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ATLAS

DE

ANATOMIA DENTAL
DE DENTES PERMANENTES

RADMILO SOARES FALCÃO


Sumário
ARCADA SUPERIOR ............................................................................................................ 3
INCISIVO CENTRAL SUPERIOR (11 OU 21) ................................................................. 3
INCISIVO LATERAL SUPERIOR (12 OU 22) ................................................................ 6
CANINO SUPERIOR (13 OU 23) ...................................................................................... 9
PRIMEIRO PRÉ-MOLAR SUPERIOR (14 OU 24)......................................................... 12
SEGUNDO PRÉ-MOLAR SUPERIOR (15 OU 25) ........................................................ 15
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR (16 OU 26) ................................................................. 18
SEGUNDO MOLAR SUPERIOR (17 OU 27) ................................................................. 21
ARCADA INFERIOR ..................................................................................................... 24
INCISIVO CENTRAL INFERIOR (31 OU 41)................................................................ 24
INCIVO LATERAL INFERIOR (32 OU 42).................................................................... 27
CANINO INFERIOR (33 OU 43) ..................................................................................... 29
PRIMEIRO PRÉ-MOLAR INFERIOR (34 OU 44) ......................................................... 33
SEGUNDO PRÉ-MOLAR INFERIOR (35 OU 45) ......................................................... 36
PRIMEIRO MOLAR INFERIOR (36 OU 46) .................................................................. 39
SEGUNDO MOLAR INFERIOR (37 OU 47) .................................................................. 42

2
As descrições e ilustrações feitas a seguir são para dentes sem desgaste. O desgaste altera a forma, os
dentes erupcionam com vértices agudas, mas logo se arredondam.

ARCADA SUPERIOR

INCISIVO CENTRAL SUPERIOR (11 OU 21)

Lóbulo distal

Lóbulo central

Lóbulo mesial

incisal

Fossa palatina

Cíngulo

Crista marginal

Face vestibular Face vestibular

Face mesial

Face distal

Fig. 1
Todo incisivo central superior tem o formato de
cunha, a superfície vestibular do incisivo central é
caracterizada dois sulcos formados pela junção de
três lóbulos, lóbulo central, lóbulo mesial e lóbulo
Terço incisal distal, deixando um formato de serrilhado na
borda incisal conhecido também como flor-de-lis.
(fig-1.1) Com o envelhecimento do indivíduo,
ocorre o desgaste da borda incisal e o serrilhado,
consequentemente some com o desgaste.

Terço cervical
Fig-1.1-Face vestibular - Na primeira imagem,
temos a face vestibular do incisivo central superior,
com setas indicando a borda serrilhada ocasionada
pela junção dos três lóbulos, a borda mesial é mais
angulada e já a borda distal é arrendondada. Na
segunda imagem, temos o formato de cunha que é característica dos incisivos centrais superiores, a
coroa é estreita no terço cervical e larga no terço incisal.

Fig- 1.2- Face palatina- Terço


cervical apresenta uma forma
arredonda chamada de cíngulo.
No terço médio e incisal,
apresenta uma depressão: a fossa
palatina. Nas laterias, temos as
cristas marginais que vão
afinando a medida que se
aproxima da borda incisal.

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INCISIVO LATERAL SUPERIOR (12 OU 22)

Lóbulo mesial

Lóbulo central

Lóbulo distal

Cristas marginais

Cíngulo

Fossas palatina

Face oclusal

Face vestibular Face palatina

Fossa palatina

Borda incisal

Face distal

Face mesial

Fig. 2

6
Fig. 2.1 - Face vestibular: O ângulo mesial é agudo e ligeiramente arredondado
(porém mais arredondado que a do incisivo central), já o ângulo distal costuma ser
mais baixo e arredondado, assim criando uma inclinação incisal para a distal. Por
ser mais estreito que a coroa do incisivo central, a coroa do incisivo lateral tem uma
convexidade mais acentuada no sentido mésio distal. Os sulcos são mais rasos e
lóbulos menos proeminentes.

Fig. 2.2 - Face palatina: A fossa palatina costuma ser mais


côncava que a do incisivo central, possui forame cego com
Fig. 2.1 maior frequência, e contém cristas marginais mais
proeminentes.

Face proximal: são menores que a do incisivo central e mais inclinadas, a mesial é
mais plana e maior e a distal menos e inclinada.

Fig. 2.2

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8
CANINO SUPERIOR (13 OU 23)

Lóbulo mesial

Lóbulo central

Lóbulo distal
Cíngulo

Cristas marginais

Fossas distais

Fossas mesiais

Face vestibular Face palatina

Face oclusal

Face mesial

Face distal

Borda incisal

Fig. 3

9
É o mais longo dos dentes, a coroa tem o mesmo tamanho da do incisivo central, tendo um aspecto de
força e robustez.

Fig. 3.1 -Face vestibular: Visto pelo vestibular, possui uma coroa de contorno
pentagonal, o lóbulo central é mais proeminente e robusto, o que divide a face
vestibular em duas inclinações, ambas as partes mésio e disto incisal
convergem para o colo. O angulo inciso-mesial é mais reta, já o distal é mais
arredondado. A metade mesial é mais convexa, mais proeminente e projetada
para a vestibular.

Fig. 3.2 -Face palatina: Tem o mesmo contorno


que a face vestibular, porém é menor devido a
convergência para a palatina e para a cervical,
contém um cíngulo robusto que as vezes pode ser
uma cúspide palatina, e uma crista palatina que
Fig. 3.1 divide as fossas palatina em mesial e distal, mas a
face palatina pode ser lisa em algumas ocasiões. Pode existir forame cego as
vezes.

Faces proximal: são triangulares, lisas e convexas no sentido vestíbulo


palatina, a face mesial é maior e mais plana.

Fig. 3.2

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11
PRIMEIRO PRÉ-MOLAR SUPERIOR (14 OU 24)

Lóbulo mesial

Lóbulo central
Cristas marginais
Lóbulo distal
Cúspide lingual

Sulcos e fossa
mesial

Sulcos e fossas
distais

Face vestibular Face palatina

Face oclusal

Face mesial Face distal

Fig. 4

12
Fig. 4.1 - Face vestibular: semelhante à do
canino, porém é ¼ menor e tem seus sulcos e
convexidades menos desenvolvidos.

Fig. 4.2 - Face palatina: é convexa em todos os


sentidos tanto mésio-distal como cérvico-oclusal, é
mais curta e mais estreita, é bem semelhante a face
vestibular, porém mais lisa, a ponta da cúspide
costuma ser deslocada para a mesial.

Face proximal: são alongadas nos sentidos


vestíbulo-palatina, são quase paralelas, mas
convergem para a oclusal, tem a presença
constante do prolongamento do sulco principal da
face oclusal, que cruza a crista marginal mesial, do
Fig. 4.1
lado distal é muito raro. Fig. 4.2

Fig. 4.3 - Face oclusal: tem forma pentagonal, pode-se notar uma divisão
na borda vestibular em mésio-vestibular e disto-vestibular, ambas as
bordas convergem para a palatina, devido a face palatina ser menor que a
vestibular. Cúspide vestibular mais robusta e mais alta que a palatina, nota-
se as cristas marginais, que podem ser interrompidas por um sulco, o
deslocamento da cúspide palatina para a mesial é bem notado pela vista
oclusal. Devido ao tamanho da cúspide vestibular o sulco principal se
encontra ligeiramente para a palatina.

13
14
SEGUNDO PRÉ-MOLAR SUPERIOR (15 OU 25)

Lóbulo mesial

Lóbulo central

Lóbulo distal

Cúspide palatina

Cristas marginais

Sulcos e fossa
mesial
Sulcos e fossas
distais

Face vestibular Face palatina

Face oclusal

Face mesial Face distal

Fig. 5
15
Fig. 5.1 - Face vestibular: a coroa é similar a do primeiro pré-molar, porém é
menor e menos convexa, com todos os elementos citados no primeiro pré-
molar menos marcados.

Fig. 5.2 – Face palatina: pouco convexa,


quase mesmo tamanho da face vestibular,
porém é um pouco menor, não a tanto desvio
do cume da cúspide palatina para mesial.

Fig. 5.3 – face oclusal: contorno da face


oclusal é oval ou circular, o sulco primário é
Fig. 5.1 retilíneo, central, não deslocado para palatina,
e pode ser bem curto, ao ponto de se tornar
uma fosseta central, o cume da cúspide é
alinhado com o centro da coroa, cúspide
vestibular e palatina de mesmo volume e
altura. Fig. 5.2
Face proximal: semelhante a face proximal do primeiro pré-molar, porém
não invadidas por sulcos secundários.

Fig. 5.3

16
17
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR (16 OU 26)

Cúspide mésio-vestibular

Cúspide disto-vestibular

Cúspide disto-palatina

Cúspide mésio-palatina

Face vestibular Face lingual

C. disto-vestibular

C. disto-palatina

Ponte de esmalte

C. mésio-palatina

C. mésio-vestibular

Face mesial Face distal

Fig. 6

18
A coroa do primeiro molar é de mesma altura das dos pré-molares, porém é duas vezes mais larga.

Fig. 6.1 - Face vestibular: tem o contorno trapezoidal, é convexo no


sentido mésio-distal e no sentido cérvico-oclusal, apresenta-se divido
por um sulco, esse sulco termina no terço médio da face vestibular,
numa fosseta ou forma imperceptível.

Fig. 6.2 - Face palatina: é a mesma silhueta da


vestibular, porém é maior, sendo mais larga que
a vestibular. A cúspide mésio- palatina é maior
e a disto- palatina menor, é dividida por um
sulco que surge da continuação do sulco disto-
palatina da face oclusal, não forma a fossa
triangular. Na metade mesial, pode apresentar o
tubérculo de Carabelli, podendo ser uma quinta
cúspide.

Fig. 6.3 - Face oclusal: tem o contorno em


forma de losango, a cúspide mésio- palatina é a
maior de todas, e a segunda maior é a mésio-
vestibular, a cúspide disto-palatina é Fig. 6.2
Fig. 6.1 arredondada, já as outras são tipo pirâmides de
base quadrangular. A cúspide mésio- palatina é
ligada a disto-vestibular por uma ponte de
esmalte. a crista marginal mesial é mais longa
e mais alta que a distal. O sulco principal tem
uns arranjos irregulares em forma de H, as cúspides vestibulares são
separadas por um sulco que vai até o terço médio da face vestibular.

Fig. 6.4 - Face proximal: forma irregularmente retangular, com as


faces mesial e distal convergindo para o colo.

Fig. 6.3

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20
SEGUNDO MOLAR SUPERIOR (17 OU 27)

Cúspide mésio-vestibular

Cúspide disto-vestibular

Cúspide mésio-palatina

Cúspide disto-palatina

Face vestibular Face lingual

Cúspide mésio-vestibular

Cúspide disto-vestibular

Cúspide mésio-palatina

Face oclusal Cúspide disto-palatina

Face mesial Face distal

Fig. 7

21
Fig. 7.1 - Face vestibular: sua morfologia é semelhante à do primeiro,
porém é menor em todas as dimensões.

Fig. 7.2 – Face palatina: menor que a


vestibular, pode ter uma ou duas cúspides,
se tiver duas cúspides, a mésio- palatina
seria a maior, fazendo com que a disto-
palatina pareça um tubérculo bem
desenvolvido.

Fig. 7.3 – face oclusal: devido a cúspide


disto-palatina ser menor, a borda palatina é
menor que a vestibular, e por isso as bordas
mesial e distal convergem para a palatina,
caso a cúspide disto-palatina não esteja
presente, ela tem o contorno triangular. A
ponte de esmalte não é tão elevada, e é
Fig. 7.1 cortada por um sulco profundo mésio-distal,
nos dentes tetracuspidados o formato dos
sulcos é de H, já nos tricuspidados o
formato é de T.

fig 7.4 - Face proximal: semelhante ao


primeiro molar, porém frequentemente mais
invadida pelo sulco principal.
Fig. 7.2

22
23
ARCADA INFERIOR
INCISIVO CENTRAL INFERIOR (31 OU 41)

Face vestibular

Fossa lingual

Crista marginal

cíngulo

Face vestibular Face lingual

Face mesial

Face distal

Fig. 8
24
É o menor e o mais simétrico dente da arcada dentária humana, por ser pequeno é o que menos evidencia
sulcos e cristas, assume forma típica de cinzel ou cunha.

Fig. 8.1 - Face vestibular: sua largura corresponde a dois terços da face
vestibular do incisivo central superior, é convexa no terço cervical, porém
no terço médio e incisal é plana. Bordas mesial e distal são poucos
arredondas, quase planas, com áreas de contato próximo desse ângulo.

Fig. 8.2 - Face lingual: é menor que a vestibular, pois converge para a
lingual e para cervical. O cíngulo é baixo e as cristas marginais, na
maioria dos casos não são perceptíveis, a fossa lingual é apenas uma
pequena depressão. É concava na parte superior.

Fig. 8.3 - Face próximas: as faces mesial e distal são triangulares, mais
robusto na parte cervical e reduz sua espessura em convergência para
incisal.

Fig. 8.1 Fig. 8.2

Fig. 8.3

25
26
INCIVO LATERAL INFERIOR (32 OU 42)

Face vestibular
Fossa lingual

incisal

Crista marginal

cíngulo

Face vestibular Face lingual

Face mesial

Face distal

Fig. 9
27
São ligeiramente maiores que os incisivos centrais inferiores em todas as dimensões, mas em formas são
muito semelhantes.

Fig. 9.1 - Face vestibular: semelhante à do incisivo central


inferior, porém as bordas mesial e distal convergem mais para
cervical, o deixa um aspecto triangular. Bordas mesial e distal são
poucos arredondadas, quase planas, com áreas de contato próximo
desse ângulo.

Fig. 9.2 - Face lingual: os detalhes são mais nítidos que no


incisivo central inferior. É menor que a vestibular, pois converge
para a lingual e para cervical. O cíngulo é baixo e as cristas
marginais, na maioria dos casos não são perceptíveis. A fossa
lingual é apenas uma pequena depressão e côncava na parte
superior.

Fig. 9.3 - Face proximal: são triangulares de lado e possui


Fig. 9.1 ângulos arredondados.
Fig. 9.2
Fig. 9.4 - Face oclusal: não é retilínea, o ângulo mesial é agudo
ou reto, enquanto o distal é arredondado.

Fig. 9.4

Fig. 9.3

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29
CANINO INFERIOR (33 OU 43)

Lóbulo mesial

Lóbulo central
Fossa lingual

Lóbulo distal
Cíngulo

Cristas marginais e
central

Incisal

Face vestibular
Face lingual

Vista mesial

Vista distal

Fig. 10 30
Possui o volume menor que o canino superior, entretanto, ele tem a coroa pouco mais longa em alguns
casos, além de ser estreita.

Fig. 10.1 - Face vestibular: possui sulcos de


desenvolvimentos bem nítidos, separado em três lóbulos, dos
quais, entre eles, o central é mais desenvolvido. Sua face
vestibular é mais convexa, mas não tem a crista cérvico
incisal tão marcada.

A borda mesial é mais alta que a distal, além de ser mais


retilínea. A borda distal é mais inclinada e curva. Como o
dente é mais estreito, ele é menos convexo em relação ao
canino superior, porém a apresenta a forma de um “V” mais
fechado. Dividindo a face vestibular ao meio, nota-se que a
parte mesial é mais robusta, já a face distal é mais larga e
Fig. 10.1 Fig. 10.2
prolonga-se no sentido distal.

Fig. 10.2 - Face lingual: pouco mais estreita que a


vestibular, as cristas marginais e o cíngulo não são marcados
como no superior, e possui uma fossa lingual pouco profunda.

Fig. 10.3 - Face proximal: a vista mesial é muito convexo


Fig. 10.4 para a cervical e ligeiramente escavada junto ao colo. A
vista distal é semelhante a mesial, porém com detalhes mais
acentuados.

Fig. 10.4 - Face oclusal: é dividida em duas porções, no qual a distal é maior e mais
inclinada, e a mesial mais robusta e menor.
Fig. 10.3

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32
PRIMEIRO PRÉ-MOLAR INFERIOR (34 OU 44)

Lóbulo mesial

Lóbulo central

Lóbulo distal
Cúspide palatina

Ponte de esmalte

Crista marginal

Fossas mesial e distal

Face vestibular Face lingual

Face mesial

Face distal

Fig. 11 33
Fig. 11.1 - Face vestibular: face vestibular lembra a do
canino, porém é menor, tem o formato pentagonal, os dois
lados são simétricos (mesial e distal), ou seja, as arestas são do
mesmo tamanho, pode ocorrer assimetria, o lado mesial é um
pouco menor e menos inclinado. Existe uma bossa na cervical
bem proeminente, a partir dela inclinasse fortemente para a
lingual.
Os pontos de contatos estão no mesmo nível, entre o terço
médio e oclusal, e abaixo do ponto de contato tem uma grande
convergência para o colo.

Fig. 11.2 - Face lingual: é menor que a vestibular, devido a


Fig. 11.1 cúspide lingual ter uma proporção reduzida e a acentuada Fig. 11.2
convergência da mesial e distal em direção cervical. O único
acidente anatômico que pode ocorrer é um sulco proveniente
da fosseta mesial

Fig. 11.3 - Face proximal: analisando o elemento pelas


proximais, observa-se a acentuada inclinação para a lingual,
já a face lingual é quase vertical.

Fig. 11.4
Fig. 11.4 - Face oclusal: a face vestibular é ovoide, com o
maior polo para as vestibular, e convergem para a lingual, a cúspide
Fig. 11.3
vestibular ocupa a maior parte da face oclusal. A cúspide vestibular ocupar
dois terços da face oclusal, e as duas cúspides são unidas pelas cristas marginais, são separadas
pelo sulco principal ou mésio distal, e esse sulco pode ser interrompida por uma ponte de
esmalte, esse sulco termina nas fossetas triangulares mesial e distal.

34
35
SEGUNDO PRÉ-MOLAR INFERIOR (35 OU 45)

Lóbulo central

Lóbulo central

Cúspide mésio-lingual
Lóbulo distal

Cúspide vestibular

Crista marginal

Cúspide disto-lingual

Face vestibular Face lingual

Face mesial

Face distal

Fig. 12

36
Fig. 12.1 - Face vestibular: semelhante ao primeiro
pré-molar inferior, contêm cúspide vestibular menos
pontiaguda que a do primeiro pré-molar inferior, as
bordas mesial são menos convergentes para o colo, e
como no primeiro molar a face vestibular inclina-se
para a lingual.

Fig. 12.2 - Face lingual: mais baixa, é mais larga,


pode ser tão larga quanto a vestibular, e mais convexa
que a vestibular. A cúspide lingual é central ou pode
ficar um pouco para mesial, ela pode ser muitas vezes
dividas em duas partes, uma mesial maior e uma
Fig. 12.2
distal menor.
Fig. 12.1
Fig. 12.3 - Face proximal: a face mesial é mais alta e
mais larga. Nota-se a inclinação da cúspide vestibular
para a lingual.

Fig. 12.4 - Face oclusal: pode ser bi ou tri


cuspidados, quando bicuspidada predomina a forma
Fig. 12.4
triangular, se for tri cuspidada predomina a forma Fig. 12.3
quadrilátera.
Quando bi cuspidado ele apresenta um sulco central curvo, que termina em duas fóssulas
triangulares. Se for tri cuspidado, além do sulco principal apresenta outro sulco perpendicular
ao principal, dando um formato de “Y”, na união de ambos sulcos, surge uma fosseta central.
A cúspide mais volumosa é a vestibular, seguida pela mésio-lingual e disto-lingual.

37
38
PRIMEIRO MOLAR INFERIOR (36 OU 46)

Cúspide mésio-
vestibular
Cúspide médio-
vestibular
Cúspide disto-
vestibular

Cúspide disto-lingual

Cúspide mésio-
lingual

Face vestibular
Face lingual

Face mesial

Face distal

Fig. 13

39
Fig. 13.1 - Face vestibular: tem um
contorno trapezoidal, com a base maior
para oclusal e a base menor para cervical. A
principal característica deste elemento é a
visualização de três cúspides pela
vestibular, a cúspide mésio-vestibular é a
mais volumosa e mais alta, seguida pela
médio-vestibular, e pela disto vestibular
Fig. 13.1 Fig. 13.2
que é a menor. Com isso o lado mesial é
mais alto, e ambos os lados convergem
para a cervical.

13.2 - Face lingual: tem o contorno da


vestibular, porém é menor, pois as faces
mesial e distal convergem para a lingual,
ela contém duas cúspides, a mésio-lingual e
a disto-lingual, sendo o mesial maior.
Fig. 13.4
Fig. 13.3
Fig. 13.3 - Face proximal 13.3: tem o formato trapezoidal, reconhece a inclinação que a
vestibular tem para a lingual

Fig. 13.4 - Face oclusal 13.4: tem o formato trapezoidal, com grande base para a vestibular, é
mais larga na mesial que na distal, ele apresenta cinco cúspides, três vestibulares e duas
linguais, a maior cúspide é a mésio lingual, seguida mésio vestibular.

40
41
SEGUNDO MOLAR INFERIOR (37 OU 47)

Cúspide disto-vestibular

Cúspide mésio-vestibular

Cúspide disto-lingual

Cúspide mésio-lingual

Face vestibular
Face lingual

Face mesial

Face distal

Fig. 14
42
Fig. 14.1 – Face vestibular: forma
trapezoidal, de base maior para oclusal,
convexa todos sentidos, é dividido em
dois lobos pelo sulco vestibular,
formando as cúspides mésio vestibular e
disto vestibular.

Fig. 14.2 – Face lingual: semelhante a Fig. 14.2


Fig. 14.1
vestibular, porem com sulco lingual
menos evidente.

Fig. 14.3 – Face proximal: convexo em


todos os sentidos, sendo a mesial menos
convexa e mais alta.

Fig. 14.4 – Face oclusal: na maioria dos


casos apresenta quatro cúspides, apresenta Fig. 14.3
Fig. 14.4
dois sulcos principais, um vestíbulo-lingual e outro médio-distal.

43
44

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