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Ecologia e Controle de Poluição - Metalurgia Do Pó Relatório 3
Ecologia e Controle de Poluição - Metalurgia Do Pó Relatório 3
RELATÓRIO NO 3
Conteúdo
Introdução.................................................................................................... 4
Fluxograma:................................................................................................. 5
Processos:.................................................................................................... 6
Descrição dos Processos....................................................................................7
Atomização............................................................................................. 7
Redução................................................................................................. 7
CIP....................................................................................................... 7
HIP....................................................................................................... 7
Descrição dos Processos (continuação)..................................................................8
Sinterização............................................................................................ 8
Laminação.............................................................................................. 8
Detalhamento dos Processos..............................................................................9
Atomização............................................................................................. 9
Redução................................................................................................ 10
CIP...................................................................................................... 11
HIP...................................................................................................... 12
Laminação.............................................................................................13
Sinterização........................................................................................... 14
Especificações Técnicas Típicas.........................................................................15
Pó de ferro (Atomização)...........................................................................15
Pó de Ferro (Redução)...............................................................................15
Compactado Verde (HIP) – Diversas Ligas.........................................................16
Laminação (Ni)........................................................................................ 17
Laminação (Co).......................................................................................18
Laminação (Fe).......................................................................................19
Sinterização (Diversos materiais)..................................................................19
Sinterização (Continuação).........................................................................20
Sinterização (Continuação).........................................................................20
Estudo de Viabilidade.....................................................................................23
Produtividade.........................................................................................23
Qualidade.............................................................................................23
2|Página
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Sócio-Ambiental......................................................................................23
Inovação...............................................................................................23
Flexibilidade..........................................................................................23
Análises Sócio-Ambientais................................................................................24
Análise de Subprodutos Tóxicos do Processo.....................................................24
Análise de Impacto Ambiental Provocado por Insumos do Processo..........................25
Análise de Impacto Ambiental Provocado por Insumos do Processo (Continuação)........26
Sistema Ciência X Tecnologia X Mercado X Sócio-Ambiental X Pessoas...........................27
Ciência.................................................................................................28
Análise Termodinâmica do Processo....................................................................29
Introdução............................................................................................. 29
Análise da Degradação Energética.................................................................29
Reciclagem............................................................................................30
Matérias-Primas (renováveis ou não).............................................................30
Sucessão Ecológica...................................................................................30
Amplificação Biológica..............................................................................30
Interações com Ciclos Biogeoquímicos.................................................................31
Ciclo da Água.........................................................................................31
Ciclo do Enxofre......................................................................................31
Ciclo do Carbono.....................................................................................31
Ciclo do Nitrogênio..................................................................................31
Legislação Vigente......................................................................................... 32
Poluição..................................................................................................... 33
Do Solo................................................................................................. 33
Da Atmosfera......................................................................................... 33
Da Água................................................................................................ 33
Considerações Finais......................................................................................34
Bibliografia.................................................................................................35
3|Página
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Introdução
4|Página
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Introdução
Fluxograma:
Legenda:
5|Página
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Processos:
Metal Bruto
Pó de Metal
Compactado Verde
Sinterização Aquecimento
Produto Final
6|Página
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Ar dos
Descrição ou Água contaminada por metais pesados
Processos CO2 + H2O +CO Contaminados
Atomização Redução
Redução
Processo através do qual se obtém pó de certo metal. É caracterizado pelo ataque de óxidos do metal por CO ou
CIP HIP
7|Página
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Laminação Sinterização
Processo através do qual se obtém o Processo através do qual se obtém a peça
“Compactado Verde” em forma de chapa. procurada. É caracterizado por um
É caracterizado por dois grandes cilindros aquecimento do compactado verde entre
compactadores entre os quais o pó do 70% e 90% da temperatura de fusão do
metal é submetido a altas pressões. Ver metal ou liga trabalhado, sob atmosfera
esquema abaixo: controlada.
8|Página
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Atomização
1) Entradas:
a. Listagens:
i. Matérias Primas: METAL FUNDIDO;
ii. Insumos: ÁGUA E/OU AR (GÁS INERTE);
iii. Energia: TÉRMICA E ELÉTRICA;
b. Especificações Técnicas:
i. Metal Fundido: GRAU DE PUREZA VARIÁVEL COM A APLICAÇÃO;
ii. Água e/ou Ar: ÁGUA FILTRADA (BAIXO TEOR DE IMPUREZAS, BAIXO
TEOR DE SUBSTÂNCIAS OXIDATIVAS), AR TRATADO CONFORME
METAL A SER UTILIZADO (NO CASO DO FERRO, COM BAIXA
PRESENÇA DE ELEMENTOS OXIDATIVOS, COMO O O2);
c. Taxas Típicas de Uso:
i. Metal Fundido: DIRETAMENTE PROPORCIONAL AO VOLUME DA
PEÇA, TENDO EM VISTA A DENSIDADE FINAL PRETENDIDA;
ii. Água e/ou Ar: CONSUMO BAIXÍSSIMO, TAXAS DESPREZÍVEIS;
iii. Energia: AQUELA NECESSÁRIA PARA FUNDIR O METAL (DEPENDE
DIRETAMENTE DO METAL SELECIONADO). A ENERGIA NECESSÁRIA
PARA ATOMIZAR, PROPRIAMENTE, O METAL APRESENTA TAXAS
DESPREZÍVEIS;
2) Saídas
a. Listagens:
i. Produtos: PÓ DE METAL;
ii. Subprodutos: ÁGUA CONTAMINADA (NA FORMA DE VAPOR,
PREDOMINANTEMENTE);
b. Especificações Técnicas:
i. Pó de Metal: DIRETAMENTE DEPENDENTE DAS ESPECIFICAÇÕES DO
PRODUTO FINAL;
ii. Água Contaminada: CONCENTRAÇÃO ALTAMENTE VARIÁVEL DE
CONTAMINAÇÃO POR METAIS (AQUELES PRESENTES NO METAL
FUNDIDO);
9|Página
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Redução
1) Entradas:
a. Listagens:
i. Matérias Primas: MAGNETITA;
ii. Insumos: COQUE, CALCÁRIO;
iii. Energia: TÉRMICA E ELÉTRICA;
b. Especificações Técnicas:
i. Magnetita: GRAU DE PUREZA ALTO;
ii. Coque: PADRÃO;
iii. Calcário: PADRÃO;
c. Taxas Típicas de Uso:
i. Magnetita: DIRETAMENTE PROPORCIONAL AO VOLUME DA PEÇA,
TENDO EM VISTA A DENSIDADE FINAL PRETENDIDA;
ii. Coque: MISTURA DE 85% DE COQUE PARA 15% DE CALCÁRIO,
SUFICIENTES PARA MANTER UM FORNO À TEMPERATURA DE 1260°C
NECESSÁRIO AO PROCESSO;
iii. Calcário: MISTURA DE 85% DE COQUE PARA 15% DE CALCÁRIO;
iv. Energia: ELÉTRICA SUFICIENTE PARA MOVIMENTAR ESTEIRAS E
IGNIÇÃO DO FORNO DE REDUÇÃO;
2) Saídas
a. Listagens:
i. Produtos: PÓ DE METAL;
ii. Subprodutos: CO2 E CO (FULIGEM E OUTROS SUBPRODUTOS DE
COMBUSTÃO);
b. Especificações Técnicas:
i. Pó de Metal: DIRETAMENTE DEPENDENTE DAS ESPECIFICAÇÕES DO
PRODUTO FINAL;
10 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
CIP
11 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
1) Entradas:
HIP a. Listagens:
i. Matérias Primas: PÓ DE METAL;
ii. Insumos: FLUIDO DE COMPRESSÃO;
iii. Energia: NECESSÁRIA À PRESSURIZAÇÃO;
b. Especificações Técnicas:
i. Pó de Metal: POUCAS IMPUREZAS NÃO METÁLICAS (QUE
DIFICULTAM A SINTERIZAÇÃO); TAMANHO E FORMA DAS
PARTÍCULAS DEPENDENTES DAS CARACTERÍSTICAS PRETENDIDAS
PARA O PRODUTO FINAL;
ii. Fluido de Compressão: ALTA RESISTÊNCIA À PRESSÃO E BAIXO
PODER OXIDATIVO;
c. Taxas Típicas de Uso:
i. Pó de Metal: DIRETAMENTE PROPORCIONAL AO VOLUME DA PEÇA,
TENDO EM VISTA A DENSIDADE FINAL PRETENDIDA;
ii. Fluido de Compressão: CONSUMO BAIXÍSSIMO, TAXAS DESPREZÍVEIS
(O FLUIDO PODE SER REAPROVEITADO ATÉ SUA EXAUSTÃO);
iii. Energia: DIRETAMENTE DEPENDENTE DO PRODUTO FINAL BUSCADO:
DIFERENTES COMPACTADOS VERDES REQUEREM DFERENTES
PRESSÕES;
2) Saídas
a. Listagens:
i. Produtos: COMPACTADO VERDE;
ii. Subprodutos: FLUIDO DE COMPRESSÃO (POSSIVELMENTE ÁGUA);
b. Especificações Técnicas:
i. Compactado Verde: DIRETAMENTE DEPENDENTE DAS
ESPECIFICAÇÕES DO PRODUTO FINAL;
ii. Fluido de Compressão: DIFERENTES COMPOSIÇÕES QUÍMICAS, EM
GERAL ARTIFICIAIS E COM NECESSIDADE DE TRATAMENTO (CASO
SEJA UTILIZADA A ÁGUA, ESTA ESTARÁ CONTAMINADA POR
ADITIVOS, ALÉM DE ESTAR EM TEMPERATURA DIFERENTE DA
NATURAL E TERÁ SOFRIDO DE ALTAS PRESSÕES, O QUE ALTERA A
SUA SOLUBILIDADE GASOSA E, PORTANTO SUAS PROPRIEDADES
QUÍMICAS);
12 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
1) Entradas:
a. Listagens:
i. Matérias Primas: PÓ DE METAL;
ii. Insumos: FLUIDO DE COMPRESSÃO;
iii. Energia: NECESSÁRIA À PRESSURIZAÇÃO;
b. Especificações Técnicas:
i. Pó de Metal: POUCAS IMPUREZAS NÃO METÁLICAS (QUE
DIFICULTAM A SINTERIZAÇÃO); TAMANHO E FORMA DAS
PARTÍCULAS DEPENDENTES DAS CARACTERÍSTICAS PRETENDIDAS
PARA O PRODUTO FINAL;
ii. Fluido de Compressão: ALTA RESISTÊNCIA À PRESSÃO E BAIXO
PODER OXIDATIVO;
c. Taxas Típicas de Uso:
i. Pó de Metal: DIRETAMENTE PROPORCIONAL AO VOLUME DA PEÇA,
TENDO EM VISTA A DENSIDADE FINAL PRETENDIDA;
ii. Fluido de Compressão: CONSUMO BAIXÍSSIMO, TAXAS DESPREZÍVEIS
(O FLUIDO PODE SER REAPROVEITADO ATÉ SUA EXAUSTÃO);
iii. Energia: DIRETAMENTE DEPENDENTE DO PRODUTO FINAL BUSCADO:
DIFERENTES COMPACTADOS VERDES REQUEREM DFERENTES
PRESSÕES;
2) Saídas
a. Listagens:
i. Produtos: COMPACTADO VERDE;
ii. Subprodutos: FLUIDO DE COMPRESSÃO (POSSIVELMENTE ÁGUA);
b. Especificações Técnicas:
i. Compactado Verde: DIRETAMENTE DEPENDENTE DAS
ESPECIFICAÇÕES DO PRODUTO FINAL;
ii. Fluido de Compressão: DIFERENTES COMPOSIÇÕES QUÍMICAS, EM
GERAL ARTIFICIAIS E COM NECESSIDADE DE TRATAMENTO (CASO
SEJA UTILIZADA A ÁGUA, ESTA ESTARÁ CONTAMINADA POR
ADITIVOS, ALÉM DE ESTAR EM TEMPERATURA DIFERENTE DA
NATURAL E TERÁ SOFRIDO DE ALTAS PRESSÕES, O QUE ALTERA A
SUA SOLUBILIDADE GASOSA E, PORTANTO SUAS PROPRIEDADES
QUÍMICAS);
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Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Laminação
1) Entradas:
a. Listagens:
i. Matérias Primas: PÓ DE METAL;
ii. Energia: NECESSÁRIA À MOVIMENTAÇÃO DA PRENSA;
b. Especificações Técnicas:
i. Pó de Metal: POUCAS IMPUREZAS NÃO METÁLICAS (QUE
DIFICULTAM A SINTERIZAÇÃO); TAMANHO E FORMA DAS
PARTÍCULAS DEPENDENTES DAS CARACTERÍSTICAS PRETENDIDAS
PARA O PRODUTO FINAL;
c. Taxas Típicas de Uso:
i. Pó de Metal: DIRETAMENTE PROPORCIONAL AO VOLUME DA PEÇA,
TENDO EM VISTA A DENSIDADE FINAL PRETENDIDA;
ii. Energia: DIRETAMENTE DEPENDENTE DO PRODUTO FINAL BUSCADO:
DIFERENTES COMPACTADOS VERDES REQUEREM DFERENTES
PRESSÕES; NECESSÁRIA À MOVIMENTAÇÃO DA PRENSA;
2) Saídas
a. Listagens:
i. Produtos: COMPACTADO VERDE;
b. Especificações Técnicas:
i. Compactado Verde: DIRETAMENTE DEPENDENTE DAS
ESPECIFICAÇÕES DO PRODUTO FINAL;
14 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Sinterização
1) Entradas:
a. Listagens:
Especificações Técnicas Típicas
i. Matérias Primas: COMPACTADO VERDE;
Pó de ferro (Atomização)
ii. Energia: NECESSÁRIA AO AQUECIMENTO;
b. Especificações Técnicas:
i. Compactado Verde: DIRETAMENTE DEPENDENTE DO PRODUTO
FINAL QUE SE PRETENDE OBTER;
c. Taxas Típicas de Uso:
i. Compactado Verde: DIRETAMENTE PROPORCIONAL AO VOLUME DA
PEÇA;
Pó de Ferro (Redução)
ii. Energia: DIRETAMENTE DEPENDENTE DO MATERIAL UTILIZADO NO
COMPACTADO VERDE; ELEMENTOS DIFERENTES, COM POROSIDADES
DIFERENTES REQUEREM DIFERENTES TEMPERATURAS DE
SINTERIZAÇÃO;
2) Saídas
a. Listagens:
i. Produtos: PEÇA FINAL;
b. Especificações Técnicas:
i. Peça Final: DIRETAMENTE DEPENDENTE DAS ESPECIFICAÇÕES DO
PRODUTO FINAL;
15 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
16 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Laminação (Ni)
17 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Laminação (Co)
18 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Laminação (Fe)
19 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Sinterização (Continuação)
20 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
21 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
22 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
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Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
24 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Estudo de Viabilidade
Produtividade Qualidade
Necessita de uma estrutura muito grande Produz peças com alto nível de
para obter uma alta produção. De acabamento, reduzindo ou até mesmo
maneira geral apresenta produtividade eliminando a necessidade de usinagem
bastante reduzida em relação à posterior. Também é capaz de produzir
metalurgia convencional. peças de ligas “exóticas”, proporcionando
grande flexibilidade com relação a
aspectos como dureza e resistência do
produto final.
25 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Análises Sócio-Ambientais
e ao processo, pois tal tipo de contaminação é extremamente prejudicial à saúde humana. Além disso, se a água utilizada no process
Flexibilidade Inovação
O processo é passível de sofrer alterações A partir desse processo torna-se possível a
rápidas. No seu início, durante a etapa de utilização de ligas com metais de altíssimo
pulverização do metal, pode-se ponto de ebulição, como tungstênio e
facilmente alterar os metais empregados, molibdênio. Além disso, esse processo não
de forma a obter peças com só permite a fabricação de peças
características diferentes. No processo de cerâmicas ou cerâmico-metálicas como
formação do compactado verde, pode-se também permite a obtenção de peças
alterar a matriz para produzir mudança porosas. Ademais, graças a possibilidade
na forma final do produto. de criação de poros, podemos obter peças
Posteriormente,
, que são incapazes de transportar O2no processopor
e acabam de promover, rapidamente,
de ligas resistentes
morte por easfixia)
também bastante
além de ser um dos principais gerado
sinterização, pequenas alterações no leves, que são atrativo para a indústria
tempo e temperatura de sinterização automobilística.
alteram características como densidade e
porosidade da peça.
Sócio-Ambiental
A priori, esse processo leva ao extremo a
economia de material, pois não há
formação de cavaco. Isso promove certo
ganho ambiental, uma vez que há
gua do CIP é contaminada.
sensívelAdemais, a água
diminuição dos utilizada nesse processo é submetida a baixas temperaturas e altas pressões, que alteram
subprodutos
formados. Entretanto, há muitos aspectos
a serem analisados, como consumo de
energia e produção de poluentes líquidos
e gasosos, que serão analisados
posteriormente em uma seção específica
para esse tema.
antes e anti-corrosivos. Além disso, ela é submetida a altas temperatura e pressão, o que também altera suas propriedades. Dessa for
26 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
27 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Redução
Esse processo, por utilizar CO ou H2, causa grandes impactos ambientais para a produção
desses insumos. No caso do CO, apesar de ser facilmente produzido, necessita de queima
de carvão sob atmosfera controlada, com baixo teor de O 2. Isso reflete em consumo de
carvão (produto que é, normalmente, “ecologicamente incorreto”) além de fuligem, que
é extremamente poluente. Já no caso do H2, sua produção necessita de quantidades
elevadíssimas de energia elétrica. Além disso, por seu transporte ser muito complicado
(necessita de transporte especial, devido a risco de explosões; é transportado em grandes
cilindros metálicos, de elevada massa) demanda alto consumo de combustível por parte
dos veículos envolvidos nesse translado. Não bastasse isso, sua utilização em plantas
fabris requer investimentos pesados em tubulações, dado o elevado risco de vazamento
envolvido na utilização desse gás. Isso, em última instância, demanda alto consumo de
materiais como metais, que tiveram processos metalúrgicos e siderúrgicos (poluentes)
envolvidos na sua obtenção.
CIP
Tem baixo impacto ambiental com relação a insumos: Utiliza água fria, que pode ser
captada diretamente e sofrer apenas pequenas correções, associadas à diminuição da
concentração de íons sódio (que promovem a “dureza da água”), correções de pH e,
opcionalmente, adição de anti-corrosivos para evitar danos no equipamento utilizado.
28 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
29 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Ciência
Ciência
Para
Já comum bom às
relação entendimento
questões de da questão
âmbito do Desenvolvimento
Sócio-Ambiental, podemos Sustentável,
afirmar que oé
importante o entendimento do esquema acima: Vamos analisá-lo sob o ponto de vista de
processo da metalurgia do pó apresenta sensíveis avanços com relação aos processos da
ciência paracomum:
metalurgia o processo da metalurgia
enquanto do pó. Para
na metalurgia tanto,
comum a inicialmente
usinagem é vamos identificar
um processo quaseos
elementos do esquema:
sempre indispensável, normalmente peças sinterizadas não necessitam desse processo
para manufatura de seus produtos. Ambientalmente, isso representa uma economia de
1) Ciência: Proporcionou-nos o entendimento da sinterização;
inúmeras toneladas de cavaco que deixam de ser fabricadas e rejeitadas, o que reduz a
2) Tecnologia: Fornece-nos os processos de fabricação (HIP, CIP, etc.);
demanda pelo metal bruto. Além disso, a durabilidade de peças sinterizadas, em
3) Mercado: Para focalizar nosso estudo, restringiremos ao mercado automotivo;
ambientes agressivos (como engrenagens e peças do motor), é bem maior que a de peças
4) Sócio-Ambiental: Relaciona-se aos impactos e benefícios gerados pelo processo;
fabricadas por outros processos mais comuns. Também vale citar as peças porosas, que
5) Pessoas: Mão de obra do processo, consumidores intermediários e finais, população
muitas vezes podem ter características auto-lubrificantes, economizando, portanto,
afetada pela presença da indústria.
muitos litros de óleos. Dessa forma, o ramo Ambiental do DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL Partindo,
fica fortalecido.
agora, do conhecimento desses, faremos as relações entre eles
durante o resto do trabalho.
Todas essas mudanças, advindas da sinterização, promoveram alterações muito
significativas na vida das pessoas: Em termos de ciência, criou um novo campo de pesquisa
para os cientistas; Em termos de tecnologia, possibilitou a engenheiros a criação de novas
soluções em termos de peças e materiais; Em termos de mercado, possibilitou a criação
de novos empreendimentos, que beneficiaram empresários, além de novos métodos
produtivos, que favoreceram aos operários, e, por fim, o surgimento de novos produtos de
maior qualidade com preços razoáveis, que apoiaram os consumidores; Em termos de
questões sócio-ambientais, possibilitou uma severa diminuição do consumo de metais,
além da produção de cavaco. Assim, o ramo social do DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
fica fortalecido.
30 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Introdução
Nessa seção, nos preocuparemos em analisar o processo tendo em vista conceitos como
DEGRADAÇÃO DA ENERGIA, “TEIA ALIMENTAR” (sob o ponto de vista da AMPLIFICAÇÃO
BIOLÓGICA), SUCESSÃO ECOLÓGICA, entre outros. Dessa forma, tentaremos avaliar os
custos energéticos deles, para podermos aplicar conceitos como RECICLAGEM e PRODUTOS
RENOVÁVEIS ou NÃO RENOVÁVEIS.
31 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
32 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Sucessão Ecológica
Fazendo um paralelo com o processo estudado, podemos entender as indústrias
produtoras de metais a partir de minério como a comunidade pioneira, seguida por
indústrias produtoras de peças como comunidade intermediária e, finalmente, a indústria
automobilística (por exemplo), como comunidade clímax.
Reciclagem
Esse é, provavelmente, um dos aspectos mais interessantes desse processo de
produção: Apesar do potencial de reciclagem de seus produtos e subprodutos ser pequeno
(o que não chega a ser um problema, já que a quantidade de subprodutos formados é
muito pequena), a metalurgia do pó proporciona uma forma de reaproveitar cavaco,
subproduto fundamental dos processos de usinagem clássicos. Isso é benéfico de inúmeras
formas, pois além de ajudar o meio ambiente, à medida que se diminui a produção de lixo
industrial, é uma alternativa economicamente interessantíssima: A indústria de usinagem
clássica tem ganhos, pois é eliminada a necessidade de utilização de lugar próprio para o
descarte desses rejeitos e, além disso, como é vendido, gera retorno. Com isso, o preço do
cavaco torna-se muito interessante para a metalurgia do pó.
33 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Legislação Vigente
A Lei de Crimes Ambientais pune quem causar poluição de qualquer natureza que resulte
ou possa resultar em danos à saúde ou que provoque a mortandade de animais ou a
destruição significativa da flora.
34 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
35 | P á g i n a
Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Poluição
Da Água
A água, no nosso processo, sofre com poluição Física e Química, mas pouco com
Biológica.
Quanto aos aspectos físicos da água, a presença dos supracitados óleos e aditivos
alteram, sensivelmente, a turbidez, cor e gosto. Além disso, o HIP é provoca,
notadamente, um aumento da temperatura da água que retornará aos rios.
Da Atmosfera
A metalurgia do pó pode ser responsabilizada, quanto à poluição da atmosfera,
pela produção de poluição sonora, pela produção de gases de efeito estufa, além de
promover a chuva ácida.
Do Solo
Nosso processo polui o solo, quase que somente, por processos indiretos, como a
chuva ácida e conseqüência da água poluída. Como exceção, temos poluentes diretos de
pequena expressividade dada a pequena quantidade com que são produzidos.
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Metalurgia do Pó: Um Estudo Ambiental
Considerações Finais
Bibliografia
http://cursos.unisanta.br/mecanica/polari/sinterizacao.html
O processo da Metalurgia do Pó, como qualquer outro processo de fabricação,
www.demet.ufmg.br/grad/disciplinas/emt023/ss01roteiro4.pdf
apresenta sensível impacto ambiental. Entretanto, esse processo é altamente viável,
economicamente, e, além disso, apresenta-se como alternativa menos impactante que
www.poli.usp.br/d/pmr2202/arquivos/Processos%20de%20Fundição%20e%20Sinterização.pdf
os atuais processos de fundição e usinagem tradicionais. Isso pode ser avaliado a partir
de parâmetros de ordem Econômica, Social e Ambiental.
www.hoganas.com
Do ponto de vista Econômico, o processo apresenta características muito
Catálogo Höganäs de Pós de Metais
interessantes com relação à qualidade, inovação, flexibilidade (a produtividade é um
ASMpouco reduzida
Handbook, com relação
Formerly aos processos
Ninth Edition, tradicionais).
Metals Handbook, Com 7,
Volume isso, é capaz
Powder de produzir
Metallurgy
produtos muito competitivos (ajuda no desenvolvimento do mercado). Além disso, por
ser um empreendimento altamente rentável, a metalurgia do pó é capaz de promover o
desenvolvimento da região e do país em que está presente. Tendo em vista isso e o que
já foi exposto no decorrer do trabalho, percebe-se que, em relação a processos
tradicionais, nosso método é economicamente mais viável.
37 | P á g i n a