cinta, Gado Bravo, Serra
do Gurupi e Serra do Tiracambu, entre outras.
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Bacias Hidrográficas Maranhenses

Genuinamente maranhense: 1. Bacia do Litoral Oriental; 2. Bacia do Litoral ocidental; 3. Bacia


do Pindaré; 4. Bacia do Mearim; 5. Bacia do Itapecuru; 8. Bacia do Munim; Bacias fronteiriças: 6.
Bacia do Parnaíba; 7. Bacia do Gurupi e 9.Bacia do Tocantins
O rio Gurupi é formado pela união dos rios Açailândia e Itinga. O primeiro, provindo da região
norte de Alfredo Lisboa, na serra do Gurupi, tem como principal afluente o rio Pequiá. A serra do
Tiracambu constitui-se no principal divisor de águas da bacia do rio Gurupi, estabelecendo o limite
com as bacias de Maracaçumé, Pindaré e Turiaçu, sendo responsável pelos maiores afluentes mara-
nhenses, destacando-se os rios Surubim, Tucamandiua, Cajuapara, Panemã, Apará e Jararaca. Após
cumprir um percurso de mais de 400 km – desde a confluência com o rio Itinga, constitui a linha li-
mítrofe entre os estados do Pará e do Maranhão –, deságua no oceano Atlântico, na Baía de Gurupi.

Rio Gurupi, divisa entre os estados do Maranhão e Pará.


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As bacias hidrográficas do Turiaçu, Maracaçumé e o sistema hidrográfico Litoral Ocidental


reúnem, além desses cursos principais, rios de curtos trajetos, como Coqueiro, Macaxeira, Peixe,
Pacoral, Paraná, Laranja, Igarapé da Rosa, das Almas, Caxias, Urubuçu, Liconde, Uru, Itapetininga,
Pericumã, Grande, Aurá, Cabelo da Velha e Jamari, que apresentam características amazônicas e
deságuam em uma costa de inúmeras rias. Esses rios sofrem influência das marés – que influenciam,
consequentemente, o ritmo de vida da população. Apresentam, próximo à foz, grandes larguras e
são orlados por exuberante vegetação de mangue.
A bacia do rio Pindaré coleta as contribuições de afluentes provindos das serras do Gurupi e
Tiracambu. Nasce a leste de Montes Altos, tendo como principais afluentes os rios Buriticupu,
Novo, Verde Zutiua, Juriti, Arapapa, Timbira, Santa Rita, Arame, Cipoeiro ou Gentil, Zutuia e Jeju.
Deságua no estuário do rio Mearim.
O rio Grajaú, que dá nome à bacia, nasce entre as serras da Canela e Negra, no extremo sudoeste
do estado e se desloca em sentido sudoeste-nordeste, tendo como principais afluentes os rios Santana,
Gameleiras, Água Fria, Piombeira, riacho Água Boa, Barriguda, Baixão do Timbiras, Camaça,
Jacaré entre outros. Deságua na área dos grandes lagos da Baixada Maranhense, na influência do
estuário do rio Mearim.
O rio Mearim provém da serra da Menina, próximo a Fortaleza dos Nogueiras, a 650 m de
altitude. Assume, durante longo trajeto, direção sudoeste-nordeste, até proximidades de Esperan-
tinópolis, onde, após receber o afluente Flores, direciona-se para norte, persistindo mais ou menos
nesse rumo. A partir do município de Lago Verde, na Baixada Maranhense, suas margens tornam-se
alagadiças. Na cidade de Arari, é possível visualizar, devido ao fenômeno da pororoca, o encontro
desse rio com as águas oceânicas que adentram o continente por mais de 120 km, misturando-se
com as águas do rio e formando o estuário do rio Mearim.
O rio que forma a Bacia do Itapecuru nasce no sul do estado, no sistema formado pelas serras de
Crueiras, Itapecuru e Alpercatas, a cerca de 560 m de altitude. Corre, inicialmente, na direção oeste-leste
até Várzea do Cerco, onde toma rumo norte até a barra do rio Alpercatas. Desse ponto em diante, muda de
direção para nordeste, persistindo até encontrar o rio Correntes, onde, subitamente, inflete para noroeste.
Nas proximidades de Caxias, assume direção geral norte-noroeste. Deságua na Baía do Arraial, a sudeste
da ilha de São Luís. Os principais afluentes são: rios Pirapemas, Tapuio, Peritoró, Seco, Gameleira, Codo-
zinho, Limpeza, Alpercatas, Itapecuruzinho, do Ouro, Cachimbo, Guariba, Pucumã, dos Porcos e São
João e riachos São Felinho, da Prata e dos Cocos; brejo da Cachoeira e igarapé Grande.

O rio Munim nasce nos tabuleiros da Formação Barreiras, no município de Aldeias Altas, na
porção nordeste do estado do Maranhão. Tem como principais afluentes os rios Iguarana, Piranji,
Buriti, riacho Mocambo, do Areal, do Riachão, Iguara, Alto Alegre, do Preto, Bom Sossego, Feio, do
Foje, da Raiz, do Boi, Jatobá e São Gonçalo. Deságua na Baía de São José, entre Axixá e Icatu, após
um percurso de mais de 280 km. Bastante assoreado, sofre as consequências dos desmatamentos
e do uso indiscriminado do solo, que tornam suas águas escassas e turvas, só adquirindo maior
volume no baixo curso, já próximo à costa.
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Rio Munim, Chapadinha (MA)


As bacias do rio Periá e Preguiças, além dos rios que lhes são homônimos, têm outros de pequeno
trajeto, a maior parte perene. Dentre eles, destacam-se: da Fome, Carrapato, Cocal, Negro, Juçaral,
Mirinzal, Alegre, Maracamo, Ribeira, Mapari, Queixada e Bacaba. Existem, também, drenagens
ainda menores, que, pela alta permeabilidade do terreno (areais), têm dificuldades de escoar até o
mar – muitas vezes, associam-se a áreas arenoargilosas, que possibilitam a formação de lagos.
A região hidrográfica do Parnaíba configura-se como uma das mais importantes da Região
Nordeste do Brasil, sendo ocupada pelo estado do Piauí (75,3%) e parte dos estados do Maranhão
(19,8%) e Ceará (4,1%).
O rio Parnaíba tem extensão aproximada de 1.400 km e é perene na maioria de seus trechos.
Nasce nos contrafortes da Chapada das Mangabeiras, confluência de três outros rios: Água Quente,
na divisa dos estados do Maranhão e Piauí; Curriola e Lontra, ambos em território piauiense, desa-
guando no oceano Atlântico e servindo, ao longo de todo o seu curso, de divisa entre Maranhão e
Piauí. Seus principais afluentes são alimentados por águas superficiais e subterrâneas, destacando-
se os rios Balsas, Gurgueia, Piauí, Canindé, Poti e Longá.
A região hidrográfica do Tocantins-Araguaia abrange os estados de Goiás (26,8%), Tocantins
(34,2%), Pará (20,8%), Maranhão (3,8%), Mato Grosso (14,3%) e o Distrito Federal (0,1%). Grande
parte situa-se na Região Centro-Oeste, desde as nascentes dos rios Araguaia e Tocantins, até a sua
confluência. Daí para jusante adentra a Região Norte até a sua foz.
O rio Tocantins nasce no Planalto de Goiás, a cerca de 1.000 m de altitude, sendo formado pelos rios
das Almas e Maranhão. Tem extensão total aproximada de 1.960 km até a sua foz, no oceano Atlântico.
Exercícios
Considere o mapa com a vegetação natural do estado do Maranhão.

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01. A maior parte dos rios do estado que desembocam no Golfão Maranhense, como Pindaré,
Grajaú e Mearim, nasce em áreas recobertas por cerrados.
Certo ( ) Errado ( )
02. Quase toda a drenagem se faz do sul para o norte do estado.
Certo ( ) Errado ( )
03. Os rios que desembocam no Golfão maranhense têm seu baixo curso com grande número de
corredeiras, devido ao relevo movimentado.
Certo ( ) Errado ( )
04. A sudoeste do estado, aparecem pequenos rios afluentes da margem direita do Tocantins.
Certo ( ) Errado ( )
05. Dos rios que desembocam no Golfão maranhense somente o Itapecuru e o Grajaú são perenes.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito
01 - Certo
02 - Certo
03 - Errado
04 - Certo
05 - Errado

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