Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DE
ANATOMIA DENTAL
DE DENTES PERMANENTES
2
As descrições e ilustrações feitas a seguir são para dentes sem desgaste. O desgaste altera a forma, os
dentes erupcionam com vértices agudas, mas logo se arredondam.
ARCADA SUPERIOR
Lóbulo distal
Lóbulo central
Lóbulo mesial
incisal
Fossa palatina
Cíngulo
Crista marginal
Face mesial
Face distal
Fig. 1
Todo incisivo central superior tem o formato de
cunha, a superfície vestibular do incisivo central é
caracterizada dois sulcos formados pela junção de
três lóbulos, lóbulo central, lóbulo mesial e lóbulo
Terço incisal distal, deixando um formato de serrilhado na
borda incisal conhecido também como flor-de-lis.
(fig-1.1) Com o envelhecimento do indivíduo,
ocorre o desgaste da borda incisal e o serrilhado,
consequentemente some com o desgaste.
Terço cervical
Fig-1.1-Face vestibular - Na primeira imagem,
temos a face vestibular do incisivo central superior,
com setas indicando a borda serrilhada ocasionada
pela junção dos três lóbulos, a borda mesial é mais
angulada e já a borda distal é arrendondada. Na
segunda imagem, temos o formato de cunha que é característica dos incisivos centrais superiores, a
coroa é estreita no terço cervical e larga no terço incisal.
4
5
INCISIVO LATERAL SUPERIOR (12 OU 22)
Lóbulo mesial
Lóbulo central
Lóbulo distal
Cristas marginais
Cíngulo
Fossas palatina
Face oclusal
Fossa palatina
Borda incisal
Face distal
Face mesial
Fig. 2
6
Fig. 2.1 - Face vestibular: O ângulo mesial é agudo e ligeiramente arredondado
(porém mais arredondado que a do incisivo central), já o ângulo distal costuma ser
mais baixo e arredondado, assim criando uma inclinação incisal para a distal. Por
ser mais estreito que a coroa do incisivo central, a coroa do incisivo lateral tem uma
convexidade mais acentuada no sentido mésio distal. Os sulcos são mais rasos e
lóbulos menos proeminentes.
Face proximal: são menores que a do incisivo central e mais inclinadas, a mesial é
mais plana e maior e a distal menos e inclinada.
Fig. 2.2
7
8
CANINO SUPERIOR (13 OU 23)
Lóbulo mesial
Lóbulo central
Lóbulo distal
Cíngulo
Cristas marginais
Fossas distais
Fossas mesiais
Face oclusal
Face mesial
Face distal
Borda incisal
Fig. 3
9
É o mais longo dos dentes, a coroa tem o mesmo tamanho da do incisivo central, tendo um aspecto de
força e robustez.
Fig. 3.1 -Face vestibular: Visto pelo vestibular, possui uma coroa de contorno
pentagonal, o lóbulo central é mais proeminente e robusto, o que divide a face
vestibular em duas inclinações, ambas as partes mésio e disto incisal
convergem para o colo. O angulo inciso-mesial é mais reta, já o distal é mais
arredondado. A metade mesial é mais convexa, mais proeminente e projetada
para a vestibular.
Fig. 3.2
10
11
PRIMEIRO PRÉ-MOLAR SUPERIOR (14 OU 24)
Lóbulo mesial
Lóbulo central
Cristas marginais
Lóbulo distal
Cúspide lingual
Sulcos e fossa
mesial
Sulcos e fossas
distais
Face oclusal
Fig. 4
12
Fig. 4.1 - Face vestibular: semelhante à do
canino, porém é ¼ menor e tem seus sulcos e
convexidades menos desenvolvidos.
Fig. 4.3 - Face oclusal: tem forma pentagonal, pode-se notar uma divisão
na borda vestibular em mésio-vestibular e disto-vestibular, ambas as
bordas convergem para a palatina, devido a face palatina ser menor que a
vestibular. Cúspide vestibular mais robusta e mais alta que a palatina, nota-
se as cristas marginais, que podem ser interrompidas por um sulco, o
deslocamento da cúspide palatina para a mesial é bem notado pela vista
oclusal. Devido ao tamanho da cúspide vestibular o sulco principal se
encontra ligeiramente para a palatina.
13
14
SEGUNDO PRÉ-MOLAR SUPERIOR (15 OU 25)
Lóbulo mesial
Lóbulo central
Lóbulo distal
Cúspide palatina
Cristas marginais
Sulcos e fossa
mesial
Sulcos e fossas
distais
Face oclusal
Fig. 5
15
Fig. 5.1 - Face vestibular: a coroa é similar a do primeiro pré-molar, porém é
menor e menos convexa, com todos os elementos citados no primeiro pré-
molar menos marcados.
Fig. 5.3
16
17
PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR (16 OU 26)
Cúspide mésio-vestibular
Cúspide disto-vestibular
Cúspide disto-palatina
Cúspide mésio-palatina
C. disto-vestibular
C. disto-palatina
Ponte de esmalte
C. mésio-palatina
C. mésio-vestibular
Fig. 6
18
A coroa do primeiro molar é de mesma altura das dos pré-molares, porém é duas vezes mais larga.
Fig. 6.3
19
20
SEGUNDO MOLAR SUPERIOR (17 OU 27)
Cúspide mésio-vestibular
Cúspide disto-vestibular
Cúspide mésio-palatina
Cúspide disto-palatina
Cúspide mésio-vestibular
Cúspide disto-vestibular
Cúspide mésio-palatina
Fig. 7
21
Fig. 7.1 - Face vestibular: sua morfologia é semelhante à do primeiro,
porém é menor em todas as dimensões.
22
23
ARCADA INFERIOR
INCISIVO CENTRAL INFERIOR (31 OU 41)
Face vestibular
Fossa lingual
Crista marginal
cíngulo
Face mesial
Face distal
Fig. 8
24
É o menor e o mais simétrico dente da arcada dentária humana, por ser pequeno é o que menos evidencia
sulcos e cristas, assume forma típica de cinzel ou cunha.
Fig. 8.1 - Face vestibular: sua largura corresponde a dois terços da face
vestibular do incisivo central superior, é convexa no terço cervical, porém
no terço médio e incisal é plana. Bordas mesial e distal são poucos
arredondas, quase planas, com áreas de contato próximo desse ângulo.
Fig. 8.2 - Face lingual: é menor que a vestibular, pois converge para a
lingual e para cervical. O cíngulo é baixo e as cristas marginais, na
maioria dos casos não são perceptíveis, a fossa lingual é apenas uma
pequena depressão. É concava na parte superior.
Fig. 8.3 - Face próximas: as faces mesial e distal são triangulares, mais
robusto na parte cervical e reduz sua espessura em convergência para
incisal.
Fig. 8.3
25
26
INCIVO LATERAL INFERIOR (32 OU 42)
Face vestibular
Fossa lingual
incisal
Crista marginal
cíngulo
Face mesial
Face distal
Fig. 9
27
São ligeiramente maiores que os incisivos centrais inferiores em todas as dimensões, mas em formas são
muito semelhantes.
Fig. 9.4
Fig. 9.3
28
29
CANINO INFERIOR (33 OU 43)
Lóbulo mesial
Lóbulo central
Fossa lingual
Lóbulo distal
Cíngulo
Cristas marginais e
central
Incisal
Face vestibular
Face lingual
Vista mesial
Vista distal
Fig. 10 30
Possui o volume menor que o canino superior, entretanto, ele tem a coroa pouco mais longa em alguns
casos, além de ser estreita.
Fig. 10.4 - Face oclusal: é dividida em duas porções, no qual a distal é maior e mais
inclinada, e a mesial mais robusta e menor.
Fig. 10.3
31
32
PRIMEIRO PRÉ-MOLAR INFERIOR (34 OU 44)
Lóbulo mesial
Lóbulo central
Lóbulo distal
Cúspide palatina
Ponte de esmalte
Crista marginal
Face mesial
Face distal
Fig. 11 33
Fig. 11.1 - Face vestibular: face vestibular lembra a do
canino, porém é menor, tem o formato pentagonal, os dois
lados são simétricos (mesial e distal), ou seja, as arestas são do
mesmo tamanho, pode ocorrer assimetria, o lado mesial é um
pouco menor e menos inclinado. Existe uma bossa na cervical
bem proeminente, a partir dela inclinasse fortemente para a
lingual.
Os pontos de contatos estão no mesmo nível, entre o terço
médio e oclusal, e abaixo do ponto de contato tem uma grande
convergência para o colo.
Fig. 11.4
Fig. 11.4 - Face oclusal: a face vestibular é ovoide, com o
maior polo para as vestibular, e convergem para a lingual, a cúspide
Fig. 11.3
vestibular ocupa a maior parte da face oclusal. A cúspide vestibular ocupar
dois terços da face oclusal, e as duas cúspides são unidas pelas cristas marginais, são separadas
pelo sulco principal ou mésio distal, e esse sulco pode ser interrompida por uma ponte de
esmalte, esse sulco termina nas fossetas triangulares mesial e distal.
34
35
SEGUNDO PRÉ-MOLAR INFERIOR (35 OU 45)
Lóbulo central
Lóbulo central
Cúspide mésio-lingual
Lóbulo distal
Cúspide vestibular
Crista marginal
Cúspide disto-lingual
Face mesial
Face distal
Fig. 12
36
Fig. 12.1 - Face vestibular: semelhante ao primeiro
pré-molar inferior, contêm cúspide vestibular menos
pontiaguda que a do primeiro pré-molar inferior, as
bordas mesial são menos convergentes para o colo, e
como no primeiro molar a face vestibular inclina-se
para a lingual.
37
38
PRIMEIRO MOLAR INFERIOR (36 OU 46)
Cúspide mésio-
vestibular
Cúspide médio-
vestibular
Cúspide disto-
vestibular
Cúspide disto-lingual
Cúspide mésio-
lingual
Face vestibular
Face lingual
Face mesial
Face distal
Fig. 13
39
Fig. 13.1 - Face vestibular: tem um
contorno trapezoidal, com a base maior
para oclusal e a base menor para cervical. A
principal característica deste elemento é a
visualização de três cúspides pela
vestibular, a cúspide mésio-vestibular é a
mais volumosa e mais alta, seguida pela
médio-vestibular, e pela disto vestibular
Fig. 13.1 Fig. 13.2
que é a menor. Com isso o lado mesial é
mais alto, e ambos os lados convergem
para a cervical.
Fig. 13.4 - Face oclusal 13.4: tem o formato trapezoidal, com grande base para a vestibular, é
mais larga na mesial que na distal, ele apresenta cinco cúspides, três vestibulares e duas
linguais, a maior cúspide é a mésio lingual, seguida mésio vestibular.
40
41
SEGUNDO MOLAR INFERIOR (37 OU 47)
Cúspide disto-vestibular
Cúspide mésio-vestibular
Cúspide disto-lingual
Cúspide mésio-lingual
Face vestibular
Face lingual
Face mesial
Face distal
Fig. 14
42
Fig. 14.1 – Face vestibular: forma
trapezoidal, de base maior para oclusal,
convexa todos sentidos, é dividido em
dois lobos pelo sulco vestibular,
formando as cúspides mésio vestibular e
disto vestibular.
43
44