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SHORTCUTS
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Shortcuts em odontolgia metica.: ~ nova vislo sobre TIPS
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ISBN 978·85·7889·075·9
16-01705
CDD-61769
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ELIANE PLÁCIDO
8 Shortcuts em odontologia este 1ca· uma nova visão sobíe TJPS
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Salmos 40. 7. 2
Passados cinco anos ainda me sinto grato a todas
estas. e a muitas mais. Mas essas pessoas o sabem,
e eu já deixei claro pessoalmente o quanto o sou.
Capítulo 1 : Clareamento dental: conceitos e substâncias clareadoras. .. .............. ...................................... .... ....... ..... .... ............... ....... .. 22
Quanto tempo duram as restaurações? .. .................. ... ...................... . . ............................................. ... ......... ........................................................... 164
Quais são as principais causas das falhas de restaurações de resina composta?.... . ............. ....... ... ....... ........ .. ............ ....... ... · ................................... 165
Como avaliar os itens mais comuns de falha das restaurações? (Retenção e fratura) ....... .. ..... .. .................... ...... .... ..... .... ····· ·· 168
Descoloração marginal está sempre associada a lesões de cárie adjacente à restauração?... ............................ .. . ......................................................... 170
Como avaliar os itens mais comuns de falha das restaurações? (Descoloração e desadaptação marginal).................... ............ .. ................ 172
O que fazer para melhorar a longevidade das restaurações estéticas? .. .......................................... ............. .................... .. ····· 178
Quando decidir se é necessário fazer um reparo ou não? ............. ........................................................................................................... ......................... .. ........ 182
Como fazer o reparo de restaurações de resina composta? ... .... ...... ...... ........ .............. ......... .............................................. ······· 185
Por que reparar a restauração e não fazer diretamente a troca da restauração antiga? .... .......... .. . .. . .. .. ... . ...... ........... ...... ........... ........... ....... .. .. 190
Parte 3 - Sistemas adesivos...... ..... ........ ........ ................. ........ ........................... ............................. ............................................. .... ............. ... 193
Quais são os tipos básicos de sistemas adesivos presentes hoje para uso clínico e quais são as diferenças em termos
de abordagem clínica quanto ao esmalte e à dentina? ... ............ .................................... . .......... ........ ....... . ..... .... 193
Existe a possibilidade de definir os tipos de adesivos para cada situação clínica e como utilizá-los? ....... ... ...... .. ..... ........ ..... 208
Podemos confiar em adesão e em sua estabilidade? . .. .. .. ................ .......................... ................... .. ........................................... 217
Como um clínico pode interpretar e acompanhar os resultados de pesquisas em adesão? .. . . .... ....... .. . ..... . ........... 219
Parte 4 - Shortcuts de sistemas adesivos e resinas compostas: uma forma mais simples.............. ..................... .... . .......... 223
Parte 5 - Para onde caminha a ciência em sistemas adesivos e resinas compostas ............................... ... ................................................... 229
Conclusão . . ... ................... .... .. .. .. ...................... ..... ..... .... ........... ............. .......................... 231
Capítulo 3: Restaurações estéticas e transformações anteriores ............. ............................ .... .... ................... ......... ...................................... .... 236
Parte 1 - Como e por que fazer ...................................................... ....... . .......... ... ...... ..... ... ......... ................. 238
Quando indicamos resinas compostas para dentes anteriores? .. ........... ... ........................... ... ... ......238
Resinas compostas em dentes anteriores .. ... . ... . .. ................... ....... ...... ......................................................................................................241
Cerâmicas em dentes anteriores .......................... ....................... ........................................... .......................................... ..... ...................... ....................... ...... ..................... 252
Interface cerâmica I resinas compostas ....... ............................................. . . .......................................................... . . .................................. .... .. .. ..... .. .256
O que fazer quando o paciente não concorda com o tratamento mais indicado? ........................................................................................258
Como utilizar os novos sistemas de resinas compostas em dentes anteriores? .... ... ...... .... ...... ............................................................... ....................... ...... 263
Novos sistemas de resinas compostas ..... ....................... ..... .................................. ............................................. ...... ....................... . ...... ............. 263
Quais são as camadas de resinas para estratificação?.. ....... ..................... .. ....................... ..... .. .. ............................................... ...... 263
Opacidade ................. ....... ............ ......................... ............................... .. ......... .................................... ........ ................. .....................267
Transparência ..................................... ............................. ............................ ...................................... .............................................. 267
Translucidez ........ . .... ..... ........... .................... ..........................................................................................................267
Sistemas de resinas baseadas em conceitos de opacidade e translucidez (técnica anatômica) . .................... ..... ................................ 270
Resinas para primeira camada. .............................................. .... ............................................ ....... ................................. ............... ....................... ...... 270
Resinas para segunda camada .... ..... ......... .......................... .. .................... ........ ..................... ... ............... ..... ........................................................ ... 270
Resinas para terceira camada ............... .............. ......... .... ..... ........ .. .. . .. ............. ... .... .. ....................... .. .......... ..... ........................... .. 271
Resinas para efeitos.. .................. ............................................................ ................................................. ..................................... .......................... ............ .. 271
Como fazer a tomada de cor e escolher as resinas de cada camada? .. ................................... ............................................ __ 274
Como estratificar em restaurações de cavidades de Classe Ili? .. ................. ........... .......... ................................ .... ............................ 278
Restaurações de Classe l/1 ....................... ......................................... ······ ................................................... .. ........................................................ ........... .. .279
Restaurações Classe Ili: situação 1(a vestibular está preservada). .......... ............. ........................................................... ............................................... ... ..... ... 279
Restauraçõ~ de Classe Ili: situação 2 (vestibular comprometida, cavidade pequena) .......... ............... .. ............................ .... ................................... 283
Restaurações de Classe Ili: situação 3 (vestibular comprometida cavidade mais extensa) .... ............. ......................................... .................................. 288
como estratificar em cavidades do tipo Classe V? .. ............ ......... . ... .... .. .. .. .. ...... ... ........... ........................... .......... ...... ... . ... . .................... ................ ..... .. 29 4
12 Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
Como estratificar em cavidades do tipo Classe IV? .. .. ............ ... . · .... ... .... · ..... · .. ·· ..... ···· ........................... .. .. 302
Classe IV (dois dentes) ......................................................... .................... .....................................
.. ......... 315 ...... ............
Como estratificar em casos de fechamento de diastemas? .. ....... ........................... .... 318
Diastemas localizados... ....... ............... ........ .. ...................... ... .. .. 332
Diastemas generalizados . ........................................ _ .................... . .... . ................................... ...336
Uso do enceramento diagnóstico e matriz palatina para a confecção das restaurações diretas ............................. ........ .. .... 338
Como realizar o ajuste oclusal de resinas compostas anteriores? ..... .. .. .... ..... · ... .. ........ .......... ............ ........ .. .. .350
Como estratificar em casos de incisivos laterais conoides? ... ................................. ........ ... . .................... ................ ....... ........... ...... .... .......... 358
Como estratificar em casos de transformações dentais de forma (caninos em incisivos laterais. pré- molares em caninos)? ...... .366
Desgastes ................................................................................................ ................................................ .... .................................................................. ...................................... ~ºº
Como estratificar em casos de recontorno cosmético (hipoplasias)? ....... .. ................. . ........................... .. .......... . . .. . .... .... .... .. .. .............376
Como estratificar em casos de reconstruções incisais com o auxílio de guias? ... ................................................... ... ................ .... .390
Como devem ser feitos o acabamento e o polimento das restaurações? ... . .. .............................................. .............. 398
Como estratificar em casos de facetas em dentes escurecidos? .......... . ............... .... ......................................... 406
Parte 2 - Shortcuts de restaurações anteriores: uma forma mais simples ..................... .. .............. 420
Técnica duas camadas (ou apenas uma) ... ............... ... ............ ....... .. ......... 4 20
Restauração em modelos de silicone.. ................................. ... ................. ............. .. ........... ....... ........... ................................... 428
Formas ou facetas pré-confeccionadas... ............ ..... ............ ............... .. ..................... .......... ............................................................................. ......... .... 436
Parte 3 - Para onde caminha a ciência em restaurações anteriores... .. ....................... .. ............................................. ....................... .. 440
Conclusão ........ ............................................................ ......... ................... ........ 452
Parte 1 - Como e por que fazer .. ................................ . ........ .............. ................................ ... ......... 458
Quando utilizar resinas compostas diretas? .. .. .. .. .. 458
Quais resinas compostas utilizar em dentes posteriores? ..... ... 461
O que devemos saber sobre contração de polimerização? ......... .. ................. . ....... .. ..... ....... ........................ ............. ... ..... ...... ..... ..................... . ... 466
Volume de contração versus tensão de contração ............. ................................... .. . .................. ........................ ..... 467
Volume de contração ..... ......... .......... ..... ...... ....................... ....... ........................................................................... 467
Tensão de Contração ........... ................................................................................ .. ... .................. .......................................... ..... 467
Vetores da Contração ......... .. .. .. .... .............................. .. ............................. ... 469
Fator 470
Técnica de Inserção Incremental ........ . .... ....... .. ........................ .. ..... ...... . ............................... .. ... ...................................... ................... 472
Uso de Resinas com Baixo Módulo de Elasticidade ............. .................... .... ... ........ ........... .......................... .... ..... ................................ 472
Uso de /nsertos Pré-polimerizados e lnsertos Cerâmicos. . ...... .... ... . ... ....................... ........ .... .... .. ............................................................................. ......... 478
Qual sequência de camadas utilizar para estratificar restaurações posteriores? ......................................... ...... ... .... ........... .... .4 81
Como realizar o acabamento e polimento em restaurações posteriores (Restaurações Classe 1)? ......... ...... .. .................... .............. 490
Corno realizar restaurações posteriores com caixas proxirnais? (Restaurações Classe 11).. .................................... ........ .... ..... · · ................ ..................
Noções iniciais de escultura em dentes posteriores: o que saber? .. ...... .......... .. .... . ...... ..........................::·.:::::::::·:::::::::::::::::::::::::::::::::::::................. :.: :~~
Conceitos iniciais de geometria .......................................................................................... ......... ...... ................... ..... ..... .... .. .. .. ................. .... ... 508
Conceitos iniciais de técnica de escultura .......................... ..... ..............................................,. .................................. ..................... .... ... 511
Anatomia e regras dente a dente .................. ... ..................................... ..... ................. ... ...... .. ...................... .. ... ............ .. ........... ........................ ...... 518
Parte 2 - shortcuts de restaurações estéticas e escultura posterior ............... ... .. ................ .............. . .. ............................ 55 0
Parte 3 - Para onde caminha a ciência em restaurações estéticas e escultura posterior ......................... ................................ ......... 565
Conclusão ............ . ............... .. ............... . .... ...... ...... ...... .................................................. .. ..................... ................................... .............................................. 570
Shortcuts em odontologia est ética: uma nova visão sobre TIPS 13
Capítulo S : lnlays e on/ays: restaurações parciais em resinas compostas e cerâmicas ............... .. ............................... ... ....................... 574
Parte 1 - como e por que fazer .. ..... .. .. . ................... ........................... . . . . ....... .. ........... ................. .... 576
Quando indicar inlays e onlays ao invés de resinas diretas? .. ............ . .... ... ..... ........................................... .................. ......... .576
Qual material usar nas restaurações indiretas: resinas compostas ou cerâmicas? .. . ................................... ...................... ...... 580
Depois de definir entre résina e porcelana, devemos pensar: que tipo de material utilizar? ... ............... ...... .......................... .585
Resinas compostas. .................. .. ....... . . ......... ........... .................................... ..... ....... . .. ... ............................ .585
Evolução das resinas indiretas para restaurações. ............ . ...... ................................................. ... .586
Classificação das resinas indiretas de segunda geração quanto ao método de polimerização ....... . .... ...... .................... ..... .. 588
Sistemas fotoativados. ........ ...... . . ....... .. ........... .... ..... .. . ...................... .... ... ............................................ .. . ............. ....... 588
Sistemas fotoativados com polimerização complementar por calor.. . .. ..... ................ .. . .... ........................................ ... ....................... 588
Sistemas fotoativados com polimerização complementar por luz e calor ................... . ..589
Sistemas fotoativados com polimerização complementar por calor sob pressão ou vácuo .... ....... .................. .590
Evolução dos sistemas cerâmicos para restaurações .. ..... ....... ....... .... .................... ............................. 591
Como deve ser o preparo para inlays/onlays estéticos? ........... ...... .595
Núcleos de Preenchimento ............................................................................... ..................... ................................... .......597
Quando as cúspides devem ser recobertas no preparo para onlays? ....... 604
Características de um preparo para inlay. .................................................................. . ..... 605
Características de um preparo para onlay ...... ...606
Qual é a melhor forma de recobrimento? ..... ................ 607
Como evitar o problema de sensibilidade após a cimentação? .. ..................... 609
Como e com qual material realizar a moldagem? ..................................................................... . ........... 612
Como e com qual material realizar provisórios de inlays/onlays?. . ................................................ .. ........ 614
Quais são as técnicas de confecção das peças de resina composta? .. .. .... .. 616
Técnica indireta com resina laboratorial. ............................................... . .. .. 616
Técnica semidireta em consultório .... . ........... . .... .. ......... ................................ . 616
Técnica indireta com resinas para uso direto ........................ ............................. 628
Como pode ser o passo a passo da cimentação dos inlays/onlays? .. ................ ..... ..................... . 640
Prova da peça ... ..... . . .. . .. ........................................... ............. ..... .. ........................................ .......................... 641
Isolamento do campo operatório .......... .. ........ .. ...... . ... .. .... .. ... ......................... .641
Preparo da peça ... .................... .. . ..... .. ...... ...................... . ... .................. ........ 644
Preparo do dente ... ... . ... ............ .............. .. .. . . . ............. ... . .... . ...... ....... 644
Escolha e aplicação clínica do sistema adesivo .. ....... ............ ... ....... ............ ........... ...................... . .................................... 645
Escolha do agente cimentante ................ ..... ...... ........... ...... .. .. ............ ..... .. ........ . ....... .. ....... ........................ .. .. 646
Cimentação propriamente dita .. .. ..... ... ........... .... .. ....... ............. .. ........ ........... .......... . .. . .............. . . . .............. .... ................ ......... ........................... 64 7
Possíveis falhas relacionadas aos cimentos resinosos... ....................................................... 651
o que se deve saber sobre fibras de reforço associadas a resinas laboratoriais? . ..... ................................... ..... 652
Erros comuns na utilização de fibras de reforço ..... ... ........ ....... ..... ...... ..... ................. .. ........... ..... ............. .. ..................................... ...... ......... ......... 654
Parte 2 Shortcuts de inlays e onlays parciais em resinas compostas e cerâmicas..................... .................... . ........ .............................. ....... 656
Parte 3 Para onde caminha a ciência em inlays e onlays parciais em resinas compostas e cerâmicas... . ... . ..... . ........ 670
Fadiga de materiais cerâmicos (início dos trabalhos de SSALT de Zircônia comparada à Metalocerâmica até Emax) ..... .. .... . .....672
Fadiga de materiais com base polimérica (novos resultados promissores) .... .... ................................... ........... ...... . ............. .. ............. 673
vantagens e pontos-chave (Lava Ultimate l 3M ESPE e Enamic J V/TA)... .............................. ............................................... 677
Conclusão ........ .. . ... .................... ······· ......................... .................. .......... ............................ ....................... ................... 683
Shortcuts em odontologia es téti ca: uma nova visào sobre TIPS 15
Paulo l<ano
Autor do livro "Desafiando a natureza· Editora Quintessence.
Palestrante internacional na área de Odontologia Estética.
Professor do curso de especialização em Dentística Restauradora UFSC.
Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS 17
Paulo G. Coelho
Leonard 1. Linkow Associate Professor Biomaterials and Biomimetics
New York University College of DentistryHansjõrg Wyss Department of Plastic Surgery.
New York University School of Medicine
Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS 19
Aos meus pais que tanto investiram em mim. mesmo com tantas
limitações. Tenho lembranças da minha mãe me tomando lição de casa
depois de quase adulto; na época era um pouco constrangedor, mas o
resultado veio. A eles meu respeito.
Atenciosamente...
Havia desistido de fazer algo adicional; resolvi acabar com o livro após duas im-
pressões por uma questão pessoal, apesar da procura. O tempo foi passando para
todos, para mim e para o livro. Decidi repensar tudo que havia passado. Reli o livro
após 5 anos, e vou ser sincero, realmente o achei muito bom como texto base.
A mensagem acima foi uma de várias que recebi; percebi que o livro não é algo
para mim, mas para os outros. Novamente meu ego interferia no meu julgamento.
Resolvi fazer uma reedição seguindo outro processo até por estar em outra fase de
vida; me permiti tirar prazer e fazer sem sacrifício. Shortcuts é fruto dessa expe-
riência pessoal de tentar ser feliz fazendo o que busquei fazer por tanto tempo; e
favorecer aos leitores interessados nas informações aqui contidas.
Leitor, entenda que todos temos limitações, mas a boa intenção é verdadeira e
vem do coração. Espero que aproveite o livro, prospere, ajude seus pacientes e
transmita a informação. Assim, serei eu grato a você.
Muito obrigado
Ronaldo Hirata
Shortcuts ern odontolog,a estetrca urna nova vis.i
ºsobre TIP<;
~/
Por que o clareamento é o início da maioria dos casos clínicos estéticos
restauradores?
refazer o clareamento.
Capitulo 1 : Clareamento dental: conceitos e substâncias clareadoras 25
~d
Quais são os tipos de clareamento dental?
~3
Quando e como realizar a microabrasão?
1
mês de gravidez ao oitavo ano de vida pode resultar em esmalte
defeituoso e manchado. numa condição conhecida como fluorosis.
Essa condição é geralmente associada a uma insatisfação dos pais
em relação à aparência cor e ao manchamento dos dentes dos
seus filhosi. pois essas alterações cromáticas são caracterizadas por
manchas bilaterais e simétricas. esbranquiçadas quando em graus
leves. podendo evoluir para colorações mais amarronzadas quando
em graus mais severos (Figs. 1.14 e 1.15).
1.3, Mancha profunda de hipopl•sia contraindicada p3r3 o
procedimento de microabrasão.
Assi m. devido a essa inabilidade de predizer a intermitente de água entre as aplicações. Entre-
ef etividade da microabrasão. a necessi dade de tanto. o perigo inerente de usar um ácido tão forte
esmalte envolvido antes de reali zar esse procedi- seguro para corrigir defeitos provocados por fluo-
mento torna-se ainda mais importante. Para isso. rose. Diversas pesquisas em dentes humanos ex-
pode-se utilizar o mét odo da t ransi luminação. que traídos foram realizadas utilizando vários ácidos em
embora seja uma mensuração muito subjetiva de concentrações diferentes. até a criação de um l<it
~
avaliação. tem sido amplamente utilizada para o
\i para microabrasão do esmalte chamado PREMA
auxíl io em diagnóst icos de lesões de cáries inter- Para veriftcar se uma Compound (Premier Dental Product s. Plymouth
mancha é superficial
proximais e pode ajudar ao clínico a detectar o ou profunda, utili - Meeting. PA). baseado em ácido clorídrico a 10%
grau de envolvimento do esmalte na fluorose 10-11 . zamos a transilumi-
mesclado com sílica carbide13 14 . At ualmente. ou-
nação. Coloca -se luz
Os tec idos dentais desminerali zados apresentam branca (ou a própria tros produtos para microabrasão estão disponíveis
m enor índice de t ransmissão de luz e aparece com luz do aparelho fo -
comercialmente. As marcas comerciais podem ser
topolimerizador) na
uma mancha escureci da quando é transilumina- região palatina dos observadas no site: www.shortcuts-book com.
da 10. Se a luz puder passar fác il ou parcialmente dentes e, se a man-
cha ftcar clara, ela é
at ravés da mancha branca. isso signifi ca que ela superficial, e se ftcar Como visto. os produtos para microabrasão são
escura, é profunda.
tem localização superficial e pode ser removida geralmente uma mistura de ácido hidroclorídrico
E lembre se de que
por m icroabrasão (Figs. 1.31 a 1.35). quanto mais escura e partículas de sílicas abrasivas em um gel solúvel
ficar a mancha, mais
profunda ela está. em água (Fig. 1.36). que é aplicada sobre o esmal-
PRODUTOS PARA MICROABRASÃO te manchado e esfregada. removendo a mancha
TÉCNICA DA MICROABRASÃO
diminui. a cor da dentina evidencia a saturação
dos dentes anteriores. Ten Bosch e Coops usaram
um espectrofotômetro para mensurar a cor do Para O tratamento das manchas. primeiramente
dente e demonstraram in vitro que cada desgaste deve-se considerar a causa do manchamento.
contribui para um aumento na cor amarelada 1516 . O grau de escurecimento. a coloração dos den-
Nesses casos. a microabrasão do esmalte pode ser tes. a localização e a extensão das manchas. 0
associada a clareamento dental com peróxido de número de dentes afetados. a idade e o nível de
carbamida ou peróxido de hidrogênio 11-20 . cooperação do paciente. pois além da remoção
Se essas manchas forem claras. significa que as permanecem visíveis (Fig. 1.47). mas são camufla-
manchas são superficiais e que podem ser removi- das quando o esmalte estiver coberto por saliva.
O tecido gengival deve ser protegido com va- polidos com pastas diamantadas e discos de feltro
selina sólida antes de isolar os dentes de for- (Fig. 1.48) e. na sequência, deve-se aplicar flúor tó-
ma absoluta com grampos e dique de borracha
:Ç): pico neutro por um minuto (Fig. 1.49). Os mesmos
A proteção dos
(Figs. 1.43 e 1.44) e o paciente. assim como os tecidos gengivais procedimentos devem ser realizados nos dentes
profissionais. deve utilizar óculos de proteção também pode ser inferiores (Figs. 1.50 e 1.51). para. logo em seguida.
realizada com
durante todo o procedimento. resinas fluidas observar o resultado final obtido após a remoção
presentes em "kits"
do isolamento absoluto (Fig. 1.52).
de clareamento
O produto para microabrasão à base de ácido hi- dental de consultorio
droclorídrico e carbeto de silício deve ser colocado (Ex.: Topdam, FGM),
Nesse caso apresentado. devido à coloração mais
porém. apesar de um
sobre a superfície vestibular de todos os dentes pouco mais traba amarelada dos dentes após o procedimento de mi-
afetados. Um contra-ângulo e uma ponta siliconi- lhoso e desconfortá-
vel para o paciente, o croabrasão. estes foram clareados em consultório
zada para polimento de resinas compostas podem isolamento absoluto com peróxido de hidrogênio a 37%. seguindo um
promove maior
ser utilizados com a velocidade do micromotor re- protocolo que será descrito nas perguntas seguin-
proteção aos tecidos
duzida na proporção 10:1. isso é. a velocidade deve gengivais, língua, tes (Figs. 1.53 a 1.64 e Quadrol.1).
la'bios, etc., prin-
ser muito reduzida. O produto deve ser esfrega-
cipalmente quando
do firmemente na face vestibular dos dentes (Fig. a microabrasdo for
Caso acompanhado em longevidade. onde se
realizada com um
1.45) por. aproximadamente. 10 a 20 segundos e.
contra-dngulo. verifica re-escurecimento natural dos dentes
em seguida deve ser removido. Após cada aplica-
após 7 anos. porém sem as manchas brancas de
ção. o resultado da remoção das manchas deve ser
fluorose que não sofrem recidivas (Figs. 1.65 a
verificado com os dentes úmidos para simular sua
1.67) Com a aplicação de peróxido de hidrogênio
aparência natural (Fig. 1.46), pois quando os den-
a 37% em consultório resolve-se o problema da
tes estão secos algumas manchas brancas ainda
alta saturação dos dentes (Figs. 1.68 a 1.71).
Capítulo 1 : (!areamento dental: conceitos e substãncías cfareadoras
37
r··~-~frêgar' o produto para microabrasão no dente. com a baixa rotação em velocidade reduzida. durante 10-20 segundos.
l- Rcpetir por até 15 vezes. Um resultado bom acontece normalmente na nona aplicação e O desgaste por aplicação fica
1
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: .- Aplicar flúor neutro por 1 minuto.
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Capitulo 1 : Clareamento dental: conceitos e substâncias clareadoras
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1.72 e l.7J: ww inicial de dentes com manchas brancas superficiais e profundas e alto co n l rasle com os d entes amarelados.
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Quando indicar e como realizar o clareamento propriamente dit
mas foi somente a partir de 1989 que essa técnica tornou-se po-
pular após a publicação de um artigo com a descrição do proced,-
menta23. Desde então. inúmeros produtos e técnicas vêm sendo a
cada dia mais estudados e desenvoMdos. Porém. o mecanismo de
44 Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
radicais livres, por cerca de 3 a 4 horas, podendo ser estendido 1.83: Peróxidos de carbamida para uso em consultório e em casa.
1~ 3,6%
da câmara pulpar na técnica de walking bleach, que será descrita 16% 5.7%
na sequência. Quando em contato com a água o perborato de 72%
46
Shortcuts em odontologia estética uma nova visão sobre TIPS
a cada semana.
e segunda semanas.
~
\,/ A TÉCNICA
- PARA USO NOTURNO:
peróxido de carbamida a 10 a 22%.
Nesse momento. é interessante que o paciente isso faz com que o gel fique mais em contato com
participe da escolha da cor inicial e deve ser feito a moldeira do que com os dentes e o que precisa-
um registro fotografico com a escala posicionada mos é exatamente o contrário.
ao lado dos dentes a serem clareados. Se a fotogra-
fia não for realizada. o ideal é clarear primeiro ape- o modelo de gesso extremamente seco deve ser
nas os dentes superiores. para que haja contraste
O e/areamento dental levado à máquina plastificadora a vácuo. A placa de
com os dentes inferiores que possa ser visualizado não necessita da
clareamento deve ser à base de silicone. de espes-
extrema regulari-
durante a evolução do clareamento.
dade de uso didrio sura aproximada de 0.9 mm e. se possível. com al-
como num ciclo de
gumas rugosidades em uma das faces. que deve ser
outras medicações.
Uma moldagem com alginato de alta qualidade
Dessa forma, pode-se voltada para o lado do modelo (Figs. 1.100 e 1.101).
deve ser realizada. Podem-se utilizar rodetes de intercalar os dias de
uso, pois a duração
cera periférica na moldeira para levantar os te-
total do tratamento Após a confecção das moldeiras de clareamen-
cidos e moldar melhor o fundo de vestíbulo do sera contada pelos
dias de contato do gel to, estas devem ser recortadas 1 mm da margem
paciente. O molde pode ser vazado com gesso
com o dente. gengival vestibular. Nas regiões de papila. esse
pedra e deve ser realizado com um aparelho vi-
recorte também deve ser feito para minimizar o
bratório para evitar o surgimento de bolhas no
contato do gel com o tecido gengival; as regiões
modelo (Figs. 1.95 a 1.97).
do palato e língua também devem ser removidas
Devido ao fato de
(Figs. 1.102 e 1.103).
Em um recortador de gesso, deve-se remover existirem diferen
ças entre diversas
toda a região do palato e língua. Vale ressaltar escalas de cores, a
mesma escala deve As moldeiras prontas e recortadas devem ser prova-
que esse recorte não pode ser pequeno (muitos
ser utilizada durante das de forma intrabucal para verificar a adaptação e o
laboratórios fazem apenas um pequeno furo no todo o clareamento.
conforto do paciente. visto que todas bordas devem
palato) (Figs. 1.98 e 1.99).
ser arredondadas. e a moldeira não pode ficar frouxa
Uma ou duas seringas com o gel clareador devem ser faz uma competição com o cálcio durante a forma-
entregues ao paciente para a realização do clarea- ção dental e óssea. Cria. portanto. uma molécula de
mento por uma semana. As instruções de uso e reco- ortofosfato de tetraciclina. o que torna esta mancha
mendações devem ser entregues impressas e podem de difícil modificação e tendência à recidiva
ser visualizadas no site: wwNshortcuts-book.com.
O paciente deve ser instruído também para rela- Com uma lâmina de Algumas vezes, este manchamento apresenta
bisturi n.15, fazemos
tar qualquer alteração anormal sentida nos dentes desgaste ou esca- tendência à formação de bandas dentinárias.
e na gengiva. Após uma semana de clareamento. o vação na região do o que torna bastante evidente a influência da
fundo de vestíbulo do
paciente retorna ao consultório para uma consulta modelo de gesso até tetraciclina. Outras vezes. pode ser apresenta-
rápida de revisão. em que se deve observar a inte- a medida de 1 mm da
do como um manchamento com tendências ao
margem gengival.
gridade dos tecidos gengivais. deve ser questionado Isso permite melhor marrom ou cinza. mas sem tanta evidência de
em relação à sensibilidade e deve ser feita uma foto vácuo durante a con-
bandas formadas (Fig. 1.120).
fecção das moldeiras
com a escala de cor inicial para se observar o con- e torna a placa mais
traste da evolução do tratamento. Logo em seguida retida na boca do
paciente (Fig. l.111). Em um recente artigo, Matis e colaboradores 32 pu-
mais uma ou duas seringas devem ser entregues ao
blicaram ser possível o clareamento de manchas
paciente para utilização por mais uma semana. O
de tetraciclina com agentes clareadores à base de
período total de uso do gel. como descrito anterior-
peróxido de carbamida (10%, 15% ou 20%) quan-
mente, é de 2-4 semanas. "(FY.
-v- do utilizados em moldeiras por um período de 6
Seqw, se necessdrio,
meses. Os resultados mantiveram-se satisfatórios
Outros casos com resultados obtidos através de o modelo recortado
em uma estufa. A após 5 anos de acompanhamento. Mesmo assim,
clareamento com moldeiras personalizadas po- umidade impede uma
os efeitos adversos do longo uso dos agentes cla-
boa confecção da
dem ser visualizados nas figuras 1.108 a 1.118.
placa. readores ainda não estão completamente elucida-
dos e, para alguns casos de escurecimento mais
As manchas causadas por tetraciclina são as mais di-
severos, a alternativa de tratamento mais viável é
fíceis de serem removidas através dos métodos tra-
através de restaurações com resinas compostas ou
dicionais de clareamento (Fig. 1.119), uma vez que ela
laminados cerâmicos (Figs. 1.121 a 1.129).
Capitulo 1 : Clareamento dental: conceitos e substâncias clareadoras 53
1.126: Clareamento em
consultório com peróxido
de hidrogênio a 35 % para
potenciali,ar o início do
tratamento.
:(j~
Em pacientes bruxistas,
uma placa de acetato pode
ser mais interessante que
de silicone, uma vez que
placas macias estimulam
mais a para/unção desses
pacientes.
56 Shortcuts em odontologia estética uma nova visao sobre TIPS
O sucesso da técnica de clareamento dental caseiro ficiais e não atuam como agentes clareadores.
supervisionado e a busca dos pacientes por dentes Os colutórios e pincéis com bai xas concentra-
Iniciar com o clarea -
cada vez mais brancos impulsionou as indústrias ções de peróxido de hidrogênio apresentam leve
mento em consul -
a desenvolverem novos produtos clareadores que tório e adicionar o efeito clareador. mas sem nenhuma evidência
clareamento caseiro
podem ser encontrados em farmácias. supermer- clínica relevante (Figs. 1.131 a 1.134). As t iras cla-
(noturno ou diurno)
cados ou na internet, com custos mais acessíveis por até três sema - readoras podem apresentar resultados estéticos
nas caso queira um
e que podem ser aplicados sem a necessidade de e efeitos adversos semelhantes ao clareamento
resultado potencia-
supervisão de um cirurgião-dentista. Dentre eles. lizado.
com peróxido de carbamida a 10% utilizado com
estão os cremes dentais. colutórios. gomas de mas- moldeiras (Figs. 1.135 e 1.136). Entretanto. muitos
car. pincéis e tiras clareadoras. que normalmente
estudos são financiados pelos fabricantes e são
apresentam agentes clareadores em baixas con-
baseados em curtos períodos de avaliação 37.
centrações (p. ex. peróxido de hidrogênio a 3-6%)
liras clareadoras
e requerem o uso duas vezes ao dia por um período possuem efeito seme- No Brasil. todos os produtos clareadores são
de até 2 semanas 33- 36. As marcas comerciais podem lhante ao clareamen-
to com moldeiras, considerados cosméticos (Grau li). estando
ser visualizadas no site: wwwshortcuts- book.com. obtendo mais efetivi-
sujeito a regulamentações semelhantes aos
dade que bochechos
ou cremes dentais. cremes dentais contendo flúor. Assim. um in-
Esses produtos surgiram como alternativa de me- Estas tiras podem
divíduo pode comprar facif mente um agente
ser supervisionadas
nor custo para o cfareamento de dentes escuros e
pelo profissional, clareador. sem restrição; basta apenas que o
permitem que o paciente adquira o produto por oferecendo uma
alternativa interes- produto esteja registrado na Agência Nacional
responsabilidade própria e realize o cfareamento
sante e segura (Ex.: de Vigilância Sanitária (ANVISA). Por isso. exis-
sem a necessidade de um profissional da área. Es- Treswhite supreme/
Ultradent). te a preocupação quanto ao uso abusivo des
ses já se encontram disponíveis comercial mente.
ses agentes na automedicação, principalmen
porém há ainda falta de evidência clínica em rela-
em pacientes jovens, que podem ter resulta
ção à sua segurança e efetividade (Fig_1.130).
prejudiciais à saúde38.
Capitulo 1 : Clareamento dental: conceitos e substâncias clareadoras 57
Mais estudos clínicos randomi zados realizados quando comparados à t écnica t rad icional da mol-
em centros independentes preci sam ser realiza- deira utilizada em casa 2231 . Outra vant agem dessa
dos para verificar a efet ividade e os riscos do uso técnica é que o paciente pode utilizar a moldeira
desses produtos no clareamento dental 37 e os ci- :çt- no consultório e aguardar um tem po de aproxima-
rurgiões-dentistas devem se manter atualizados A técnica de clarea - damente 30 minutos na sala de espera. enquanto
mento em consultório
com informações confiáveis sobre esses produ- o profissional atende outro paciente concomit an-
com produtos à base
tos para poder transmit i- las aos seus pacientes. de peróxido de car- temente (Figs. 1.137 a 1.139).
bamida mais fortes
A princípio. os clareadores ti po over-the-counter que o uso caseiro é
podem ser interessantes para a manutenção do mais utilizada para O clareamento em consultório com peróxido de
os casos de reclarea -
t ratamento de clareament o. hidrogênio a 20-38% é indicado àqueles pacien-
mento, isso é, passa-
do aproximadamente
tes que não têm tempo sufi ciente para realizar a
um ano do término do
C) Em consultório tratamento clarea- técnica em casa. que possuem problemas quanto
dor, o paciente volta
ao uso de moldeiras 39 ou àqueles que apresentam
para uma consulta de
O clareament o em consult ório pode ser realizado retratamento. Com muitas lesões cervicais não cariosas. como retra-
de duas maneiras: 1) aplicação de peróxido de car- essa modalidade,
pode -se conseguir ções ou abfrações. que podem ser prot egidas com
bamida (30-37%) em moldeiras sob supervisão de um resultado satisfa- as barreiras gengivais dos atuais kits clareadores.
um cirurgião-dentista; 2) utilização de produtos tório com uma ou
duas consultas de
mais fortes à base de peróxido de hidrogênio (20- 30 minutos cada. Foi Algumas fontes luminosas como a luz halógena
inventado, na rea-
38%) para serem aplicados com a proteção dos te-
lidade, para servir o arco de plasma. aparelhos de LED (light emit-
cidos moles e uso opcional de fontes de luz. como "start-up"
ting diode) e lasers podem ser empregados com
{início mais forte)
para o tratamento de o objetivo de aquecer o agente clareador e ace-
o clareamento em consultório com peróxido de clareamento caseiro
lerar a oxidação do peróxido de hidrogênio. que
com moldeiras (Figs.
carbamida utilizado em moldeiras é uma técni-
1.137 a 1.139). atingirá assim mais rapidamente os cromóforos
ca interessante. pois utiliza agentes clareadores
responsáveis pelo aspecto escurecido dos deit"
de alta concentração e. dessa forma os resulta- 39 40
tes • • Entretanto, sempre que essas font es
dos podem ser obtidos mais rapidamente do que
Capitulo 1 : Clareamento dental: conceitos e substâncias clareadoras 59
desidratação do dente que faz com que ele pareça mais bran-
em consultório 46.
CONSULTÓRIO
Atualmente. uma grande variedade de marcas co- :Ç)~ com dique de borracha e amarrias em cada dente
merciais pode ser encontrada para o clareamento A maioria dos apare- sempre foi uma forma segura de proteger a gen-
lhos de luz halógena giva, a língua e os lábios do paciente. Entretan-
em consultório. com ou sem o uso de fontes lu-
e LED existentes no
minosas (exemplos de marcas comerciais podem comércio não possui to, com o advento de novos materiais como os
função específica afastadores bucais, protetores de língua barreiras
ser visualizadas no site: wwwshortcuts-book.com).
para clareamento
Sabe-se que os produtos à base de peróxido de hi- e, por isso, não são gengivais, a técnica de proteção dos tecidos mo-
capazes de acelerar les previamente ao clareamento tornou-se mais
drogênio possuem maior tempo de validade quando significativamente a
armazenados em meio ácido. porém, a sua efetivi- quebra das molécu- simples, rápida e confortável, além da possibili-
las de peróxido de
dade é maior em meio alcalino. Isso explica a apre- dade de clarear ambas as arcadas concomitante-
hidrogênio por meio
sentação de muitos produtos em duas seringas ou da emissão de calor. mente (Figs. 1.155 a 1.164).
Isso reforça a ideia
dois compartimentos separados, onde um contém de que o uso dessas
o peróxido de hidrogênio em meio ácido e o outro,
fontes de luz para o O tempo de ação do peróxido de hidrogênio a
clareamento dental
o espessante, em meio alcalino. Quando misturados, 35% é de aproximadamente 30 a 50 minutos.
pode ser dispensado,
o que traz menos Se uma fonte de ativação for utilizada. pode-se
formam um gel bastante ativo, de pH alto e viscosi-
desgaste às unidades
fazer a aplicação do produto por 15 minutos, in-
dade ideal para a aplicação (Figs. 1.147 a 1.154). fotoativadoras que
possuem o objetivo de tercalados entre 3 minutos de ativação do apare-
polimerizar compó-
sitos,
lho de luz e 2 minutos de intervalo entre cada ati-
Devido à alta natureza cáustica do peróxido de
vação (Figs. 1.165 a 1.183). Se nenhuma fonte de
hidrogênio a 20-38% utilizado em consultório.
ativação for utilizada. pode-se deixar o gel agindo
uma proteção adequada dos tecidos moles deve
por 30 minutos (Figs. 1.184 a 1.200).
ser realizada. A utilização do isolamento absoluto
Shortcuts em odontologia estética uma nova visão so e TlPs
62
1.184 a 1.186: e:i~o clínico realizado da mesma forma que o caso anterior
com outro produto clareador (Whiteness HP 35%/FGM).
Capítulo l : Clareamento dental: conce·t • . clareadoras
I os e substancias 65
~5
Quanto tempo após o término do clareamento podem ser realizadas as
restaurações definitivas?
78
Tl
Qual o melhor tratamento: caseiro ou consultório?
Todas as técnicas podem ser eficientes no do desenvolvidas até os dias atuais. Como resultado. surge a mais
clareamento. porém a melhor é aquela que frequente pergunta: qual das técnicas funciona melhor? Segundo
mais se encaixa às necessidades e ao perfil do
paciente Heymann24, virtualmente, todas as técnicas funcionam porque cla-
reamento é clareamento. Se o clareamento caseiro com moldeiras
é utilizado com apenas 10% de peróxido de carbamida (que con-
tém aproximadamente 3% de peróxido de hidrogênio), as tiras
clareadoras da técnica over-the-counter são aplicadas contendo
6% de peróxido de hidrogênio, ou se um clareamento em con-
sultório é realizado utilizando peróxido de hidrogênio a 25-35%.
o resultado final pode ser potencialmente muito parecido. A simi-
laridade dos resultados é possível porque o mecanismo de ação é
Dessa forma. se os resultados finais de diversos vezes devido a um compromisso festivo próxi-
protocolos para clareamento são muito pareci- A recidiva do ela mo. a melhor escolha é o clareamento em con-
dos. o que pode ser importante na escolha de qual reamento dental sultório. por utilizar produtos de concentrações
vitalizado, seja caseiro
terapia utilizar são outros fatores. Por exemplo. ou consultório, pode mais altas e o resultado ser mais visível inicial-
ocorrer após 2 a 3
se o paciente apresentar muitas lesões cervicais mente. Entretanto. esse resultado extremamen-
anos, em um índice ao
não cariosas com exposições dentinárias. o mé- redor de 30%. Uma te branco inicial não é estável e pode ser perdido
manutenfdo pode ser
todo mais indicado para ele é o clareamento em em pouco tempo. não tanto pelo re-escureci-
programada com o
consultório. pois essas regiões podem ser pro- paciente: se foi reali- mento. mas pela reidratação dos dentes. que se
zado o caseiro, após
tegidas com o uso da barreira gengival fotopo- desidratam durante os 30-45 minutos de uma
um ano e meio pode-se
limerizável. Se o paciente tiver o tempo de duas reaplicar o clareador consulta em consultório. A associação do clarea-
em moldeiras por uma
a quatro semanas para realizar o clareamento e mento em moldeiras com o de consultório pode
semana. Se foi reali-
não se incomodar com o uso das moldeiras em zado o clareamento ser interessante quando somente uma consulta
de consultório, após
casa. o melhor método para ele é o clareamen- de consultório puder ser realizada. Em alguns ca-
um ano e meio pode
to caseiro noturno. com peróxido de carbamida ser realizada uma ou sos. o inverso também pode ser realizado. isso
dUIJS aplicações de
em baixa concentração (1O-15%). Isso proporcio- clareado, em sessdo é. clarear inicialmente com moldeira e finalizar o
nará um clareamento mais estável. justamente clínica. Lembre-se
tratamento com uma aplicação em consultório.
de que o sistema are
porque o processo de oxidação dos pigmentos ("uver the-counter")
escurecidos ocorre de forma mais lenta e pro- pode ser uma opção
Portanto. todas as técnicas podem ser eficientes
para a manuttnfdo do
gressiva59. Entretanto. se o paciente necessitar tratamento de clarea no clareamento, porém a melhor é aquela que mais
clarear os dentes em um curto período. muitas mento.
se encaixa às necessidades e ao perfil do paciente
Capitulo 1 : Clareamento dental: conceitos e substâncias clareadoras 81
1r1
Quais são as técnicas para se realizar o clareamento em dentes não vitais?
Diferentes protocolos têm sido propostos para o cla- técnica com a técnica de clareamento em consultório
reamento de dentes não vitais. Uma técnica muito envolvendo o uso de géis de peróxido de hidrogênio a
utilizada antigamente era a termocatalítica que en- 35%68 pode ser favorável para a obtenção de ótimos
' dos69.
resultados e em curtos peno
volvia a colocação de produtos químicos oxidantes na
câmara pulpar. ativados por fontes de calor diferentes
e por tempos vanados 41 Embora resultados satisfa- É fundamental analisar o dente a ser clareado
torios pudessem ser alcançados em termos de cla- em relação à quantidade de estrutura dentária.
reamento. essa técnica foi abandonada devido à pro- uma vez que o efeito do clareamento é no subs-
vável associação com reabsorções ceNicais externas trato dentinário, ou seja, o dente deve apresen-
'(F)'
-V-
devido ao aquecimento excessivo65. Um tratamento tar dentina remanescente e não estar excessi-
Lembre-se de que a
clareador que não emprega calor é a técnica walking vamente destruído.
reddiva do clarea-
bleach. que envolve o uso de um ingrediente ativo, mento de dentes des-
vitalizados é muito
como o peróxido de carbamida a 37%. perborato de
frequente, girando
sódio. sozinho ou combinado com peróxido de hidro- por volta de três A TÉCNICA
anos. A cada tentati-
gênio a 5 a 35%. dentro da câmara pulpar. seguido
va de reclareamento,
pelo selamente cavitário66. O processo de clareamen- a reciàiva torna-
Dente com escurecimento devido à necrose pul-
-se cada vez mais
to ocorre dentro do dente. durante o tempo que os
rdpida, sendo essa a par (Figs. 1.309 e 1.310) foi diagnosticado devido à
agentes clareadores estão selados no interior da câ- grande desvantagem
da técnica. presença de lesão periapical e ausência de respos-
mara pulpar. Reduções satisfatórias do escurecimento
ta ao estímulo a frio (Fig. 1.311 ). Uma semana após
do dente devem ser obtidas após três a seis procedi-
o término do tratamento endodôntico65• o mate-
mentos67. dependendo da etiologia da descoloração.
rial restaurador provisório deve ser removido (Fig.
Essa última técnica tem sido tradicionalmente utiliza-
1.312) e a cor do dente. registrada com uma esca-
da para tratar dentes não vitais escurecidos. embora
la VITA (Vita Zahnfabrik. Alemanha). orientada na
esse procedimento tenha como desvantagem a ne-
sequência de luminosidade. Em seguida. cerca de
cessidade de um longo período para completar o tra-
tamento clareado,. Dessa forma a associação desta 3 mm do material obturador deve ser removido na
65 7
Isso pode ser faci lmente realizado por meio da hidrogênio nas regiões cervical e apical · º71_ Para
ausência de selamento cervical 6573• possa se di- a 35% (Lase Peroxide Sensi - DMC Equipamen-
fundir através dos túbulos dentinários até o li- tos). Usando o recipiente de mist ura que acom-
gamento periodontal cervical 74• alterando essas panha o kit. a fase do peróxido (Fase 1) deve ser
estruturas até gerar reabsorção radicular75. Estu- misturada com a fase do espessante (Fase 2) na
dos experimentais em animais mostraram sinais proporção de três gotas do peróxido para uma
histológicos de reabsorção em apenas 3 meses gota do espessante (Figs. 1.316 a 1.318). Isso é
após o clareamento interno com peróxido de suficiente para a aplicação de uma camada de
hidrogênio a 30% associado ao calor 76·77. Outros 2,0 mm de espessura nas faces vestibular e pala-
fatores associados à reabsorção radicular são a tina do dente. assim como para o preenchimento
aplicação de calor (método termocatalítico) e Em cada consulta da câmara pulpar (Figs. 1.319 e 1.320). O material
presença de traumatismo prévio73. Assim. den- semanal para a troca
do produto clareado, deve ser mantido sobre o dente por cerca de 15
tes que tiveram o canal tratado como resultado interno, aplicações minutos para permitir a sua penetração na estru·
de um traumatismo devem ser cuidadosamente do produto à base de
peróxido de hidro- tura dentária (Figs. 1.321 e 1.322). Em seguida. o
avaliados antes do clareamento intracoronal. gênio a 35°º podem
gel é removido com uma cânula aspiradora (Figs.
ser realizadas em
consultório, a fim 1.323 a 1.326) e pode ser reaplicado por até qua·
Na sequência. com o auxílio de um afastador bu- de diminuir o tempo
tro vezes em cada consulta.
cal. uma barreira gengival (Lase Protect - DMC rotai de clareamento.
zada por 20-30 segundos e, em seguida. o dente - FGM) é inserido na câmara pulpar (Figs. 1.329 e
escurecido deve ser submetido ao clareamento 1.330) para a realização do clareamento interno
eia da técnica walking bleach.
Capitulo 1 : Clareamento dental: conceitos e substâncias clareadoras 85
O peróxido de carbamida tem sido recentemente foi realizada com um cimento sem eugenol (Cavit.
recomendado para o uso no clareamento intraco- 3M ESPE) (Fig. 1.331). A oclusão do paciente deve
ronal7879. Comparado com outros agentes clareado- ser ajustada para evitar contato prematuro sobre
res usados no clareamento interno, o gel de peróxi- esse dente durante o período do clareamento. pois
do de carbamida a 35% é menos ácido e também como a câmara pulpar não está preenchida com
mostra baixa difusão do peróxido de hidrogênio uma restauração adesiva definitiva, durante a téc-
para o ambiente extracoronal 79. Um estudo recen- nica de clareamento interno o dente está mais sus-
te mostrou que peróxido de carbamida a 35% foi cetível à fratura.
tão efetivo quanto o peróxido de hidrogênio a 35%
para clareamento intracoronal de dentes escureci- O progresso do clareamento pode ser avaliado se-
dos artificialmente, e ambos os agentes foram su- manalmente (Fig. 1.332) e, no caso de a cor desejada
periores ao perborato de sódio79.
não ser alcançada. a câmara pulpar deve ser lavada
A segunda sessão de aplicação de clareador em con- usando peróxido de carbamida a 16% (Whiteness
sultório pode ser observada nas figuras 1.336 a 1.340. Perfect. FGM). O material é usado durante a noite.
limpa e preenchida com uma pasta de hidróxido Preferencialmente, espera-se 14 dias do término
de cálcio e água, a qual é deixada por 7 dias. do clareamento para substituir as restaurações an-
Esse procedimento tem por objetivo neutralizar tigas existentes e melhorar a aparência de cor em
e deixar o pH mais alcalino na região cervical do relação aos dentes clareados (Figs. 1.341 a 1.343).
dente, oferecendo um meio adequado para re- A cavidade palatina também deve ser restaurada
quando necessário, clareamento noturno com pode ser observado, porém o resultado estético
não vitais tem sido considerado ótimo. Uma média to interno pode ser observado nas figuras 1.346
de 89,5% de sucesso imediato tem sido reportada a 1.371. Escurecimento dental após um trauma-
para t écnicas de clareamento de dentes desvitali- t ismo no incisivo central superior direito de uma
zados84. Uma das limitações do clareamento não vi- jovem adolescente. Após o diagnóstico de ne-
tal é a possibilidade de recidivas das descolorações. crose pulpar. o tratamento endodôntico foi rea-
o que significa que o resultado inicial pode não ser lizado através de um acesso bem conservador e
'f")'
-\,/-
considerado permanente. Muitos autores têm ava- a função foi restabelecida. porém esteticamente
' O selamento tem-
liado a incidência de regressão da cor após 1 a 6 anos a alteração de cor a incomodava muito. Das duas
porario da cavidade
de acompanhamento2584 -87 e diferentes porcenta- realizado com resina propostas de tratamento: clareamento interno ou
fluida sobre uma
gens de escurecimento após o clareamento interno restauração com necessidade de desgaste dental.
porção de algodão
embebida com ade - os pais responsáveis optaram pela primeira. por
t êm sido relatados. Enquanto Holmstrup e colabo-
sivo puro {"bond")
radores84 e Brown64 relataram taxa de sucesso de ocupa menos espaço ser mais conservadora e não precisar desgastar a
e não ha a necessi- estrutura externa do dente. Entretanto. foi expli-
80% e 75% após um a cinco anos. Feiglin86 relatou
dade de se condensar
t axa de sucesso de apenas 45% após seis anos. Pa- para o interior da cado a eles a possibilidade de surgir reabsorção
câmara pulpar como radicular externa em decorrência do traumatismo
rece que quanto mais difícil for para se obterem os
outros produtos como
resultados satisfatórios. maiores são as chances de Cavit (3M ESPE) ou ou do clareamento interno e. por ser um trauma-
Coltosol {Coltene). tismo recente. caso a reabsorção acontecesse não
sofrerem recidivas85• A natureza e a origem dos pig-
trg
Existem reações adversas? Quais são as principais e como podemos resolvê-las?
SENSIBILIDADE DENTAL
RESPOSTA
clareamento em consultório. inicialmente deve-se ver sensibilidade. o gel pode ser trocado para uma
verificar a presença de muitas retrações gengivais. concentração mais baixa por exemplo o peróxido
trincas no esmalte. áreas desgastadas e/ou restau- de carbamida a 10% ou peróxido de hidrogênio a
rações mal adaptadas que devem ser protegidas 3.5%. Vale lembrar que com um gel de concentra-
com as barreiras gengivais, como já citado anterior- ção mais baixo pode-se obter o mesmo resultado
mente. Por ser uma sensibilidade transitória 30-45 de outros produtos mais concentrados, porém com
minutos antes da consulta para a aplicação do gel maior tempo de tratamento. Se o paciente já esti-
de peróxido de hidrogênio em consultório. um an- ver utilizando um gel de baixa concentração e ainda
na pode ser obseNada apos duas semanas de uso93. gem da reabsorção ceNical ext erna. sua verdadeira
Outra forma mais rápida para diminuir a sensibilida- etiologia ainda é desconhecida. Quando relaciona-
15.1% foi por traumatismo dental. em S.l% por Ci- geno estão relacionados à associação de peróxido
rurgia e apenas em 3.9% por clareamento interno çje hidrogênio em altas concentrações com o calor.
Capítulo 1 : Clareamento dental: conceitos e substâncias clareadoras
mento interno de dentes que sofreram traumatis- rência com um material menos solúvel; dar prefe-
mos. o clareamento na mesma sessão do término rência ao perborato de sódio com água ou peróxido
do tratamento endodôntico. presença de defeitos de carbamida a 35%; não utilizar calor em nenhu-
to-esmalte que possam facilitar a passagem do pe- defeitos estruturais nas regiões cervicais; verificar.
30% puro ou associado com o perborato de sódio dos tecidos periodontais. Podem-se utilizar subs-
é mais tóxico às células do ligamento periodontal tâncias como o hidróxido de cálcio em pó após o
quando comparado com o perborato de sódio as- clareamento interno para aumentar o pH do meio
sociado com água97• por isso. esse último parece e minimizar a possível ação das células elásticas nos
ser uma alternativa mais segura para o clareamen- tecidos mineralizados. Outro fator que deve ser con-
to intracoronal. assim como o uso do peróxido de siderado é o histórico clínico detalhado do paciente.
pois se o dente a ser clareado já esteve relacionado
carbamida a 35%98.
a outros fatores predisponentes como traumatismo.
Portanto. as formas mais apropriadas para preve- tratamento ortodôntico ou tentativas prévias de
nir a ocorrência de reabsorções cervicais externas clareamento interno com o uso de calor. outra forma
são: fazer sempre o tamponamento cervical com de tratamento deve ser escolhida.
Shortrnt 5
Assim sendo. um resumo atualizado dos protoco- antes da aplicação do gel clareador: realizar 1 apli-
cação de 45 minutos se for a recomendação do
sultados estéticos e efeitos adversos semelhantes 1.384: Clareamento com Peróxido de Carbamida a 37% (Powerbleaching - BM-t) com :1.fastadores bucais
e barreira gengival.
aos do clareamento propriamente dito (Figs. 1.408
1.385: Resultado imediato.
e 1.409)99. Porém, quando comparados, ainda, há a
1.386: Resultado final após 2 semanas.
preferência dos pacientes para o uso de moldeiras
e maior irritação das papilas gengivais podem ser
1 102
observadas clinicamente (Figs. 1.410 a 1.413) 00- •
Shortcuts em odontologia estética: u
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O clareamento com baixa concentração de peró- nem mesmo por um e/areamento a laser e sim por
xido e aplicado por algumas semanas em moldei- um clareamento efetivo e sem dor. Dessa forma,
ras sempre foi uma forma segura e eficaz de se pensando na efetividade. o clareamento já possui
realizar o procedimento sem muita sensibilidade. literatura suficiente para compreendermos que
mento para ter um ganho de tempo fez com que sultório podem ser muito semelhantes no tempo
produtos com altas concentrações entrassem no imediato e após 2 anos de acompanhamento 103 e
mercado, com a propaganda do clareamento ime- se tratando da escolha da melhor opção (caseiro
diato e a obtenção dos dentes brancos em apenas ou consultório), esta deve levar em consideração
uma consulta. Isso gerou uma procura muito gran- o que foi descrito anteriormente na resposta da
Dessa forma. em geral. produtos que mantêm o pH mantendo níveis de sensibilidade tão baixos quanto
são aplicados em uma única vez de 45 minutos. em os de um gel de peróxido de hidrogênio a 20%117_
contrapartida os géis mais antigos são indicados em Em outro estudo clínico randomizado. o uso de um
3 aplicações de 15 minutos em uma mesma sessão. gel alcalino contendo nitrato de potássio e flúor
Na verdade. esses últimos poderiam ser aplicados apresentou baixos níveis de sensibilidade quando
em 1 vez de 45 minutos. pois mantêm a sua efe- comparado a outro gel acídico118•
tividade. contudo geram mais sensibilidade114, pos-
sivelmente porque não tem essas característica de Quando produtos como os mencionados acima fo-
manutenção do pH 112·113. Dessa forma. por praticida- rem aplicados. devido ao baixo percentual e baixos
de, a técnica de uma única aplicação do gel. quando níveis de intensidade de sensibilidade. o inteNalo
indicado pelo fabricante. pode ser utilizada. entre as sessões pode ser diminuído para apenas
2 dias. em comparação à indicação tradicional de
Quando esses géis alcalinos interagem com a es- 7 dias entre cada sessão clínica. já que um recente
trutura dentária. radicais diferentes são formados estudo clínico não apresentou diferenças no risco
quando se comparam a géis mais ácidos e isso deve e na intensidade de sensibilidade dental quando
ter impacto na diminuição da sensibilidade dental esses dois tempos foram comparados para clarea-
quando esses novos materiais são avaliados. Entre- mento com peróxido de hidrogênio a 35%119•
sição agentes dessensibilizantes, tais como cálcio e Como forma de realizar uma dessensibilização
derivados do cálcio, nitrato de potássio e fluoretos. mais ativa. em especial para pacientes com risco
O uso de produtos cfareadores alcalinos e com cál- ativadores terapêuticas. medicamentos tópicos ou
cio na composição, por exemplo, pode diminuir a orais têm sido avaliados. Conforme uma recente
pulparns e pode reduzir a sensibilidade dental du- sibilizantes à base de nitrato de potássio a 5% e
126
Sakai et ai. (2007) a incorporação dessas nano-
mente em pacientes que possu em restauraçoes
,
· apresentam maio-
em dentes anteriores121, os quais partículas no peróxido de hidrogênio permite urna
res chances de sentirem sensibilidade durante o redução na concentração necessária desse último.
' . 122 prevenindo, assim, a sensibilidade pós-operatória e
clareamento em consu 1tono ·
a irradiação por uma fonte de luz apropriada gera
Para os pacientes com histórico de hipersensibilida- altas concentrações de radicais livres e outras es-
de, a prescrição de medicamento prévio (lbuprofe- pécies reativas de oxigênio necessárias para que-
no 400-600 mg) 1 hora antes do clareamento pode brar as ligações moleculares de pigmentos dentro
diminuir a intensidade da dor na primeira hora após da estrutura dental.
o clareamento 123·124.
O clareamento com moldeiras pode ser feito em tempo de contato com os peróxidos tem sido asso-
casa pelo paciente com produtos à base de peróxi- ciado a maiores níveis de sensibilidade. Isso pode ser
gênio a 3.5-10%. Conforme dito anteriormente. al- mizado. em que se avaliou a efetividade do peróxido
tas concentrações podem resultar em clareamento de carbamida a 10% quando utilizado por tempos
mais rápido. porém não mais efetivo e. além disso. diferentes durante o dia e concluiu-se que o uso do
com maior risco à sensibilidade. Um exemplo disso gel por 1 hora teve um clareamento mais próximo
é o estudo clínico publicado por Basting et al. 118em em velocidade quando comparado com a utilização
que ficou demonstrado que dobrar a concentração por 8 horas. desde que usado por no mínimo duas
de peróxido de carbamida (20%) não aumenta a semanas. porém com menos sensibilidade128 .
de pacientes com sensibilidade quando comparado Então: qual seria o tempo ideal para aplicação?
ao peróxido de carbamida a 10%. O menor tempo possível para que se possa atingir
Dessa forma. concentrações mais baixas como 10% levar em consideração a taxa de liberação de peró-
de peróxido de carbamida e 3.5% ou 7.5% do peróxi- xido de carbamida. em geral. temos apenas 50%
do de hidrogênio são. atualmente. as mais utilizadas. da concentração ativa entre 1-2h e este deveria
Teoricamente. com base na velocidade de reação Essa mesma tendência pode ser observada para o
dos produtos. o peróxido de hidrogênio é reco- peróxido de hidrogênio. mas com tempos ainda
mendado para uso durante o dia e o peróxido de menores. já que a taxa de liberação de peróxido
carbamida para utilização noturna. de hidrogênio para ter 50% da concentração ativa
o dia não só para o melhor controle por parte do Entretanto. em geral. tempos semelhantes têm
paciente. mas acima de tudo porque o aumento do sido utilizados para peróxido de carbamida e
shortcuts em odontologia estética uma nova v1sao
.• sob
rer1Ps
108
CONCLUSÃO
hidrogênio quando aplicados durante o dia. tais
como o demonstrado no estudo clínico rando-
o tratamento de clareamento dental pode ser am-
13
mizado de Alonso de la Peria 1, que demonstrou
plamente utilizado. desde que corretamente indi·
haver similaridade no grau de clareamento entre
cado e a técnica. escolhida com critério.
peróxido de carbamida a 10% e 15% e peróxido de
hidrogênio a 7.5% e 9.5%. quando utilizados 1 hora
Esse capítulo discutiu as técnicas para o clarea-
por dia no período de duas semanas. Além disso.
mento de dentes vitalizados e desvitalizados,
não houve diferenças significativas relacionadas à
abordando todos os tópicos que envolvem esses
sensibilidade dental131•
procedimentos. desde indicações, t écnicas e riscos.
Manchamento intrinsico
~,---C-om_._lu-z--,
Comluzuv
Shortcut s em odontologia estética urna nova visão sobre TIPS
110
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34
Capítulo 1 : Clareamento dental: conceitos e substâncias clareadoras
111
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wh,tcnngag,..nte<. 1n rt.°'at,on~h p to time R{>vi<:,U APCO Estetl(a 4k S20·6 2014
114 Reis A Tc1y LY Hp11era DR l<OSSdtZ 'i Loguc>rc10 AD Oincat eff(>(ts of pwonged app cat1on t me of an 1n-of·
Í<P bledch,ng gel Oper Dent 2011 3ó(ó)590 6
115 MMa Setrano AP Parre r~ SO do Na<.C11nen10 EM Borgt:"i CP Ek'<gt1 SB Loguerc•o AO. Pele-, A Effects of the
concentration and compos1t1on of 111·off1Ce bleact1ing gels on h;óogen pero•lde ~trat100 into the pulp
chamber Opcr Dent 20154m)Eló·82
116 Kossatz S M.lft•ns G Logue<CIO AO Re!S A Tooth senS1tMty and bleach ng effectl\.'ef'\("5.S c1sc.ooated with use
of a cale um coota,nng on-off,ce bleach,ng gel J Am Dent Assoe 201l 14ll12)e81·7
117 Rets A Kossatz S Martlf\S GC togoocoo AO Effl(dty of and effect oo tooth sensotMty of on·offoce bleachong
gel concentrat,or,; a randorrnzC'd cltn cal u,al Oper Dent 2013 38(4)38&-93
118 Bast111g RT Amaral fL França FM FIO< o FM Cl,n cal cor,,paratr,e study of lhe effectiveness of ard tooth
sens11Mly to 10% and 20% ca,bam,de pero,ode homl'-use ard 35% anel 38% hydrogen peroxtde on-office
bleach.ng matertalscoota nong de<ens,t1zong agent Oper Dent 201237(5) 464 73
119 de Paula EA Nava JA Rosso ( Benazz, CM Fernandes KT Kossau S Loguerc,o AO Rets A n·off,ce bleach,ng
with a two· and seven day ontervals bet""-""1 1 u<al ses ,ons A random,zed clon,cal trtal oo roorh sensitMty
Dent 201543(4)424·9
Resinas compostas
adesivos: o mate(
114
Shortcuts a
~!
Qual é a composição básica das resinas compostas?
matriz orgânica. partículas inorgânicas e o agen- Monômeros alternativos ao bis-GMA foram desen-
A matriz orgânica apresenta o bis-GMA como mos citar a substituição do grupo pendente hidroxila
monômero-base na maioria das resinas compos- Matriz orgânica (OH). da molécula do bis-GMA. por grupos metílicos
116
~d
Por que as resinas compostas funcionam clinicamente?
2.10 e 2.11: Observe, após a remoçJo da cárie, a presença de trinca parcial. esse caso, recomenda-se o
reforço da estrutura dentária para evitar a propagação da trinca, o que pode levar à fratura de cúspide;
realizam- se procedimentos adesivos e restauração com resina composta, sem o emprego de bases e
forramento.
120
~3
Como as resinas compostas podem ser classificadas?
RESPOSTA
Uma transformação intensa nas características da porção inor-
gânica das resinas compostas vêm ocorrendo nos ultimas anos
Macroparticulas
em consequência do aperfeiçoamento na tecnologia de produçà
Micropart1culas
das partículas de carga. com novos métodos de moagem e do pro-
H1brida tradicional (part1culas pequenas)
cesso químico de precipitação sol-gel. Com isso foi possível desen-
Micro-h1bridas (h1bridas modernas)
volver novas categorias de resinas compostas com propriedades
N anopart iculadas.
2.21 e 2.22: Fotomicrografta I MEV {Micr=opia eletrónica de varredura) da mesma restauração realizada
Apesar de essas resinas apresentarem resultados su- com réplica em resina epóxi {Di Hipólito. V.; De Coes, M.F.) . Observe a perda de estrutura da resina
devido ao desprendimento das panlculas de carga.
periores aos das acrílicas, em alguns aspectos mos-
traram-se ainda ineficazes no desempenho clínico. A
2.20 a 2.22). Essa condição torna a superfície alta- Muitas das resinas dessa classe sa1ram do
conferem à resina a radiopacidade semelhante ou ca amorfa pode estar presente. associada a v·d
ros i
superior a do esmalte. Assim. as radiografias pouco contendo metais pesados (bário. estrôncio e zircô-
seNem quando se suspeita de fendas marginais e nio), que predominam na composição (Fig. 2.2 3)_
de suportar melhor as tensões da mastigação e 2.25 a 2.30: Sequência de restauracão oclusal utilizando uma resina híbrida Tetric Cuam
(lvoclar Vivadent).
o seu desgaste, como, por exemplo, em restau-
126
ram desenvolvidos na expectativa de solucionar dessa resina envolve a adição de 60 a 70% em peso
deficiências ainda presentes. Para melhorar a ru- de sílica coloidal tratada com silano ao monômero.
gosidade de superfície e a baixa translucidez das Além do lama formando uma pasta que sofre polimerização. Ao fi-
nho reduzido das nal desse processo. a resina sofre moagem. gerando
resinas compostas tradicionais e de partículas partículas, o alto
pequenas. buscou-se reduzir ainda mais o tama- grau de polimento, partículas com dimensões próximas as das resinas
que tem a tendência
tradicionais (5-50 µm). Em uma segunda etapa. as
nho das partículas de carga. criando as resinas a aumentar com a
ação da abrasão do partículas pré-polimerizadas são juntadas a partícu-
de micropartículas.
dentifrício e movi-
las de sílica coloidal tratadas com silano e misturadas
mentos de fricção
da escova dental com o monômero. Ao final. o compósito passa a ter
Partículas de sílica coloidal foram reduzidas a di-
(Figs. 37 a 40), e era
cerca de 50% de carga em peso.
mensões micrométricas da ordem de 0.04 µm relacionado também
à presença de grande
(40 nm). Com essas dimensões. a sílica coloidal
quantidade de matriz
gera forças eletrostáticas. agrupando-as (Fig. orgânica, que é
altamente polível.
2.37). Conforme a composição dos aglomerados. Experimente selar
formam-se estruturas de 0,04 a 0.4 µm. Com a a superfície de um
provisório com um
redução do tamanho da carga. a área de super- adesivo puro (matriz
orgânica pura) e dê
fície aumenta consideravelmente. Como con-
um polimento nessa
sequência. é preciso uma quantidade maior de camada polimeri-
zada, e perceberd
monômero para o molhamento da porção inor-
que ftcard altamente
gânica. o que não é conveniente. polido.
O modo encontrado para aumentar a porção inorgâ- 2.37: Fotomicrograba em MEV d:i resina Durahll VS (Heraeus
Kulzer) (Di Hipólito, V.; De Goes, M.F.). A seta branca aponta uma
nica e contornar o acréscimo indesejável de material partlcula de sílica coloidal. Observe a presença de partlculas grandes
pré- polimerizadas. mas o tamanho das partlculas de sílica é reduzido.
orgânico foi condicionado a duas etapas no processo
Shortcuts em odontologia estética: uma nova vi -
128 sao Sobre TIPs
'(T')'
·v·
Os problemas chnicos apre
sentados por uma re ina de
micropartrcula são:
'(!)'
-\1- 2·61 ' Caso inicial de troca de restauração de amálgama por resina.
\s resinas híbridas modernas ou micro-híbridas apresen -
2 62 2 64
tam resultados clrnicos bastante satisfatórios. No entanto, · ª · ' Sequência de restauração com a resina híbrida Renamel Hybrid (Cosmedent).
dificilmente irão proporcionar a qualidade de polimento de 2,6S: Caso clínico depoi d
uma resina de micropartícula, que apresenta alta quanti- s e nove anos. Com as resinas híbridas ainda se observa uma leve
· 1• nem sempre acompanhada de intenso manchamento.
perda do polimento superfieia
dade de matriz orgânica e particulas de tamanho reduzido.
Por outro lado, apresentam maior conteúdo inorgânico 2·66: Caso clínico de is d ..
po e 12 anos. Percebe-se tendência à estabilização da superhc1e.
em comparação com as resinas de micropartículas, sendo
2 67· Radi
menos suscetíveis à sorção e com propriedades mecânicas . . ografia da restauração 15 anos depois.
superiores.
2.68: Acompanhamento clínico de 18 anos.
Capitulo 2 : Resinas compostas e sistemas ad es,vos.
· . o material
·
133
134
135
Capítulo 2 : Resinas compostas e sistemas adesivos: 0 material
136
capitulo 2 : Resinas compostas e sistemas adesivos: o material 137
nenhuma resina composta conseguiu reunir ca- pro priedades mecânicas satisfatórias - típico de
racterísticas funciona is. fundamentai s para res- compósitos híbridos.
taurações de dentes posteriores. com proprie-
dades estéticas adequadas para a obtenção de Em 2002. foi desenvolvido o compósito pioneiro
excelência em restauração de dentes anterio- dessa categoria, o Filtel< Supreme Universal Res-
res14. Isso vem se tornando alcançável a partir das taurative (3M ESPE), que na América Latina rece-
resinas micro-híbridas. evoluindo para a manipu- beu a denominação Filtel< Z350. A composição
lação em escala nanométrica da fase inorgânica básica da matriz orgânica é semelhante a dos seus
dos compósitos. que deu origem às resinas com- antecessores - Filtek ZlOO e Z250. A diferença
como uma nova ciência denominada nanociência ton-up technology), ao invés dos procedimentos
ou, mais comumente, nanotecnologia. O conheci- convencionais. que utilizam métodos de erosão ou
compreendidos entre 0,1 e 100 nm ou. exemplifi- quartzo minado. vidro fundido e alguns tipos de ce-
cando, desde dimensões atômicas até aproxima- râmica (top-down technology). Nesse último caso.
damente o comprimento de onda da luz visível1 5. não se consegue produzir partículas com dimen-
Essa inovação tecnológica possibilitou a obtenção sões inferiores a 100 nm 11 • Com a nanomanipula-
de nanopartículas e, como consequência, novas ção. foi possível produzir partículas nanométricas
propriedades das resinas compostas. Com a mani- e nanoclusters. utilizando a botton-up technology.
ver resinas compostas restauradoras universais. Para a construção dessas partículas. partiu-se de
ou seja, capazes de apresentar alto polimento uma solução aquosa de sílica coloidal que. por meio
ori gem a um pó composto por partículas de sílica Com o domínio dessa t ecnologia. que permitiu a
com dimensões entre 20 e 75 nm de diâmetro. síntese e a estabilização de nanopartículas e na-
Em seguida. as partículas receberam tratamento noclusters. foi possível incorporar às resinas com-
com silano. que depositado nas superfícies anu- postas aproximadamente 59% de carga. em volu-
lam as forças eletrostáticas presentes. impedindo me. à semelhança dos compósitos híbridos. com
que elas se agreguem antes da polimerização do a vantagem de alcançarem propriedades físicas e
compósito. O silano também é responsável pela mecânicas análogas ou superiores a eles. Isso foi
união química entre a porção inorgânica e a ma- possível em razão da combinação de nanopartícu-
triz resinosa que ocorre durante a polimerização las e nanoclusters que. diferentemente dos com-
9
do compósito . Desse modo. consegue-se produ- pósitos de micropartículas. não causam aumento
zir nanopartículas de sílica na forma monodispersa
da área de superfície inorgânica. Assim. as resinas
não agregada/aglomerada (Fig. 2.119).
de nanopartículas conseguem reunir propriedades
mecânicas necessárias para as regiões submetidas
Outras vezes. as partículas nanométricas são le-
a altas tensões mastigatórias e as características
vadas a se agruparem. formando estruturas maio-
de alto polimento e brilho que se mantêm ao lon-
res. denominadas nanoclusters com dimensões de
go do tempo. como nos compósitos microparti-
0.6 µm em média. Devido à ordem que são dispos-
culados11 (Fig. 2.121).
tas. apresentam aspecto morfológico semelhante
a cachos de uva com nanopartículas primárias, va-
riando entre 2 a 20 nm de diâmetro9 (Fig. 2.120).
( 2 : Resinas compostas e sistemas adesivos: o material 141
çado com o nome 2350 XT (Figs. 2.122 a 2.126). As 2.U4 e 2.125: Estratificação com o sistema Filtek
Supreme (3M / ESPE).
alterações realizadas na fabricação estão no site:
2.U6: Caso finalizado.
www sr101 tL uh book eom
compostas micro-híbridas.
"f)'
-..._,-
As resinas designadas nano-híbridas são na verdade mi-
cro -híbridas, com o mesmo comportamento mecânico e de
polimento.
Capítulo 2 : Resinas compostas e sistemas adesivos: o material 143
2.138: Deve -se folopolimerizar o primer do sistema adesivo da P90. Isso cria
um substralo seco e favorável para o adesivo à base de silorano, que é bastante
hidrófobo.
2.161: Uma trinca pode ser obser ada e ntre as cú pides. enhum
pre paro adicional é necessário.
2.162 ~ 2.170: .
Aplicação de uma resina bulk ftll Jlowab1e (Tem·e n-ceram
ílowable / \vocl~r Vivadent). Observe que essa resina aparenta mais
opacidade após a polimeriza ção, dife re nte do padrão normal das
resinas de bulk -ftlling. Um espaço de 1,2 mm é deixado para uma
camada ftnal.
Capitulo 2 : Resinas compostas e sistemas adesivos: o material 149
. de cor·?
Quais são os aspectos fundamentais
152
matiz A.
1
2.185 a 2.187: Calibragem do
espectrofotômetro de mão
(Spectroshade/M HT Optic
Research).
- ' -
/11·•
f1{f t I
~
A escolha da saturação é bast ante simples, uma Erros de luminosidade são muito evidentes e cor-
vez que se faz por método comparativo. sobrepon- respondem à quase totalidade de erros de cor em
Apesar de a dentina
do-se e comparando. Quando se toma uma esca- apresentar saturação restaurações cl ín icas.
única, ao reconstruir
la de cor e posiciona-a sobre o dente. estamos na restaurações com
realidade escolhendo apenas a saturação. É a for- resinas compostas e
cerâmicas, podem -se
ma inicial de aprendizagem e foi assim que. quando utilizar saturações
crianças. aprendemos pelo método da comparação maiores em cervical
e menores em terço
(Figs. 2.207 e 2.208). médio/ incisai.
A espessura do objeto que a luz irá incidir altera o comprimentos de onda que compõem a luz visível.
valor. Uma única placa de vidro. por exemplo. parece Essa condição confere ao esmalte colorações dife-
transmitir a luz quase perfeitamente. mas se empi- rentes, que podem variar de acordo com a orienta-
lharmos um bloco de dez ou mais placas de vidro, ção dos raios luminosos. Os comprimentos de onda
parte da luz é absorvida (translúcido). Esses mesmos Na prática, pode -se da luz têm comportamentos diferentes ao incidi-
afirmar que opales -
conceitos de cor podem ser aplicados às resinas cência é o paradoxo rem na superfície do esmalte.
compostas. O valor de cada resina é determinado de alta luminosi
dade combinada à
pelas suas propriedades de absorver ou refletir a luz, alta translucidez. As ondas de luz vermelha e laranja conseguem
No esmalte natural
comportando-se como objetos opacos ou translúci- atravessar os cristalitos do esmalte. enquanto as
isso é evidente , e as
dos. Em restaurações de dentes anteriores, quando cerâmicas apresen - ondas de menor comprimento. como as das cores
tam características
é aplicada uma grande quantidade de resina opaca verde. violeta e azul. são refletidas. Isso resulta no
já semelhantes. Uma
a restauração torna-se esbranquiçada com valor ex- resina composta fenômeno da opalescência. manifestado em toda
verdadeiramente
cessivo. O oposto, quando usamos uma espessura a superfície do esmalte, em tons azul-acinzentado
opalescente ainda
grande de resina translúcida tornamos a restauração não existe, uma vez no terço incisai do dente e alaranjado na região do
que com resinas,
colo 24 · 27 (Fig. 2.211).
acinzentada com baixo valor. alta translucidez
traduz -se em baixa
luminosidade.
O desejável é alcançar os efeitos de profundidade e
4.3 OPALESCtNCIA
luminosidade do esmalte28•
Os aistalitos de hidroxiapatita com dimensões 2.211: o céu demonstra classicamente o resultado de dispersão da luz causando efeitos azulados ou
abranjados, dependendo do mgulo de incidência da luz.
de: 0,02 a 0,4 µm. são seletivos para os diferentes
Shortcuts em odontologia esteuca. uma nova visão ,,obre TIP5
160
e clara causando a impressão de mais vitalidade 29. (tabela das resinas apresentada no site: www
~/
Por que escrever sobre a longevidade e a manutenção de restaurações
de resina composta?
Métodos de manter. seia reparando ou sos tipos de resinas compostas para restauração direta como as
repolindo essas restaurações. permitirão ao resinas híbridas, micro-híbridas. nano-híbridas, nanoparticuladas.
material longevidade muito maior.
além das resinas microparticuladas. Esses materiais restauradores
73
Quais são as principais causas das falhas de restaurações de resina composta?
7Flf-
Como avaliar os itens mais comuns de falha das restaurações? (Retenção e fratura)
Caulk; Futura Bond. Voco; Bond Force. Tokuya- Para reduzir a 4ueda ,k
restaurações de Closse
ma; G-Bond Plus. GC Corp.44 . são empregadas sastenaas
adesivos convencionois
(condicionamento dd4o
No caso do item fratura, o material restaurador total) de tre passas ou
é fundamental para a longevidade das restaura- autocondidonante de
dois passos (adeswos com
ções (Fig. 2.235). Resinas quimicamente ativadas "prime, autocondicionaa
ou microparticuladas tinham grande quantidade te). Adesivas CORWJta01141S
simplifu:ados tamWm
de falhas relacionadas a lascas e à fratura de par- podem ser utiJl%adas tks
45 45 (fUe de boa proadlncia.. . ,,.~· ....."'>c·.:JI
te da rest auração, necessitando de reparo · _
170 Shortcuts un od 'lto g d , e:t a 'l\, J
~ 5
Descoloração marginal está sempre associada a lesões de cárie
adjacente à restauração?
de CAR. sendo necessária a conjunção com outros 2.236: Manchamento marginal em restaurações
de Classe V realizadas com Durahll VS (Heraeus
fatores, tais como falha de higienização e dieta Kulzer), sem cárie adjacente. Avaliação clínica
de 6anos.
cariogênica (Fig. 2.239). Se o cirurgião-dentista
desconsiderar esses fatores. poderá produzir um 2.237: Pigmentação marginal associada a uma
lesão de cárie adjacente à restauração de Classe
sobretratamento. perpetuando o que se conven- 111 (Tetric Ceram, lvoclar Vivadent e Duranll VS,
Heraeus Kulzer). Avaliação clínica de 12 anos.
cionou chamar de ciclo restaurador repetitivo 53 .
2.238: Restauração com resina composta de
micropartículas (Duranll VS, Heraeus Kulzer)
apresentando lascas/desadaptações marginais.
1<(0)
172 Shortcuts C'íll oclontoloi;:rJ e,1e1 ILJ uma nova VI\Jo sobre TiPs
~~
Como avaliar os itens mais comuns de falha das restaurações?
(Descoloração e desadaptação marginal)
RESPOSTA
Do ponto de vista clínico, as margens devem ser analisadas nos
quesitos morfologia e selamento54 . A capacidade de selamento
Exame clínico visual: margens pigmentadas e/
está comprometida se a pigmentação da margem estiver asso-
ou desadaptadas associadas ou não à presença
de sinais da lesão de cárie. Análise das ciada a uma fenda/margem aberta ou a uma lesão de cárie adja-
condições de saúde bucal. dieta e hábitos do cente à restauração. Clinicamente. isso pode ser conferido com
paciente.
uma sonda exploradora. Por outro lado. imperfeições da margem
(sobrecontorno. falta de material ou irregularidades). diretamente
Exame clinico tátil: margens desadaptadas
influenciadas pelo operador e/ou pelo material. podem contribuir
(sobrecontorno ou falta do material
restaurador): presença de microcavitações ao para a pigmentação subsequente da margem. sem que neces-
Exame radiográfico: radiolucidez. Os critérios atuais para análise da adaptação marginal (análise
principalmente em dentes posteriores.
morfológica das margens) e pigmentação marginal são conduzi-
das em conjunto e estão explicitadas na tabela 2.1.
o material restaurador fica sobre a estrutura pois o subcontorno da restauração não permitirá
dentária (Desenho 22A); uma reflexão perfeita da luz.
ocorre justaposição perfeita entre dente e res-
tauração (Desenho 2.28): e ocorre falta de mate- l "ma forma de Deixar as margens adequadamente justapostas ou
redu:ir o efeito de
rial na borda da restauração (Desenho 2.2C). desadapraçãoinde - produzir um leve sobrecontorno com resina não ga-
sejavel e selecionar
rante que essa situação fique inalterada com o pas-
resinas com maior
Em geral. o que se almeja durante os procedimen- percentual de carga. sar do tempo. Infelizmente. as resinas compostas. à
como as resinas
tos restauradores. para produzir uma restauração despeito de seu caráter hidrófobo. são suscetíveis
micro-híbridas.
esteticamente agradável ao paciente. são as duas nanopar1ículadas e à sorção de água e outros fluidos orais38.SS e podem
nano -híbridas.
primeiras situações. A falta de material restaurador protruir da cavidade. sendo isto passível de detecção
na borda é rapidamente detectada pelo clínico. visual ou tátil (Desenhos 2.3A a 2.30 e 2.4A a 2.40).
Tabc:la 2.1: Avaliação clinica dos critérios adaptação e pigmentação marginal de restaurações.
-Adapbdade Hldrele...i.t,ondores'
Shortcuts em odontologia estética uma nova visão sobre TIPS
174
restauraçlo.
Capítulo 2 : Resinas compostas e sistemas adesivos: o material
175
As seguintes restaurações mostram o aspecto clini- Maior sorção de água. e consequentemente maior
camente aceitável imediatamente após o procedi- desadaptação marginal. ocorrem com resinas mi-
mento restaurador (Fig. 2.241). mas que um. a dois croparticuladas em função de seu maior conteúdo
anos depois (Figs. 2.242 e 2.243) apresentaram fal- orgânico crumpler 59·60.
uma região de fácil acúmulo de placa e/ou coran- Se por um lado a seleção da resina composta afe-
\ocê devera estar
tes. que leva então ao aparecimento concomitante ta a adaptação marginal da restauração. a seleção
consciente de que
de pigmentação marginal. adesivos autocondi · do sistema adesivo também pode propiciar o de-
cionantes não con -
senvolvimento de pigmentação marginal. Já foi de-
dicionam adequa -
Acredita-se que esse fenômeno de sorção de damente as margens monstrada maior descoloração marginal ao redor
de esmalte'·'·º' e, caso
água auxilie na redução de fendas entre a inter- de margens de esmalte de restaurações estéticas
decidam emprega -
-los, procedimentos quando adesivos autocondicionantes {seff-etch)
face dente/restauração 5657. Considerando que
operatórios prévios.
a sorção de água é um processo lento e que o tais como o bisela - são empregados (Figs. 2.244 a 2.252)48-61.62.
mento do esmalte
coeficiente de difusão da água na resina é bai-
e ou o condiciona
xo (1,25 x 10·9 cm 2s 1)
seria necessário um tempo mento de esmalte Fatores relacionados ao paciente também in-
com acido fosfórico , fluenciam na manutenção da estética de restau-
aproximado de três anos para que restaurações
devem ser reali::ados
com 5 mm de espessura tivessem suas margens para minimizar esse rações diretas. Dessa forma. os hábitos alimenta-
efeito indesejado" 1•1~ 0•
55 58 res dos pacientes também podem acelerar esse
fechadas por esse fenômeno · .
processo 63 . O uso de tabaco e/ou alimentos com
2.241 a 2.243: Restauraçjo cervical no dente 44 com adesivo Adper Single Bonde resina compo ta Filtek 2250 (3M ESPE). Observe a ~tau~c;Jo após o ac-.ibamento polimento (2.241),
em seguida 12 (2.242) e 24 meses (2.243). Observe a desadaptação marginal sendo mostrada com a sonda e plo~do~ na hgu~ 2. .
243
2.244:, 2.252: Restauração cervical no dente 33 com adesivo autocondicionante (all - in-one) Adper Pompt L- Pop e com ~ina compo ta Filtek 2250 (3M PE) depo de 36
de avaliação (2.244). Observe a desadaptação e pigmentação marginal. Após o uso do primeiro disco de acabam nto (Azul-escuro, Diamond PRO, FGM) j ocorreu a remoçlo da
pigmentação extrínseca 12. 245 e 2.246). Na sequência, o polimento foi realiz.1do com Diamond PRO e Diamond Fie , associado à pa la de polim nto OÍ211lond R (FGM) (2. 47 2.2SO).
Em 2.251, o resultado final''°·
capítulo 2 : Resinas compostas e sistemas adesivos: o material
177
178 Shortcuts !'m odor,t olog1a <'StétlCd urna nov~ v, o sobrPTIP<;
71
O que fazer para melhorar a longevidade das restaurações estéticas?
Repolimento e/ou reparo das restaurações. 2.254). Esse procedimento é capaz de devolver a estética para
O repolimento melhorará o brilho das restaurações com essas deficiências. O acabamento, nesses ca-
restaurações e removerá manchas superficiais
sos. deve ser realizado com discos abrasivos de granulação gros-
(de corpo e das margens).
sa (Ex.: discos laranjas mais escuros do Sof Lex Pop-On. 3M ESPE;
discos azuis mais escuros do Diamond PRO, FGM ou do sistema
Super-Snap, Shofu).
cente à restauração.
forem utilizados.
180 Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TJPS
2.255 • 2.262: Rest•uração cervical no dente 44 com •desivo Adper Single Bonde resina composta Filtek 2250 (3M ESPE). Obse,v
2.2SS. Ac•h•mento e polimento inicial com o sistema Sol Lex Pop- On (3M ESPE) (2.256 a 2.2S8). Observe em 2.is, que• desacb e a desa~ptação marginal sendo mostrad• na hgura
realizado com escov• de =beto de silício (Jiffy brush. Ultradent, 2.260) e feltro (Diamond Flex, FGM, 2. 26!). Observe resultad:tação foi completamente polida. o polimento hnal foi
O
• figura 2.262 com a A'". após O acabamento e polimento final (2.262). Compare
181
Capítulo 2 : Resinas compostas e sistemas adesivos: o material
Shortcuts em odonrolog1a estética uma nova visão sobre TIPS
182
RESPOSTA
l.263 a 2.m : Pequenos reparos e repolimento geral realizados rotineiramente como forrn:i de aumentar a longevidade das reswuaç0e9 ilé
2.278 e 2.279: Reparo dos incisivos laterais removendo uma pequena camada
vestibular, refazendo a superfície.
2.280: Paciente 21 anos após as resinas feitas inicialmente. (Caso clínico realizado
por José Arbex Filho).
capitulo 2 : Re ina compostas I tema ad ivo : 0 material 185
~q
Como fazer o reparo de restaurações de resina composta?
RESPOSTA
Diversos estudos mostram que a resistência interfacial da resi-
na composta reparada varia de 25 a 80% da resistência coesiva
/\li1 a,:10 cl.l rc'sina ,111tiga: jalcJdJ com óxido de
do material sem reparo 40 e isso depende das inúmeras variáveis
,1lurn111io ou ponl ,1 cliamantada.
/\pli< .i<, ,ío de ,il,ino terfacial é obtida quando não se faz nenhum tipo de tratamen-
/\dc',ÍV<J lliclrófolJo to prévio da resina a ser reparada tanto por métodos mecânicos
~/t)
Por que reparar a restauração e não fazer diretamente a
troca da restauração antiga?
RESPOSTA
.... .. . . .
2. Margens pigmentadas superficialmente 1- Remoção das manchas com lâminas de bisturi ou discos abrasivos mais grossos. Os passos seguintes são os mesmos do problema 1.
3. Fendas marginais com defeitos de sobrecontorno 1- Uso de pontas diamantadas douradas em baixa rotação e contra-ângulo multiplicador. Os passos seguintes são os mesmos do problema 1.
AntNiOrH Posteriores
Cáries adjacentes
Descoloração de corpo
Fraturas
Retenção
Fratura
Descoloração __
...._ r -
1
Desadaptação marginal
193
~/
Quais são os tipos básicos de sistemas adesivos presentes hoje para uso clínico
e quais são as diferenças em termos de abordagem clínica
quanto ao esmalte e à dentina?
Oswaldo Scopin de Andrade · Vinicius Oi Hipólito · Ronaldo Hirata · Alessandro Dourado Loguercio · Bruna Marin Fronza · Marcelo Giannini
estrutura única que suporta ao longo de sua vida que mi e izem o den~e em cr2.::e.-::: :::c:3 :;:'-=-
esmalte sem suporte fratura. Da mesma maneira. totalmente d. eren es. existe a j çà 2'."""'e- ~ =-.--·-
mais facilmente sob função oclusal. abrasão e até proteger o dente como u
em condições de pH neutro salivar. A análise con- mostram que trincas e fraturas q e se pr
ceituai e científica mostra que a estabilidade entre dentro do dente íntegro raramente
as duas estruturas depende de uma ligação estrita nha da junção e sim transversalmen e a e ;· õ::_ 65"
chamada junção amelodentinária. Com isso. uma
fator mostra a importância que a união
estrutura com maior resiliência. que se deforma
tre duas estruturas com caracterís icas I icas ·=e-
com mais facilidade. como a dentina pode absor-
rentes têm para o dente.
ver tensões. evitando a fratura do dente79•
for utilizada de forma correta. a contração pode entre a superfície da estrutura dentária e o sis-
gerar tensões nas interfaces da cavidade. levando tema adesivo associado à re ina. indicada tanto
à perda de integridade marginal. Esses problemas. para fi ação (ou cimentação) das restauraçõe
quando acrescidos à dificuldade de inserção e indiretas como para a confecção de restaurações
acabamento da restauração. podem proporcionar diretas. A seleção correta de um sistema ade ivo
infiltração marginal com consequente redução da para técnicas diretas ou indireta muita vezes é
longevidade da restauração. uma dificuldade para o clinico. devido à grande
sim como o uso de cerâmicas. Nesse caso. apenas O condicionamento da e trutura dentária como
uma fina camada de resina (cimento resinoso) é pré-tratamento para o uso em procedimento
usada para fixar a restauração. Entretanto. duran- restauradores é conhecido há mais de 50 ano .
pode ocorrer o desenvolvimento de tensões que concentrações que variam entre 30 e 40%. pelo
e o dente. gerando infiltração marginal. principal- extremamente eficaz tanto para procedimento
mente quando as margens da restauração estão diretos como para os indiretos. O ácido fo fó-
Dessa forma. a integridade marginal está direta- infiltradas pelo adesivo. como vi to n figur
2.309: Fotomicrograóa em
MEV mostrando a superfície do
esmalte dental após a aplicação
de ácido fosfórico a 37% por 60
segundos. É possível visualizar
o condicionamento seletivo dos
prismas de esmalte, criando
irregularidades na estrutura que
serão penetradas pelo sistema
adesivo (Fotomicrografia: Oi
Hipólito, V; de Coes, M).
fosfórico e interpeneb:llda-pelo
adesivo (Fotomic:rogr.ma> Dl
Hipólito, V.· de Goes. M). ,;}:i~~1~;~~~
Capítulo 2 : Resinas compostas e sistemas adesivos: o material
197
2 _313 e 2_314 , Um jateamento da superfície com óxjdo de alumínio favorece o padrão de condicionamento do esmalte oferecido, devido à presença do esmalte :tprisnútico em esnwtes
não prepar:idos.
2_315 , Ácido fosfórico apLicado com margem de segur211c;a, quer dizer, além da área que aparenta e que será utilizada inici:tlmente.
199
2.321 a 2.323: Finalização do caso clinico com uso de resinas micro- hlbridas
(Amaris/ VOCO).
Shortcuts em odontologia es tél1c uma nova visão sobre TIPs
200
igualmente eficazes.
Capítulo 2 : Resinas compostas e siste mas ades·1 • •
vos. o material
201
Grupo 2 (Técnica 2): condicionamento total (to- dicionamento do esmalte. ou seja. de 30 a 60 se-
tal-etch ou etch & rinse) - adesivos associados gundos. A remoção do excesso de água não deve
Exemplos de adesivos
ou não ao primer. que utilizam o condicionamen- do grupo 2: Single ser realizada com jatos de ar da seringa tríplice.
Bond 2 {3M ESPE), que podem ressecar demais a estrutura condicio-
to com ácido fosfórico como pré-tratamento da
Adper Scotchbond
dentina. tendo um ou dois frascos. (3M ESPE), Tetric nada. levando a um colapso da rede colágena que
N-Bond (Ivoclar Vi- será penetrada pelo adesivo89•
vadent), Optibond FL
Grupo 3 (Técnica 3): Primer-ácido - adesivos que (Kerr), Optbond Solo
(Kerr), entre outros. Para deixar a superfície levemente úmida e preve-
utilizam o condicionamento com um primer-ácido
nir o colapso da rede colágena devem ser utilizadas
como pré-tratamento da dentina (self-etch).
bolinhas de algodão hidrófilo ou pequenos pedaços
tendo dois frascos.
de papel absorvente colocados nas margens da ca-
de frasco único. onde monômeros hidrófobos e hi- vol atilidade. A função desse solvente é auxi liar no
drófilos est ão acondicionados em uma mesma em- deslocamento da água presente na superfície da
balagem e que. na opinião dos autores. tem docu- dentina e que está suportando a rede de coláge-
Nomes comerciais de adesivos do Grupo 2 estão hidrófilos para a intimidade da malha de coláge-
A partir desse momento, quando utilizarmos o Assim. no momento em que o adesivo é aplicado
termo adesivo. estaremos nos referindo ao adesi- na estrutura. o solvente orgânico (álcool ou ace-
vo de frasco único com primer e bond na mesma tona) desloca a água e auxilia na penetração do
embalagem; para o agente de união sem solvente adesivo em toda área condicionada e umedecida
(bond). o termo empregado será monômero hi- Evidências recentes indicam que a aplicação ati-
Quando se utiliza essa técnica. na composição dos união. sendo esta a nossa recomendação. Essa for-
que, ao mesmo tempo. tenha características hi- e também ajuda na evaporação do solvente9.3.94.
Para adesivos com álcool como solvente, uma apli- Para contornar essas condições prejudiciais à
cação de adesivo na dentina recém-dispensada é adesão, foram desenvolvidos, no início dos anos
suficiente; o importante é que o aplicador esteja 1990. sistemas de união denominados autocon-
suficientemente saturado e que o tempo de conta- dicionantes (self-etch). que serão denominados
to deste com a dentina seja de aproximadamente Grupo 391 . Esses sistemas eram aplicados ao
Como pode ser entendido na breve descrição, o ção e a infiltração do tecido ocorriam simulta-
sistema de união à dentina empregando o condi- neamente. com o intuito de evitar o colapso das
cionamento ácido total só obteve sucesso quan- flbrilas de colágeno expostas após a desminerali-
do contou em sua formulação com um elemento zação da dentina (Fig. 2.329).
capaz de remover a lama dentinária (condiciona-
dor ácido). Ao mesmo tempo, foi preciso buscar No Grupo 3. os componentes são acondiciorta'."
outra condição essencial à adesão: a umidade da
dos em dois frascos e devem ser aplicados
dentina (técnica úmida). No entanto. a determi-
dois passos operatórios. O primeiro frasco ~
nação do grau de umidade adequado do tecido
tém monômeros ácidos ou derivados. m
é um fator subjetivo e difícil de ser alcançado
ros hidrófilos e água (essa solução é de
clinicamente. Se. por um lado. a desidratação ex-
primer-ácido). O segundo frasco r.
cessiva da dentina promove o colapso das fibrilas
temas são: Clearfil SE Bond (l<uraray Noritake). quência esse grupo de adesivos devido à facilidade
Unifil Bond (GC Corp.). FL Bond (Shofu). AdheSE da técnica de aplicação e aos resultados dentro dos
componentes do sistema (ácido. primer e adesivo) Considerando o nível de aplicação. é a técnica mais
são aplicados no tecido dental. Esse produto rece- simples de todas. pois só um passo é recomendado.
beu a denominação genérica de todos em um ou Inicialmente. os adesivos desse grupo eram hidró-
a/1-in-one. devido às características de seus compo- filos e com grande quantidade de água e diluentes.
nentes. que agem simultaneamente para a hibridi- fazendo com que a camada híbrida formada fosse
zação dos tecidos. Para os adesivos desse Grupo 4. delgada. com característica de membrana semiper-
em seguida à sua aplicação. secagem rápida é rea- meável e com polimerização pouco eficaz 1º3. Não
lizada para a evaporação do solvente e a formação há ainda consenso sobre o uso geral desse grupo
de uma fina camada do adesivo sobre a superfície de adesivos. de modo que entendemos que a evo-
do substrato, suficiente para promover a união com lução dos materiais é contínua e talvez em pouco
o material restaurador102• Nos últimos anos. novos tempo estará disponível um adesivo em passo úni-
produtos com essas propriedades foram lançados co extremamente eficaz. Em nível de aplicabilidade
no mercado odontológico, como os sistemas Adper clínica descreveremos as técnicas que os autores
P.rompt L-Pop (3M ESPE). Clearfil 53 Bond (Kura- utilizam na clínica diária em forma sequencial para
~cl
Existe a possibilidade de definir os tipos de adesivos para cada situação
clínica e como utilizá-los?
Sim, veJa o passo a passo no texto às marcas comerciais. Segundo consenso dos autores. desa
mos técnicas e materiais com documentação científ;i
utilizados pelo grupo por mais de 5 anos em ativ·d
privada e educacional. As técnicas mais recen
com caráter informativo e de perspecti
TÉCNICA 1
Capítulo 2 : Resinas compostas e sistemas adesivos: o material
TÉCNICA 2
Cavidades em:
2.330 a 2.340.
210 Shortcuts em odontologia estética urna nova visão sobre TIPS
2.334: Co mplementação d2
técnica d e condicionamento
tota l, aplicando o ácido sobre a
d e ntina por mais 15 segundos· .
• to tal do condic ioname nto:
dentina - 15 segundos; esmalte -
30 a 60 segundos .
o tempo de ativação é
aumentado por esse adesivo
possuir carga inorgânica
em sua composifão.
Capitulo 2 : Resinas compostas e sistemas adesivos: 0 material 211
absorvente colocado nas margens da cavida- apresentar aspecto brilhante sem acúmulos
de. A dentina deve apresentar aspecto brilhan- de adesivo nos ângulos internos.
te. indicando que está umedecida. 5.2. Aplicação do bond em toda a cavidade. segui-
forma vigorosa Exemplos de marcas comer- mínimo 10 segundos para adesivos em frasco
CÍfilS: Adper Single Bond 2 (3M ESPE). Excite único e para adesivos em três passos que não
odar Vivadent}. Peak Universal Bond (Ultra- tenham carga (p. ex.: Adper Scothbond - 3M
;etfie; N-Bond (lvoclar Vivadent). ESPE). Para adesivos com carga presente (p.
ex.: Optibond FL [Kerr] e Permaquick [Ultra-
dent]) no bond. fotoativar por 20 a 30 segun-
para aparelhos de luz halógena e 20 segundos fosfórico e utilização de um sistema com primer
com LED. A camada de resina flowable auxi- autocondicionante como pré-tratamento da den-
cavidade;
e profunda;
na média e profunda.
2.342: Condicionamento somente das margens em esmalte. Uma alternativa para proteger
a dentina do contato com o ácido fosfórico seria a aplicação de uma bolinha de algodão na
cavidade e posterior condicionamento ácido das margens.
Após a remoção do tecido cariado e/ou do ma- s. Na dentina seca, aplicar esfregando vigorosa-
terial anteriormente presente. passar cuidado- mente com um microbrush o primer autocon-
samen e sobre a dentina uma broca carbide dicionante. segundo o tempo recomendado
mult1laminada acoplada a um micromotor mul- para cada sistema. Por exemplo, para o siste-
tiplicador (T2/Sirona). O uso desse tipo de bro- ma Clearfil SE Bond (l<uraray Noritake) o primer
ca ajuda a criar a lama dentinária (smear layer) deve ser aplicado por 20 segundos.
mais delgada. potencializando as propriedades
4. Aplicar jato de ar leve e constante por pelo
de união nesse grupo de adesivos.
menos 20 segundos. para evaporar o solvente
2. Aplicar cuidadosamente o ácido fosfórico ape-
(no caso a água) que serve como veículo para
nas no esmalte por 30 segundos. Para isso, um o primer.
ácido com boas características de escoamento A evaporação deve
ser cuidadosa!
5. Em seguida. proceder à colocação do adesivo
deve ser selecionado (p. ex.: Ultraetch 35%. Ul-
hidrófobo (bond). que está acondicionado no
tradent). Veja outras marcas interessantes são
encontradas no site: wwws ort uts-book.com.
3 Lavar abundantemente o ácido fosfórico com
6.
spray de água/ar por 30 segundos.
7.
4 Secar a estrutura de esmalte pré-condicionada
Capítulo 2 : Resínas compostas e sístemas adesivos: 0 material 215
TÉCNICA 4 (GRUPO 4)
Aplicação Grupo 4
2.353: Aspecto da cavidade após a lavagem do ácido fosfórico por, no mínimo. 30 segundos.
Após a lavagem, foi realizada a secagem com jato de ar·.
'A aplicação vigorosa do adesivo (Adper Easy One. 3M ESPE) foi feita por 20 segundos
com um microl>Tush s:1tur.1do com O material. Após a aplicação do adesivo, jato de ar leve e
constante deve ser aplicado por pelo menos 20 segundos. Na dúvida, estenda
o tempo de aplicação
2.354: Covidade imediatamente após a fotoativaçilo do adesivo por 10 segundos. do jato de ar para
a evaporação do
2.3SS: Aplicação de um passo de adesivo hidrófobo (grupo 1) como se fosse um passo
solvente.
mlmero dois de um adesivo de dois frascos.
216 Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
ESQUEMA TÉCNICA 4 - ADESIVO GRUPO 4 para cada sistema. Por exemplo. para o Adper
~3
Podemos confiar em adesão e em sua estabilidade?
218
mento hermético do substrato. diferentemente dos crevem grande percentual de falhas depois de cur-
adesivos autocondicionantes de dois passos10ª·11º· tos períodos de avaliação clínica com os sistemas
~tf
Como um clínico pode interpretar e acompanhar os resultados
de pesquisas em adesão?
Dentre essas duas modalidades de ensaio mecâ- homogeneidade das estruturas. Consequentemen-
nico. o teste de tração é a metodologia mais em- te. a incidência de fratura coesiva no substrato é
pregada na avaliação da resistência de união entre reduzida. tornando possível uma mensuração real
dos sistemas. bem como as condições em que os tam relação inversa à área de superfície unida111m
testes são realizados. podem influenciar significati- e. por maior que sejam os valores de resistência de
vamente nos resultados 116-120 • Da mesma forma. os união. a maioria das fraturas tende a ocorrer na re-
resultados dos testes são altamente dependentes gião de interface de união entre o adesivo e o subs-
de parâmetros relacionados a diversos fatores que trato. Outras vantagens desse ensaio são as possibi-
caracterizam os espécimes. como o formato e a lidades de avaliar a resistência de união em diversas
área da secção transversal. dentre outros 121. Não regiões do mesmo substrato. calcular a média e o
havendo padronização dessas variáveis, diferenças desvio-padrão em um único dente. e testar a resis-
significativas podem ocorrer entre os estudos. im- tência de união em paredes diferentes do dente.
possibilitando comparações. Ainda permite verificar a efetividade da adesão a
estruturas clinicamente relevantes. como tecido ca-
Na tentativa de minimizar as inconsistências pre- riado e dentina esclerótica122 . A principal dificuldade
sentes nos ensaios convencionais de tração. Sano deste teste está relacionada à sensibilidade técnica
111
e colaboradores desenvolveram o teste de mi- necessária na obtenção dos espécimes. pois deve
crotração, que recebeu esta denominação devido ser tomado cuidado especial para impedir ou reduzir
ao tamanho diminuto dos espécimes utilizados. a formação de microfraturas na interface de união
Esses modelos são obtidos através de finas sec-
durante o preparo dos espécimes123.
ções seriadas do substrato, com áreas reduzidas
de secção transversal (menores que lmm 2), o que
Nessa ordem de procedimentos. foram desenvol-
permite melhor distribuição das forças em razão da
vidas inúmeras variações em relação à técnica de
__1
ª
Capitulo 2 : Resinas compostas e sistemas desi· os: o material
ferentes. são encontrados espécimes em forma- união adesivo-dente. Esse ensaio é realizado com
secção transversal variando entre 0.5 e 1.0 mm2. tauração da cavidade ocorre a partir de uma fa-
Essas diversidades de formato e área de secção lha na área de união. Dessa forma. é produzido um
transversal podem influenciar nos valores de re- entalhe (notch) no espécime para a realização do
sistência de união à microtração 124 . Diante des- teste de tenacidade à fratura1- '.
comparáveis aos testes tradicionais de cisalhamen- ensaios mecânicos laboratoriais, as avaliações clí-
to137. Por tudo isso. a microtração é a metodologia nicas são os testes conclusivos quanto à eficácia
mais empregada para a avaliação da resistência de dos sistemas de união. Contudo. esta avaliação não
união dos materiais à dentina. mas devido à necessi- permite determinar com precisão o motivo real
dade de corte. os resultados dos padrões de fraturas da falha que levou ao insucesso do procedimento
dos espécimes testados precisam ser reportados. restaurador. em virtude da presença de inúmeras
variáveis na cavidade bucal91 . Diferentemente. nos
Atualmente. de modo complementar aos valores ensaios laboratoriais. o efeito de uma única variá-
de resistência de união à microtração e ao micro- vel pode ser examinado isoladamente. mantendo
cisalhamento, as atenções têm se voltado à análise as demais condições constantes91. o que permite o
das superfícies fraturadas dos espécimes. Para isso. estudo das propriedades dos materiais de maneira
os testes que utilizam área de secção transversal independente. facilitando o seu entendimento.
reduzida possibilitam a análise completa da área
fraturada. diferentemente dos testes convencio-
nais118138. As superfícies das fraturas contêm infor-
/1:;ttt lf-
Shortcuts de sistemas adesivos e resinas compostas: uma forma mais simples
e protéticos é importante não apenas para ajudar mente cerâmicas feitas em CAD/CAM proporcio-
o cirurgião-dentista concluir mais rapidamente os nam agilidade no tratamento com a mesma qua-
é submetido. A maioria dos procedimentos que Na cimentação das peças protéticas. o uso dos no-
em Odontologia necessita de diferentes etapas esse procedimento por utilizar apenas um material.
de tratamentos e dentro desses. muitas sessões como se fazia para as cimentações com fosfato de
para o atendimento do paciente 144·145. zinco ou cimentos ionoméricos. Em relação aos ci-
Nas atividades de prótese dentária. o surgimen- giam o uso de um sistema adesivo. que compreen-
simplificou os passos clínicos de várias sessões resinas hidrófobas na estrutura dentária. O grande
de atendimento para basicamente sessão única. número de passos tornava o procedimento confu-
ção provisória. moldagem. provas da infraes- dos cimentos autoadesivos foi possível simplificar a
trutura metálica e da cerâmica. cimentação e etapa de cimentação. sendo que até a remoção de
Nessa atual geração dos sistemas adesivos odonto- em dentina condicionada por ácido fosfórico. com uma
lógicos que formam camada híbrida (Fig. 2.356). os determinada quantidade de umidade. dependendo do
primeiros materiais eram aplicados em três passos tipo de solvente utilizado. Isso pode resultar em uma
(condicionamento ácido. aplicação de um prepara- série de erros por parte dos cirurgiões-dentistas. que
dor de superfície ou primer e um adesivo hidrófobo muitas vezes deixam a dentina com muita umidade
- (Fig. 2.357) e atualmente um único passo é neces- ou muito ressacada Ambos os erros causam redução
sário. As duas primeiras simplificações dos adesivos da longevidade da união. visto que o excesso de água
representaram a eliminação do condicionamento tende a separar os monômeros de primer dos mais hi-
ácido ou a combinação do primer e adesivo hidrófo- drófobos. chamado separação de fases e a dentina res-
bo e um único frasco44 . A eliminação do condiciona- secada impede a penetração dos monômeros entre as
mento ácido representou o surgimento dos adesivos fibrilas de colágeno pela colabamento das mesmas149•
chamados autocondicionantes. que foram ideali-
zados pelos japoneses entre os anos 1994 e 2000. Os adesivos multi-mode ou universais também repre-
Esses adesivos autocondicionantes tinham como sentam simplificação dos procedimentos clínicos. A
objetivo facilitar o uso por parte dos cirurgiões-den- ideia é utilizar esses adesivos em diferentes superfi-
tistas. produzindo a mesma efetividade de união dos cies de materiais restauradores protéticos. servindo
sistemas tradicionais (Fig. 2.358). A principal facilida-
de primers para ligas metálicas e zircônia além de
de é a aplicação do adesivo em dentina mineraliza-
substituírem os agentes silanos para cerâmicas vítreas
da seca e sem necessidade de controle da umidade
e resinas compostas indiretas. Na estrutura dentária. a
dentinária pós-condicionamento ácido148.
proposta é utilizá-los em esmalte (Figs. 2.359 e 2360)
-se possível devido ao desenvolvimento de compó- tenha novo aprendizado para o uso os
sitos indicados para aplicação em incremento úni- visto que o elhor dese pe
tal. De modo geral, a ciência aponta para procedi- readores. A sensibilidade dental durante e após o
mentos com maior uso de tecnologia e inovações, clareamento ainda é um desafio. contudo. pare-
técnicas menos invasivas, mais rápidas e de maior ce que somente a eliminação do peróxido como
duradoura149. Na dentina, a condição atual é mui- (com ácido fosfórico. etch-and-rinse), o colágeno
to boa e previsível. entretanto a ciência da adesão pode ser biomodificado com a aplicação de agen-
neste tecido mineralizado ainda continua intenso. tes de ligação cruzadalcross-linf<ers160 ou tratado
pois ele é complexo do ponto de vista morfológico. com produtos que afetem a ação das enzimas com
Os estudos têm apostado na melhoria das proprie- também têm sido investigados162·163, assim como
dades das fibrilas colágenas. assim como deixá-las outras técnicas de condicionamento e formas de
menos expostas aos ataques das enzimas endó- se tratar a dentina e infiltrar os monômeros ade-
genas da dentina. para o aumento da longevidade sivos164·165. Os adesivos de preferência são aqueles
da adesão158• Na figura 2.356 é possível observar que além de formarem camada híbrida. apresen-
fibrilas colágenas (da dentina desmineralizada) na tam adesão por meio de reação química com a hi-
estrutura da camada híbrida aparentemente bem droxiapatita e/ou as fibrilas colágenas da dentina A
preenchida pelo adesivo. o que melhora conside- degradação hidrolítica sofrida pelos materiais ade-
ravelmente a durabilidade dessa união. O meca- sivos ao longo do tempo tem sido resolvida com o
nismo de união e o processo de degradação/de- uso de novas formulações com monômeros menos
terioração da união dentina-resina tem sido bem hidrófilos. sendo algumas sem o monômero HEMA
elucidado. portanto, sabe-se o que ocorre desde a e com maior conversão monomérica92•
aplicação do adesivo até a falha da união ao longo
do tempo44 '48.151 •
Os materiais restauradores diretos e indiretos. cha-
mados biomateriais. devem apresentar proprie-
A manutenção da dentina mineralizada nos pro-
dades mecânicas e estéticas semelhantes às das
cedimentos adesivos e a criação de uma dentina
estruturas dentárias. A ciência aponta para a con-
protegida contra os ataques ácidos. com a técni-
231
capitulo 2 : Resi nas com postas e sistemas adesivos: 0 material
nicas para restaurações indiretas. As restaurações A grande evolução dos materiais restauradores à
cerâmicas demonstram grande sucesso estético base de resina composta e os adesivos dentários
e têm sido confeccionadas desde as técnicas de direcionaram a forma atual de trabalho operatório.
estratificação até as mais modernas de injeção e Tratamentos conservadores com materiais seguin-
CAD-CAM. e no futuro poderão ser produzidas por do conceitos de biomimética permitem resultados
Dentes anteriores
(Classe Ili) com término cervical
em dentina. e exposição de
dentina média e profunda.
233
Capitulo 2 : Resinas compostas e sistemas ades·1vos.. o material
.
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'Take me out ton1ght I Where theie's mus1C and theres people I Who are young and ahve / Drov,ng ,n your car / 1neve, neve, want logo home / Becauw I haven l gol one an,mrne I Take me out tonight I Because I want t
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238
Shortcuts ""1Ddo11tolo!:1,11•,1 .. t11 1 1111111
llJV, li u1 ·hr,, 1
· e resin a composta Hercultte XRV / Kerr e Durafi ll VS / He rae us Kulze r) de 4 anos cltnicos po r
3 .1 :l 3 .4 : Caso de troca de restauração d
· ( · · ·
• ss1 a e e esgaste ad1c1o nal. A cimentação foi rea lizada com resina Jlow transpare nte (Tet nc
um fragm ento cerâmico se m nece 'd d d d · · · ·
Flow T/ lvocla r Vivadent) . TPD: Murilo Calgaro (St udio dental/ Curit iba - PR).
dent e. de modo que a resistência e retenção são fornecidas arredondada dos incisivos
laterajs e o fechamento das
adesão ao esmalte 22 . Lembre-se apenas de que a asperização ameias incisais exage radas dos
caninos .
do esmalt e superficial aprismático antes do condicionamento
3.12 e 3.13: Caso realizado com
ácido é fundamental. uma vez que o padrão fornecido por este resinas compostas sem desgaste
2324 dentá rio (4 Seasons Bleach XL/
esmal te é insufic iente para uma adesão correta . Esta modi-
lvoclar Vivadent) .
A resistência e a estabilidade de cor das resinas que existam áreas extremamente vestibularizadas.
compostas. apesar de inferiores em relação às ce- Correção com desgaste é feita só se for necessário
vida infelizmente não pode ser calculado. devido mas localizados. referentes a apenas um dente
A primeira indicação de uso das resinas compos- ca direta seja a mais recomendada devido à ver-
tas em áreas estéticas seria para pequenos fecha- satilidade e possibilidade de reprodução mais fiel
mentos de espaços (Figs. 3.18 a 3.23). dos dentes adjacentes. Isso definiria a segunda
Uma terceira indicação seria necessidade de A quarta indicação compatível com a técnica de
alterações suaves de forma. o que inclui trans- restaurações diretas com resinas compostas se-
Para modificações
formação de incisivos laterais conoides. caninos suaves de cor sem ria a necessidade de alterações suaves de cor. em
desgaste da estrutura
situações em que o clareamento já atingiu seu li-
em incisivos laterais e caninos em pré-molares. dentaria, utilize uma
resina um ou dois mite e o paciente solicita dentes mais claros. Sem
Outras vezes. são necessárias somente pequenas
tons menos saturado
a necessidade de preparas dentários. pode-se
alterações anatômicas buscando mais harmonia que a tomada de cor
verdadeira. A cor estender a resina sobre o esmalte íntegro. des-
e suavidade (Figs. 3.33 e 3.34). ftnal será mais clara.
de que ele esteja adequadamente condicionado
3.60 e 3.61: Após o clareamento dental, foi realizada a troca das principalmente para mulheres e os caninos, levemente inclinados
restaurações do tipo Classe III , com modificações de forma de canino a
também para distal.
canino com resinas compostas sem desgaste adicional.
site: www.shortcuts-book.com .
com resinas compostas pode ser visto como uma solução defini-
J .62: Deve-se ver caso clínico no meio do tratamento e próximo da hnaiização ortodõntica, para orientar
O
sobre a distribuição de espaços.
1:uninado.
Shortcuts em odontologia estética· uma nova visão so bre TIPS
-
Capítulo 3 : Restaurações estét icas e transforma ç oes .
anteriores 251
3.66 :1 3.69: Caso inicial de paciente jovem (23 :1I1os) e necessidade de reco ntorno cosmético
de canino a canino, assim como remoção/ restauração da hipoplasia do dente 23.
30
3.71 e 3.72: Asperização da superfície vestfüular com jateamento com óxido de alumínio
micrômetros (Prepstart/ Danville).
3.73 e 3.74: Condicionam ento ácido (Ultra-etch/ Ultradent) e aplicação do adesivo puro
(Passo 3 Scotchbond Multi- purpose/ 3M ESPE).
3.75 :13.80: Recontorno cosmético realizado com sistema Filtek Supreme Ullra/ Z- 350 XT
(3M ESPE).
3 .81 :13.88: Acabamento e polimento realiz:ido com sistema sof- lex pop o
n XT (3M ESPE) e
Quando vários dentes anteriores apresentam per- Pacientes com expectativas altas e sentidos apura-
da significativa da estrutura coronária e alterações dos para estética. que apresentam facetas de resi-
harmoniosas de cor e forma. são indicadas restau- nas compostas insatisfatórias realizadas. anterior-
rações cerâmicas 25 (Figs. 3.89 a 3.91). mente. solicitando resultados com outros materiais
mais estáveis. com menos incidência de mancha-
Casos clínicos em que são observados problemas mentos e melhor estética são casos para faceta-
generalizados. bem como grande número de res- mento indireto (Figs. 3.96 a 3.99).
taurações extensas. com manchamentos. altera- Situações em que se
notam problemas
ções de forma em vários dentes. são sérios can- , generalizados ou A principal vantagem da técnica indireta é a fabri-
didatos ao facetamento indireto. Descolorações complexos, como co-
cação das peças de forma extrabucal. otimizando
lapsos estéticos, com
por tetraciclina resistentes ao clareamento podem presença de dentes os resultados estéticos e os procedimentos de
também ser efetivamente tratadas com laminados muito restaurados
ou fragmentados do
acabamento e polimento. Os laminados cerâmicos
cerâmicos. apresentando alta satisfação em rela- ponto de vista estético apresentam diversas vantagens como estabilidade
ção à cor após um período em torno de 2.5 anos de (muitas restaurações
e manchamentos dis- de cor. alta resistência à fratura quando correta-
acompanhamento clínico 30 (Figs. 3.92 a 3.95). persos na superfície) mente aderidos às estruturas dentárias. durabili-
são candidJJtos a
laminados. dade. expansão térmica e rigidez semelhantes às
Na necessidade de reposição de guias anteriores. seu
do esmalte dental. e compatibilidade com os te-
restabelecimento com facetas indiretas sejam mais
cidos gengivais adjacentes31.J4 (Figs. 3.100 a 3.108).
indicadas. por causa da maior resistência mecânica
Estudos in vivo demonstram alto potencial para o
oferecida Devemos ressaltar que um ajuste correto
estabelecimento de uma e adaptação marginal ex-
dos movimentos excursivos influencia diretamente
celente. manutenção da integridade periodontal e
na longevidade e preservação da borda incisai.
alto grau de satisfação pelos pacientes33•
capítulo 3 : Restaurações estéticas e transformaçoes
- anteriores
.
253
3.89: Caso bem indicado para laminados e coroas cerâmicas, devido ao excesso de destruição
e presença de tratamentos endodônticos com grandes aberturas coronárias, escurecimento
de dentes e muita necessidade de modificação de forma e posição.
3.90: Tomada de cor para o laboratório (observe que estas fotos de comunicação devem ser
mais distantes e com maior enquadramento).
3.91 : Laminados e coroas de cerâmica Empress E.max (lvoclar Vivadent). TPD: Alexandre
Santos (Studio Dental/ Curitiba- PR).
J .'16 :i 3 . 99: l..:lminado cerâmicos de pré - molar a pré- molar com preparos conservadores em esma lte.
Capítulo 3 : Restaurações estética s e transfor mações anteriores
255
3 10
ª
· 9 3.lll : Desgaste ácido provocado por bulimia (perirnólises), caracterizado pela
forma de preparo chanfrado e não liso e plano, como o observado por desgastes por abrasão
mecânica. Também se per be ê · d .
ce a aus nc1a o aspecto brilhante normalmente presente em a~..
f-
abrasionadas. Observe que O t . . . .
s an agomstas m1c1am a extrusào, compensando o desgaste.
O que fazer quando o paciente não concorda com o tratamento mais indicado?
3.13ó: Lixa Epitex (GC America) mesclada com uma pasta diamanu da
(Crystar- Past KOTA).
3 _139, Caso clínico depois de 4 anos de acompanhamento. A sessão de repolimento deve ser realizada anualmente. Perceba
que nas proximais já existe acúmulo de pigmentos.
3 _142 • 3 _144 , Avaliação clínica de seis anos e meio em que o central sofreu uma fratura acidental. Uma recimentação e um
reparo foram realizados, voltando assim ao ciclo de manutenção.
shortcuts err odomo ogia es e ICa L
262
73
Como utilizar os novos sistemas de resinas compostas em dentes anteriores?
Quais são as camadas de resinas para estratificação?
às falhas clínicas.
-64
Se_-:·:::---
Usualmente. a sequência operatória tradicional en- em áreas de grandes esforços mastiga ·ri s. · _
5
volvia o uso de dois tipos básicos de resinas com- turam partículas de sílica de 0.04
postas. O mercado apresentava. ou ainda apresen- las de vidro de bário e alumínio. zircônia e
ta. resinas compostas microparticuladas como os com tamanho médio de 1.0 l,.ITl. Aprese a
sistemas Durafill VS (Heraeus Kulzer) e Renamel tretanto. como desvantagem clinica. a d. e I a e
Microfill (Cosmedent). que apresentam vantagens de oferecer polimento superficial e. uan ai
claras como o alto grau de polimento e brilho su- çado. dificuldade de manutenção e es a ili a
perficial, graças à presença de partículas bastante deste polimento.
reduzidas (0.04 µm) e grande quantidade de ma-
triz orgânica. além da facilidade de manipulação.
Clinicamente. portanto. o uso associado de d is i-
Apesar dessas características favoráveis. a presen-
pos de sistemas (microparticulados em supe ie
ça de pequena quantidade de partículas de carga
e híbridos em corpo e palatina de anteriores) pare-
inorgânica (cerca de 50 a 55% por peso) e grande
cia ser bastante razoável 3. Os problemas chnic
quantidade de matriz orgânica resultava em baixa
mais comuns enfrentados continuavam sendo fra-
resistência mecânica e tendência a manchamentos
turas em regiões e postas a traumatismo e es-
em áreas com espessura reduzida35• Ver vídeo em
forços mastigatórios. e manchamentos laterai nas
www hortcut -book.com.
restaurações anteriores.
Um dos primeiros sistemas direcionados para esse Um vídeo-aula sobre este tópico pode ser visto
aspecto foi o Point 4 (l<err). no qual as partículas de pelo site: www shortcuts-book com.
riores e anteriores26.40-43.
266
em sua base;
Transparência
'f'Y
-v- · Um corpo translúcido cromático apresenta
Um meio transparente permite a passagem de luz pigmentos universais em sua composição.
Lembre -se de que o
em seu interior sem que esta sofra modificações pigmento universal
utilizado para resinas
em sua trajetória. ou seja mantendo o paralelismo A cor do esmalte apresenta pigmentos universais
compostas e cerâ-
em seu trajeto. Isto significa que um observador micas é o marrom,
(marrom para dentes). porém pode. muitas vezes.
ou seja. os dentes
poderá ver através dele sem distorções dos objetos possuem tendência apresentar-se incolor. caracterizando o fenômeno
natural ao marrom.
e suas formas. de translucidez acromática. Esse conceito. aplicado
às resinas compostas. obedece aos mesmos prin-
interior. porém modificando sua direção. não sen- cor da resina para a dentina será influenciada pela
1
do possível observar claramente os objetos que se resina selecionada para o esmaltes .
A estratificação e a forma de trabalho atual com São chamadas de resinas esmalte cromático (shaded
resinas compostas será feita da seguinte forma: enamel) ou translúcidas. Muitas vezes. não possuem
resinas para corpo (dentina/opaca). resinas para es- designação especial: quando a resina não mostra a
malte cromático (enamel ou translúcido) e resinas camada para a qual é designada ela é esmalte cro-
para esmalte acromático (incisais, perolados, trans- mático (p. ex.: Z-100 A2 é uma resina para esmal-
parentes ou resinas de valor ou value)5 2·53 .
te). Podem ser aplicadas como a camada final ou,
3.161: Caracterização
no centro da incisai de
coloração âmbar/ocre.
3.162: C.uacterização
hipoplásica no terço inc isai
de coloração branco/opaco.
1\1 oPi
E~~ ~B l\. !)l
~u~ ~\.E
c-r
~ ~2
116 !164
~q
Como fazer a tomada de cor e escolher as resinas de cada camada?
Lembre-se de que a
cor está composta na
As escalas devem ser apresentadas separando
dentina natural.
camada a camada. pois a tomada de cor será O esmalte age como
um fator modificador
realizada também separadamente. Uma escala
da visualização desta
única de cor não facilita o trabalho de tomada de cor, mas a cor pura
(matiz/saturação) é
cor (Fig. 3.171). definida pela estru-
tura dentinaria.
~5
Como estratificar em restaurações de cavidades de Classe Ili?
Capítulo 3 : Restaurações estéticas e transformações anteriores 279
As cavidades do tipo Classe Ili envolvem as proxi - Na situação em que a vestibular se encontra pre-
mais de dentes anteriores e comumente são mais servada. porém delgada. a sequência de restaura-
extensas na face palatina do que na vestibular. ção deve ser como visto no desenho 3.2. Inicia-se
dada a preferência de acesso para a preservação da não pela dentina. mas sim com um pouco de es-
última (área estética). malte. seguido de dentina e. novamente. esmalte.
Caso não seja feito desta forma. será formado um
Todo sislema de
A grande dificuldade estética encontra-se no mas- resina composta que
halo acinzentado (Dr. Paulo Kano. comunicação
caramento deste tipo de restauração. e torna este prega caracter1Sticas pessoal) (Figs. 3.179 a 3.200. Desenho 3.2).
camaleônicas é, na
o grande desafio. ainda que a cavidade tenha ta- verdade, composto
por resinas mais
manho reduzido.
translucidas. Apesar
de facilitar ao clinico
geral, uma vez que
demarcam menos ao
ões Oasse Ili: situação 1 fanai da restauração,
possuem potencial
preservada)
estétia> limitado
Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TJPS
280
• Cavidade
• Dentina / opaco
Esmalte cromático
ESQUEMA 1
A situação 3 coloca-se nos casos tradicionais, em parecendo através do esmalte vestibular. Em ca-
que existe envolvimento vestibular e este engloba vidades que possuíam hidróxido de cálcio como
a região de cristas marginais. fugindo da regra do base. esta esclerose é ainda mais evidente. difi-
não biselamento. Nessas situações. a dica é exa- cultando o resultado estético (Figs. 3.239 a 3.248;
A cervical na interface dente/restauração é uma re- Classe Ili mais extensas segue o esquema 3 (Figs.
A e
Desenho 3.S: (A) Área cervical onde o bisei deve ser mais espesso para
compensar a saturação da dentina da cavidade. (B) Sequência de estratificação de
restaurações de Classe Ili quando a vestibular estiver envolvida em cavldades que
atingiram a crista marginal. Inicia- se pela dentina.
capítulo 3 : Restaurações estéticas e t ransformaço- es ant eriores
. 289
'(TY
-\,/-
290
1r~
Como estratificar em cavidades do tipo Classe V?
• Cavidade Classe V
Área correspondente a
utilização de resina esmalte
acromático.
•vm,1r&fw;.;111-1
J .301: l~olamcmo modificado.
3 .307 e 3.308: Aplicaç:lo de uma resina Z- 350 A3.S body (3M ESPE).
3.309: Uma leve camada de resina A3 esmalte (3M ESPE) recobrindo o corpo.
3.313 a J .31S: Sistema Astropol (lvoclar Vivadenl) para acabamento e polimento, usados sempre sem
água nem pasta.
3.316: Polimento hnal com pasta Enamelizc (Cosmedent) e feltro Flexi-butf (Cosmedent).
.l .Jl'>: ci. o ini ·ial d<' l<'s.l(> c.:rd 'JI., 'à impon:indo qu,11 o fator inicial
desta k ·lo. podc -:e ahm1.1rquc m:ste momemo toda,- J . agre · atu;im
em -onjunto t>: o - dcsi;i.1stes me ·;lni :os 'qmmi' s agt>m dc rormJ mai
agressiva em dentina do que no e -malte. pH cntko de d :mine~liz.a~
do e. malte t S.2 e o d,1 cfontina. <>.-.
J .Jll : Fio :ifa tador il- ~ pl:iin 7 (l".I 1) posi ion:ido m p;ltula
Uhr.1p:1 ker (Ultr.1dent).
lo
posteriorment I
3.32S:
urnid:id
Capitulo 3: Restaurações estéticas e transformações anteriores 299
shortcuts em odontologia estética uma nova visa·o s b
o re TIPS
300
Capitulo 3 : Restaurações estéticas e transformações anteriores
301
302
~7
Como estratificar em cavidades do tipo Classe IV?
Capitulo 3 : Restaurações estéticas e transfor maçoes
- anteriores
· 303
ESQUEMA 5
• . de estrat1ficaçao
Sequencia . • d e CIasse IV· Quando o trabalho for
• de restauraçoes
realizado à mão livre (sem o auxílio de guias)
• Dentina / opaco
• Esmalte cromático
Um halo branco/opaco com resina de
efeito branco
Esmalte acromático
Os l6bulos dentindrios mesial e distal podem ser maiores e mais definidos. Quando qune
mos que o desenho incisai apareça mais e o efeito se torne mais intenso, f aumos lóbulos
mais gordinhos. Quando queremos um efeito mais disperso, f aumos os 111ameJos com ãsi
pontas mais espalltailas, utilizamlo se uma espdtula para tirar. o contQT1U1.ftjiAl
dan4o um a,specto mais $)1àJJé.
Capítulo 3 : Restaurações estéticas e transformações anteriores
305
Para fazer o halo incisai de pacientes mais jovens, utiliza se uma resina
bastante branca e opaca. Já em pacientes mais velhos, deve ser utili.::a -
da a mesma resina usada na de11ti11a corpo (resina dentina opaco) com
a mesma saturação.
mantadas esféricas e iniciam-se os passos dos pro- Sequência de estratificação de restaurações de Classe IV. quando forem
cedimentos adesivos (Figs. 3.418 e 3.419). Realiza- utilizadas guias de silicone
ser usados corantes modificadores. desde que uti- clínico utilizando a resina A2 enamel (4 Seasons/
lizados bons sistemas como Kolor + Plus (Kerr). Te- lvoclar Vivadent). No terço incisai. como nor-
tric-ColorEmpress direct colors (tvoclar Vivadent) malmente existe maior transparência oo esroal-
a
ou Croma Zone (Kuraray). Nesse caso clínico. por
se tratar de uma restauração sem excessos de ca-
ractenzação, apenas o uso das resinas de efeito
foi suficiente.
3: esta'
lar \í,-,adent).
J ..S29: Após a apli :1 lo da resÍJl,1 esm:llte acronuúco (high \':llue .s
J ..ul e J .-SJJ: Acab:llnentocomdiscOS í- Le. PopOn Xí (JM PE) pont di:lmant2Cbsdour.adas l9SF ( G rensen).
centraiS-
_ e J.437: Acab:lln nto e polimento corno · terna ropol (lvocbr Vi 1:ldent).
3 436
'f")'
-V-
\otc ,111.: · •mpn• um ,/o. in
cisi110, csta muis 1111,1111,srí
/111/ur .:m 111111sc toe/o, n, ''"º'
c/111i os. /sso po,k ,cr nore11lo
11osicion1111,/o , •. o cl.:clo inJi
c11dor sobr.- os tloi~ indsitl(J,
i:ntrnis
Capítulo 3 : Restaurações estéticas e t ransformações anteriores
315
dente a dente mostra-se mais viável para o clínico A terceira regra será vista mais à frente, mas
geral e bastante favorável em seu resultado final. tendo os incisivos centrais a mesma quantidade
Desenho 3.10: Bisei inicial em 45 Desenho 3.11: Segunda Desenho 3 .12: Terceira
graus tradicional realizado com inclinação da ponta diamantada inclinação arredondando o
uma ponta 319Sf...... para biselar a margem do término. Com isso a restaunção
primeiro bisei. poderia ser levada além Oll
aquém da nwgeminicial,
sendo ditado pela necessidade
318
~!5
Como estratificar em casos de fechamento de diastemas?
Capitulo 3 : Restaurações estéticas e trans formaçoes
_ antenores
.
319
3.489 e 3.490: Caso hnalizado. ote a desidratação rápida que ocorre devido ao isolamento
absoluto, especialmente em pacientes jovens.
3.491 a 3.496: Após dois meses. Caso clínico após dois meses.
322 Shortcuts em odontologia estética· uma nova v1sao sobre TIP,
Os casos de modificações estéticas envolvem even- grandes entre incisivos centrais não se mostram
tualmente um desgaste visando palatinizar/lingua- tão favoráveis. mas ainda assim podem ser aceitá-
lizar estruturas (reposicioná-las). mas para isso não veis desde que os espaços não sejam exagerados
são exigidos preparas convencionais para faceta. (Figs. 3.513 a 3.533).
com chanfrado cervical e espessura mínima. O que
define a necessidade de preparo convencional para Diastemas generalizados normalmente são gerados
O princípio do
faceta de resina composta é unicamente o escureci- pela finalização ortodôntica. em casos associados a
recontorno cosmé-
mento da estrutura dentinária. Se não houver escu- tico é a remoção de discrepâncias de Bolton. em que os espaços mesio-
estrutura dentária
recimento. não haverá preparo (Figs. 3.497 a 3.504). distais dos dentes superiores não são compatíveis
de áreas indesejadas
e a adição de resina com os inferiores. podendo ocorrer usualmente so-
composta nas áreas
Recontorno cosmético de incisivos inferiores bra de espaços 29·6164, que podem ser corrigidos com
com necessidade de
(Desenhos 3.15 e 3.16). estrutura. Não ape-
recontorno cosmético.
nas o posicionamento
é corrigido com a
Diastemas são frequentes e podem ser classifica- técnica de recontor-
A dinâmica da movimentação destes dentes e a
no, mas também o
dos em generalizados (distribuídos em vários espa- alinhamento dental. quantificação do espaço disponível para uma futu-
ços) ou localizados (entre os incisivos centrais, p. Observe, no desenho
3.16 ,o prindpio apli-
ra transformação estética constituem um procedi-
ex.). Normalmente. causam efeitos negativos na cado a problemas de mento de difícil execução. A Dentística restaurado-
harmonia do sorriso pelo excesso de áreas negras, alinhamento, corri-
gindo a percepção de ra permite a reconstrução coronária destes dentes.
tornando o mesmo mais agressivo (o contrário, ex- alinhamento dental A reversibilidade da restauração. aliada à possibili-
cesso de áreas brancas, torna o sorriso monótono} pela modificação das
cristas marginais e dade de ser constantemente retocada garantem a
e incomodando alguns pacientes (Fig. 3.505}. das ameias incisais e
gengivais.
3.497 e 3.498: Recontorno cosmético puro em dentes inferiores. Para regularizar os incisivos inferiores, não se faz adição de resina em incisai.
O que se deve corrigir é o contorno lingual desses dentes, adicionando resina ou fazendo pequenos desgastes. Com isso, o paciente tem a
sensação de que os dentes anteriores inferiores estão alinhados (Desenhos 3.15 e 3.16).
\ •f-, !
1
.
.
'
:',1
Normalmente, o ortodontista encaminha o pacien- homólogos para que sejam obtidos resultados es-
te com necessidade de finalização no meio do tra- téticos agradáveis67. Lembre-se que a largura vir-
tamento, para o estudo restaurador. Uma pergunta tual clinicamente é mais relevante que a largura
clássica surge neste momento: qual a melhor re- real (Desenhos 3.17A 3.178).
gião para se deixarem os diastemas para a adição
de resina composta? O ortodontista deve ter co- Um caso desfavorável do ponto de vista de fi-
municação perfeita com o profissional restaurador nalização ort odônt ica pode ser visto nas figuras
com o intuito de que este indique os melhores lo- 3.534 a 3.541.
cais para que as sobras de espaço sejam mantidas
Situaçlo 1: Se os espaços somados forem iguais a 3,0 mm ou menos, a melhor drea para
Para que não ocorra a movimentação dos den- a finalização serd em distal de incisivos centrais e mesial de incisivos laterais.
t es devido à falta de contenção após a remoção Situaçlo 2: Se os espaços somados forem maiores que 3,0 mm, deve-se distribuir em
mesial de incisivos laterais e distal de incisivos centrais, e também em mesial de caninos.
do aparelho ortodôntico fixo, pode ser feita uma
Lembre-se de que as mesiais de caninos são amplamente favordveis para fechamentos
cootenção para manter os dentes na posição cor- estéticos, uma vez que quase sempre os caninos precisam ser vestibularizados. Aftnali-
zação ortodôntica tem tendência a posicionar os caninos inclinados para palatino para
t ·zª!)dO condicionamento ácido nas pro-
tornar funcional a oclusão, oferecendo guias, mas esteticamente os torna pontiagwlos e
pouco atraentes devido à iru:lintJfão exagerada.
3 17A: Pode-se perce ber que, apesa r de a largura rea l dos do is incisivos centrais
Desenho. . . d te 11 apa renta estar mais largo que o dente 21.
estarem ,gua, • 0 en
.
h 3 178· A lmha pont1'Ih ad a ci nza mostra a área de espelho atual, de monstrando
Desen °· · . _.
ue as larguras virtuais estao mcorretas . A linha pontilhada ve rmelha mostra a linha
q
correta que deve ser busca d a no aca bamento pa ra a correção deste problema de
percepção da área de espelho.
3 _534 e 3 _535 , A paciente recusava- se a ficar mais tempo no tratamento ortodôntico e foi necessário um fechamento imediato de espaços
com resinas compostas.
Quadroa.1
capítulo 3 : Restaurações estéticas e transformações anteriores
329
DIASTEMAS LOCALIZADOS
ples. O esquema 7 reproduz esta sequência de res inas (Figs. 3.570 a 3.597;
Desenhos 3.18A. 3.188 e 3.19A. 3.198).
ESQUEMA 7
:1rea lnterdental.
Shortcuts em odontologia estética: uma nova VI sao
-
sobre T1P5
334
Capitulo 3 : Restaurações estéticas e transformaçoes
- anteriores
. 335
3.582 e 3.583: Com o dedo anular da mão direita, comprime -se a resina
sob a matriz.
Uma boa matriz para dentes anteriores fratura- Sobre o modelo encerado. é realizada uma molda-
dos. restaurações Classe IV extensas. redução e/ou gem com a parte densa de um silicone por adição ou
fechamento de diastemas e recontornas cosmé- condensação. envolvendo todo os dentes que serão
ticos podem ser realizados a partir de um ensaio trabalhados, até o dente seguinte (no caso clínico
restaurador ou por meio de enceramento sobre os o 24 e o 14). Podem-se também utilizar silicones
modelos iniciais 69 . Esse modelo é obtido através de polimerizados por condensação. de uso laboratorial.
uma moldagem inicial do paciente com silicone por como o Zetalabor (Zhermack), Silon IP (Dentsply) ou
adição ou condensação. A partir do modelo inicial Perfil Lab (Vigodent). que são muito rígidos e exce-
obtido (Fig. 3.606). deve ser realizada uma duplica- lentes para esta finalidade (Figs. 3.608 a 3.610).
ção para a realização do enceramento (Fig. 3.607).
sessão acaba sendo utilizada somente perfeita do conto.mo gengival, que serve como referência dUiante a estratificação das
restaurações.
para um polimento mais detalhado e
a terceira sessão, desmarcada . 3 .625: O primeiro incisivo a ser trabalhado será o 21, por ser o mais vestibularizado.
• Resina Composta
C.1p1tulo l : Rt• t.1111,1 l''> \l 1(,1'> tr.rn~ form,1ço "> ,lnl<' rio, •.,
343
1
3.640 e 3.641: Aplicação da
resina esmalte ves tibuJar TL
(Am aris/VOCO) com a tira
de poliéster em posição; será
utilizada a técnica da matriz
tracionada. A obtenção co rreta
da superfície de contato é
conseguida com a técnica da
matriz tracionada , levando
inicialmente a resina composta
da região vestibu.lar para a
!
palatina com uma tira de matriz
de poliéster. Este movimento
de tracionamento da matriz
deve ser treinado e realizado
rapidamente com suave pressão
in.icial. O uso de artifícios como
fita veda - rosca é interessant e
para cimentações de peças mas,
para a confecção de restaurações ,
impossibilita a visualização dos
dentes adjacentes e opostos
como referência no momento da
estratificação. É como realizar
uma cirurgia plástica em tun lado
do nariz sem enxergar O outro.
3 _652 2 3 _65 4, Adição da resina esmalte TL Amaris (VOCO} em distal para que a largura do dente em boca fique igual a do enceramento.
3 658 e 3 659· Cada dente foi restaurado unicamente até o fim, como citado anterionnente para obter urna superfície d
· · ·
superfície proximal com um disco Sof-Lex Pop On XTvermelho de acabamento (3M ESPE).' e contato correta. endo feito apenas um acabamento inicial da
3 _660 e 3_661, Utilizando um compasso de ponta seca, faz-se a conferência das larguras reais do dente realizado e do modelo encerado.
3.662 a 3.666: Seguindo a mesma sequência de estratificação, realiza-se o segundo incisivo central.
Capítulo 3 : Restaurações estéficas e t ransfor mações anteriores
347
7ct
Como realizar o ajuste oclusal de resinas compostas anteriores?
3.718 a 3.720: O quinto ajuste deve ser o da pós - lateralidade, tendo o mesmo conceito do
pós- protrusivo: evitar contatos que travem o movimento.
3.723 : Acabamento da cervical com uma lâmina nova de bisturi revestida de carbono
(Feather), uma vez que não se quer uma fratura da resina. e sim um corte. Lâminas normais
de bisturi podem gerar fraturas nas margens da resina.
3.725 e 3.726: Podem -se utilizar discos abrasivos Sof Lex Pop- On vermelho (3M ESPE),
ponta diamantada de granulação fina 3195F (KG Sorensen) ou multiJaminada helicoidal
(H48L/Komet) para regularizar a área de espelho.
3.727 eJ.728: Deve existir uma relação de simetria entre os dentes do lado direito com os
esquerdo da arcada, ou seja, a área de espelho deve ser simétrica.
J .729: Esta distância de crista marginal a crista marginal deve ser tomada em três pontos
distintos: terços cervical, médio e incisai.
3.735: Polimento final realizado com disco de feltro Flexi-Buff (Cosmedent) usado com
pasta de óxido de alumínio (Enamelize/ Cosmedent).
3.736: Acabamento proximal com lixas finas (rosa fina /Oraltech) e pastas de polimento.
RESPOSTA
Quando forem necessários pequenos aumentos do incisivo lateral (menos que 1.5 mm em altura). sem o auxílio de guias:
Quando forem necessários grandes aumentos do incisivo lateral (mais do que 1.5 mm em altura). com o auxílio de guias:
trabalho à mão livre parece ser mais sensato e prático (Quadro 3.2). A se-
Um método relativamente
simples para a intervenção quência de estratificação descrita no esquema 9 pode ser utilizada para
restauradora considerando
os principios esteticos
estes casos (Figs. 3.756 a 3.760).
atuais seria:
BISCO).
na vesti bula r.
362
Shortcuts em odontologia estét ica: uma nova visão sobre TIPS
ceramen to inicial pode ser bastante útil. A sequência de estratifi cação a ser
Como o incisivo lateral co-
seguida pode ser vista no esque ma 10 (Figs. 3.761 a 3.787). noide, muitas vezes, possui
espaço em palatino para
estratificação, pode-se
utilizar uma ftna camada
de resina "flow " entre a
primeira camada (resina
de efeito transparente) e a
superfície palatina, antes
da fotopolimerização da
ESQUEMA 10
camada palatina. Esse
Sequência de estratificaç ão em casos de recontorno cosmético: grandes aumentos procedimento favorece a
em
incisivos laterais conoides (com o auxílio de guias) adaptação da camada pala-
tina, conforme demostra o
desenho abaixo .
Uma camada de resina de efeito
transparente neutro
3.761 a 3.763 : Caso inicial de pacie nte com i.ncis ivo laterai co no ides.
3.764 a 3.772: Nos incis ivos ce ntrai , inic ialmente, foi rea lizado leve aume n to
vi and o alca nça r a simetria e a ltera r a curva d a bo rda inc isa i.. A téc nica
ut iLizada fo i a mes ma para a reco nstru ção ti po Cla se IV co m matriz d e
ilicone. O qu e indica a possibilidade de aument o do centra is é a posição dos
mes mos co m o lábio superior e m repo uso.
3.773 a 3.778 : A reco n trução dos incisivos late rais co noides egue a
estra tificação d o esqu e ma 10, as e melhand o- se a res tau.r:ições de d en tes
fraturados.
Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
364
365
capítulo 3 : Restaurações estéticas e transformações anteriores
~li
Como estratificar em casos de transformações dentais de forma (caninos em
incisivos laterais, pré-molares em caninos)?
RESPOSTA
1 - um halo com uma resina esmalte mais esbranquiçado (Bl ou extraclaro/dentes clareados);
2 - uma camada de esmalte cromático vestibular;
3 - uma camada de esmalte acromático vestibular;
4 _ uma camada de esmalte cromático p~l~tino (exceção para os sistemas que não possuem esmalte cromático _ ular item e
no item 4. alterar por esmalte acromat1co). p O 2
- .
Capítulo 3 : Restaurações estét icas e transfo rm açoes anteílor es 367
vos centrais.
DESGASTES
mesial quanto em distal (Desenho 3.26). Desenhos 3.26: A) Desgaste em lóbulo vestibuJar. B) Desgastes da ponta de cúspide e em perfil de
eme rgência.
Capítulo 3 : Restaurações estéticas e t rans f ormaçoes
_ anteriores
369
3.790: Canin o com necessidade de transfo rmação em incisivo lateral d uran te O tratamento ortodôntico .
· 98: Desgaste na borda incisai para diminuir comprimento do canino. O incisivo lateral deve ter um comprimento menor em cerca de 20 a 2S %.
37 O
· e 3.800: Se houver enceramento prévio , pode- se conierir com a matriz- gufa a quantidade de desgaste incisal necessário.
3 799
370
ni
J . ~~ :
' r ,tlir-td 11~1 LU .:i.i_l.
3.807 e .SOS:
r sina mp st:1 (4
lv lar\'ivud nt) , guind
•squ ma l1 de estr:1titi :1 ·:i
ESQUEMA 12
~~:'l'.iêi
·. _'-{3;~~~.ma camada de esmalte
· ·. ·",:1)t0"<?.,.m_~~ vestibular
palatino
(exceção para os sistemas que não possuem
esmalte cromático - pular o item 2 e, no item
4 , alterar por esmalte acromático)
canino.
~
Capítulo 3 : Restaurações estéticas e transformaçoes anteriores
375
71d
Como estratificar em casos de recontorno cosmético (hipoplasias)?
1. Uma gota de corante cinza {quando em de natureza profunda, o que impede a remoção
manchas mais brancas após o desgaste): com técnicas de microabrasão superficial.
opcional.
2. Uma camada de dentina.
3. Uma camada de esmalte cromático. Devem ser solucionadas com desgaste da mancha,
4 . Uma camada de esmalte acromático {exceção
para os sistemas que não possuem esmalte realizando-se uma cavidade com bisei ao redor
cromático - pular o item 3).
dela. Uma vez que são excessivamente profundas,
3 846 1
ização final.
3.906 e 3.907: Fotopolimer
aste : crist a
3.920 a 3.922: Segu ndo desg
lar, o lhan do por inci a i.
mesioves t ibu
3 .926 a3 .930 : A me ma
equên cia de e tratihc ação foi
feira para os outros denles .
Trabalha -se de canino a canino
na mesma e são .
3 957 e 9 .958 : Pelos contatos, observe que existe incli.nação exagerada da guia, gerando esforço excessivo na ponta do canino que pod g fr
. , e erar aturas ou lascas.
3 .959 : Ajuste pelo canino infe rior para diminuir a inclinação da guia, diminuindo o risco de fratura e desgaste futuros.
3 .963 e 9 .964 : Pode ser observado o mesmo grau de intensidade de contatos, forçando-se excessivamente O canino superior.
3 .965 : Lncli.n ação do ca nino inferior gerando uma guia mais suave, mas com desoclusão adequada.
387
form ações anteriores
Capítulo 3 : Restaurações estét icas e trans
~/3
Como estratificar em casos de reconstruções incisais com o auxílio de guias?
'
-~ dades do t ipo Class e IV d o pont o de v ista rea-
!~ .-· ' Uma camada de resina de efeito transparente
bi litador. Exist e sempre a pos si bil idade de re-
neutro.
Uma camada de esmalte cromático. com recontornas cosméticos com resinas compos-
Uma camada de esmalte acromático (exceção tas. desde que protegidos corretamente por placa
para os sistemas que não possuem esmalte
cromático - pular o item 5). gnatológica depois do tratamento restaurador 75.7 6_
Quad ro 3.4
Enceramento
Resina composta
da
normalmente vão se vestib ularizando à medi
Os inci iuos inferiores de pacientes bruxistas ina dos incisi vos • AJuste dental
suavizar os contatos com a palat Desen ho 3.29 : Remo ção do
que os dentes estão sendo desgastados; para infe - Desen ho 3.28 : Desga s te
dondamento) da borda incisa i dos incisivos ângul o incisa! co m um disco tipo
centrais, deve ser realizado desgaste (arre em (arred ondam e nto) d a borda sof- lex pop on XT (3M ESPE).
(Dese nho 3.28) . O paciente bruxista crônico,
riores apos o recontorno cosmético superior são dos dente s. incisai dos in cisivos inferi o res
compensação óssea devido à extru
geral . não perde dimensão vertical, pois há apó o recon torno cosm é tico
superior.
3 .1009 a 3 . 1010:
Aco mpanh a me nto clínico de
um a no.
formações anteriores
393
Capítulo 3 : Restaurações estét icas e trans
Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
394
3 1028
Capítulo 3 : Restaurações estéficas e transformações anteriores 395
ESQUEMA 14
~/tf
Como devem ser feitos o acabamento e o polimento das restaurações?
RESPOSTA
Veja quadro 3.5 a seguir:
4 Acabamento d
e supe rf'ICle
· ..
com borracha s1hconizada de granulação grossa
5
Polimento com borrachas siliconizadas de granulação média
6
Texturização com pontas diamantadas 2135f
7
Verificação da textura com pó para superfície
9 Acabamento e por .
imento interproximal com tiras de lixa
10
Polimento com borrachas siliconizadas de granulação fina
de placa e irritação gengival 77·78 e também são im- O primeiro passo do acabamento das restaurações
portantes para a redefinição da forma de um dente diretas com resinas compostas em dentes anterio-
ou da harmonia entre os dentes anteriores, seguin- res é a remoção dos excessos vestibulares e inter-
do critérios particulares para a caracterização em proximais com o auxílio de uma lâmina de bisturi
O planejamento inicial com modelo de estudo, en- de que a lâmina tenha bom poder de corte.
A textura é essencialmen-
te composta por lóbulos e
sulcos de desenvolvimento
(textura vertical) e por
sulcos horizontais e periqui-
máceas (textura horizontal)
na superfície vestibular
dos dentes1J (Fig. 3.1058)
e podem ser reproduzidas
com pontas diamantadas Desenho 3.30: Desenho esquemático dos sulcos horizo ntais e
= e horizo ntais em um
3.1066: Observe a variação de texturas ve rc,·c~; de granulação ftna 3195F periq uimáceas.
dente natural.
ou 2135F {KG Sorensen) ou
brocas multilaminadas de 12
lâminas (H4B L/Komet).
icos.
3.1081 a 3.1083: ReaJjzação de preparas pa ra laminados cerâm
distribuição de espaços.
3.1089 e 3 .1090: Caso finalizado com o sistema 4 Seasons (Ivoclar 1vadent). ídeo do
procedimento disponível no site: ~l}"'t11da,[t!lji&!JE lim~SiliiiP
Shortcuts em odon tolog1t1 e,létic;r uma nova vis,io ,obre Ili"\
406
rea ment o dental, o que não ocorre com os den- intracanal visando
a preservação da
tes desvitalizados. Lemb re-se de que o sucesso estrntura dental é
de facetas em dentes vitai s é mais significativo por incisai, e não
por palatino. Essa Desenho 3.31: Abertura coronal endodôntica. Observe que após a
do que em dent es de svita li zados, com índice de inserção pode ser realização do preparo para a faceta, a espessura do reman esce nte
vestibular é excessivamente reduzida.
interessante do ponto
falha anual de 4,9% para dentes vitai s versus
de vista mecânico,
9,8% para não vitai s79 . ainda que acarrete
em necessidade de
Quadro3.6
restauração estélica
Na existência de manchamentos mais severos, da incisai do dente
traba lhado (Figs .
deve ser aplicada uma técnica coerente e racional 3.1091 a 3.1094) . Mais profundo em áreas de
escurecimento (cervical)
(Quadro 3.6).
será a regularização
O últi mo passo do preparo
de que o pre par o não
da vestibular. Lembre-se
ogê nea : dev e ser mais
precisa ter espessura hom
urecidas (cervical, nor -
espesso nas áreas mais esc
fun do nas áreas me nos
ma lme nte ) e menos pro
lme nte ) (Desenho 3.3 7;
escurecidas (incisai, nor ma
a11tada .
. . ula ão correta da pont a diam
8: Desg aste prox unal com a a ng ç
Desenhos 3.33A e 3.33
410
Shortcuts em odontologia estética: uma nova
visão sobre TIPS
''
' \ ''
'
1 ' \
1
1
I 1
1 1
I I
I
'
1 I
1
'
1
1
\ ,\ \ • Resina campos a
'' \
\
Resina composta
...
''\ ''
\
1
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'1
I I
I
1
1
I
1
f 1
f 1
1 \
1 \
'' \
• Desgas te cervical
Desgaste proximal
3.1095 e 3.1096: Caso inicial e dente preparado seguindo a técnica sem utilização de
pontas - guia de profundidade. Foi preparado somente utilizando a ponta 4138, de acordo
com a técnica descrita ante riormente . Observe que a incisa] foi protegida como na técnica
de chanfrado invertido. Pode- e, também, verificar que o preparo está mais profundo nas
áreas cervicais que estão mais escurecidas e, menos profundo na área do terço médio-
incisa i que está menos saturado.
ESQUEMA 16
ESQ UEM A 15
casos de reco ntor no cosm étic o:
caso s de recontorno cosmético
: Sequência de estratificação em
Seq uênc ia de estr atifi caçã o em mento severo
men to suave face ta de den tes com escureci
face ta de den tes com escu reci
Corante opacificador
is espessa)
Uma camada de den tina (ma
a de efei to
Um halo branco/opaco com resin
to incisai branco
Corante azu l/cin za para efei
incisai
Corante azul/cinza para efei to
ático
Uma camada de esmalte crom
átic o
Uma camada de esmalte crom
mático
Uma camada de esmalte acroem esmalte
não possu
(exceção para os sistemas que
cromático - pular o item 4)
mático
Uma camada de esmalte acro
(exceção para os sistemas
que não possuem esma lte
cromatico; pular o item s)
o
correta de opaco, escolher sempre
Caso haja dúvida sobre qual a cor ada de
l dessaturar da prim eira cam
mais saturado . É sempre mais fáci
de esm alte do que o contrário. Nun ca use
dentina em direção à camada
corantes opaciftcadores brancos.
414
Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
Em dentes muito escurecidos ou com tonalida- Um bom opacificador deve ser bastante líquido e
des frias acinzentadas. após o preparo. que usual- opaco. para opacificar sem ocupar muita espessura.
mente é mais agressivo nestes casos. a primeira ao mesmo tempo que não deve ser branco. pois
camada utilizada deve ter o objetivo fundamen - isso deixará o dente cinza. Lembre-se de que um
tal de bloqueio do escurecimento do dente. sen- fundo escuro (enegrecido) mais branco é igual a
do então utilizado normalmente o esquema 16
cinza. O corante deve ter a mesma saturação da
de estratificação (Figs . 3.1105 a 3.1139). Inicial-
tomada de cor da dentina ou o mais próximo disso.
mente. uma camada fina de um opacificador lí-
Tanto o l<olorPlus Opaquers (l<err) quanto o Em-
quido deve ser pincelada 85 (l<olor Plus Opaquers/
press direct opaques (lvoclar Vivadent) possuem a
l<err ou empress direct opaque/lvoclar Vivadent)
cor A3 e A1. Se for necessária uma cor A2. ambos
(observação : o Esquema 15 dispensa este primei-
devem ser misturados gota a gota até se obter um
ro passo de opacificador).
tom intermediário.
A quantidade correta do
coranle modificador não e
quando não o enxergamos,
mas percebemos seu efeito
3.1111: Ca mada de resina esma lte cromático (A2 Clearhll Majesty / Kuraray).
deforma suave. O uso de
corantes serve como um
3 .1112: Camada de resina e ma lte acromático (T Clearfill Majesty / Kuraray).
tempero para a restauração.
a) Cinza e azul: são corantes 3.lllJ a 3. Ul6: Acabamento e polimento.
para profundidade. b)
3.lll7: Ca o flna lizado .
Vermelho e ocre (laranja) :
mais vitalidade na cervical
aquecendo a cor. e) Vwleta:
LtSado quando a camada
de dentina é terminada e
nota-se que a faceta está
branco -leitosa. Utiliza -se
no centro do dente. d) Bran-
co: para áreas de cristas e
pontas de mamelos, para
dar mais lum inosidade.
Capítulo 3 : Restaurações estéticas e transformaçõ es anteriores 417
3 .IJ25 a 3 .ll39 : Técn ica de facetamento seguindo o esque ma 16 de eslrati.hcação . Uma sequência em vídeo do passo a passo
de facetamento pode ser visto no site: \ VW\,\ .s hon culs- book.com.
Capítulo 3 : Restaurações estéticas e t f -
rans ormaçoes anteriores 419
3.1140 a 3.1143: Caso exemplificando o aspecto de vaca malhada e a qu antidade utiLizada do opac ihcador, e como ele fica neutralizado pelas
camadas posteriores de resinas.
420 Shortcu ts em odontologia estética. uma nova visão
sobre TIPS
TÉCNICA DUAS CAMADAS (OU APENAS UMA) para obtenção de resultados com o mesma quali-
dade de técnicas mais complexas realizadas com
Restaurações anteriores são um grande desafio ao bastante perfeição91 ·92 . O desenvolvimento de ma-
profissional que além de conseguir um resultado
teriais versáteis com moléculas denominadas inte-
esteticamente agradável deve produzir trabalhos
ligentes tem a capacidade de funcionar em uma
que se mantenham funcionais por um longo tem-
gama variada de situações que permite uma téc-
po. Restaurações envolvendo ângulos incisais ten-
nica simples e consegue melhores resultados em
dem a falhar mais ao longo dos anos, se compara-
maior número de vezes. Isso proporciona alta re-
das com restaurações tipo Classe 111 86
, e o grau de produtibilidade, ou seja. pode ser reproduzida com
complexidade assim como o tamanho das restau-
o mesmo resultado por pessoas com diferentes ní-
rações contribuem para esta falha 87. Grande parte
veis de habilidade, o que torna a técnica eficiente e
dos motivos que levam à falha são erros de execu-
confiável além de despender menos tempo.
ção; técnicas menos complicadas, com menor nú-
3.1144 a 3.1155: Sequência demonstrativa de caracterização de detalhes com uso de corantes. Caso inicial de hipoplasia, sendo restaurado com sistema Empress Di rect (lvoclar Vivadcnt)
e corantes Tetric colors (Ivoclar Vivadent). A técnica de restauração utilizada foi a simplificada (2 camadas) com uso de corantes para caracterízaç:lo.
424 Shortcu t s em Odonto logia estética·· uma nova visão sobre TI PS
Uma outra alternativa, ou mesmo tendência, é a cirurgi ão-dentista realizava restaurações poste-
realização de restaurações de resinas compostas riores em modelos de gesso, como uma opção ao
de forma indireta 96, tal qual a confecção de inlays! envio ao laboratório de prótese. Essa ideia pode
onlays com resinas para uso em cons ultório, como ser apli cada também aos dentes anteriores (Figs.
forma e camadas 97. A vantagem adicional é o maior Silicones de adição próprios para a confecção de
grau de co nversão possível da restauração, uma modelos, com tempo de presa rápido (ao redor
vez que uma sobrepolimerização co m calor pode de 3 minutos), possibilitam a realização indireta
ser reali zada. Melhor resistência à fratura é alcança- de resinas na mesma consulta 100 . Nomes comer-
da98·99 Percebe-se que o polimento torna-se mais ciais destes silicones são Mach 2 (Parkell) e Oie-
faci lmente obtido após o complemento de poli- -silicone (VOCO). A mesma técnica de confecção
merização com o uso de calor. Usualmente, pode de restaurações pode ser aplicada com a vanta-
ser aplicado um ciclo adicional de polimerização gem de se realizar sessão única, sem a necessi-
com um forno de sobrepolimerização de resinas dade de provisórios .
compostas que adicionam calor e, eventualmente,
3.1221 e 3.1222: Cime ntação com resin a Z- 100 (3M ) aquec ida com
a parelho Ena - Hea t (Miscerium ) .
:i. 3 .1260: Sequencia de duas restaurações Classe V rea lizadas co m Empre s Direct (1
3 . l242
voe1ar y 1vadent)
· de (o . d. .
na mesma sessão. rma in treta e cimentadas
Capítulo 3 : Restaurações estéticas e transformações anteriores
435
_ Liz da sobre modelos de silico ne. Vídeo desse procedim ento poder ser visto no site: www .sho rtcuts book.com
3.1261 a 3.1265: Caso de restauraçao Classe IV rea a
436 Shortcuts em odontologia est ét ica: uma nova visão sobre TI PS
Outra forma mais simples ou atalho seria o uso terior seria o uso de estampas ou carimbos de den-
de facetas fabricadas prontas para cimentação. tes anteriores. O sistema Uveneer (Dental Art lnno-
Servem mais para situações de baterias de den- vations) disponibiliza diferentes tamanhos de jogos
tes anteriores, do que para dentes individuais, de dentes anteriores. Os carimbos são preenchidos
uma vez que possuem anatomia padrão 101·1º2. São com resinas compostas da coloração escolhida e,
disponibilizados em diferentes tamanhos den-
após os procedimentos adesivos realizados no den-
tários básicos e, dependendo da marca, em pa-
te, são encaixados na estrutura dental e permitem
drões de cores distintos. Marcas comerciais dis-
a polimerização através dele pela transparência.
poníveis são Edelweiss (Ultradent) e Componeer
Posteriormente, são removidos com um simples
(Coltene Whaledent).
descolamento e, após a autoclavagem, podem ser
reutilizados.
O passo a passo um caso pode ser visto nas figu-
ras 3.1266 a 3.1279.
Um caso pode ser visto nas figuras 3.1280 a 3.1297.
Capítulo 3 : Restaurações estéticas e transformações anteriores
437
Uma clara tendência à discussão sobre manuten- Pacientes jovens com necessidade estética genera-
ção de resinas compostas existe. como já dis- lizada. mas sem experiência inicial de tratamentos
cutido no Capítu lo 2. Poucos trabalhos discutem restauradores. sem presença de restaurações. sem
longevidade de resi nas compostas sem a presen- tratamentos endodônticos. grande quantidade de
ça de cavidade, como em recontorno cosméti - esmalte íntegro. são candidatos a resinas compos-
co1º3. Existe consenso sobre a necessidade de um tas como um primeiro tratamento estético (Figs.
repolim ento periódico e eventual reparo geral 3.1330 a 3.1342).
3.1298 e 3.1299: Pacie nte jove m (16 ano } co m d iaste mas gene ral izados
e necess idade de aLLme nto de ta manh o de ntá rio.
3.1330 e 3.1331: Pac.i ente com 14 anos de idade, com indicação precisa de resinas compostas
ante riores e periodontia estética.
pode. como já visto. ser discutido. A just ificat iva envelhecido e deve ter outro design de sorriso fazendo face tas
de porcelana de pré- molar a pré- molar mas eu não queria
para tratamen tos com laminado s cerâmico s en - desgastar os dentes e eu gosto deles .
contra-s e na maior facilidade de se enviar para o 3.1344: Mesmo caso ind icado para novo design de sorriso,
pacien te sexo feminino, 29 anos de idade.
laborató rio e obter o resultado estético desejado
3.1345 e 3.1346: Foi proposto um cla.rearnento caseiro co m
pelo técnico. Uma febre de laminados cerâmicos
moldeiras e um recontorno cosmético suave com resinas
compostas. Aqui o caso clinico após o clareamento dental .
e lentes de contato evidencia a dificuldade de
104
se analisar criticame nte cada situação clínica . 3.1347 e 3.1348: Caso clinico após recontorno cosmético
realizado.
(Figs . 3.1343 a 3.1352).
446
3 _1349 e 3 _1350 : Acompanhamento clínico de 4 anos de recontorno cosmético com resinas compostas realizado nos dentes 13 , 12 , ll, 21 , 23
e adesiva em Emax (Ivoclar Vivadent) realizada no dente 22 por motivo de agenesia Observe a diferença de polimento de superfície entre
cerâmica e resinas.
3 _1351 e 3 _1352 , Fotos com Jábio em repouso e sorriso, esse problema de polimento não se mostra tão relevante quanto se discute nos meios
científicos.
Capítulo 3 : Restaurações estéticas e transformações anteriores 447
A preserva ção dental foi um objetivo bastante Sabemos que o índice de sucesso de laminado s
claro nas linhas de pesquisa laborator ial e clínica com substrato em esmalt e dental é bastante gran-
há décadas , e ainda persiste 1° 5. A esté tica exer- de 107, porém quando realizados sobre dentina o re-
ce hoje uma pressão para se abrirem algumas sultado não se mostra tão previsível.
a ju stificat iva vem sendo dar uma estética nova Apesar de trabalhos comprovarem o sucesso clí-
No passado, durante a febre das coroas anos 108, 91% em avaliações clín icas de 10 anos
109 e
94,4% em avaliações de 12 anos , é importante
110
metaloce râmicas, houve o mesmo com a just i-
ficativa da correção da oclusão não ideal e de evidenciar que são de trabalhos retrospectivos rea-
que as coroas eram até mais resistentes que os lizados por um ou dois operadores.
resultado de mutilaçã o vemos até hoje. Ao analisar trabalhos reali zados em multicen -
devido a comportament os distintos da cerâmi ca e Di z-se atualmente que repre sentam o tratamento
resina. A opção restauradora normalmen te envolve quase ideal, sem desgastes e grande estabilidade.
a remoção da cerâmica com pontas diamantadas Mas fragmentos e lentes podem por diversas cau-
em alta rotação, gerando inevitavelmente maior sas também falhar. e nestes casos perceberemos
preparo da estrutura dentária (Figs. 3.1353 a 3.1360). que não são tratamento s reversíveis porque é im-
volução da Odontologia restauradora nos últimos Resinas compostas podem ser uma opção restau-
anos. fornecendo mais resistência da cerâmica as- radora conservadora e reversível. Burke. em um
sociada à alta translucidez. o que favorecia o uso artigo de análise filosófica. chama a atenção ao
em laminados cerâmicos e coroas conservadoras. excesso de tratamento e. como o título do artigo.
Os profissionais. porém. têm a falsa impressão de reforça que: indique o material restaurador e téc-
que estas não falham como ocorria com laminados
nica como se fosse para sua filha (Oaughter's test).
em refratário. devido a maior resistência, e esta in-
A decisão ética113 e bem ponderada do ponto de
formação pode estar errada. Cerâmicas reforçadas
vista do conceito da profissão visando à proteção
ainda são materiais friáveis.
do nosso paciente. muitas vezes de nós mesmos.
3.1353: Aco mpa nh a me nto clíni co de 3 a nos de la min ados ce râmicos nos dentes 12, 11, 21 e
22 mos trand o fratura do tipo chipping que se mo tra a mais co mum e m la minados. Lasca
são percebidas de forma se me l.ha nte ao que ocorre co m resinas compostas.
CONCLUSÃO
indicação e proservação.
Clareamento dental
~~
Classe Ili Classe V Classe IV Sem escurecimento dental
~ '-
Com escurecimento dental
esquema 16
esquema 4
esquema 5 esquema 6
Padrão
Escurecimento severo Escurecimento suave
esquema 3
Hipoplasias
Situação 1: Situação 3: Fechamento de diastemas
esquema 13
vestibular vestibular comprometida:
preservada cavidade extensa
esquema 7 esquema 8
Transformação dental
esquema 11 esquema 12
esquema 9 esquema 10
Pequenos Grandes
aumentos de lateral aumentos de lateral
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Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
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. stéttca uma nova visão sobre TIPS
Shortcuts em odonto 1og,a e .
458
~/
Quando utilizar resinas compostas diretas?
blemas clínicos6 . O ponto frágil da manutenção de 4 .1 a 4 .3 : Caso bem indicado para restauração direta de resina composta.
grande parte do volume da clínica diária está rela- 4.5: Trin ca - Fratura incompleta
da cúspide distoliJ,gual ,
cionada a soluções de problemas de resistência da que gerava sensibilidade à
mastigação e ao frio.
estrutura dentáriaª. O tratame nto será o
recobrimento desta cúspide
e urna restauração i.ndireta ,
Uma análise crítica da função mastigatória. grau dimjnu indo a flexão cuspídea
por meio da redu ção da altura
de enfraquecimento dentário. da vitalidade pulpar. da cúspide .
7~
Quais resinas compostas utilizar em dentes posteriores?
4.18 : Marcação dos co ntatos iniciais que devem ser buscados ao final da
restauração .
de desgaste.
longevidad e.
Shortcuts em odon tologia estética: uma nova visão sobre TIPS
464
73
O que devemos saber sobre contração de polimerização?
inerente aos materiais resinosos. Durante a polime- Quando inserimos uma resina composta em uma
ri zação das resinas compostas, ocorre a aproxima- cavidade, ela se liga às paredes do preparo atra-
ção e a união de suas moléculas, transformando os vés do sistema adesivo, e durante a sua fotopoli -
11 _ _ _., _
espaços de van der Walls por ligações covalentes, o • a força de contração e a resistência de união à
da resina composta 14·15. A quantidade de material média entre 13 e 17 Mpa), de acordo com a lite-
• ratura21, for maior que a força de união entre a
que se contrai quando este passa do estado gel
Desenho 4.1: Contração
para o estado sólido define a contração de polime- volumétrica em direção resina e o sistema adesivo, a interface pode se
ao centro da massa (na
romper dando origem a uma fenda, que predi s-
rização. As resinas compostas contraem entre 1,5 realidade um ponto
levemente superior ao
põe à infi ltração marginal e, consequentemente, à
a 5% do seu volume 16·17. Este volume de contração centro).
descoloração marginal, sensibilidade pós-operató-
é inerente ao material e imutável (Desenho 4.1).
ria e recidiva de cáries, diminuindo a longevidade
Novos materiais com composições monoméricas
da restauração 14·21 . Quando a união entre a resina
distintas hoje podem oferecer menor volume de
1 composta e o dente resiste às forças de contra-
contração, como observado -por alguns trabalhos ª.
ção, outros inconvenientes podem ocorrer, como
At é recentement e, acreditava-se que as resinas postas não se contraem em direção à luz, desde que
muitas técnicas clínicas como a polimerização atra- da adesão: elas se contraem em direção às paredes
vés do esmalte e materiais como cunhas reflexivas a que estão aderidas 25 (Desenho 4.2). Se estas não
Desenho 4.2: Contração em
e matrizes transparentes foram propostos basea- di.reçào às paredes ade ridas . fossem submetidas a um procedimento adesivo, a
dos nesta afirmação 24 . Os bons resu ltados obtidos resina teria tendência à contração levemente em
com estas técnicas ocorriam devido à dim in uição direção ao centro da massa26 . (Fig. 4.41 a 4.44)
470
Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
Muitas tentativas para di m inuir a t ensão de con- deformação elásti ca e do se u escoam ento para as
tração de pol imerização das res in as co mpost as superfícies livres, re laxando as tensões da contra-
foram propostas através do contro le de seus ção e possibilitando melh or união adesiva 33·34 .
a forma do preparo cavitário e a capacidade de Situações clínicas de superfícies livres como face-
alívio das tensões provenientes da contração de tas e recontorno cosmético são extremamente fa-
polimerização. Este alívio depende da capacida- voráveis para a manipulação de resinas em maiores
de de escoamento dos materiais. ou seja, da sua volumes devido ao baixo fator e apresentado.
Capítulo 4 : Restaurações estéticas e escultura posterior 471
d em maiores forças
dade da restauração. resu Itan o . - do
4.85 a 4.88: Ap 11caçao · compós ito em inc
· re mentos para reduzir o fator C (Sistema Amelogen /
Uso de lnsertos Pré- polimerizados e lnsertos em longas cade ias poliméricas que são est áveis,
62
Cerâmicos fortes e res istentes quimicamente .
A base para a utilização dos insertos pré-polimeriza- A polimerização das resinas compostas pode ser
dos e cerâmicos seri a a poss ibilidade de diminuir a dividida em duas fases : a fase pré-gel, que se ca-
quantidade total de resina composta suj eita à con- racteriza por ser um estado menos viscoso, na qual
t ração, além de m elhorar a obtenção do ponto de a alteração volumétrica pode ser compensada pelo
contat o e diminuir o desgaste. Apesar de alguns es- escoamento contínuo do material, e a fase pós-gel,
t udos demonstrarem efetividade relativa, esta téc- o estado rígido do material em que não ocorre mais
- para dentes ante-
nica t em custo alto e, por isso, é pouco popular59-61 _ riores, normalmente
o escoamento, sendo a contração acompanhada
pelo baixo fator C pelo au mento do módulo de elasticidade. Essas
enuoluido, utiliza-se
Modulação da Fotopolimerização mais a forma conve n- fases são divididas pelo ponto g, ou seja, o ponto
cional de fotopo!ime- a part ir do qual as resi nas não sofrem mais defor-
rização.
Para entendermos os princípios da modulação da mação2l59_ Portanto, o objetivo de modulação da
- para dentes pos- fotopolimerização é o de prolongar a fase pré-gel,
fotopolim erização, t emos que entender o meca-
teriores, principal-
nismo de polimeri zação das res inas compostas. mente nas camadas protelando o ponto g, dando à resina mais tem-
de união ao dente,
As resinas compostas possuem em sua formulação po para aliviar a tensão induzida pela contração, ao
utiliza-se atualmente
agentes fotossensívei s, normalmente uma alfa di- mais a forma "ramp" mesmo tempo que possibilita um pos icionamento
ou "step".
quetona, que é a canforoquinona. Quando a canfo- da cadeia polimérica em novas direções e reduz as
roquinona é ativada pela luz do fotopo limerizador tensões na interface dente-restauração 63 . Essa mo-
em um comprimento de onda específico entre 450 dulação pode ser obtida reduzindo-se o tempo de
e SOO nm, ela passa para um estado energizado, exposição e a intensidade de luz durante a fotopo li-
vindo a reagir com aminas. que são agentes redu - merização. O uso de altas intensidades de luz limita
tores . Formam, então, radi cais livres que irão poli- o relaxamento da contração, uma vez que permite
merizar a resina composta por meio da conversão uma fase pré-gel pouco evidente devido à polime-
dos monômeros e de pequenas cadeias carbônicas rização muita rápida da resina. Uma polimerização
Capítulo 4 : Restaurações estéticas e escultura posterior 4 79
mais lenta é menos prejudicial à interface adesiva, inicialment e polimerizado através de uma exposição
sem alt erar o grau de conversão da resina e suas rápida de 5 segundos em baixa intensidade, apro-
pro priedades mecânicas 62-69 . ximadamente 300 mW/cm 2. A intensidade mínima
intensidade constante, normalmente a máxima de zação inicial ativa as moléculas iniciadoras e a resina
cada aparelho, por um período específico, 20 ou 40 composta polimeriza de maneira gradativa. Após a
segundos. É a t écn ica mais conhecida e utilizada. conclusão da restauração , a polimerização é com-
pletada com potência e tempo de exposição maior.
Step: A resina é fotopolimeri zada inicialmente por Assim, além de melhorarmos a adaptação marginal
uma intensidade mais baixa, que, então, é aumen- e reduzirmos os efeitos da contração de polimeri-
tada e se mantém constante até o f inal. zação, ganhamos tempo clínico. Representa uma
técnica bastante polêmica, dada a possibilidade de
4.000
3.000
~
o
.X
·=-=
VI
e 2.000
"'cu
~
1.000
0.000
High Mode Low Mode Soft Start Mode Turbo Mode
Group
Error Bars: 95% CI
Griftco 4 .J: Vol u me de con lração (%) comparando dife renLes modos de polime ri zação. Não houve diferença
esta ti t ica entre o modos'• .
4 .89: Reconstruções 30 de uma amostra por grupo. Al- A2: modo alta
potência. Bl - 82: modo baixa potência. Cl -C2: Modo soft start. Dl - D2:
modo turbo. A área esverdeada mostra a contração de polimerização eª
formação de gap interno's.
Capítulo 4 : R staurações e téticas e escultura po terior
481
dentes posteriores convencionais envolvem essen- 4 .91 : Resinas dentina, esmalte cromático e
esmalte acromático (foto: CD. Milko Villaroel).
cialmente esta camada de esmalte perdida (compo-
nente dentinário de forma menos visível), devemos 4.92 e 4.93: Observe a diferença de percepção
de cor em vista oclusaJ e em vista frontal.
utilizar resinas com características de alta translu- A dimensão de opacidade e translucidez é
muito mais relevante numa vista frontal:
cidez visando à transparência e grande quantidade quase não se nota matiz, somente um pouco
mais de saturação.
de carga visando à resistência mecânica.
Capítulo 4 : Restaurações estéticas e escultura posterior 483
4.100: Jateamento co m óxido de alumínio. Note que as margens devem ser aca badas com
pontas cliarna.ntadas douradas em um contra- ângulo multiplicador. Não chega a ser um
biselame.nto.
e de forma mais semelhante ao esmalte dentá- 4.108: Segunda camada finalizada com a delimitação de perúnetros de cúspide. A sonda
exploradora toca na primeira camada de dentina, separando completamente as cúspides,
rio (Fig. 4 .107). evitando a tensão de contração.
Desenhos 4 .11 a 4 .14: Adapta - se com um brunidor na margem e manipula-se a resina em direção
ao centro de e cultura, batendo sob re a bolinha, levando até a delimitação evidenciada pelo Desenhos 4 .15 e 4 .16: Após a polimerização
corante. da primeira cúspide, as próximas são feitas da
mesma forma .
.... -
-'f')'
Desenhos 4 .17 e 4.18: Dessa fo rma • O volume da resina fica .direcionado
. para o centro
. de
.
Manipule gel de glicerina em gel de
escu ltura (área correta d os pon tos de contato ' como será visto adiante) . O sulco pnnc1pal
carbopol a 20% ou 25% para a fotopoli-
surge do quase encon t ro d e cada cúspide manipulada corretamente.
merização ftnal.
Capítulo 4 : Restauraçõ es estéticas e escultura posterior
489
75
Como realizar o acabamento e polimento em restaurações posteriores?
cas) mescladas com óleo natural (Johnson &. Johnson; NujoO. tor-
nando-as mais fluidas. pode ser mais interessante. Uma vez que
Capítulo 4 : Restaurações estéticas e escultura posterior 491
to e pré-polim ento (Rosa) e alto brilho (Branca). 4 .UO : Conta tos oclusais clirecionados. A altura não se encon tra perfeita, porém os contatos
estão bem localizados. Esse é o ponto mais alto; ao redor destes, a escultura encontra-se
abaixo, o que não ex.igirá desgastes excessivos.
4 .U2 : Pastas diamantadas (Crystar Paste/Kota) mescladas com óleo mineral (Johnson &
Johnson) em uma escova de Robinson macia .
4.136 e 4.137: Uso de resinas flow nos ângulos agudos, torn ando a
cavidade mais favorável para a inserção das resinas compostas. Essa
resinaf!ow pode servir também corno uma cam ada hid rofóbica sobre o
sistema adesivo de um passo autocondicio nante.
7~
as proximais? (Restaurações Classe li)
Com o real izar restaurações posteriores com caix
oclusal.
Cavidades do t ipo Classe li podem envolver ou não a caixa
de uma
mas obrigatoriamente apresentam comprometi mento
superfície proximal.
uma téc-
As caixas proximais sempre devem ser rest auradas com
r ca-
nica si mples e previsível, sem manobras compl exas. Se houve
restau-
vidades próxim o-oclu sais, a cavidade proximal deverá ser
s pos-
Matrizes metáli cas são preferenciai s em proximais de dente
podem
teriores por causa da qual idade do cont ato. uma vez que
s. Um
ser pré-conformadas e mais finas que matriz es transparente
da luz do
cuidado que deve existir é com a densidade ou potência
auxiliando
aparelho: ainda que as matrizes metálicas reflitam a luz
te para
a polimerização da cervical. esta deve ser potente o bastan
ação
converter corretamente a resina nesta região . A subpolimeriz
.. . - d camada cervical da resina da camada mais cervical é bastante comum (Figs. 4.160
e 4.161).
4 .160 e 4 .161: SubpoUmen zaçao a ·
compos ta.
496
Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
instalação do anel. Cunhas para adaptação ceNical 4 .163: Anéis de afastamento. Os anéis circulares são universais (ex., Golden
Tight/Garrison),
enquanto os planos podem ser universais (ex. , Anatornical Matrix /Ultradent) ou em pares,
podem ser de madeira. plástico ou borracha (Figs.
apresentados em conjunto de um anel para caixas proxirnais mesiais e outro para caixas
distais (Contact Matrix/Danville).
4.166 e 4.167). Cunhas comercialmente existentes
podem ser vistas no site: www.sho rtcuts-bo ok.com. 4.164 e 4.165: O anel dentado, que é vendido em pares, deve apresentar as garras abertas
em
direção à caixa a ser realizada.
ply Calk) (Figs. 4.168 e 4.169). 4 .168: Anéis de afastamento instalados . Observe que o anel se posiciona sobre as cunhas
pois possui uma abertura própria para esta finalidade, permitindo um encaixe perfeito
{fotos: Eduardo Pena e Andre Reis).
As matri zes pré-conformadas parciais apresent am 4 .169: Matriz Palodent Plus instalado , com cunhas plásticas em posição.
são matri zes já pré- cunhadas. Servem t ambém para 4 .170 e 4 .171: Posição correta da matriz proximal , com a concavidade voltada para cervical.
Em posição invertida, note como o contato proxin1al se posiciona muito para cervical
proteger o dente adjacente em preparas dentários {observação: como regra geral).
O uso de resinas f/ow em caixas proximais de den- com uso de fio afastador. Na moldagem simultâ-
tes post eriores pode ser bastante interessan te do nea. o denso comprime o fluido para as áreas de
Use a resina ''flow "
ponto de vi sta clínico de adaptação e molhamento como um liner na difícil acesso e detalhes do preparo, como sulcos
proximal e adapte a
da cavidade, uma vez que resi nas mais densas pos- gengivais e, quando polimerizado, o fluido perma-
resina de primeira
suem baixo escoam ento, que pode gerar falhas de camada sobre ela, o nece apenas nestas áreas e não em todo o preparo.
que fará com que a
adaptação em áreas mais crít icas da cai xa proxi- Nas restaurações ocorrerá o mesmo, ou seja, a re-
primeira adeque-se
m al545657·83·84 (Figs. 4.175 e 4.176). às regiões de difícil sina flow estará somente em áreas em que a resina
acesso para as hí-
bridas comuns. Essa híbrida teria dificuldade de acesso. Essa técnica de
técnica pode ser cha- restauração pode ser chamada de dupla acomoda-
A resina flow será posicionada antes da resina den-
mada de técnica da
tina, mas somente como um forramento na menor dupla acomodação. ção de res inas em proximal (Figs. 4.177 a 4.244).
sa turação A2.
ea.
4 .211: Realização de todas as cúspides de forma simultân
os no centro da
4 .214: Corantes como ocre ou laranja devem ser espalhad
redor, borrand o o centro da
restauração, principa lmente no sulco principal e ao seu
restauração.
mais
Delimita-se a segunda camada da seguinte forma : alguns pontos
mais
profundos e outros mais rasos. Algumas áreas mais largas e outras
tos. Mais importante do que
estreitas, o que favorecerá o uso de pigmen
tro das
inclinação de vertentes nesse momento é a delimitação do períme
cúspides que servirá como referência para as camadas ftnais, e pode
ser feita com uma sonda clínica comum número 5, sabendo -se
que cada
dente possui uma delimitação particular correspondente aos sulcos
principais.
504
Shortcuts em odontologia estética: uma nova
visão sobre TIPS
4 .236:Restauração hnalizada
(caso realizado com Tetric
Cera.m / Jvoclar Vivadent) .
~7
Noções iniciais de escultura em dentes posteriores: o que saber?
4 .245 e 4 .246:
Tendência de
Se posicionados como no desenho 4.22. o dente pode fi car com
as cúspides
O
apresentarem contorno excessivamente quadrado (Desenho 4.23), ainda que
anatomia oclusa l
mais planihcada, em internamente possa estar correto. Se posicionados como no de-
especial as cúsp ides
de contenção. (Foto senho 4.24, o dente pode estar correto externamente, porém in-
BrasiUo Wille}.
ternamente apresentará algumas falhas anatômi cas como sulcos
Desenho 4.22: As cúspides devem ser imaginadas como pirâmides, porém o posicionamento delas não é Desenho 4.23: Contorno inadequado gerado pelo
regular. Isto ge raria um contorno extremamente quadrado no dente posterior, o que não existe. posicionamento incorreto das cúspides. A delimitação
pontilhada , em vermelho, indica o que seria o contorno
correto.
1
'
Desenho 4.25: Sulcos secundários
· · to m·correto das cúspides gerando sulcos principais extremamente largos,
Desenho 4 .24: Outro pos1c1onamen • posicionados um para cada vertente, segundo
fossas em excesso e posicionamento incorreto dos sulcos secundários. o desenho 4.24, resultando em desenho
artificial e incorreto.
Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
510
próximos ao sulco principal e mais largos próximo à Desenho 4 .26: Posicionamento correto das cúspides,
levemente giradas, resultando em contorno externo
ponta de cúspide, ao contrário do que comumente correto, e posicionamento de fossas e sulcos
secundários também corretos. Perceba que nessa
se imagina (Desenho 4.30).
distribuição o sulco principal estará fmo e defmido.
cas) de escultura 86 .
Desenho 4.28: Quanto mais próximo ao Desenho 4.29: Quanto mais lateral o
centro do lóbulo , m ais artificial a escultura. sulco secundário, mais suave torna -se a
escultura. A técnica de enceramento de Peter Thomas resul-
Num momento onde hoje se busca a reprodução 4 .248: Pomo principal da oclusão e movimentos excursivos demarcados (técnica de enceramento do
compasso oclusal) 87 •
da natureza e os t rabalhos não são mais reabilita-
4.266 e 4.267: Módu.los avançad os68 •88 (técnica de e nceramento , Paulo Kano).
plano).
2 - Contato do tipo cúspide x fossa (contato em
tripoidismo).
e ntr l
p
M o
riore e
tru i a. O ulc L
o conta
balho. Pequeno m vi-
menta de laterotru i .
M
D
L
Desenho 4.35:
põ terlorment
estét ºicas e escultura posterior
517
. es
Capitulo 4: Restauracõ
/
escultUJa com resinas compostas (Curso Ronaldo Hirata
escul tura vista pelos alunos no curso de
4.170 a 4 .28J : Sequê ncia da técnica de
to transferidos para a técnic a de resina s compostas.
Curitiba - Brazíl). Conc eito de encer amen
518
Shortcut s em odontologia estética: uma nova visão sobre TI PS
A regra para se determinar o centro de escultura 4.282: Forma geométrica do primeiro molar superior.
do primeiro molar superior é traçar duas linhas Desenho 4.36; 4.283: Centro de escultura .
Capítulo 4 : Restaurações estéticas e escultura posterior 519
um desenho distinto .
4 237
· : Sequência da realização da última camada, sempre
fotopolimerizando uma a uma, iniciando pela mesiovestibuJar. Segue-se
O
lóbulo de contato, mesiopalatino, distovestibuJar e distopalatino.
Capítulo 4 : Restaurações estéticas e escultura posterior 521
4 .306
nho 4 .3 7 e Fi g . 4 .2 59).
(Fig. 4 .260).
Capítulo 4 : Restaurações estéticas e escultura posterior
523
2/3
figura 4.321.
1/3
a um cotonete (Paulo l<ano, 2009) 88, com um sulco Classe l do primeiro pré- molar
superior em uma oclusão do tipo
principal longo e lóbulos proximais curtos. Classe T.
a 4.337.
Capítulo 4 : Re t uraçõ
527
rior
.i Ob erve que o selante é aplicado apenas no sulco principal. Faz-se a polimerização inicial.
..t.387 e 4.388: hecagem oclu ai. Ob erve a tendência de contato nas cristas marginais .
e Fig. 4.391).
Desenho 4.44; 4.391: Cent ro de escultura do primeiro molar inferior. Diviclindo o dente em duas partes
iguais, de mesia.l a clistal, metade está para mes ial e metade para distal. Dividindo o dente em três partes
iguais, de vestibular para lingual, dois terços estão para vestibular e um terço está para lingual, ou seja, o
centro de escultura é levemente lingualizado.
536 Shortcuts em odontologia est ética: uma nova vis'
ao sobre TIPs
4 .4 10 :i 4 .424 : equencb de
onfccçiio de inlay com resina
direlas ( mpre Dir ct/ lvoclar
Vivadent) em primeiro m lar
inferior.
/
Capítulo 4 : Restauraçõe s estéticas e escultura posterior 539
Desenho 4.45; 4.426: Diviclindo- se o dente em duas partes de rnesiaJ para distal, ele
(B) Delimita ção do perímetro de cúspide
se encontra na metade. Dividindo-se o dente em três partes iguais de vestibular para
lingual, dois terços encontram -se para vestibular e um terço para lingual.
4 .431 a 4.435: Sequência da técnica convencional de resina campo ta com 3 camadas, realizada com o sistema
Empress Direct (lvoclar 1vadent) .
hmt II ti 1 lt 11,,1,1 ., t 1 1 111 11 111v1\/1 1<1 >111 Ili'
1.,1.lh.1 l 07 .
4448
4.449
rados por uma crista transversaªª (Fig. 4.450). 4.450: Delimitação de perímetros de
cúspide do primeiro pré - molar inferior.
Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
544
4 45'
(C) Contatos oclusais ideais em Classe I
figura 4 .453 .
4.454 a 4.463.
Da m esma for ma que o primeiro pré- molar. não 4 .464: Aspecto oclusal do segundo pré-molar inferior.
4 .4 7 e Fig. 4 .465).
67
(C) Contatos oclusais ideais em Classe I
Um caso clínico unindo estes conceitos pode ser 4.468: Áreas de desgaste fisiol ógico do segundo pré - molar inferior.
4 .470 : Caso inicial de pré- mola res inferiores com necessidade de troca de restauração .
4 .471 a 4 .474 : Restauração realizada com o sistema restaurado r 4 Seasons (Ivoclar Vivadent) .
Capítulo 4 : Restaurações estéticas e escultura posterior 549
Shortcut rn o 1~)1lt k) 1 '"t...' 1 ,1 um.1 1 v,1 .io
TIP
Uma das ormas que se discute sobre simplificação standartizados e a barra ao lado direito mostra um
de resinas compostas re ere-se ao desenvolvimen- profissional pós-graduado realizando as mesmas
to e es udo de resinas comercialmente conhecidas restaurações nas mesmas cavidades. com um coe-
como resinas bulk fi/1 ou também chamadas de re- ficiente de variação menor e resultados diferentes.
sinas de ba, a contração (ver Cap. 2).
bactér ia resulta nte das bolhas formad as · Pode - 4 .476: Recons tru ção 3 0 de uma cavidade c il índrica res taurada
com técn ica bulk..
. d · ssos autoconcticionante
4 .483 e 4 .484: Aplicação de sis tema a es1vo 2 pa
(Clearhl SE Bond) .
MPa
60
30
4 .490 : DistribLLição de stress Von Hses para diferentes materiais e técnicas de preenchimento após polimerização. Resinas bulk ft ll resultaram em menos
stress de contração residual do que a
técnka de p ree nc hime nto inc reme ntal. (1magem gentilmente cedida pelo Prof. Dr. Ca rlos Soares/ UFB)••.
sinas podem ser utili zadas, sendo (a) a res ina t ipo
4.508 e 4.509: Caso fm alizado co m última cam ada co m res ina Enamel
HRI UE2 (Miscerium) .
Capítulo 4 : Restaurações estéticas e escultura posterior 557
www. shortcuts-book.com.
4 .527 a 4 .529: Aplicação da resina bulk ftll flowable (Filtek supre me bulk ftll flowable U/3M
ESPE). Esta camada nesta técnica chamada de anatômica'º', a resina bulkdeixa somente
um espaço de 1,2 mm . para uma ca mada línal a ser realizada com uma resina com mais
resistência , do tipo micro- hfürida ou nanoparticulada .
4 .530: Última camada deve ser realizada nesta técnica, com uma resina esmalte cromático
(usualmente cor Al) . A resina esmalte acromático não é usada na técnica anatômica, devido
à falta de opacidade das resinas de base bulk ftll.
4 .531 : Após a adaptação da resina esmalte cromático na cavidade, separa -se as cúspides
com uma sonda exploradora, sentindo tocar a ponta da sonda na camada de bulk
polimerizada. Dessa forma, assegura- se que as cúspides estão todas separadas.
4 .532: o uso de corantes é opcional, podendo ser utilizado nos pontos mais profundos das
delimitações.
4.534 e 4 .535: Foto polarizada demonstrando a espessura da resina bulk flowable como base e
a resina esmalte cromático como camada final.
Capítulo 4 : Restaurações estéticas e escultura posterior
559
T!P
60 shortcuts em Od onlolog1a estéticJ: uma nova visão sobre
4.536
5 1
Uma variação das resinas buli< fi/1 flowable é a buli< É importante perceber que mesmo algumas resinas
fi/1 com consistência regular. Uma lista destas resi- buli< fi/1 tendo consistência regular. e não necessi-
nas pode ser vista no site: www.shortcuts- book.com . tando de recobrimento de uma resina convencia-
Com este tipo de resina. a técnica resume-se a um nal. suas propriedades mecânicas não se mostram
passo. a exemplo da antiga técnica de amálgama. convencionais 1º4 . Outra informação relevante é que
Apesar de limitações de cor e caracterização. clíni- não se podem generalizar resultados positivos de
cos podem tirar vantagem destes materiais em si- resina buli< fi/1, urna vez que marcas comerciais
tuações onde o isolamento absoluto não for possível, diferentes mostram resultados bastante distin-
restaurações de resinas compostas Classes I e li das à indicação correta que irão favorecer a longe-
A maior causa de falhas ainda estão relacionadas a tendência de serem associadas a uma falha mar-
à cárie recorrente e fratura do material restaura- ginal da restauração . Temos o costume de acreditar
dor4; em geral o índice de falha anual gira ao redor que a cárie inicia-se por causa da presença de um
de 1,6% 3. O sucesso tem sempre se demonstrado gap na margem de uma restauração de resina com-
114
maior em pacientes com baixo índice de cárie . posta. Alguns autores e trabalhos não conseguem,
1588
?((.)\..:::·::
• , • : • • •... . . : f. ' ....
O segundo ponto , a fratura do material, envo clínicos, ou abrem margens, trabalhando (se movi
lve -
essencialmente dois fatores cruciais: a indica mentado) sobre a base (Figs . 4.589 a 4.591).
ção
correta e a propriedade mecâ nica do material
res-
taurador. O ponto referente à escolha correta Outra análise que deve ser feita é referente à super
do fí-
material restaurador foi discutido no Capítulo 2. cie dentinária disponível para adesão. A referência
Al - MPa
gumas outras análises serão feitas agora . determina a resistência de união por área. Um exem
-
plo pode ser visto na figura 4.601; uma resistência
de
Resta urações em molares e restaurações com- união típica de um bom sistema adesivo oferecendo
plexa s de resinas apresentam maior índice
de 67MPa representa uma carga de 82 kg. em 3,5
mm 2
falha anual 113 . Seguir parâmetros de indicação 126
. Uma extensão deste pensamento deve ser traduzi-
correta de resina composta baseada em critér
ios do; caso você tenha mais área disponível para adesã
o,
como tamanho da cavidade e perda de estru
tura este valor aumentará proporcionalmente por esta
área;
dentária é fundamental. Lembre-se de que
al- ou seja, se você tiver 7 mm 2, o resultado de adesi
vida-
gumas situações complexas são mais indicadas
de será aumentado. Caso esta área seja ocupada
por
para inlays/onlays .
materiais como ionômero de vidro, cujo valor de
resis-
tência de união é -SMpa, a área disponível para adesã
o
O maior índice de falhas em fraturas está ligad
o estará sendo desperdiçada127 (Figs. 4.601 a 4.608).
à presença de base convencional de ionômero de
vidro 11 2·125 . Resinas compostas, mesmo sendo
me- Outra justificativa para a não utilização de mate
riais
nos rígidas que cerâmicas, não são necessariamen
- intermediários (base/forramento). especialm
ente
te materiais resilientes . Quando submetidos
a um em grande extensão e quantidade, é que os traba
-
teste mecânico, descrevem um gráfico tensã
o/de- lhos de avaliação clínica mostram maior sobre
vida
formação típico de materiais rígidos. Todo mate
rial de restaurações realizadas com sistemas ades
ivos
rígido (como resinas compostas), quando coloc
ados (88, 1%) em comparação com restaurações com
io-
sobre uma base não rígida (como ionômeros
de vi- nômero de vidro na chamada técnica de sand
uíche
dro), ou fraturam, como evidenciado por traba
lhos (70,5%) em 9 anos de avaliação em boca12ª.
Capítulo 4 : Restaurações estéticas e escultu ra posterior 569
Resina presente no
4 .601 a 4 .603 :
dente 26 , com interface não vedada.
Removendo a restauração percebe - se a
presença de base em excesso , fazendo
com que a restauração trabalhasse
sobre o material intermediário,
iniciando a abertura de ga.ps ao redor da
restauração. Restaurações em resinas
compostas fo ram confeccionadas
com sistema Empress Direct (Jvoclar
Vivadent).
Remoção de resina
4 .605 a 4 .608 :
compostas com extensa base
convencional. Observe que o dente
foi perdido pela fratura das cúspides
palatinas; uma maior adesão obtida por
sistemas adesivos poderia reforçar o
remanescente , melhorando também o
se]amento da interface . A resina mostra
sinais de ausência de adesão devido ao
excesso de material intermediário.
570
Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
CONCLUSÃO
Esse capítulo discutiu as indicações corretas de Simplificações corno uso de resinas buli< fi/1 e casos
resinas posteriores, abordando estratégias para o
demonstrativos apontaram urna linha alternativa
controle dos problemas oriundos da contração de ao clínico geral.
polimerização, tanto em cavidades Classe I corno
ldifü4H3'1fiMl:tnii'lfill X SE ONLAYS
Indicações
Resinas compostas
Micro-híbridas Nanoparticuladas
O que saber?
-- -- -- --~ L . . . ------------.
Utilizaçã o de resinas de baixo módulo de elasticidade
Modulação da fotopolimerização
1
Classe I
Técnica de
Esquema de Técnica de confecção de
estratificação estratificação caixas proximais
de posteriores Transformar a Classe li em Classe I
Acabamento e polimen to
1
Escultura dental
Dente a dente
572 Shortcuts em odontologia estética· uma nova visão sobre TIPS
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576 Shortc uts em odontologia estétic a: uma nova víç
ao sobre T!Ps
~/
Quando indicar inlays e on/ays ao invés
de resinas diretas?
5.4: Acompanhamento de 11
anos da restauração (Tetric
Ceram/ Ivoclar Vivadent e Tetric
Color / lvoclar Vivadent).
5.4: Acompanhamento de 18
anos .
Corp. substituído pelo sistema Premise lndire A segunda refer ência é que térm inos cervic
ct. e ais da
Tescera/BISC0) 10 . Dessa maneira. é possível caixa proxi mal deve m estar visíveis ou supra
conse- o erro mais frequente gen-
guir maior conversão de polimerização. maior na decisão por técnica givais. com facili dade de acesso. Casos
dure- cl ínicos
direta ou indireta é
za e. conse quentemente. maior resistência da nos quais os térm inos se enco ntram muito
resina acreditar que ela se cer-
ao desgaste (apesar de esta característica ser encontra somente na vicais ou subg engiv ais deve m ser indica
muito dos para
habilidade do profis-
discutida). além de melhor adaptação marginal restaurações indiretas.
após sional de restaurar
a cimentação da peça indireta. tanto em dente uma cavidade média
s an-
ou grande de forma
teriores como em posteriores. como já citado 79
· . direta . É preciso lem- A terce ira refer ência é a exten são das
paredes
brar-se de que a con-
vesti bular e palat ina/li ngua l da caixa
fecção da restauração proximal,
A técn ica indireta possui a desvantagem da
neces - fora da boca permite que não deve m estar muit o abert as em
direção
sidade de aguardar a confecção da peça melhor adaptação
cerâmi - vesti bular ou palat ina/li ngua l. Estan do esta
às margens, além da caixa
ca ou de resina por parte do laboratório proté
tico. possibilidade de foto - proxi mal muito ampla, peças cime ntada
s ofere-
porém quando se tem a disponibilidade de polimerizar a resina
temp o ceriam situa ções mais favor áveis para a
composta na presença interface
clíni co. uma técnica denominada semidireta
pode de calor e pressão, o adesiva (Figs. 5.15 a 5.17) .
ser utilizada. Essa técnica será descrita poste que invariavelmen-
rior-
te irá resultar em
ment e e possui as mesmas indicações da
técnica maior conversão de
indireta. mas com a grande vantagem de se polimerização, maior
poder
dureza superficial
preparar. mold ar e cimentar a restauração em
uma e maior resistência
Quando grandes áreas dentais necessitam ser restau
ao desgaste ao longo radas
única consulta. (I) com perda de cúspides (2) apres entan do términos
do tempo . Portan - pro -
ximais subgengivais ou (3) caixas proximais com
to, deve -se saber paredes
laterais muito abertas e amplas, a técnica indireta
Três referências clínicas defin em bem as situaç que apesar de uma pode
ões ser planejada.
restauração indireta
em que a resina comp osta direta ainda pode
ser exigir duas sessões
indicada. A primeira é a existência de todas de consulta e ter va-
as cús-
lores mais onerosos,
pides preservadas (Figs. 5.6 a 5.14), ou seja,
quando existem situações
houver cúspides fraturadas ou destruídas, resta em que esta forma de Analise sempre a caixa proximal e, nas situações
ura- onde se
confecção torna- se percebe dificuldade técnica de adaptação da resina
ções indiretas serão mais indicadas. com-
imprescindível. posta nas paredes cervical e laterais da caixa , ponde
re a
confecção de uma peça indireta.
Capítulo 5 : lnl ::ry on/Jy : rc tauraç parciais em res inas compo tas e cerâmicas
579
5 .15 a 5 .17: Caso favoráve l para o uso de restauração indireta pela presença de té rmi.no
cervical excessivament e baixo e paredes
Td
Qual material usar nas restaurações indiretas: resinas compostas ou cerâmicas?
19
trado resulta do s sim ilares - º.
2
Em alguns sistemas, isto pode ser intensamente cerâmico fratu rado fe ito
5.22: Microsco pia eletrônic a de varredur a (MEV) de um Onla_y
em MEV gentilme nte
observado; em outros, menos . Esse problema pare- através da técnica de réplica em resina e póxica (fotomicr ogra.óa
cedida por Gilberto Borges).
ce estar bastante relacionado à baixa qualidade de
582 Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
5.23 e 5.24: Onlays realizados com resina Solidex (Shofu) após cinco (Fig. 5.23) e oito (Fig.
Outra explicação para o pouco sucesso clínico 5.24) anos de uso clinico.
de partículas de carga muito baixa e dimensões anos. Essa resina apresentava baixa resistência mecânica e tendência alta a manchamento
de su pe rflcie.
amplas, resultando em perda de polimento e
5.26: Onlay feito em Tescera (Bisco Co.) em uma boa indicação para resinas indiretas.
5.29: Onlay cimentado (TPD : Fred Rodrigues dos Santos/ Laboratório Clelio) .
5.30 a 5.32: Onlay em maior dimensão feito em cerâmica reforçada por leucita Empress
(Jvoclar Vivadent) (TPD: José Carlos Romanini, Londrina-PR) .
Fo~ . dos
...!_ ""::
Fo~tiViildos
Fo~t:ivados
Fo~tiViildos
+
calor
Fo~tiViildos
+ H, ,
luz/calor
RESINAS COMPOSTAS
RESPOSTA
resinas compostas técnica direta/indireta: cia ao desgaste (com exceção da resina lsosit/lvoclar Vivadent),
resinas micro-híbridas/nano-híbridas/ propriedades atribuídas ao baixo conteúdo de partículas inorgâni-
nanoparticuladas com grande quantidade de
cas24·25. Na década de 1990, as resinas indiretas de segunda gera-
carga;
ção surgiram no mercado odontológico. Esses materiais passaram
cerâmicas: cerâmicas com reforço de leucita
por modificações gradativas. sobretudo em sua composição e no
ou dissilicato de lítio através da técnica de cera
perdida ou frezada. processo de polimerização. que se tornou mais complexo e efeti-
geração. com diferenças notáveis quanto à com- cristais pol iméricos e cerômeros - polímeros oti-
posição. métodos de pol imerização e aplicações mizados por cerâmica (originado do inglês cero-
clínicas estão presentes na atualidade. mer - ceramic optimized polymer) 21 . São. na ver-
convencionais, há a incorporação de novas matri- baixa resistência flexural. Como exemplos, os siste-
zes poliméricas e de monômeros multifuncionais mas Zeta (VITA). Solidex (Shofu). Resilab (Wilcos) e
que apresentam de quatro a seis sítios para ligação Sinfony (3M ESPE). sendo este último mais bem uti-
A presença dos monômeros multifuncionais possi- ses sistemas devem ser classificados como resinas
bilita maior formação de ligações cruzadas entre indiretas intermediárias (Figs. 5.33 a 5.37).
introduzir energia suficiente para estender o grau 5.33 e 5.34: Onlay realizado em resina
. . 4 Solidex (Shofu) (TPD: Roberto Devôlio;
de polimerização além dos limites convenc1ona1s . Curitiba/ PR) .
às do dente natural.
• • çadas no comércio.
Algumas resinas indiretas 1an
.d d estéticas notáveis,
apesar de possuírem qual1 es ª
- d · as laboratoriais
não entram na classificaçao e resin
.d , a composição e
de segunda geração25• devi O su ª
588 Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
Classificação das resinas indiretas de segunda Alguns sistemas como o Gradia Direct (GC Ameri-
geração quanto ao método de polimerização ca) utilizam luz com intensidade crescente para fa-
O tratamento pelo calor que se segue é proporcio- e menores propriedades mecânicas de resistência
nado por uma unidade que mantém a temperatura flexural e dureza l<noop, quando comparado ao sis-
em aproximadamente llOºC por 8 a 15 minutos, tema anterior31 . Porém, segundo o fabricante, apre-
podendo variar de acordo com o sistema emprega- senta melhores propriedades ópticas, junto com
do. O sistema Conquest Sculpture (Jeneric/Pentron) aumento da lisura de superfície, obtendo, assim,
é um exemplo desta classe de materiais. sendo fo- melhor polimento e menos pigmentação extrínse-
topolimerizado inicialmente pela unidade Cure-Lite ca ao longo dos anos. Esse sistema continua sendo
Conquestomat com calor e vácuo 30 . e pode ser associado a ele para aumentar as pro-
priedades mecânicas da restauração 32 (exemplos no
site: www.shortcuts-book.com) (Figs. 5.38 a 5.40).
Sistemas fotoativados com polimerização
neamente, em ciclos automatizados, com tempos e 5.38 a 5.40: Onlay realizado com a resina
Cristobal (Dentsply) , representante da
temperaturas indicados pelos fabricantes.
classe de resinas com polimerização
complementar por luz e calor (Laboratório
Calgaro - Curitiba / PR).
O sistema de resina Targis (lvoclar Vivadent) utilizava
. · - porém foi substi-
este processo de pohmenzaçao,
tuído pelo sistema SR Adoro (lvoclarNivadent), que
'culas inorgânicas
tem menor porcentagem de partl
590 Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TI PS
o que reduz o processo de degradação superfi- 5 .42: Aco mpanhamento clínico de 4 anos de Onlay de
Belleglas no primeiro mola r infer ior.
cial da resina. A pressão também tem a finalidade
de evitar a evaporação dos monômeros quando 5 .43: Acompanhamento clíni o de 6 anos de Onlay de
Belleglass no primeiro pré- molar uperior.
em temperaturas muito altas. Outra variável im-
5.44 a 5.48: Onlay realizado com a resina Tescera
portante desse sistema é a presença do nitrogê- (Bi co) (TPD: Fred Rodrigues do Santo / Laboratório
Clelio; Belo Horizonte / MG).
nio. que possui vantagens citadas no tip ao lado.
EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS CERÂMICOS PARA No final da década de 90, surgiu o IPS Empress
de restaurações sem metal foram as porcelanas a cerâmica é injetada com pressão e temperatura
feldspáticas, que tradicionalmente eram aplicadas controladas em um forno especial para o sistema.
As porcelanas são compostas por duas fases distintas: parada com as cerâmicas convencionais, além da
a cristalina que geralmente possui cristais de alumina e presença de leucita na fase cristalina, que permite
a obtenção de melhores qualidades ópticas e esté-
leucita e uma fase vítrea que basicamente é compos-
t icas36. Esse sistema apresenta resultados de avalia-
ta por feldspato de potássio, vidro e óxido de alumí-
ções clínicas com sucesso após 8 anos 37 e índices de
nio34. A incorporação de alumina na fase vítrea aumen-
falhas de 7% in vivo após 6 anos38 .
tou a resistência flexural deste material, que passou a
1 1
em Empre
na um ca
faceta em rela o
tando 98, Vo de uce
publicado em 2002, 11
Uma evolução relacionada a este sistema foi o desen- confecção pode ser realizado por meio da técnica
volvimento do sistema JPSEmpress 2 (lvoclarVivadent), de injeção (IPS e.max Press) na qual a restauração
que emprega uma cerâmica estruturalmente diferen- defi nitiva é obtida a partir de um modelo ence-
te, composta por cristais de dissilicato de lít io, que rado ou através da técnica CAD/CAM (!PS e.max
conferem à cerâmica melhores propriedades mecâni- CAD), quando o preparo dentário é digitalizado e
cas, permitindo a confecção de prót eses fi xas de três sobre o modelo digital em 3 dimensões é realiza-
elementos sem infraestrutura metálica e coroas uni- do o desenho da restauração desejada e poste-
tárias em dentes posteriores que podem ser aderidas riorment e um bloco de dissilicato de lítio é fresa-
55
à estrutura dentária. Além disso, a alta t ranslucidez do conforme as indicações do desenho digital .
não se aplica, podendo a peça ter uma espessura 5.52: Moldagem com silicone de
adição (Splash/ Discus Dental) em
bastante reduzida.
moldeiras parciais (lhe Gripper /
Discus Dental).
Essas regras aplicam -se a preparas para resinas 5.53: Provisório realizado com
Systemp Onlay (lvoclar Vivadent) .
compostas e cerâmicas. Para as cerâmicas. no en-
5.54: Preparo isolado para cimentar a
tanto, as regras são mais rígidas e criteriosas dada
peça cerâmica. Note a característica
a friabilidade do material (Figs. 5.51 a 5.55). de ângulos internos arredondados,
extremamente expulsivos, espessura
mínima de 2,5 mm em áreas de carga
e términos externos em chanfrado .
Um bom sistema de pontas diamantadas específi-
5.55: Onlay realizado em e.max
cas para inlays!onlays pode ser visto na figura 5.56.
(lvoclar Vivadent) (TPD: Alexandre
Santos/Studio dental; Curitiba/PR;
CD Antônio Sakamoto).
UD
com carac t erísticas de híbridas como ZlOO cor
NÚCLEOS DE PREENCHIMENTO
com
(Un iversa l Dentina - 3M ESPE) ou outra híbrida
Pontas diamanladas
em esféricas de grande grand e resist ência flexural e quantidade de carga.
Raramente serão necessários pinos intracanal
dimensão e "egg
e que t enha cert a opacidade (Figs. 5.57 a 5.67).
dentes com necessidad e de preparo para onlays Jorm " ou ovala-
das são bastante
overlays, uma vez que se sabe que ret entar es intrarra-
interessantes para s
peça Resina s direcionadas para a confecção de núcleo
diculares servem como aumento da ret enção da oferecer expulsivida-
utili-
do de. As cilíndricas e as de preenchimento (cores) podem tamb ém ser
protética, mas não como aumento da resistência cônicas de extremo
ores, zadas, uma vez que apresentam grande quantidade
conjunto restaurador (exceto em dentes anteri arredondado são úteis
de
icati-
em caixas proximais de carga e muita resistência. com a vanta gem
em que componentes horizontais são signif e oclusais e resultam apli-
s em um preparo ex- oferecerem polimerização dual, podendo ser
vos)61. Retenção não é um problema em restauraçõe
pulsivo com ângulos cadas de uma só vez (em grandes preenchimentos.
-
parciais, já que grande quantidade de esmalte margi internos arredon-
pou-
dados. Em caixas uma polimerização de pequenas quantidades.
o
nal está presente, garantindo estabilidade em funçã
proximais, as paredes co a pouco. poderá ser interessante. uma vez
que
mecânica e consequentemente retenção. laterais devem estar
ção
levemente expulsivas apesar de apresentarem menor tensão de contra
não só para oclusal, pela polimerização dual. a grande quantidade de
re-
men-
Usualmente, em dente s tratad os endod ontica mas também para
con-
proximal, podendo sina utilizada pode gerar uma característica de
te, um preen chime nto ou core deve ser realiz
ado e
ser utilizada para 63 -
tração desfavorável) . Resinas presentes no merca
é suficiente. tendo a funçã o de favorecer o prepa- esta região uma
r
ponta 3195 (cônica do como Luxacore (DMG), Multic ore Flow (lvocla
e de
ro torna ndo-o mais expulsivo sem necessidad afilada).
Vivadenü Rebilda (Voco) podem ser utilizadas (Figs.
es
desgastes adicionais, além de regularizar pared
5.68 a 5.87). O uso dessas resinas em vídeo pode ser
des
pulpares que apres entam superfície com cavida
observado no site: www.short cuts- book.com.
62
e pequenas retenções (Desenho 5.1) .
so-
Em pequenos preen chime ntos, como cúspides
8 Resina de preenchimento
cavadas. uma resina flow poder á ser utilizada em
à
es 5.1: Utilização de resinas em áreas socavadas, visando
uma cor padrão A3 ou A2; grandes reconstruçõ
preservação da cúspide .
ência
necessitam de uma resina com mais resist
shortcuts em odontologia estetJCa· uma nova visão sobre TIPS
598
5 .68 : Em grandes
preenchimento como em
coroas totais, um conjunto de
pino de fibra de vidro Reforpost
{Angelus), acompanhado de
pino ace órios de fibra de vidro
Reforpin {Angelus) e um núcleo
pré-conformado de fibra de
vidro Reforcore (Angelus) pode
er interes ante. O aumento
do volume de fibra de vidro e
diminuição de cimento re inoso.
a sim como da resina de
preenchimento, pode ter efeitos
mecànico positivos.
Duas situações não são indicadas para a realização 5 .88 : Dente após a remoção de restauração antiga
defeituosa.
de preenchimento: a primeira é a presença de ca-
5 .89 : Dente isolado. Pode-se observar que se trata
vidades rasas sem espaço para este procedimento; de uma cavidade média / rasa sem necessidade
de núcleos de preenchimento. o que tomaria O
a segunda é a existência de coroas clínicas curtas.
espaço necessário para a peça_
arredondado;
expulsivo;
fossa);
paredes vestibular e lingual/palatina expulsi-
realizando
5 .123 e 5.14: Pontas diamantad as com g rande arredondam ento e diâmetro,
preparo expulsivo sem formação de ângu los internos {Pontas diamantad as
portanto um
Esthetic Kit Hirata / Scopin , Mani).
Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
606
ONLAY:
arredondado;
expulsivo;
paredes vestibular e lingual/palatina expulsi- 5.125: Preparo arredondado e expulsivo para Onlay
com recobrimento das cúspides vestibulares e da
vas para proximal. disto palatina.
T {;
Qual é a melhor forma de recobrimento?
~7
Como evitar o problema de sensibilidade após a cimentação?
preparo dentário64.1o.n _
dente-restauração 65 - 67· 72 .
Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
O selamento da dentina (immediate dentin sealing tornando ineficaz sua ação de primer;
ou resin coating technique) evita esta sensibilidade 5. aplicação do primer por tempo insuficiente, e
Essa falha adesiva no momento da cimentação Percebe-se a dificuldade de controle de todas essas
pode ser causada por uma interface em que hou- variáveis na clínica diária. Uma estratégia de sela-
ve condicionamento e desmineralização dentinária, mento dentinário antes da moldagem do elemento
mas o adesivo não conseguiu penetrar selando efe- pode eliminar todos os itens citados anteriormente.
tivamente, o que pode ter sido ocasionado por:
site: www.shortcuts-book.com.
612
hortcut C'r 11 otlni 11 olor,i,1 " l c't 1r ,, 1m 1,1 nov,1 v1~.10 sobre lil'S
Ts
Como e com qual material realizar a moldagem?
Com silicones de adição na técnica simultânea, Products lnc.; Sil-trax Plain/Pascal). Uma segunda alternativa é a
normalmente com fio único, com uso de técnica do fio duplo. que é muito utilizada para a moldagem de co-
moldeiras totais ou do tipo triple-tray (uma ou
roas totais e laminados cerâmicos. Para inlays e onlays, por serem
duas peças).
preparas mais simplificados. a técnica do fio único é. na maioria
dos casos. suficiente75 .
1.
Capítulo 5 : /nlays e onlays: restau raçoes
- parciais
. em resinas
· compostas e cerâmicas 613
1 a técnica de moldagem
simultânea, o material
denso comprime o fluido em
direção às areas com mais
5.139: Pré- molar preparado para inlay.
detal11es . como sulcos e
5.140: Início da aplicação do material fluido do silicone de adição (Futura AD / DFL). areas delgadas do prepa -
ro, moldando com maior
5.141 a 5.143: Insere-se o fluido, evitando tirar e reinserir a ponta para não causar bolhas internas.
cleftni{ào em comparação à
tecnica de reembasamento.
5.144 e 5.145: Usualmente, em casos unitários ou mesmo de dois dentes, utilizam- se moldeiras parciais tipo
triple-tray (Premier). Nesse caso, foi utilizada a Moldex (Ângelus).
5.146: Observe que, comumente, o paciente não consegue realizar o registro da mordida habitual com essas
moldeiras, devido à sua posição na cadeira odontológica, e da consistência do silicone denso.
postas tradicionais.
~/t)
Quais são as técnicas de confecção das peças de resina composta?
se posicionar na interface .
5.189: Verilícação da distribuição de contatos que não devem
o
ição (Express/ 3M leve e pesado em um único pa so com
5.190 2 5.194: Mo ldagem do prepa.ro com silicone de ad
uso de moldeiras parciais - Moldex / Ângelus).
ltaneame nte.
5.195 e 5.196 : Moldagem do preparo e do antagoni sta simu
de
re ina acrU ica (Duralay / Reliance). por apre entar tempo
5.207 a 5.211: Os dentes antago nistas são vazados com
contatos oclusai durante a confecçã o da restamaç ã
dos
presa reduzido e dureza adeq uada para a verilícaçào prévia
e espera a polimeri zação do poliéter.
ind ireta. Esse mode lo polimeriza enquanto
visualizar as marcas da
5.214 e 5.215 : Dehnição mostrada pelo modelo, sendo poss.ível
ponta diamanta da de preparo utilizada.
12 de bisturi.
5.216 a 5.219: Faz-se o troquelarnento do modelo com uma lâmina
perfeitam ente
5.220: Compare o modelo agora já cortado com o término cervical
delimitado, depois do alivio da região cervical do preparo.
Lembre- se de que
5.221: l.n.ício da reconstrução com resinas opacas mais sa turadas.
A sequência de cores
em dentes posteriores não existe necessidade de tomada de cor.
Filtek Supreme XT A3B
sem pre se repetirá, salvo raras exceções . A resina utilizada foi
(3M ESPE), iniciando sempre pelas caixas acessó rias.
a de cores.
5.227 e 5.228: Inicia-se a restauração oclusal com a mesma sequênci
(3M ESPE), com forma le emente abaulada .
Primeira camada Filtek Supreme XT A3B
ESPE) , realiza - e
5.229 a 5.232: Com a segunda resina Filtek Supreme XT A2E (3M
se preocupa r com
a delimitação de cúspides. Importan te, neste momento , é não
um espaço de 1,3 mm para a última
inclinações, mas sim com perímetro. Deixa-se
camada.
s (Tetric Colar
5.233 e 5.234: Uso de corantes brancos em duas cúspides aleatória
corantes : nunca utilize
white / lvoclar Vivadent} . Lembre- se de duas regras do uso de
em sulcos secundários e nem próximo às margens cavitárias.
Vivadent).
5.235 e 5.236: Uso de corantes ochre (Tetric Color ochre/Iv oclar
não é imitar sukos escurecid os ou cariados , mas sim evidenci ar
A função do corante
ão de cúspides realizada na segunda camada e dar saturaçã o (cor) à
a deLimitaç
ado no centro da
restauração. O ochre é uma tendênci a ao laranja , e deve ser posicion
restauração e espalhada.
622
623
Capítulo 5 : lnlays e onlays: restaurações parciais em resinas compostas e cerâmicas
5.239 a 5 .249: Início do traba lho da última camada com Fil tek Sup reme XT WE {3M
ESPE). Deve-se manipular da margem em direção ao centro , seguindo a delimita ção
de c úspides, mantendo o volume da cúspide direcionado ao centro. Realiza-se uma
depressão ou sulco para cada lado ou ve rten te. Segue - se a sequência de aplicação
cúspide a cúspide , poUmerizando uma a uma.
5.250 a 5 .252: Selamento dos sulcos mais profw1dos com um selante de superfície
{Optiguard / Kerr Co .).
5.254 a 5.258: A peça é levada para uma unidade de calo r, que pode ser um forno
próprio pa ra sobrepolimeri zação ou mesmo um ciclo em forno de micro -o ndas, po r 4
minutos em alta potência••. Esse au mento de temperatura aumenta as propriedades
mecânicas da resina e melhora a ca pacidade de polimento e sua manutenção , uma vez
que libera monômeros não polimerizados pela fotopolimerização e aumenta o g rau de
conve rsão da resina . O uso somente de fotopolimerização converte cerca de 60 a 65 %
de monômeros em polímeros, um valor bastante baixo.
5.262 a 5 .264: Polimento fmal com urna escova com carbeto de silício (Astrobrush/
lvoclar Vivade nt) .
5.265 : Prova da ada ptação da peça, sem análise de cor. Pa ra se verificar a estética , seria
necessário um cimento pa.ra prova (tr_y- in) , mas no caso de inlays e On lays não existe
tom ada de cor diferenciada. No te que as pequenas rebarbas só serão remo idas apó a
cimentação.
i tema ad i, dml
/ !Yoclar Viva em). nã , end
polimerizado ant - da i.menca ii .
(J vocla r Vivadent).
5.290: Primeira camada d a oclusa l com A3 ,S de ntina Empress Direct
oradora.
5.292: Realiza - se a de marcação de c úspid es com wna sond a ex pl
dagem de modelos de gesso para a obtenção da com uso da resina Z- 250 PE).
peça com resinas para uso direto, marcando uma 5. 16: · lcima camada da ·x:i pr ima.l com
lC, da e ina Z- 250 10 (J 1 . PE).
segunda sessão para a sua cimentação. Os passos
5.317e5.318:Primeir.icamad ac r.1 ld..1
para a confecção da peça são os mesmos da téc-
cai; • oclus:il com da r in Z 150 ,
nica laboratorial; no entanto. são utilizadas resinas (J~l PE) D ix - e um pa od • 2.5 mm.
para cama<bs de malte crom;1tl e
trad icionais de consultório para uso em boca. ob- romático.
tendo facilidade e o custo reduzido, adicionados à S.3 1 e 5.320: u.nda c:imada da C"JI
odUS:tl mu dar ina L-250 , (3\
possibilidade de execução em mod elos e sobrepo-
PE). Delimiu- eo pedm uodecu pid
limerização com o uso de calor potencializando as
5.321 a S.323: e ra.nt ( olor- plu 11:cn)
propriedades mecânicas78 . Utilizam-se compósitos :>.pli d .
5 .4 03 a 5 .413: Co nfecção do
den te 36. O vídeo passo a passo
deste proceilimento pode ser
visto no site:
\II\ \I .,hortcub-book.com.
Capítulo 5 : lnlays e onlays: restaura õ . . .
ç es parc1a1s em resinas compostas e cerâmicas 637
'T'//
Como pode ser o passo a passo da cimentação dos inlays/onlays?
uma vez que resultados científicos têm embasado este conceito 82-84 .
tais como idade. higiene bucal. forças oclusais e sas cores, como Variolink li try-in (lvoclar Vivadent),
esclerose dentinária. e podem ser mais determi- para verificar cor final e possibilitando leve ajuste
PROVA DA PEÇA
Sempre que possível. utilizar isolamento absoluto
para isolar o dente a ser tratado e os dentes ad-
Uma primeira análise da peça recebida do labora-
jacentes. Quando não for possível. pode-se fazer
tório protético deve ser feita no modelo de gesso.
uso de um isolamento relativo cuidadoso com a
No modelo troquelado, deve-se verificar a adapta-
utilização de abridores bucais, roletes de algodão e
ção correta da peça ao término do preparo e. no
sugadores potentes ligados a uma bomba a vácuo,
modelo rígido, deve-se verificar a anatomia dental.
de modo que nenhuma contaminação por sangue
o eixo de inserção da peça e os pontos de contatos
ou saliva esteja presente no preparo dental durante
interdentais com os dentes adjacentes. Sempre se
a cimentação (Figs. 5.466 a 5.470).
deve trabalhar com dois ou mais modelos nunca
em modelo único.
Flu O"t::ima
· h
s · I : p ro e
d 1º
mcnt de cimentação .
Laboratório
Prova da peça
Avaliar a adaptação da peça no modelo de gesso. forma
Não
Sim
Aprovado?
i
Preparo da peça para Jatear a peça com óxido
cimentação de aluminio.
Condicionar com
ácido fosfórico por
30 segundos. aplicar
o sistema adesivo e
Condicionamento prévio: aplicar ácido fotopolimerizar (se
fosfórico por 30 segundos. aplicar silano resinas compostas).
por 30 segundos. aplica o sistema adesi- Condicionar com ácido
vo sem fotopolimerizar se adesivos duais fluorídrico por 20 a 60
(se resinas compostas). segundos (se cerâmi-
cas). ácido fosforico por
Aplicação do cimento resinoso na peça e 30 segundos. aplicar
posicionamento da peça no silano por 30 segundos.
preparo dentário aplica o sistema adesivo
r sem fotopolimerizar
se adesivos duais (se
porcelanas).
Ajustes Oclusais
Capitulo 5 : lnlays e onfays: restaurações parciais em resinas compostas e cerâmicas
643
COLHA DO AG . TE CIMENTANTE
os cimentos resinosos podem ser classificados
conforme a forma de ativação ou viscosidad
e.
D, n dos d rsos ,pos de o men os presen es no Eles podem ser autoativados. fotoat ivados ou dual.
m rc do odon olog1eo. o c,menLo resinoso é o mais
Os cimentos fotoativados permitem maior contro-
ind1c do d do s suas cara erís icas de adesivi da- le por parte do operador. que tem tempo para ma-
d o su s ra o den ai. b i a solubilidade na cavida-
nipular a peça até observar que a mesma está na
d buc 1, spessura de película pequena facil manu-
posição correta. para depois proceder à fotoativa-
seio. r is · nc,a o desgas e e longevidade clínica90.
ção. Porém . este t ipo de cimento deve ser utiliza-
do em casos de pouca espessura e em peças mais
A compo siç o des e cimen o é baseada na estrutura
translúcidas. que permitem a passagem de luz para
ásica das resinas compos as convencionais. sendo
a fotoat ivação . São mais utilizados em casos de la-
um m nz org • nic . que em geral é o B,s-GMA. uni- Se você quer ajustar a
oclusaI da peça antes minados com 0,5 a 1,5 mm de espessura. em locais
da. rav ·s do s,I no. a uma matriz inorgân ica for- de cimentar, posicio -
de fácil acesso da fonte de luz e em restaurações
ne-a com um cimento
m d por p r ícul s de sílica e/ou de vidro e/ou sílica
" try - in " (glicerina com pouco corante 90 .
coloidal P r d quar a resina à cimentação. foi re- nw tizada ) em posição
e bata suave mente o
avida p rt d s p r ículas de carga para reduzir a
antago nista sobre ela. Os cimentos ativados quimicamente são mais utili-
viscosid de e cili ar o assen amen o da peça. sem
zados para a cimentação de coroas que apresentam
que remoção prejudicasse o desgas te do material.
coping metálico. de alumina ou zircônia, para garan-
um cimen o deve apresen ar uma espess ura de pe-
tir uma polimerização efetiva sem a necessidade de
lícul mínim p ra não interferir na adaptação. pro-
luz. A ativação é realizada através da mistura de duas
mover baix contração de polimerização. desgaste
pastas com reação química ácido-base. com alto
mínimo e bom desempenho clínico ao longo dos
grau de conversão de monômeros em polímeros90•
anos90. Por apresentar baixa solubilidade em água.
mas apresenta curto tempo de trabalho.
os cimentos resino sos comportam-se de forma di-
resinoso de dupla polimerização (dual). Esse cimento e inserido na peça protética. Posiciona-se a peça,
apresenta maior tempo de trabalho e possui a capa- observando o eixo de inserção predeterminado
cidade de polimerização quando em contato com a e a adaptação marginal. Com um brunidor, uma
luz, além de apresentar polimerização lenta da par- auxiliar mantém a peça em posição enquanto é
te ativada quimic ament e
91
. Assim, é indicada a uti- removido o excesso com pincéis (Cosmedent
lização desse ciment o quando o preparo do dente l<eystone, Takanishi). Polimeriza-se por 5 segun-
forma áreas de difícil alcance da luz, o que faz com dos apenas para estabilizar a restauração, os ex-
que a polimerização possa ficar compro metida nes- cessos grosseiros são removidos com mais cui-
tas áreas, tanto pela capacidade de alcance da luz dado, principalmente os proximais, com auxílio
quanto pela capacidade de aproximação da ponta de um fio dental (Superfloss/Oral B), porém sem
grau de polimerização do conjun to adesivo -cimento 60 segundos, aplica-se gel hidrossolúvel em toda
é determ inante nas propriedades física, mecânicas e a interface dente- restauração para não haver o
5.475 :i. 5.488 : Sequência realizada com resina Empress Direct (fvoclar
Vivadent) e sobrepolimerização em forno de micro-ondas como já
descrito .
5 _5oo: Conclicionamento ácido do preparo por 20 a 30 segundos com ácido fosfórico (Ultraetch 35%/ Ultradent) .
5 . 501: Adesivo dual aplicado sobre o preparo sem fotopolirnerização prévia (Excite DSC/Ivoclar Vivadent) .
5 _502 : Cimentação realizada com cimento dual (Variolink ll/lvoclar Vivadent) utilizando - se usualmente para peças posteriores uma base
transparente e um catalisador transparente de baixa viscosidade. Os excessos são removidos suavemente com pincéis adequados antes
de polimerizar. Em seguida, pode - se polimerizar por alguns segundos e remover com mais cuidado os excessos prox:imais com fio dental.
Garantindo- se a ausência de excessos grosseiros, realiza - se a fotopolimerização de 40 segundos.
652
~/p{_
O que se deve saber sobre fibras de reforço associadas a resinas laboratoriais?
O aspe cto mais signif icativ o para o sucesso clí- 5.507: Fotornic rograha
, demons trativa da
nico das próteses fi xas com estru turas de fibras orientação unidirecional
. das fibras (Vectris /
no entan to, é utilizar fibras pré-impregnadas lvoclar Vivade nt)
Lab .) para formar o sistema FRC. Um exemp lo seleção correta dos ipos de I r . e
composto apenas por fibras de vidro, sem uma com as suas direçoes. e a ua ade uad p
resina indireta própria para o sistema é o Fibrex- rização. com os aparelhos e método
- Lab (Ângelus), disponível na versão uni e mul- são essenciais para a obtençao de r lí-
tidirecional. Um resumo das principais caracte- nicos favoráveis. estética e mecanic ment .
clínicas, pode ser observado na tabela 5.2. Deve-se levar em consideraçao. finalmente. ue
a.bela S.2 : Prin ipai caracter{ tica das FR 0 111 a r sin as indireta prefe r n iai de ada si tema e ua in li caçõe lln i a .
Vectris Frame / SR Adoro (lvoclar/ Pré-impregnadas Mul tidirecionais Próteses fixas de até tr 's elementos
Vivadent)
Vectris Pontic / SR Adoro (lvoclar/ Pré -impregnadas Unidirecionais Próteses fixas de até três elementos
Vivadent)
Uma forma de simplificação da técnica de inlays Nomes comerciais de materiais utilizados para mo-
e onlays é a utilização da técnica semidireta em delos são Mach 2 (Parkell) + Green Mousse (Parkell)
uma só consulta 1º1. como mostrado com uso de e Die Silicon (VOCO). Nomes comerciais de bons al-
modelos de poliéter e moldagens com silico- ginatos de moldagem são Hidrogum 5 (Zhermack)
nes de adição. Uma variação e simplificação de e Cavex orthotrace (Cavex).
todo este processo é o uso de silicones de adi-
ção específicos com presa extrarrápida. que são Clinicamente. restaurações realizadas por meio des-
comercializados para uso em modelos parciais. sa técnica apresentam adaptação excelente. sendo
com bastante fluidez no momento do vazamen- melhor que peças recebidas do laboratório. mesmo
to e dureza bastante evidente pós-presa (maior sendo a moldagem realizada com alginato102•
que silicones para moldagem). Essa técnica traz
a vantagem da necessidade de uma molda- Dois casos passo a passo podem ser obseNados
gem simples com alginato de boa qualidade e nas figuras 5.510 a 5.594.
possibilita a confecção da restauração na mesma
5.541: Pon tas rnultilamina das para acabamento (Kornet H-379) são
utilizadas.
O de resina co mpos ta
com caixas proximais , utilizando a m es ma téc ni ca anterior e me mo sistema
_ _ , Exatam e nte ::i mes ma sequê ncia se nd o realizada para uma cavidade
:i
5 531 5 594
(Empre ' S direc L/ lvoc lar Vivad e nt) .
Shortcut s em odon ologia es é ·ca: u a no,a visão so re - PS
1
erceira form de implificaÇ o tem envolvimen- A tabela 5.2 mostra as classes destes materiais.
o da tecnologia atual de CAD-CAM. que obriga- métodos de produção e indi cação. Tal fato torna
toriamente força uma simplificação do processo evid ente o estímulo da indústri a na mecani za-
laboratorial para inlays/onlay (Figs. 5.607 a 5.633). ção do trabalho laboratorial. Em contrapartida. a
d
S.607 a 5.610 : Prepa ro endo c:inea
intrw ralme nte ( i terna c rec /
da
irona). As ve r õe mai anliga a in
ne e si ta v:1111 a apli açà de um pó
nio )
reflexivo (:\ base de dióxid o de lilà
para o ca nea rn e nLo ( irona Cerec
Opt i
pray).
o ele
S.612 a 5 .6 14 : Proce de - e o procc
ro.
delim itação da m:irge n do prepa
f1r.rxogr:trrut 5 .2: Todos 05 materiais cerâmicos e semelhames à cerâmica disponíYeis na odontologia r tauradora podem r div-iclido em tr · famfüa prin ipai on om,e ua
composição: cer.imic.as com matriz ,icrea, 2) cerâmicas policristalinas e, 3) cerâmicas com matriz re ino a. Cada família ainda é ubcli iclida de a ordo com a ompo i ã quími ma
ª . eia P ·pa1 neste sistema de classificação é que os materiais a erern lançados e enquadrem em uma de tas categoria com ba e na pre ença de ma Lrlz vítrea ( rám i a om ma triz
resú:Josa) ou sua ausé ia (oe ámic.as policrist.alinas) , ou na presença de matriz com base resinosa .
Feldspática
À base de leucita
dissilicato de lítio e
Cerâm icas com matriz vít.rea ____. Sintética derivados
à base de fluorapatita
Alum ina
Alumina e zircônia
Alumina
CERÂMICAS DENTÁRIAS E MATERIAIS
(CERAMIC-Lll(E} Zircônia estabilizada
Cerâmicas policristalinas
Zircônia tenacificada por alumina
Resina nanocerâmica
Reimpresso com pernüssão da Qui.otessence from : Gracis S. et ai. A new cla.ssihca tion system fo r a.lJ - ceramic and ceramic- like restorative materiais. Lnt J Prosthodont 2015;28(3):227- 35.)"".
6 Shortcuts em odontologia estética: uma nO'fc3 visão sobre JPS
T:ibcb S .2 : D/ AM d ese nh o auxil iado pe lo co mpu tado r/ de e nh o ass istido pe lo co mp utador; PPF = p rótese parcial hxa. · As cerâmicas à base de íluorapati ta são usadas como
1113 1 ri ni d e r · b rim c n t br infrae Lruturas de liga me tá lkas ou zi rcô ni a.
Injeção ou -l'(A)
a. A base de /eucita F/ M Sim ,I ,I
CAD/CAM
Injeção ou
e. A base de fl uorapat it a estratificação
V Sim
2. Cerâmicas policristalinas
materiais, a área de softwares de CAD, não ne- tores da indústria, como a impressão 30 poderá
bem como de novos hardwares, não obri gato- suas limitações como a criação de interfaces en-
riamente envolvendo o processo de usinagem, tre as camadas bem como a pouca agilidade do
também tendem a se tornar rotina na produção sistema tenham impulsionado novos desenvolvi-
de restaurações em sistemas mais abertos. Al- mentos. Métodos ainda mais avançados, como
guns softwares permitem detalhamentos avan- o Continuous Liquid Interface Production (CLIP)
çados de design, atualmente simplificados nos parece ser altamente promissor na área de po-
sistemas de CAD/CAM odontológicos e com a límeros. A produção via CLIP é obtida por uma
possibilidade de exportação para arquivos com- janela permeável ao oxigênio situada abaixo de
Idealmente. investigações sobre os materiais restau- Um método em especial que tem sido usado
radores devem incluir estudos clínicos randomizados devido à sua capacidade de reproduzir as falhas
longitudinais bem desenhados. o que é virtualmente clínicas em geometrias relevantes e numa ampla
impossível de ser realizado com consistência em fun- gama de materiais cerâmicos é o teste de vida
ção do custo. tempo e da ampla gama de materiais step-stress acelerado (step -stress accelerated
disponíveis. Assim. é fundamental que os estudos life testing. SSALT) especialmente com a inclusão
laboratoriais sejam capazes de similar o mais pró- de um componente deslizante durante o teste 1º8.
ximo possível estas falhas observadas clinicamente. Em resumo. uma ponta edentada toca a restau-
Um método de teste mecânico que simule a fratura ração. aplicando uma carga em taxa controlada.
de corpo na zircônia não é muito significativo e for- a máquina gera um determinado deslize (0.3 a
nece contribuição limitada à área. já que este modo 0,7 mm) e. então. afasta-se da amostra para co-
de falha é raro neste tipo de material num cenário meçar um novo ciclo . Uma variedade de cargas
clínico 1º5·106. A simulação das variáveis encontradas tem sido usada com diversos perfis distribuídos
na boca durante a mastigação é uma tarefa desa- para otimizar a máquina e os tempos de teste.
fiadora. Embora existam diversos métodos incluindo Detalhes do método incluindo suas vantagens.
a fadiga. cada um com suas vantagens e limitações limitações e abordagem estatística podem ser
já detalhadas 107. Deve-se selecionar um método que encontrados na literatura 1°7. (Figs. 5.634 a 5.642).
responda aos objetivos do estudo e que possa ser
5.638 : Um CAD - CAM desta coroa foi realizado para possibilita r a frezagem
dos grupos testados.
'>639
5.640 a 5.642: Para simular um reparo realizado em coroa de Lava
Ultimate (3M ESPE), uma cúspide foi removida e a coroa reparada de
duas fo rm as: com resina direta (Filtek Supreme / 3M ESPE) e com resina
indireta (Cera mage /Shofu). Coroas reparadas já foram também testadas ,
mant ive ram resultados estatisticamente simiJares ao grupo controle de
coroas metalocerâmi cas. Em alguns casos , a coroa de resina reparada
mantêm a resistê nc ia da coroa inicial integra, suportando a possilidade
clinica de reparo sem troca total da coroa.
Fadiga de materiais cerâmicos (Início dos a proximais e a outra uma reduçao na anatomi
trabalhos de SSALT de Zircônia comparada à definitiva da coroa e por este motivo fie u conhe-
Embor o nt ndi nto obr o modos de pro- forme da pareei na de recobriment . Ape r d
variedade de m teri i re tauradores. Com con- como lascamento que pode er p lido n v m nt
trole padrão-ouro. coroa metalocerA mica foram ou reparado com e for o mínimo r nd
conia (PFZ). fabricadas conforme as normas dos significativa ob ervad pel t d r fri m nt
de sobrevida dos dois sistemas PFZ foi menor que revisoes sistemática aind
vados durante o SSALT foram muito similares aos em taxa de sobrevida menor qu nd
observados clinicamente 10 (Gráfico 5.1) às metaloceramicas e. s im. dev m
PFZ. duas modificaçoes nos desenhos das infraes- Nas próteses que sao estratificad , ond limi r
truturas foram sugeridas. Uma envolveu a incor- do fator de inten idade de e tre
poração de uma cinta lingual que se estendia até o do material de recobrimento. que é o e n
Capítulo 5 : lnlays e on/ays: rest aurações pareia·is em resmas
· • ·
compostas e ceram1Cas
porcelanas de recobrimento. as falhas podem sur- Fadiga de materiais com base polimérica (Novos
gir da porcelana. nas margens. ou nas superfícies resultados promissores)
de cimentação. Considerando-se que a porcelana
de recobrimento geralmente é a parte mais fraca Na avaliação com a técnica SSALT, resinas com-
neste tipo de prótese. é provável que as falhas a postas indiretas usadas em coroas unitárias sobre
envolvam. Assim. na comparação de sistemas mo- implantes ou mesmo próteses parciais fixas com
nolíticos e não monolíticos. deve-se ter em mente resina composta monolítica têm mostrado resul-
que tal comparação pode parecer inadequada. de- tados comparáveis aos das metalocerâmicas 111 -m .
pendendo do material monolítico sob comparação. Na verdade, o SSALT foi conduzido para caracte-
A comparação das coroas monolíticas de dissilicato rizar o uso de resinas indiretas em lmplantodon-
de lítio com 2 mm de espessura têm mostrado, por tia e já relatadas em estudos clínicos. A técnica já
exemplo, resistência característica significativa- está em uso desde então e foi publicada primeiro
mente maior do que nas metalocerâmicas. e que a num período com revisão por pares em 2007 11 4 .
Target e
Zr- M
"'
~ 16 n:"' 16
ID
o
Zr Zr MC
o
MC
o 1100 2000
o
lL-.~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
200 1100 2000
Eta (N) Eta (N)
- Zr Design modified
Gráfico 5.1: Este gr:iftco, as im como o próximos que virão, mostra a carga na qual as F= 8/5=5
coroa de molares falharam durante o teste de fadiga deslizante pelo método SSALT. Cada 13=4.91. 11=1304.78. p=0.97
contorno é representado por um material usado em coroas testadas onde a referência
(padrão ouro) é a metalocerâmica (MC), neste caso comparada com coroas de zircônia Gráfico 5 .2: Modificação no design da infraestrutura de Zr possibilitando
revestida por porcelana (Zr). O posicionamento de um contorno mai para a direita do um controle da espessura da cerâmica de cobertura por lingual e proximal,
gráfico representa uma maior carga necessária para a fratura durante a fadiga e neste ca o
melhorando significativamente sua resistência (mais para direita do plol) e
observa - se que a MC foi significativamente superior que a Zr uma vez que os contornos reduzindo a variabilidade (posicionamento mais acima no plot). (Silva NR ,
não se sobrepõem. Outro aspecto desejável é que o contorno também se localize mais para
Bonfante EA, Rafferty BT, Zavanelli RA, Rekow ED, Thompson VP, Coelho
a região superior do gráfico o que significa que o módulo de Weibull é maior e portanto
PG. Modified Y- TZP core design improves all - ceramic crown reliability. J
a variabilidade entre as amostras é menor. Nesse caso, o módulo de Weibull da MC de Dent Res 2011;90(1):104 - 8 (129).
4.91, comparado aode 3.27 da Zr, denota uma maior variabilidade nos valores de carga
necessários fratura na Zr. O significado clinico desta informação é o de que as coroas de
zr não só se comportam de maneira significativamente inferior às de MC para coroas em
molares, mas também que a maior variabilidade (menor modulo de Weibull) e a sugestão
de material com menor previsibilidade de comportamento clínico. O alvo (target)
apresentado no canto superior direito é o que se espera de novos materiais que deveriam
apresentar performance na região de molares no mínimo igual ou idealmente superior às
metalocerãmicas. (Reimpresso com permissão da Sage Journals from: Silva NR, Bonfante
EA, Zavanelli RA, Thompson VP, Ferencz JL, Coelho PG. Reliability of metalloceramic and
zirconia - based ceramic crowns. J Dent Res 2010;89(10):1051 - 6 (109).
• .
Capitulo 5 : lnlays e onlays: restaurações parc·,a·15 em res ·mas compostas e ceram1cas
Zr· M z-
rtl E.max 2
'°
~
êu 16 ~ 16
co o
;:,
o
Zr MC
(J
1'--~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~--'
1
Du 00
200 1100 2000 200
Eta. ( )
Eta. (N)
- E,maxlmm
Gráfico 5.3: Teste realizado com coroas monolíticas de dissilicato de lítio com F= 7/5=3
fF6.71. rJ=l SSS.67, p=0.83
espessura de 2,0 mm (Emax / lvoclar Vivadent). determinaram resultados
rnelbores q ue O grupo controle de coroas metalocerámicas, suportando
cientificamente seu uso como coroas posteriores. (Guess PC, ZavaneW RA , Gr:íhco 5.4: Mantendo a anatomia externa e diminuindo a es
Silva NR, Bonfante EA, Coelho PG, Thompson VP. Monolithic CAD /CAM de dis ilicato de lítio para 1.0 mm , o r ultado ainda de.m
· ; cciro.ts <1
Hthium disilicate ve rsus veneered Y-TZP crowns: comparison of failure em fadiga, mesmo com espessura reduzida. m rela -ão a.:
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Fatigue failure Zr. Zr mod. Mcr. E.max 2mm. E.max lmm e E.max 0.5 mm Contour Plot
E.max 1
16
Zr-M
"' 16
~
1'-~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~-'
200 1100 2000
Eta. (N) 2 L-~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Grábco 5.5: Uma vez que uma grande tendência a coroas ultra-conservadoras Gr:íbco 5.6: Resultados de coroas em molares sobre implante fabricadas em resina
(Jull veneers) está sendo notada em clinica, sendo estas coroas de 0,5 mm. composta comparados com o grupo controle de coroa metalocerâmica. Cer.unage é
realizadas em dentes anteriores e posteriors, o mesmo teste foi aplicado uma resina composta laboratorial (Shofu) e Lava Ultima te uma cerâmica de matriz
em amostras de coroas de dissilicato de Utio (Emax/Ivoclar Vivadent) resinosa para fresagem em CAD/CAM (3M Oral Care) . Note resultados bastante
de espessura 0,5 mm. O resultado mostrou uma queda significativa que favoráveis da resina Ceramage, que indicaria superioridade em relação a Zr e
posicionou o dissilicato de Utio em termos de resistência entre os grupos de dissilicato de Utio 0,5 mm. O resultado do Lava Ultimate foi significativamente
zircônia convencional e de infra- estrutura modihcada, não sendo diferente superior ao do Ceramage, porém ambos apresentaram resistência não diferente
estatisticamente que ambos (note o sobrecontomo entre os 3 grupos). Este estatisticamente da metalocerâmica (presença de sobrecontomo entre os grupos) .
achado sugere que espessuras de 0.5 mm para dissilicato de Utio devem (Reimpresso e modificado com permissão da Wtley from: Suzuki M, Bonfante E,
ser mantidas apenas em dentes anteriores. (Reimpresso e modificado com Silva NR, Coelho PG. Reliability testing of indirect composites as single implant
permissão da Eselvier from: Bonfante EA, Suzuki M, Lorenzoni FC, Sena LA, restorations. J Prosthodont 2011;20(7):528-34 (112).
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- . .
Capí tulo 5 : lnlays e onlays: resta ura çoes parc,a,s em res inas cornpo ta e cerâmica
77
o cerâmicas de
terial, recentemente proposta com inados quan -
117 terfaces osso-implante podem ser elim
mics) Estes ma-
mat riz resinosa (res in-m atrix cera
.
ulo mais baixo
do o material da prótese tem um mód
cado há algum
teriais vêm sendo lançados no mer 2
º.
do que a porcelana fundida ao metal1
polimerizadas
tempo, sendo comumente versões
Shortcuts em odontologia esté ica: uma nova visão sobre TIP
678
Capítulo S : lnlays e onlays: restaurações parciais
· · em resinas
· 679
compostas e cerâmicas
Clinicamente, pode ser pensado em situações Ainda, os conceitos sobre a necessidade de su-
desafiadoras para o uso em fad iga mecâni ca porte para o mater ial de recobr imento, que é
constante, como facetas oclusais e total veneers cruc ial nas pró teses com porce lana de recobri-
posteriores19 . Diferentement e de cerâmicas, a es- mento, não se aplicam às ce râm icas com matriz
pessura não influenciou na resistência à fratura de resinosa, já que grandes quantidades deste ma-
lâminas realizad as em Lava Ultimate (3M/ESPE), terial permanecem sem suporte, e com pouco
sendo o material mais indicado para espessuras efeito sobre a confi abilidade 113 . Algumas ques-
de 0,5 mm 12 1 (Figs. 5.661 a 5.667) tões como a caracterização e a natureza mo-
ameJogênese
5.661 e 5.662: Caso clinico de
não se forma
imperfeita, ond e o esm alte
con tinu ame nte.
s realizados,
5.663: Preparos conservadore
ueneer ou
atua lme nte chamados de full
ssur a min ima ao
faceta totaJ com uma espe
a form a todo o de nte
redor de 0,5 mm . Dess
vez que exis te den tina
será protegido uma
vári as área s do den te natural .
exposta em
uen a
5.664: Coroas fresadas em peq
ocer âmi ca Lava
espessura com resina nan
orta nte lem brar
Ultimate (3M ESPE). Imp
coro as tota is não
que a indicação para
é mais reco men dad a pelo
fabricante;
s de de bonding ou falhas de
algun caso
nção fora m apo ntad os, prov avel men te
rete
ade do
pelo baixo módulo de elas ticid
ção e posterio r
material, causando deforma
descirnentação.
ado ras
5.665: Coroas ultra con serv
em área post erio r.
cim enta das
riores ,
5.666 e 5.667: Em den tes ante
os fora m real izad os em E.max
lam inad
(lvoclar Vi aden t) .
682
Capítulo 5 : /n/ays e onlays: restaurações parciais em resinas compostas e cerâmicas 683
nica de: preparo, selamento imediato, moldagem, A ciência dos materiais para restaurações indiretas
provisório, confecção das peças e cimentação ade- do ponto de vista mecânico do método SSALT foi
siva foi englobada, sendo discutidos os passos clí- analisada e resum ida.
nicos e variantes.
684
Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS
Indiretas
1
Indiretas com resinas de consultório Técnica direta-indireta Injetáveis
Laboratório de prótese
Em consultório
Técnica indireta Técnica direta-indireta
Técnica indireta
com resinas
de consultório
Em consultório
Capítulo 5 : lnlays e onlays: restaurações par · · ·
c1a1s em resinas compostas e cerâmicas 685
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